Artigo Sobre O Blackbox

  • October 2019
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  • Words: 1,252
  • Pages: 7
CENTRO UNIVERSITARIO NOVE DE JULHO

ARTIGO SOBRE BLACKBOX

Nome: Lucas Guimarães Aguiar Nome: Marcio Bianchi de Meira

Ra: 904201568 Ra: 405202349

Introdução Um dos grandes motivos do sucesso do Blackbox e de suas variações é o fato dele ser uma interface completamente nova, diferente do Windows, MacOS, KDE e Gnome. O Blackbox foi desenvolvido do zero, tendo em mente um ambiente simples e rápido, mas ao mesmo tempo funcional. Se você realmente quer utilizar um micro antigo com pouco recurso de memória e processamento e deseja usar ambiente gráfico, isso é possível utilizando o BlackBox. Apesar de sua aparência simples, o Blackbox tem todos os recursos necessários para manipular as suas janelas, incluindo múltiplas áreas de trabalho, menus configuráveis para acesso às aplicações, e uma barra de tarefas simplificada, que indica o nome da área de trabalho ativa, da janela selecionada, informa a hora certa e permite navegar, de forma simples, entre as aplicações correntemente em execução. O BlackBox é um gerenciador de janelas livre para sistemas Unix-like com X Window System[4]. Se destaca pela leveza, sendo ideal para quem usa microcomputadores com poucos recursos e não quer abrir mão de uma interface gráfica. Um usuário conta que o Blackbox roda satisfatoriamente em um 486DX4 (66MHz) com 16MB de memória RAM[5]. Outras características são seu estilo minimalista e a capacidade do usuário. BlackBox é um gerenciador de janelas livre para sistemas Unix-like com X Window System[4]. Se destaca pela leveza, sendo ideal para quem usa microcomputadores com poucos recursos e não quer abrir mão de uma interface gráfica. Um usuário conta que o Blackbox roda satisfatoriamente em um 486DX4 (66MHz) com 16MB de memória RAM[5]. Outras características são seu estilo minimalista e a capacidade do usuário personalizar seu visual a partir de temas. O BlackBox foi escrito em C++. Instalação do BlackBox

Blackbox é um window manager que tem como principal característica o fato de ser leve e simples, podendo ser instalado em qualquer versão linux via source ou pacotes. Como de praxe irei utilizar o source para instalação, lembrando que sempre se deve ter instalado diversos software ditos de desenvolvimento instalados, tais como gcc, g++, glibc-devel, kernel-source, kernel-headers, etc. pegar o source: $ - feito com user # - feito com root $ wget

http://aleron.dl.sourceforge.net/sourceforge/blackboxwm/blackbox0.65.0.tar.gz descompactar: $ tar xzvf blackbox-0.65.0.tar.gz "entrar" no dir gerado: $ cd blackbox-0.65.0 agora vamos compilar e instalar: $ ./configure $ make # make install com isto o blackbox ficara com o binario instalado em /usr/local/bin e com os styles (skin, themes) e o menu em /usr/local/share/blackbox se voce instalar atraves de pacotes .deb, .rpm eventualmente poderá ficar em outro local os arquivos, para localizar use: $ find /usr -iname "*lackbox*" -print CONFIGURACAO A configuração que usarei aqui e a mesma utilizada pelo site themes.freshmeat.net, que também utilizo para meu styles, primeiro vamos criar um dir dentro do $HOME do seu usuario, logado no sistema com o usuario que ira utilizar o blackbox execute: $ cd ~/ Entenda que ~/ é igual ao $HOME do usuario no linux. $ mkdir .blackbox Repare que este é um dir oculto, todos diretorios e arquivos que tem nome iniciando com ponto sao ocultos, agora: $ cd ~/.blackbox $ mkdir styles $ mkdir backgrounds vamos agora copiar os styles e menu que estao em /usr/local/share/blackbox para este novo diretório: 1 - cp /usr/local/share/blackbox/styles/* ~/.blackbox/styles 2 - cp /usr/local/share/blackbox/menu ~/.blackbox vamos agora mudar no menu o diretório padrão dos styles para refletir a configuracão atual com os arquivos em ~/.blackbox/styles, abra em um editor

de texto o ~/.blackbox/menu e altere a linha: [stylesdir] (/usr/local/share/blackbox/styles) para: [stylesdir] (~/.blackbox/styles) vamos configurar para que o blackbox seja o window manager default: $ echo blackbox > ~/.xinitrc agora inicialize o X usando # startx Se tudo correr bem será criado um arquivo oculto de nome .blackboxrc, saia do X clicando com o botal direito do mouse em uma área livre do desktop e escolhendo no menu que ira aparecer a opção exit. Vamos editar o ultimo arquivo, abra o ~/.blackboxrc em um editor de texto e mude a linha: session.menuFile: /usr/local/share/blackbox/menu para: session.menuFile: ~/.blackbox/menu agora é só inicializar o X novamente e escolher na opção styles do menu aquele que mais lhe agradar.

OBSERVAÇÕES 1) É bom observar que nem todas as pessoas que desenvolvem themes pra blackbox utilizam os parâmetros da themes.freshmeat sendo assim com estes themes poderá ser necessário algum ajuste (até mesmo alguns themes na themes.freshmeat às vezes contém alguma pequena variação deste esquema, usando o dir styles como sendo Styles e em vez de background usam Backgrounds, ou seja substituição de letras minúsculas por maiusculas em parte ou no todo). 2) O menu pode ser facilmente alterado/personalizado segundo as necessidades e gostos de cada pessoa so abrir em um editor de texto e alterar conforme os exemplos la expostos. 3) Ha vários "apetrechos" feitos para trabalhar com o blackbox, tais como bbkeys, bbpager, bbconf , veja no sites relativos a blackbox

sobre isto (tais como o meu, bbtools) 4) O bsetbg é um script que é instalado junto com o blackbox que serve para alterar o background utilizando-se de binarios de algum software que "trabalhe" com imagens, tais como o xv, qiv, Esetroot, xsetbg, wmsetbg, xli. Caso ao utilizar ele (bsetbg) não obtenha sucesso, verifique se você tem um dos binarios acima citados (xv, qiv, etc).

O BlackBox pode ser incrementado com algumas ferramentas: Bbtools - é um conjunto de Applets que mostram o estado de vários componentes do sistema, permitem montar e desmontar disquetes e CD-ROM entre vários outros recursos Bbconf - é uma ferramenta de configuração que substitui a edição manual dos arquivos. Ele permite configurar as cores e papel de parede, atalhos de teclados e as entradas no iniciar Bbkeys - para utilizar os atalhos de teclado Uma das razões para a maior economia de memória oferecida pelo Blackbox é que ele não tem suporte a carregamento de imagens. Isso significa que, ao contrário de outros gerenciadores de janelas como o IceWM e o WindowMaker, não é possível definir um belo pixmap para ser usado como padrão de preenchimento dos menus e barras de título das janelas - é necessário se contentar com os preenchimentos baseados em gradientes. Prós: O Blackbox é uma ótima opção para que tem um computador limitado, com pouco recurso de memória, cpu, HD. Etc. Contras: Sua instalação/configuração requer conhecimentos avançados. Conclusão A opção de utilizar o BlackBox é interessante para um usuário que possui um micro defasado ou quer agilidade para usar parte gráfica no dia dia. O estudo sobre o BlackBox não é comparar com outras interface gráficas como KDE ou GNOME mas sim demonstrar que é possível interagir com sistema gráfico, dentro de suas limitações de hardware. O estudo aqui abordado não encerra a discussão sobre as vantagens de cada gerenciador de janelas ou ambiente gráfico.

Como um complemento a este artigo foi realizado um rápido teste de ocupação de memória usando as configurações padrão de cinco populares ambientes. Não foi tomada nenhuma precaução científica, exceto a manutenção das mesmas condições de ambiente em todas as tomadas de tempo, mas mesmo assim é possível demonstrar, grosso modo, como pode valer a pena usar gerenciadores mais leves. Veja na tabela Os testes foram realizados em um equipamento Pentium com 64MB de memória, rodando as configurações padrão distribuídas com o SuSE Linux 6.2. Gerenciador Memória livre (Kbytes) Modo texto 30764 BlackBox 0.40.9 23540 IceWM 0.9.42 23416 WindowMaker 0.60.0 20904 KDE 1.1.1 8376 GNOME 1.0.7 4660 Pesquisa realizada nos seguintes Links. http://brlinux.linuxsecurity.com.br/artigos/xwin_blackice.htm http://www.guiadohardware.net/termos/blackbox http://pt.wikipedia.org/wiki/BlackBox http://www.linuxnarede.com.br/artigos/fullnews.php?id=194

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