A VERDADEIRA RIQUEZA Não se pode servir a Deus e a Mamon Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XVI
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Guardar-se da avareza
A vida, a felicidade depende dos bens que possuis?
... Havia um homem rico, cujas terras produziram extraordinariamente. Ele então refletia: que farei, pois não tenho onde guardar minha colheita. Eis o que farei: derrubarei meus celeiros e irei construí-los maiores, e lá colocarei toda a minha colheita e todos os meus bens. E direi à minha alma: tens muitos bens em reserva para vários anos; repousa, come, bebe, regala-te. Mas Deus lhe diz: insensato! Nesta mesma noite sua alma será reclamada. Então de que servirá o que acumulaste? (Lucas, cap. XII, v. 13 a 21) AELA - Associação Espírita Luz no Araguaia
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Não julgueis... É correto condenar o comportamento ou a riqueza de alguém, indagando os meios pelos quais ela foi adquirida?
Você se lembra da história de Zaqueu? Era chefe publicano, muito rico e considerado de má vida.
... “Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: Senhor eu dou a metade dos meus bens aos pobres. Se defraudei alguém, no que quer que seja, devolvo-lhe quatro vezes mais. Jesus lhe disse: hoje a salvação entrou nesta casa, porque este também é filho de Abraão; pois o filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lucas, Cap XIX, v.1 a 10)
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Parábola do mau rico Orgulho, vaidade, indiferença, ociosidade...
Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino, e que todos os dias cuidava-se magnificamente. Um pobre, chamado Lázaro, jazia à sua porta, todo coberto de úlceras. Desejava saciar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico. Mas ninguém as dava a ele e os cães vinham lamber-lhe as feridas. Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. O rico também morreu, e teve o inferno por sepulcro. E quando estava em meio aos tormentos levantou os olhos, e de longe viu Abraão, e Lázaro em seu seio... (Lucas, cap. XVI, v.19 a 31) AELA - Associação Espírita Luz no Araguaia
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Considerações acerca da riqueza Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. XVI – utilidade providencial da riqueza
Se a riqueza é a fonte de muitos males; se ela excita tantas más paixões; se até chega a provocar tantos crimes, é preciso atribuir isso não à coisa em sí, mas ao homem que dela abusa, como abusa de todos os dons de Deus. Pelo abuso ele torna pernicioso o que mais lhe poderia ser útil... AELA - Associação Espírita Luz no Araguaia
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Considerações acerca da riqueza Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. XVI – utilidade providencial da riqueza
Se a riqueza não pudesse produzir senão o mal, Deus não a teria posto sobre a terra. Cabe ao homem extrair o bem dela.
Se a riqueza não é um elemento direto do progresso moral, é, incontestavelmente, um poderoso elemento de progresso intelectual.
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Considerações acerca da riqueza Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. XVI – utilidade providencial da riqueza
... O homem tem como missão trabalhar para o
aprimoramento material do globo. Ele deve desbravá-lo, saneá-lo, dispô-lo de modo a um dia receber toda a população que sua extensão comporta. Para nutrir essa população que cresce sem cessar, é preciso aumentar a produção. Se a produção de uma região é insuficiente, é preciso ir buscá-la fora. Por isso mesmo, as relações de povo com povo tornam-se uma necessidade. Para torná-las mais fáceis, é preciso destruir os obstáculos materiais que os separam, tornando as comunicações mais rápidas. AELA - Associação Espírita Luz no Araguaia
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Considerações acerca da riqueza Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. XVI – utilidade providencial da riqueza
Para trabalhos que são obras de séculos o homem teve que ir buscar materiais até nas entranhas da terra. Procurou nas ciências os meios de executá-los mais segura e rapidamente. Mas para realizá-los, é preciso recursos: a necessidade fez-lhe criar a riqueza, com ela fez descobrir a ciência. A atividade que se faz necessária devido a esses mesmos trabalhos, cresce e desenvolve a inteligência do homem.
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Considerações acerca da riqueza Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. XVI – utilidade providencial da riqueza
Essa inteligência, que inicialmente ele concentra na satisfação das necessidades materiais, mais tarde irá ajudá-lo a compreender as grandes verdades morais. Sendo a riqueza o primeiro meio de execução, sem ela não haveria mais grandes trabalhos, nem atividade, estímulo ou pesquisas. Portanto é com razão que se considera a riqueza um elemento de progresso. AELA - Associação Espírita Luz no Araguaia
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Considerações acerca da riqueza Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. XVI – utilidade providencial da riqueza
Desigualdade das riquezas
Porque todos os homens não são igualmente ricos? Por uma razão muito simples: eles não são igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, sóbrios e previdentes para conservar. AELA - Associação Espírita Luz no Araguaia
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Considerações acerca da riqueza Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. XVI – utilidade providencial da riqueza
Imaginando-a possível e durável, cada um tendo apenas do que viver, isso seria o aniquilamento de todos os grandes trabalhos que ajudam no progresso e no bem-estar da humanidade. Imaginando-se que ela desse a cada um o necessário, não mais existiria o estímulo que impele às grandes descobertas e aos empreendimentos úteis.
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Considerações acerca da riqueza Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. XVI – utilidade providencial da riqueza
O homem não pode ser fatalmente conduzido nem ao bem nem ao mal, pois assim seria apenas um instrumento passivo e irresponsável, como os animais. A fortuna é um meio de prová-lo moralmente. Ela se movimenta incessantemente, quem não a tem, a teve ou terá em alguma existência para provar o uso que saberá fazer. A pobreza, para uns, é a prova de paciência e resignação; a riqueza, para outros, é a prova de caridade e abnegação. AELA - Associação Espírita Luz no Araguaia
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Qual é a sua verdadeira riqueza?
Seus bens materiais?
Seu trabalho?
Seus amigos?
Sua família? AELA - Associação Espírita Luz no Araguaia
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Vícios morais
Egoísmo; Avareza; Vaidade; Luxúria; Ciúme; Maledicência;
Intolerância; Impaciência; Gula; Indiferença; Preguiça; Ira...
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Leis Morais
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