A-construcao-do-seu-plano-de-negocio.docx

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A CONSTRUÇÃO DO SEU PLANO DE NEGÓCIO 1. Sumário Executivo 1.1. Resumo dos principais pontos do Plano de Negócio 1.2. Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições 1.3. Dados do empreendimento 1.4. Missão da empresa 1.5. Setores de atividades 1.6. Forma jurídica 1.7. Enquadramento tributário 1.8. Capital Social 1.9. Fonte de recursos 2. Análise de mercado 2.1. Sobre os CLIENTES: 2.2. Sobre os CONCORRENTES: 2.3. Sobre os FORNECEDORES: 3. Plano de Marketing 3.1. Descrição dos principais produtos e serviços 3.2. Preço 3.3. Estratégias promocionais 3.4. Estrutura de comercialização 3.5. Localização do negócio

4. Plano Operacional 4.1. Layout ou arranjo físico 4.2. Capacidade produtiva/ comercial/serviços 4.3. Processos operacionais 4.4. Necessidade de pessoal 5. PLANO FINANCEIRO 5.1. Estimativa dos investimentos fixos 5.2. Capital de Giro 5.3. Investimentos pré-operacionais 5. 4. Investimento total (resumo) 5.5. Faturamento mensal da empresa (Estimativa) 5.6. Estimativa do custo unitário de matéria-prima, materiais diretos e terceirizações 5.7. Estimativa dos custos de comercialização 5.8. Apuração dos custos dos materiais diretos e/ou mercadorias vendidas 5.9. Estimativa dos custos com mão de obra 5.10. Estimativa do custo com depreciação 5.11. Estimativa dos custos fixos operacionais mensais 5.12. Demonstrativo de resultados 5.13. Indicadores de viabilidade 6. Simulações de Resultados 7. Avaliação 8. Avaliação final do seu Plano de Negócio

1. Sumário Executivo O que é – é o resumo do PLANO DE NEGÓCIO. Não se trata de uma introdução ou justificativa e, sim, de um sumário contendo seus pontos mais importantes. Como você deve fazer - veja abaixo esses itens e vá preenchendo os dados solicitados.

1.1. Resumo dos principais pontos do Plano de Negócio O que é – momento realizar um breve relato com suas principais características. Como você deve fazer - Procure descrever: • o que é o negócio; • quais os principais produtos e/ou serviços; • quem serão seus principais clientes; • onde será localizada a empresa; • o montante de capital a ser investido; • qual será o faturamento mensal; • que lucro espera obter do negócio; • em quanto tempo espera que o capital investido retorne.

1.2. Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições O que é - informe os dados dos responsáveis pela administração do negócio, coloque dados como um mini currículo, dados pessoais e lista de atribuições, pois há necessidade de analisar que o sócio imaginado possui o perfil e características específicas para o negócio idealizado. Pense em como será possível utilizar isso a favor do seu empreendimento. Como você deve fazer – descreva:  o currículo de cada sócio de forma sucinta;  analise se os objetivos dos sócios são os mesmos;  delimite as tarefas para cada um dos sócios antes de montar a empresa. Defina o campo de atuação e horários de trabalho;  defina, com antecedência, o valor da retirada pró- labore (remuneração dos proprietários), como será feita a distribuição dos lucros e o quanto será reinvestido na empresa;  estabeleça o grau de autonomia de cada um e até que ponto um dos envolvidos pode, sozinho, tomar decisões;  determine se os familiares poderão ser contratados e quantos por parte de cada sócio. Sempre escolha funcionários e parceiros em conjunto;  defina o que acontecerá com a sociedade quando um dos sócios falecer ou não puder mais trabalhar. Determine um sistema de sucessão;  escreva todos os pontos que possam gerar atritos futuros em um contrato assinado pelos sócios.  Tenha claro que o que vai contribuir para a permanência de uma sociedade é algo tão simples como o que mantém um casamento: diálogo e clareza. Conflitos são inevitáveis, o que importa é a maneira de resolvê-los.  Verifique se seu futuro sócio não possui restrições cadastrais ou pendências junto a órgãos como a Receita Federal, Secretaria de Estado da Fazenda e INSS. Situações como essas podem dificultar o acesso a crédito junto a fornecedores e bancos, além de impedir o registro do negócio.

1.3. Dados do empreendimento

O que é - Nesta etapa, você irá informar o nome da empresa e o número de inscrição no CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – se a mesma já estiver registrada. Se não possui CNPJ ainda leia o artigo “Você possui perfil para ser MEI?” E “Passos para abrir MEI”. Caso contrário, indique o número do seu CPF. Como você deve fazer – Coloque o numero do CNPJ ou do CPF.

1.4. Missão da empresa O que é - Ao definir sua missão, a organização se posiciona perante a sociedade, o mercado, os clientes, colaboradores e fornecedores. A partir daí, todos os envolvidos em seus processos também devem guiar-se por esta missão, buscando alcançar os resultados almejados pela empresa em curto, médio e longo prazo. A missão da empresa é o papel que ela desempenha em sua área de atuação. É a razão de sua existência hoje e representa o seu ponto de partida, pois identifica e dá rumo ao negócio. Como você deve fazer –responda às seguintes perguntas: • Qual é o seu negócio? • Quem é o consumidor? • O que é valor para o consumidor? • O que é importante para os empregados, fornecedores, sócios, comunidade, etc. Exemplos de missão: • Nestle - Empresa de alimentos- Oferecer ao consumidor brasileiro produtos reconhecidamente líderes em qualidade e valor nutricional, que contribuam para uma alimentação equilibrada, gerando sempre oportunidades de negócios para a empresa e valor compartilhado com a sociedade brasileira.  Google – empresa de software e serviços on-line- Organizar as informações do mundo todo e torná-las acessíveis e úteis em caráter universal.

1.5. Setores de atividades O que é - Quando alguém decide abrir uma empresa, a primeira escolha que precisa tomar é quanto ao seu setor de atividade e logo depois delimitar qual o ramo de atividade. Na verdade, às vezes essa definição acontece até mesmo antes da ideia de empreender. Você gosta de uma atividade, tem algum conhecimento técnico sobre ela e, a partir disso, enxerga um bom potencial de mercado, motivando a abertura do negócio. Como você deve fazer – Defina qual é o negócio de sua empresa e, em seguida, assinale em qual (is) setor (es) sua empresa pretende atuar. Saiba mais, lendo a seguir as explicações sobre os principais setores da economia. Comércio - São as empresas que vendem mercadorias diretamente ao consumidor – no caso do comércio varejista – ou aquelas que compram do fabricante para vender no varejo – comércio atacadista. Exemplos: papelaria, lanchonete, loja de roupas, distribuidora de bebidas. Prestação de serviços - São as empresas cujas atividades não resultam na entrega de mercadorias e, sim, no oferecimento do próprio trabalho ao consumidor. Exemplos: transporte, marketing, lavanderia, oficina mecânica, escolas.

Indústria - São as empresas que transformam matérias-primas em produtos acabados, com auxílio de máquinas ou manualmente. Abrange desde o artesanato até a moderna produção de instrumentos eletrônicos. Exemplos: fábrica de móveis, indústria de bolachas, confecção de roupas, marcenaria. Agropecuária - São os negócios cuja atividade principal diz respeito ao cultivo do solo para a produção de vegetais (legumes, hortaliças, sementes, frutos, cereais, etc.) e/ou a criação e tratamento de animais (bovino, suíno, etc.). Exemplos: plantio de pimenta, cultivo de laranja, apicultura, criação de peixes ou cabras.

1.6. Forma jurídica O que é - O primeiro passo para que uma empresa exista é a sua constituição formal. Para tanto, é necessário definir sua forma jurídica. A forma jurídica determina a maneira pela qual ela será tratada pela lei, assim como o seu relacionamento jurídico com terceiros. As formas jurídicas mais comuns para as micro e pequenas empresas são: • Microempreendedor Individual – MEI: pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Sua inscrição é feita gratuitamente pela internet (www. portaldoempreendedor.gov.br). • Empresário Individual: pessoa física que exerce atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Responde com o seu patrimônio pessoal pelas obrigações contraídas pela empresa. • Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI: empresa constituída por uma única pessoa, titular da totalidade do capital social. A empresa responde por dívidas apenas com seu patrimônio, e não com os bens pessoais do titular. • Sociedade Limitada: sociedade composta por, no mínimo, dois sócios, pessoas físicas ou jurídicas. A responsabilidade de cada sócio é limitada ao valor de suas cotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. Para saber mais leia o artigo intitulado “Passos para abrir o MEI” que se encontra nosso site. Como você deve fazer – Consulte um contador para melhores orientações de enquadramento de Forma Jurídica.

1.7. Enquadramento tributário O que é - O Simples Nacional destina-se às empresas que se beneficiarão da redução e simplificação dos tributos, além do recolhimento de um imposto único. O enquadramento no Simples está sujeito à aprovação da Receita Federal e considera a atividade e a estimativa de faturamento anual da empresa. A Lei também prevê benefícios quanto à desburocratização, acesso ao mercado, ao crédito e a justiça, o estímulo à inovação e à exportação. Se a receita bruta anual por inferior ou igual a R$ 60.000,00 a empresa é MEI – Micro Empreendedor Individual. A Lei enquadra como microempresa (ME) a pessoa jurídica com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 360 mil. Se a receita bruta anual for superior a R$ 360 mil e igual ou inferior é R$ 3,6 milhões ela será classificada como Empresa de Pequeno Porte (EPP). Para as ME e EPP, o Simples Nacional abrange os seguintes tributos e contribuições: IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social Patronal. A Lei também criou o Microempreendedor Individual (MEI), que é pessoa que trabalha por conta própria e se legaliza como pequeno empresário optante pelo Simples Nacional. O MEI pode ter um empregado e não pode ser sócio ou titular de outra empresa. O recolhimento dos

impostos e contribuições é feito em valor fixo mensal, de 5% do salário mínimo vigente independente da receita bruta. Para saber mais leia o estudo de caso intitulado “Comércio de Rações para Cavalos – Onde a Crise Permitiu o Crescimento” que se encontra nosso site. Como você deve fazer – Analise seu possível faturamento, se não possuir empresa formalizada e a partir dele enquadre a tributação. Se já possui empresa formalizada acompanhe seu faturamento para poder averiguar o enquadramento tributário e dependendo a mudança de porte.

1.8. Capital Social O que é - O capital social é representado por todos os recursos (dinheiro, equipamentos, ferramentas, etc.) colocado(s) pelo(s) proprietário(s) para a montagem do negócio. Mais adiante, ao elaborar o plano financeiro do seu empreendimento, você saberá o total do capital a ser aplicado. Caso você escolha ter uma sociedade, será preciso determinar o valor do capital que cada sócio irá investir e o seu percentual, conceituando financeiramente ou contabilmente, é a parcela do patrimônio líquido de uma empresa através de investimento na forma de ações (se for sociedade anônima) ou quotas (se for uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada) efetuado na companhia por proprietários ou acionistas. Como você deve fazer – Delimite quem são os sócios (se sua empresa for ME, EPP, Ltda.) o valor disponibilizado para o capital social e a porcentagem em cotas da participação na empresa. Se sua empresa é MEI, proceda da mesma maneira levando em conta que você é o único proprietário, ou seja, empreendedor individual.

1.9. Fonte de recursos O que é - Aqui você irá determinar de que maneira serão obtidos os recursos para a implantação da empresa. Para o início das atividades, você pode contar com recursos próprios, de terceiros ou com ambos. Recursos próprios envolvem a aplicação por parte do(s) proprietário(s) de todo o capital necessário para a abertura da empresa, já a utilização de recursos de terceiros compreende a busca de investidores ou de empréstimos junto a instituições financeiras. Como você deve fazer – Analise e determine de que forma obterá os recursos financeiros de sua empresa. Para saber mais leia o estudo de caso intitulado “Recursos Próprios” que se encontra nosso site.

2. Análise de mercado O que é - uma das etapas para elaboração do seu plano na qual identificamos os clientes, os concorrentes e os fornecedores do seu negócio. Os clientes não compram apenas produtos, mas soluções para algo que precisam ou desejam. Você pode identificar essas soluções se conhecê-los melhor, bem como, perceber de que forma os desejos de seus clientes estão interligados as suas compras e como o mercado ao redor de sua empresa reage. Uma empresa é viável quando tem clientes em quantidade e com poder de compra suficiente para realizar vendas que cubram as despesas, gerando lucro. Você pode utilizar diversas técnicas para pesquisar seus consumidores. Essas técnicas vão desde a aplicação de questionários, entrevistas e conversas informais com clientes potenciais, à observação dos concorrentes. Em relação aos concorrentes, visite-os e examine suas boas práticas e deficiências. Lembre-se de que concorrentes são aquelas empresas que atuam no mesmo ramo de atividade que você e que buscam satisfazer as necessidades dos seus clientes. Compara as ações dos concorrentes com seu próprio negócio, levantando os pontos fortes e fracos em relação a: qualidade dos materiais empregados - cores, tamanhos, embalagem, variedade, etc.; preço cobrado; localização; condições de pagamento - prazos concedidos, descontos praticados, etc.; atendimento prestado; serviços disponibilizados - horário de funcionamento, entrega em domicílio, tele-atendimento, etc.; garantias oferecidas. Lembre-se: a concorrência também deve ser vista como uma situação favorável. Bons concorrentes servem como parâmetro de comparação e de parceria, além de ser uma fonte de estímulo à melhoria. Já em relação aos fornecedores o mercado compreende todas as pessoas e empresas que irão fornecer as matérias-primas e equipamentos utilizados para a fabricação ou venda de bens e serviços. Inicie o estudo dos fornecedores levantando quem serão seus fornecedores de equipamentos, ferramentas, móveis, utensílios, matérias-primas, embalagens, mercadorias e serviços. Relações de fornecedores podem ser encontradas em catálogos telefônicos e de feiras, sindicatos e no próprio SEBRAE. Outra fonte rica de informações é a Internet. Mantenha um cadastro atualizado desses fornecedores. Pesquise, pessoalmente ou por telefone, questões como: preço, qualidade, condições de pagamento e o prazo médio de entrega. Essas informações serão úteis para determinar o investimento inicial e as despesas do negócio. Preenchendo o quadro de estudo dos fornecedores, você terá uma melhor visão de quem são e de como atuam seus fornecedores. Como você deve fazer – busque responder as perguntas de forma clara e objetiva, nem todas as respostas você terá sozinho, assim aplique o questionário por amostragem para alguns clientes, fornecedores e concorrentes. Para esse ultimo vá a campo, visite seus concorrentes. 2.1. Sobre os CLIENTES:

Características Gerais dos nossos clientes: quem são, qual o sexo, qual a faixa etária, onde trabalham e moram, quanto ganham em média, qual a escolaridade, etc. Interesses e comportamentos dos clientes: Que quantidade e com qual frequência compram esse tipo de produto ou serviço, onde costumam comprar, que preço pagam atualmente por esse produto ou serviço similar.

Identificar o que leva estas pessoas a comprar: O preço, a qualidade dos produtos e/ou serviços, a marca, o prazo de entrega, o prazo de pagamento, o atendimento da empresa.

Identificar onde estão os nossos clientes: Qual o tamanho do mercado em que você irá atuar, é apenas sua rua, o seu bairro, sua cidade, todo o Estado, o País todo ou outros países, seus clientes encontrarão sua empresa com facilidade. Para saber mais leia o artigo intitulado “Clientes” que se encontra nosso site. 2.2. Sobre os CONCORRENTES: Tem concorrentes, ou seu negócio é uma ideia inédita no mercado? Procure identificar quem são seus principais concorrentes. Pode-se competir com as outras empresas que já estão há mais tempo no Mercado? O que fará com que as pessoas deixem de ir aos concorrentes para comprar de sua empresa, se sim, justifique a sua resposta. Existe espaço para a sua ideia? Para saber mais leia o artigo intitulado “Concorrentes” que se encontra nosso site. 2.3. Sobre os FORNECEDORES: Analise pelo menos três empresas para cada artigo necessário; Mesmo escolhendo um entre vários fornecedores, é importante manter contato com todos, ou pelo menos com os principais, pois não é possível prever quando um fornecedor enfrentará dificuldades; Ao adquirir matérias-primas, insumos ou mercadorias faça um estudo de verificação da capacidade técnica dos fornecedores. Todo fornecedor deve ser capaz de suprir o material ou as mercadorias desejadas, na qualidade exigida, dentro do prazo estipulado e com o preço combinado; A tomada e a comparação de preços facilitam a coleta de informações sobre aquilo que se deseja adquirir, aumentando as chances de se tomar decisões mais acertadas; Verifique se é exigida quantidade mínima de compra e lembre-se de evitar intermediários, sempre que possível. Para saber mais leia o artigo intitulado “Fornecedores” que se encontra em nosso site.

3. Plano de Marketing 3.1. Descrição dos principais produtos e serviços O que é - Aqui você deve descrever os principais itens que serão fabricados, vendidos ou os serviços que serão prestados. Para empresas de serviço, informe quais serviços serão prestados, suas características e as garantias oferecidas. Lembre-se de que a qualidade do produto é aquela que o consumidor enxerga. Quando decidir melhorar um produto ou um serviço, pense sempre sob o ponto de vista do cliente. Como você deve fazer – descrever principais produtos (a serem fabricados, revendidos ou serviços prestados). Informe quais as linhas de produtos, especificando detalhes como tamanho, modelo, cor, sabores, embalagem, apresentação, rótulo, marca, etc. Se necessário, fotografe os produtos e coloque as fotos como documentação de apoio ao final do seu plano de negócio. Verifique se há regulamentos ou exigências oficiais a serem atendidas (vigilância sanitária, normas técnicas, etc.) para a produção ou acondicionamento dos produtos vendidos por você. 3.2. Preço O que é - Preço é o que consumidor está disposto a pagar pelo que você irá oferecer. A determinação do preço deve considerar os custos do produto ou serviço e ainda proporcionar o retorno desejado. Ao avaliar o quanto o consumidor está disposto a pagar, você pode verificar se seu preço será compatível com aquele praticado no mercado pelos concorrentes diretos. Como você deve fazer – A determinação do preço deve considerar os custos do produto ou serviço e ainda proporcionar o retorno desejado. Ao avaliar o quanto o consumidor está disposto a pagar, você pode verificar se seu preço será compatível com aquele praticado no mercado pelos concorrentes diretos. Importante sempre pesquisar os concorrentes para verificar o preço que estes praticam, observe onde o seu preço está posicionado em relação aos preços de sua pesquisa, por exemplo: o meu preço é o maior ou o intermediário ou o menor. Utilize essas informações para escolher qual preço irá praticar para ser competitivo no seu mercado de atuação. Para saber mais leia o artigo intitulado “Preço de Venda” que se encontra em nosso site e aplique a planilha para delimitar o Preço de seu produto. 3.3. Estratégias promocionais O que é - Promoção é toda ação que tem como objetivo apresentar, informar, convencer ou lembrar os clientes de comprar os seus produtos ou serviços e não os dos concorrentes. Como você deve fazer – A seguir, estão relacionadas algumas estratégias que você poderá utilizar. • Propaganda em rádio, jornais e revistas; (Uma alternativa interessante é a divulgação em revistas especializadas ou em jornais de bairro. Esses anúncios são mais baratos e atingem diretamente o seu público alvo.) • Internet; • Degustação; • Amostras grátis;

• Mala direta, folhetos, cartões de visita, panfletos e volantes ( para esse ultimo considere ser entregues em locais com grande fluxo de pessoas. Neles, você deve colocar informações básicas sobre os produtos e serviços (nome da empresa, endereço, telefone, etc.). • Catálogos; • Carro de som e faixas; • Brindes e sorteios; • Descontos (de acordo com os volumes comprados); • Participação em feiras e eventos. (Feiras são bons locais para apresentar sua empresa a um público selecionado por juntar clientes, especialistas, concorrentes e fornecedores, além de gerar vendas.) Determine de que maneira você irá divulgar seus produtos, pois todas as formas de divulgação implicam em custos. Leve em conta o retorno dessa estratégia, seja na imagem do negócio, no aumento do número de clientes ou no acréscimo da receita. Existem diversos tipos de divulgação. Use a criatividade para encontrar as melhores maneiras de divulgar seus produtos ou, então, observe o que seus concorrentes fazem. Uma marca bem trabalhada contribui para o sucesso do empreendimento. Crie uma marca (nome e logotipo) que seja fácil de pronunciar e memorizar. Consulte o nome e a logomarca junto ao INPI – INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL –, para certificar-se de que poderá fazer uso de ambos. Busque mais informações na página do INPI (www.inpi.gov.br). Para saber mais leia o artigo intitulado “Promoção de Venda” que se encontra em nosso site. 3.4. Estrutura de comercialização O que é - A estrutura de comercialização diz respeito aos canais de distribuição, isto é, como seus produtos e/ou serviços chegarão até os seus clientes. A empresa pode adotar uma série de canais para isso, como: vendedores internos e externos, representantes, etc. Para isso, pense no tamanho dos pedidos, na quantidade de compradores e no comportamento do cliente, isto é, se ele tem por hábito comprar pessoalmente, por telefone ou outro meio. Como você deve fazer – A comercialização dos produtos e/ou serviços pode ser feita pelos proprietários, por vendedores ou por outras empresas. Independente da forma, o importante é que isso seja feito. • Uma opção é montar uma boa equipe interna de vendas, que conheça bem os produtos da empresa e as vantagens sobre a concorrência. • Outra alternativa é a contratação de representantes comerciais. Isso é viável quando se explora uma região extensa e desconhecida. Ao trabalhar com representantes, tome cuidado com questões trabalhistas e não se esqueça de elaborar um contrato específico. Consulte um contador ou um advogado. • O telefone é um instrumento de vendas muito utilizado atualmente. Pode ser conjugado com a divulgação dos produtos e serviços da empresa. Formas de comercialização e distribuição (descreva abaixo quais serão utilizadas). 3.5. Localização do negócio O que é - identificar a melhor localização para a instalação de seu negócio e justificar os motivos da escolha desse local. A definição do ponto está diretamente relacionada com o

ramo de atividades. Um bom ponto comercial é aquele que gera um volume razoável de vendas. Por isso, se a localização é fundamental para o sucesso de seu negócio, leve em consideração os seguintes aspectos. Como você deve fazer – • Analise o contrato de locação, as condições de pagamento e o prazo do aluguel do imóvel; • Verifique as condições de segurança da vizinhança; • Observe a facilidade de acesso, o nível de ruído, as condições de higiene e limpeza e a existência de locais para estacionamento; • Fique atento para a proximidade dos clientes que compram seus produtos e o fluxo de pessoas na região; • Lembre–se de certificar da proximidade de concorrentes; • Avalie a proximidade dos fornecedores, pois isso influencia no prazo de entrega e no custo do frete; • Visite o ponto pelo menos três vezes, em horários alternados, para verificar o movimento de pessoas e de veículos no local. •A compra de um imóvel para a instalação da empresa é uma opção pouco comum. Agindo assim, você imobiliza a maior parte dos recursos, comprometendo os valores destinados para capital de giro. • Escolha a localização em função do tipo de empreendimento. Você pode querer montar um bar em um espaço que você já tem disponível. Cuidado, pois poderá forçar o negócio em um local inapropriado. Se você já possui o local, encontre o negócio mais adequado para ele. • Caso alugue um imóvel, não feche o contrato de locação sem antes verificar se, no local é permitida a atividade desejada. Essa consulta é feita na Prefeitura de sua cidade. Verifique se há implicações em órgãos como a vigilância sanitária e o corpo de bombeiros. Anote quais considerações sobre o ponto (localização), que justifiquem sua escolha:

4. Plano Operacional 4.1. Layout ou arranjo físico O que é - Por meio do layout ou arranjo físico, você irá definir como será a distribuição dos diversos setores da empresa, de alguns recursos (mercadorias, matérias-primas, produtos acabados, estantes, gôndolas, vitrines, prateleiras, equipamentos, móveis, matéria-prima etc.) e das pessoas no espaço disponível. Um bom arranjo físico traz uma série de benefícios, como: • aumento da produtividade; • diminuição do desperdício e do retrabalho; • maior facilidade na localização dos produtos pelos clientes na área de vendas; • melhoria na comunicação entre os setores e as pessoas. O ideal é contratar um profissional qualificado para ajudá-lo nessa tarefa, se isso não for possível, faça você mesmo um esquema, distribuindo as áreas da empresa, os equipamentos, móveis e as pessoas de forma racional e sensata. Verifique se há exigências específicas quanto ao layout, conforme a legislação vigente para este tipo de negócio e certifique se é possível adequar o layout da empresa para pessoas portadoras de necessidades especiais. Como você deve fazer – Desenhe abaixo um esquema de como ficarão as principais áreas e como serão alocadas máquinas, equipamentos, móveis, etc. 4.2. Capacidade produtiva/ comercial/serviços O que é - É importante estimar a capacidade instalada da empresa, isto é, o quanto pode ser produzido ou quantos clientes podem ser atendidos com a estrutura existente. Com isso, é possível diminuir a ociosidade e o desperdício. Seja realista e considere na projeção do volume de produção, de vendas ou de serviços: o tipo de produto ou serviço, as suas instalações e maquinário, sua disponibilidade financeira, o fornecimento de matérias primas e ou mercadorias e o tamanho do mercado. Leve em conta, também, a sazonalidade, isto é, as oscilações do mercado, em função daquilo que irá produzir ou revender. Como você deve fazer – Responda: Qual será a capacidade máxima de produção (ou serviços) e comercialização? Qual será o volume de produção (ou serviços) e comercialização iniciais?

4.3. Processos operacionais O que é – É o momento de registrar como a empresa irá funcionar. Você deve pensar em como serão feitas as várias atividades, descrevendo, etapa por etapa, como será a fabricação dos produtos, a venda de mercadorias, a prestação dos serviços e, até mesmo, as rotinas administrativas. Identifique que trabalhos serão realizados, quem serão os responsáveis, assim como os materiais e equipamentos necessários. Para isso, você mesmo poderá elaborar um roteiro com essas informações. Veja, a seguir, o exemplo de um dos processos de uma indústria de artigos do vestuário. Em seguida, faça o mesmo para as diversas atividades da sua empresa. Como você deve fazer – Descreva como serão feitas as principais atividades do negócio.

4.4. Necessidade de pessoal O que é –Faça a projeção do pessoal necessário para o funcionamento do negócio. Esse item inclui o(s) sócio(s), os familiares (se for o caso) e as pessoas a serem contratadas. Verifique a disponibilidade de mão-de-obra qualificada na região. Se não for essa a situação, procure investir no treinamento de sua equipe. Lembre-se de consultar os sindicatos de classe a fim de obter informações sobre a legislação específica, acordos coletivos, piso salarial, quadro de horários, etc. Como você deve fazer – Desenvolva uma tabela/quadro definindo o Cargo/função e as Qualificações necessárias para cada função.

5. PLANO FINANCEIRO Investimento total Toda empresa para funcionar precisa de investimentos, são estes: • investimentos fixos; • capital de giro; • investimentos pré-operacionais. 5.1 – Estimativa dos investimentos fixos O que é – O investimento fixo são os bens que você compra ou adquiri para que seu negócio possa funcionar de maneira apropriada. Como você deve fazer - No quadro a seguir, relacione os equipamentos, máquinas, móveis, utensílios, ferramentas e veículos a serem adquiridos, a quantidade necessária, o valor de cada um e o total a ser desembolsado. Descreva os Investimentos: Equipamentos; Máquinas; Móveis, Utensílios, Ferramentas e Veículos

Quantidade

Valor Unitário –R$

TOTAL – R$

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 TOTAL DOS INVESTIMENTOS FIXOS R$ 5.2. Capital de Giro O que é – É o total de recursos necessário para o funcionamento normal da empresa, compreendendo a compra de matérias-primas ou mercadorias, financiando as vendas aos clientes e o pagamento das despesas. A – Estimativa do estoque inicial O estoque inicial é composto pelos seguintes itens (matéria-prima, embalagens, etc.) indispensáveis à fabricação de seus produtos, quando a empresa for uma indústria ou pelas mercadorias que serão revendidas, quando se tratar de um comércio. Na prestação de serviços o estoque não é considerado, pois é a mão-de-obra que a movimenta. Como você deve fazer - No quadro abaixo identifique quais materiais ou mercadorias devem ser comprados, as quantidades necessárias, seu preço unitário e o total a ser gasto. Para isso, leve em consideração o quanto irá produzir se for indústria, o tamanho do mercado e o potencial de vendas da empresa, no caso de comércio. Descrição 1

Quantidade

Valor Unitário

TOTAL

2 3 4 5 6 7

Estoques – Cálculo da necessidade média de estoques O que é – É o prazo médio de PERMANÊNCIA da matéria prima ou das mercadorias nos estoques da empresa. Abrange desde a data em que é feito o pedido ao fornecedor até o momento em que os produtos são vendidos. Lembre-se de que um prazo maior de permanência das mercadorias em estoque irá gerar uma necessidade maior de capital de giro. Estimamos uma média de estoque para suprir as necessidades iniciais de: Considere um Valor Médio Diário (Ex: Total Estimado R$ ÷ 30 dias = R$ diário X 5 dias)

5 dias

B – Caixa mínimo É o capital de giro próprio (aquele dinheiro que você reservou para passar os primeiros meses de atividade da sua empresa). Corresponde a uma reserva inicial de caixa. Para que você calcule a necessidade líquida de capital de giro é preciso definir os prazos médios de vendas, compras e estoque. Como você deve fazer - Pesquise estas informações junto a concorrentes e fornecedores, já que nas vendas financiamos os clientes por meio dos prazos concedidos e somos financiados pelos fornecedores por meio dos prazos que eles concedem para pagamentos.. No quadro a seguir você irá colocar as vendas que irá efetuar e as compras com os respectivos prazos, conforme exemplo: Prazo Médio de Vendas Vendas à Vista Vendas para 30 dias Venda para 30 dias

Prazo Médio de Vendas Total

% (2) 40% 30% 30%

Nº de dias (1) 0 30 30

Média em Dias (1 X 2) 0 9 9

-

-

18 dias

No quadro a seguir você irá colocar as compras com os respectivos prazos, conforme exemplo: Prazo Médio de Compras % (2) Nº de dias (1) Média em Dias (1 X 2) Compras à Vista 50% 0 0 Compras para 30 dias 50% 30 15

Prazo Médio de Vendas Total

-

-

15 dias

Cálculo da necessidade líquida de capital de giro em dias O que é – Compreende a diferença entre os recursos da empresa que se encontram fora do seu caixa (contas a receber + estoques) e os recursos de terceiros no caixa da empresa (fornecedores). Se for positivo, o resultado indica o número de dias em que o caixa ficará descoberto, se negativo pode apontar que os recursos financeiros originados pelas vendas entram no caixa antes que sejam efetuados os pagamentos. Como você deve fazer - Somando o prazo médio de vendas (contas a receber) e o prazo médio de estocagem (estoques) e diminuindo desse resultado o prazo médio de compras (fornecedores) obteremos a necessidade líquida de Capital de Giro em dias. Ou seja, no exemplo o prazo dias, significa que a empresa nesse período terá necessidade de caixa para cobrir os seus gastos. Recursos da Empresa que estão fora do seus caixa 1 – Contas a Receber (Vendas) 2 – Estoque Soma (1 + 2) Recursos de terceiros no caixa da empresa 3- Fornecedores (Compras) Soma (3) Necessidade de Capital de Giro em dias (Soma 1+2-3)

Nº de dias 18 dias 5 dias 23 dias Nº de dias 15 dias 15 dias 8 dias

Agora já temos a necessidade de Capital de Giro expressa em 8 dias, precisamos levantar o Custo Total, que é o somatório dos Custos Fixos e mais os Custos Variáveis, para obtermos qual será a necessidade em valor (R$) do Capital de Giro. Isto vamos ver a seguir. 1 – Custo Fixo Mensal 2 – Custo Variável Mensal 3 – Custo Total (1 + 2) 4 – Custo Total Diário (3 ÷ 30 dias) 5 – Necessidade Líquida de Capital de Giro em dias (8 dias) Total do Capital de Giro em R$ (5 X 4) ou Caixa Mínimo

8 dias

Com os Valores do Caixa Mínimo mais os Estoques necessários, sabemos o valor exato da nossa necessidade de Capital de Giro Total , veja o quadro abaixo: Investimentos A - Estoque Inicial B – Caixa Mínimo Total do capital de giro (A +B)

R$

5.3. Investimentos pré-operacionais O que é – São os gastos realizados antes do início das atividades da empresa. São exemplos de investimentos pré-operacionais: despesas com reforma (pintura, instalação elétrica, troca de piso, placa, etc.) ou mesmo as taxas de registro da empresa, junto aos órgãos competentes.

Investimentos Pré-Operacionais Despesas com Legislação (Registros, Contrato Social, Alvarás) Obras Civis/Reformas Despesas com Propaganda/Divulgação Despesas com Treinamentos e Cursos Outras Despesas ligadas aos Investimentos Pré-Operacionais Total

R$

5. 4. Investimento total (resumo) O que é – É a soma dos valores para investimentos fixos, financeiros e pré-operacionais, é o total a ser investido no seu negócio. Como você deve fazer - No quadro abaixo, INVESTIMENTO TOTAL, coloque o somatório dos itens: • 5.4.1 – Estimativa dos Investimentos Fixos; • 5.4.2 – Capital de Giro; • 5.4.3 – Estimativa de Investimentos Pré-Operacionais. Agora você deverá decidir se os recursos serão próprios (investimento dos proprietários) ou de terceiros (pessoas externas ou instituições financeiras). Isto deve ser definido nos quadros abaixo: Descrição dos Investimentos R$ % 1 – Investimentos Fixos 5.1 2 – Capital de Giro 5.2 3 – Investimentos Pré-Operacionais 5.3 Total (1+2+3) 100% Fonte dos Recursos R$ % 1 – Recursos Próprios 2 – Recursos de Terceiros 3 – Outros Total (1+2+3) 100%

5.5. Faturamento mensal da empresa (Estimativa) O que é – É uma tarefas difíceis para quem ainda não iniciou suas atividades. Para estimar o quanto a empresa irá faturar por mês, projete as quantidades a ser oferecida aos seus futuros clientes e multiplique pelo preço de venda. Este preço de venda deve inicialmente ser baseado em informações de mercado, mas o ideal é também saber os custos e calcular o preço de venda. Para isso, considere: • o preço praticado pelos concorrentes diretos; e • o quanto seus potenciais clientes estão dispostos a pagar. Como você deve fazer – Preencha a planilha abaixo: Produto/serviços

Quantidade (estimativa de vendas) (1)

Preço de Venda – Faturamento Total – Unt. $ R$ (valor médio de (1 X 2) mercado) (2)

5.6. Estimativa do custo unitário de matéria-prima, materiais diretos e terceirizações OBS: Este item deve ser feito somente por quem vai iniciar as atividades como INDÚSTRIA. O que é – Aqui, será calculado o custo com materiais (matéria-prima + embalagem) para cada unidade fabricada. Essa informação é importante, caso você deseje abrir uma indústria. Os gastos com matéria-prima e embalagem são classificados como custos variáveis numa indústria. Esses custos variam (aumentam ou diminuem) de acordo com o volume produzido ou vendido. Como você deve fazer – Veja o exemplo a seguir e, depois, calcule o custo unitário com materiais para os produtos de sua empresa. Produto: Roupeiro de Madeira (4 portas) Material Chapa Laminada MDF (2 X 2m) Puxadores Cola para madeira Parafusos Diversos Selador para Madeira Chapa de Compensado (2 x 2m) Total

Quantidade 04

Material

Quantidade

08 2kg 100 1 litro 02

Custo Unitário R$ 100,00 10,00 20,00 0,10 30,00 50,00

Custo Total R$ 400,00 80,00 40,00 10,00 30,00 100,00 660,00

Custo Unitário R$

Custo Total R$

Total Veja os materiais que compõem o produto que você fabrica e faça da mesma maneira: 5.7. Estimativa dos custos de comercialização O que é – São os gastos com impostos e comissões de vendedores ou representantes. Esse tipo de despesa incide diretamente sobre as vendas e, assim como o custo com materiais diretos ou mercadorias vendidas, é classificado como um custo variável.

Como você deve fazer – Calcule o custo de comercialização de sua empresa. OBS: 1) Quem é MEI somente deve colocar o valor na coluna (Custo Total), pois ele é fixo e o único imposto deste porte. O MEI faz também parte do SIMPLES, mas seu imposto é fixo, não sendo apurado em cima do faturamento e sim equivale a 5% do salário mínimo. 2) Quem for optante pelo Simples (ME, EIRELI, etc.) somente preenche este imposto, desconsiderando os demais impostos. 3) Quem não for optante pelo Simples ou MEI, deverá apurar os demais impostos, pois fazem parte das empresas optante pelo Lucro Real ou Lucro Presumido. Descrição dos Impostos

%

Faturamento Estimado 5.5

Custo Total R$

1 - Impostos Impostos Federais MEI – DAS Simples IRPJ PIS COFINS CSLL – Contribuição sobre o lucro liquido Impostos Estaduais ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Impostos Municipais ISS – Imposto sobre Serviços 1 - Soma dos Impostos 2 – Custos com Vendas Comissões Propaganda Taxa do Cartão sobre Vendas (% Débitos e % Créditos) 2- Soma dos Custos com Vendas Total (Soma 1 + Soma 2) 5.8. Apuração dos custos dos materiais diretos e/ou mercadorias vendidas O que é – São o CMD – Custos com Materiais Diretos (para a indústria) – ou o CMV – Custo das Mercadorias Vendidas (para o comércio). O custo dos materiais diretos ou das mercadorias vendidas representa o valor que deverá ser baixado dos estoques pela sua venda efetiva. Como você deve fazer – Para calculá-lo, basta multiplicar a quantidade estimada de vendas pelo seu custo de fabricação ou aquisição. O custo com materiais diretos e ou mercadorias vendidas é classificado como um custo variável, aumentando ou diminuindo em função do volume de produção ou de vendas. Produtos/Serviços

Quantidade Estimada vendas

Custo Unitário de de Materiais de (em Aquisição (R$)

CMD ou CMV (R$)

unidades)

5.9. Estimativa dos custos com mão de obra O que é – Se você é MEI, poderá ter até um funcionário registrado, se for MICRO, deverá verificar quantas pessoas serão necessárias para realizar as diversas atividades do seu negócio. Como você deve fazer – Verifique pesquisando para determinar os salários dos seus colaboradores. Isto poderá ser conseguido junto aos Sindicatos Patronal da Categoria. Além dos salários, devem ser considerados os custos com encargos sociais (FGTS, férias, 13º salário, INSS, horas extras, aviso prévio, etc.). Sobre o total de salários, você deve aplicar os percentuais relativos a cada encargo social, somando-os aos salários, você saberá qual o custo total com mão de obra . Aconselhamos buscar um contador de sua confiança para formalização dos registros de empregados. Função

Nº de Salário Emprega (R$) dos

Mensal (%) de Encargos Sociais Total (R$) Encargos (R$) Sociais

5.10. Estimativa do custo com depreciação O que é – Depreciação é o desgaste que as máquinas, equipamentos e ferramentas irão sofrer com o decorrer do tempo, pois vão se tornando ultrapassados com o passar dos anos, sendo necessária sua reposição. Como você deve fazer – Para calcular a depreciação dos investimentos fixos, relacione as máquinas, equipamentos, ferramentas, utensílios, veículos, etc. utilizados, de acordo com o que descreveu no item 5.1. Determine o tempo médio de vida útil (em anos) desses bens; • divida o valor do bem pela sua vida útil em anos para saber o valor anual da depreciação; • divida o custo anual com depreciação por 12, para calcular a depreciação mensal. Para entender melhor como calcular a depreciação observe o seguinte exemplo:

Descrição do Bem Tempo médio de vida útil Valor do Bem Cálculo: Depreciação Anual = 6.000,00 = 1.200,00 por mês 5 anos

Máquina de Costura 5 anos 6.000,00 Depreciação Mensal = 1.200,00 = 100,00 12 meses

Ou ainda: Depreciação = 6.000,00 = 100,00 por mês 60 meses OBS: Este valor mensal não é um desembolso, mas pode no entanto, se fazer uma reserva para a troca de determinado no final de sua vida útil, na verdade este é o procedimento correto.

A Receita Federal considera a vida útil os seguintes prazos: Imóveis 25 anos Máquinas 10 anos Equipamentos 5 anos Computadores 3 anos Descrição

Obras Civis Máquinas Equipamentos Computadores Outros

Valor Bem (1)

do Vida Útil Depreciação (R$) (anos) Anual (2) (1 ÷ 2) = (3) 25 anos 10 anos 5 anos 3 anos

Depreciação Mensal (3 ÷ 12)

5.11. Estimativa dos custos fixos operacionais mensais O que é – Os custos fixos são aqueles que mesmo você não produzindo nada eles continuam acontecendo, você fecha sua loja e vai embora e eles estão lá, sua indústria encerrou a produção diária eles permanecem e assim também na prestação de serviços. Os custos fixos são todos os gastos que não se alteram em função do volume de produção ou da quantidade vendida em um determinado período. Por exemplo, se suas vendas diminuírem os custos fixos permanecem os mesmos, mas o seu percentual aumentará em relação ao período anterior. Ao contrário se o seu faturamento aumentar e os custos fixos se mantiverem este percentual diminuirá. O percentual considerado de um nível bom do custo fixo em relação ao faturamento é que este se mantenha por volta dos 30%. Como você deve fazer – No quadro abaixo, liste todos os seus custos fixos e estime os valores mensais de cada um. Procure ajustar as despesas de acordo com as características do seu empreendimento. Despesas Aluguel Condomínio Água

Custo Mensal (R$)

Energia Elétrica Telefone IPTU Contador Pró-labore (salário do proprietário) Salário dos Funcionários Encargos dos Salários dos Funcionários Material de Escritório Material de Limpeza Combustível Serviços de Terceiros Depreciação (5.10) Outras Despesas

Total

5.12. Demonstrativo de resultados O que é – Quando reunirmos as informações sobre as estimativas de faturamento e os custos totais (fixos e variáveis), teremos a possibilidade de prever o resultado da empresa, verificando se ela terá lucro ou prejuízo.

Como você deve fazer – Preencha o quadro abaixo: Buscar Item 5.5 5.8

5.7 (Subtotal 1)

Descrição 1- Receita Total das Vendas 2- Custos variáveis Totais (-) Custos com materiais diretos e/ou CMV(*) (-) Impostos sobre vendas

Subtotal 2 3 – Margem de Contribuição (1 – 2) 5.11 4 – (-) Custos Fixos Totais 5 – Resultado Operacional (Lucro/Prejuízo)(3 - 4) (*) CMV – Custo das Mercadorias Vendidas 5.13. Indicadores de viabilidade 5.13.1. Ponto de equilíbrio

R$

%

O que é – O ponto de equilíbrio representa o quanto sua empresa precisa faturar para pagar todos os seus custos em um determinado período, não tendo neste momento LUCRO, este acontecerá a partir dai. Utilizando as fórmulas a seguir, você pode calcular o ponto de equilíbrio em faturamento. OBS: Para Calcularmos o Ponto de Equilíbrio necessitamos primeiro calcular o Índice da Margem de Contribuição. PE = Custo Fixo Total ÷ Índice da Margem de Contribuição (*)

𝐏𝐄 =

Custo Fixo Total Índice da Margem de Contribuição

(*) Índice da Margem de Contribuição = (Receita Total – Custo Variável Total) ÷ Receita Total Í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑎 𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜𝑥 =

Receita Total − Custo Variável Total Receita Total

EX: (*)Índice da Margem de Contribuição = (5.000,00 – 1.000) ÷ 5.000,00 = 0,80 Índice da Margem de Contribuição =

(5.000,00−1.000,00) 5.000,00

= 0,80

EX: PE = 500,00 ÷ 0,80 = 625,00/mês PE =

500,00 0,80

= 625,00/mês

5.13.2. Lucratividade O que é – Este indicador tem o objetivo de demonstrar o poder de ganho da empresa, comparando o seu lucro liquido em relação ao seu faturamento. É um dos principais indicadores econômicos das empresas, pois está relacionado à sua competitividade. Se sua empresa possui uma boa lucratividade, ela apresentará maior capacidade de competir no mercado que está inserida. 𝐋𝐮𝐜𝐫𝐚𝐭𝐢𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 =

Lucro Liquido X 100 Receita Total

O resultado é dado em % e indica o quanto sobra realmente após saldar todas as despesas e impostos.

5.13.3. Rentabilidade O que é – Este indicador tem a finalidade de demonstrar para o empresário, qual é o seu poder de ganho ou retorno sobre o capital investido na empresa. Significa o quanto a cada ano, o empresário recupera do valor investido através dos lucros obtidos no negócio, pois mede o retorno do capital investido pelos sócios. É obtido sob a forma de % por unidade de tempo (mês ou ano). É calculada através da divisão do lucro líquido pelo investimento total.

𝐑𝐞𝐧𝐭𝐚𝐛𝐢𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 =

Lucro Liquido X 100 Investimento total

5.13.4. Prazo de retorno do investimento O que é – Indica o tempo necessário que o empreendedor levará para recuperar o que investiu em seu negócio, sob a forma de lucro, tudo o que gastou com a montagem do negócio. Ao contrário da formula da rentabilidade, dividimos o investimento total pelo lucro liquido. 𝐏𝐫𝐚𝐳𝐨 𝐝𝐞 𝐑𝐞𝐭𝐨𝐫𝐧𝐨 𝐝𝐨 𝐈𝐧𝐯𝐞𝐬𝐭𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 =

Investimento Total Lucro Liquido

6. Simulações de Resultados O que é – Você chegou no ponto onde precisará criar situações diversas para a empresa. Todo negócio por mais bem elaborado que seja tem seus riscos. Então simule para o seu o negócio uma situação ruim (queda nas vendas e/ou aumento dos custos), outra boa (crescimento do faturamento e diminuição despesas). Isto serve para que você pense em ações para evitar estas adversidades ou então para criar situações cada vez mais favoráveis.

Como você deve fazer – Transfira os valores para a situação desejável conforme item 5.12 e busque valores para compor a situação Ruim e Boa. Pratique faça quantas vezes achar necessário.

Buscar Item 5.5 5.8

Descrição 1- Receita Total das Vendas 2- Custos variáveis Totais (-) Custos com materiais diretos e/ou CMV(*)

5.7 (Subtotal (-) Impostos sobre vendas 1) Subtotal 2 3 – Margem de Contribuição (1 – 2) 5.11 4 – (-) Custos Fixos Totais 5 – Resultado Operacional (Lucro/Prejuízo)(3 - 4)

Situação Desejável R$ %

Situação Ruim RS %

Situação Bo R$

7. Avaliação O que é – Para esta avaliação nossa sugestão é que utilize a matriz F.O.F.A. é um instrumento de análise simples e valioso. Seu objetivo é detectar pontos fortes e fracos, com a finalidade de tornar a empresa mais eficiente e competitiva, corrigindo assim suas deficiências. O que significa esta sigla: FOFA Força Oportunidades Fraquezas Ameaças Quanto ao mercado que irá atuar existe ao mesmo tempo oportunidades e ameaças. Como você deve fazer – Foque na realidade nem muito otimista e nem totalmente pessimista. Veja orientações sobre como montar a matriz. Forças Faça uso das forças São características internas da empresa ou de seus donos que representam vantagens competitivas sobre seus concorrentes ou uma facilidade para atingir os objetivos propostos. Exemplos: • Atendimento personalizado ao cliente • Preço de venda competitivo • Equipe treinada e motivada • Localização estratégica da empresa

Oportunidades Explore as oportunidades São situações positivas do ambiente externo que permitem à empresa alcançar seus objetivos ou melhorar sua posição no mercado. Exemplos: • Existência de linhas de financiamento • Poucos concorrentes na região • Aumento crescente da demanda • Disponibilidade de bons imóveis para locação

Fraquezas Elimine as fraquezas São fatores internos que colocam a empresa em situação de desvantagem frente à concorrência ou que prejudicam sua atuação no ramo escolhido. Exemplos: • Pouca qualificação dos funcionários • Indisponibilidade de recursos financeiros (capital) • Falta de experiência anterior no ramo • Custos de manutenção elevados

Ameaças Evite as ameaças São situações externas nas quais se têm pouco controle e que colocam a empresa diante de dificuldades, ocasionando a perda de mercado ou a redução de sua lucratividade. Exemplos: • Impostos elevados e exigências legais rigorosas • Existência de poucos fornecedores • Escassez de mão de obra qualificada • Insegurança e violência na região

8. Avaliação final do seu Plano de Negócio Agora chegou o momento de você avaliar de posse de todos os dados que buscou, se realmente vale a pena abrir o negócio. O Plano de Negócio é o seu mapa, que o guiará pelo mercado que escolheu para atuação. Que bom que você tem o mapa, pois este será o seu guia daqui para frente, avalie todas as informações. O mercado é dinâmico e muda a qualquer momento e assim também deve ser com o seu Plano de Negócio, ele deve ser constantemente atualizado, corrigido quantas vezes forem necessárias, para acompanhar essas mudanças. Mesmo com o Plano de Negócio, as coisas ainda podem dar errado, mas este servirá para baliza-lo nas tomadas de decisões e principalmente para estar focado no seu negócio e não se desviar dos seus objetivos.

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