Aquecimento global Aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e há possibilidade da sua continuação durante o corrente século. O fenômeno se manifesta como um problema na temperatura sobre as áreas populadas do Hemisfério Norte, entre Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer. O clima marítimo do Hemisfério Sul é mais estável; embora o aumento do nível médio do mar também o atinge. O clima marítimo depende da temperatura dos oceanos nos Trópicos; e este está em equilíbrio com a velocidade de evaporação da água, com a radiação solar que atinge a Terra e o Efeito Estufa (Albedo). Se o aumento da temperatura média se deve a causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) ainda é objeto de alguns debates entre os cientistas, embora muitos meteorologistas e climatólogos tenham recentemente afirmado publicamente que consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988, no seu relatório mais recente[1] diz que grande parte do aquecimento observado durante os últimos 50 anos se deve muito provavelmente a um aumento do efeito estufa, causado pelo aumento nas concentrações de gases estufa de origem antropogênica (incluindo, para além do aumento de gases estufa, outras alterações como, por exemplo, as devidas a um maior uso de águas subterrâneas e de solo para a agricultura industrial e a um maior consumo energético e poluição). O consenso cientifico é de que o aquecimento global é antropogénico. A maioria das academias de ciências do mundo fizeram um comunicado conjunto para que acerca do consenso não houvesse duvidas. Comparação de 10 curvas procurando estimar a variação de temperatura na Terra nos últimos 2000 anos. O IPCC faz notar que os valores anteriores a 1860 são muito incertos porque os dados referentes ao Hemisfério Sul são insuficientes. A curva a vermelho, a mais recente, indica uma temperatura actual semelhante à que ocorreu na Europa no período quente da Idade Média. Fenômenos naturais tais como variação solar combinados com vulcões provavelmente levaram a um leve efeito de aquecimento de épocas pré-industriais até 1950, mas um efeito de resfriamento a partir dessa data.[2][3] Essas conclusões básicas foram endorsadas por pelo menos 30 sociedades e comunidades científicas, incluindo todas as academias científicas nacionais dos principais países industrializados. A Associação Americana de Geologistas de Petróleo, [4][5] e alguns poucos cientistas individuais não concordam em partes.
Mangini publicou resultados em que o aumento da radiação solar faz parte do aquecimento global das últimas décadas. [7][8] Modelos climáticos referenciados pelo IPCC projetam que as temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão no intervalo entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990 e 2100.[1] A variação dos valores reflete no uso de diferentes cenários de futura emissão de gases estufa e resultados de modelos com diferenças na sensibilidade climática. Apesar de que a maioria dos estudos tem seu foco no período de até o ano 2100, espera-se que o aquecimento e o aumento no nível do mar continuem por mais de um milênio, mesmo que os níveis de gases estufa se estabilizem.[1] Isso reflete na grande capacidade calorífica dos oceanos. Um aumento nas temperaturas globais pode, em contrapartida, causar outras alterações, incluindo aumento no nível do mar e em padrões de precipitação resultando em enchentes e secas.[9] Podem também haver alterações nas freqüências e intensidades de eventos de temperaturas extremas, apesar de ser difícil de relacionar eventos específicos ao aquecimento global. Outros eventos podem incluir alterações na disponibilidade agrícola, recuo glacial, vazão reduzida em rios durante o verão, extinção de espécies e aumento em vetores de doenças. Incertezas científicas restantes incluem o exato grau da alteração climática prevista para o futuro, e como essas alterações irão variar de região em região ao redor do globo. Existe um debate político e público para se decidir que ação se deve tomar para reduzir ou reverter aquecimento futuro ou para adaptar às suas conseqüências esperadas. A maioria dos governos nacionais assinou e ratificou o Protocolo de Quioto, que visa o combate à emissão de gases estufa. [6]
Introdução As queimadas são uma prática comum no meio rural brasileiro. Acompanham praticamente todas as fases produtivas, do plantio, no Norte (como o preparo do solo na Amazônia) à colheita da cana de açúcar, no Nordeste e Centro Oeste.
As queimadas Entre os meses de maio e dezembro, são comuns as notícias de queimadas no interior do Brasil. Feitas tanto por pequenos agricultores como por grileiros, esse método de “limpeza” da área de plantio é uma técnica considerada arcaica e prejudicial tanto para o ecossistema quanto para a própria produção agrícola. Mas se é prejudicial, por que elas acabam acontecendo? Há alguns fatores para a existência de queimadas. A princípio, o pequeno agricultor queima para resolver dois problemas: acabar com pragas e doenças e preparar o solo para pastagem ou plantio. Já os invasores de terra e grileiros usam o artifício da queimada para se apossar ilegalmente da terra, acabando com a mata nativa e colocando gado ou mudas na área. Além disso, nos canaviais, a queimada é feita para facilitar a colheita. Assim, para entender as queimadas é bom separar um pouco o joio do trigo. Principalmente na Amazônia, as queimadas são feitas por pequenos agricultores que não têm outra alternativa para preparar a terra, já que para cortar a vegetação e prepará-la sem queimar é preciso de maquinário como o trator, uma realidade muito distante para esses agricultores. Já em outras regiões como o Nordeste e o Sudeste, algumas queimadas são feitas para facilitar a colheita da cana-de-açúcar. Com fogo, os pequenos espinhos da planta são eliminados e a colheita rende mais para os trabalhadores que ganham por quantidade recolhida. Tanto no Norte, quanto no Nordeste, há a má-fé dos grileiros. Há também a queimada de plantações de algodão. Nesse caso, é feita uma touceira (monte de restos de plantas) para queimar o que sobrou da colheita. Essa queimada é obrigatória por lei, por causa do fantasma do bicudo, uma praga comum a esse tipo de monocultura. Nesse caso, é uma queimada mais simples com duração de cerca de três a quatro horas e em pequenas áreas. A batalha contra a queimada é cada vez mais intensa, mas também é histórica. Hoje, o governo trabalha com programas como o Prevfogo para conter esse problema.
Conclusão Empobrecimento do solo, poluição, destruição de redes de eletricidade e cercas, acidentes rodoviários. Todos os anos estes e outros reflexos das queimadas causam prejuízo para o Brasil. O Governo Federal, ciente desses problemas, tem desenvolvido, em parceria com diversas instituições públicas e privadas, uma série de ações, procurando minimizar as conseqüências do uso das queimadas. Agora, o Ministério da Agricultura e do Abastecimento também se engaja nesse esforço promovendo uma campanha de alternativas para a prática das queimadas na agricultura. A maior preocupação da campanha é sensibilizar as comunidades para a questão e oferecer tecnologias que substituam o uso do fogo nos principais sistemas de produção agropecuária. O suporte técnico é oferecido pela Embrapa cujo acervo tecnológico tem soluções alternativas para as principais atividades agrícolas que se utilizam de queimadas no manejo de diferentes culturas.
ESCOLA MUNICIPAL HERNEVILLE COELHO MORORÓ Professrora: Anileide Equipe: Jacilene P. Batista Daiane V. Teixeira Maria da Conceição Disciplina: Cidadania
Aquecimen to global Povoado Socorro, Santa Filomena/ PE Terça Feira, 28 de julho de 2009