A Ceia Do Senhor

  • June 2020
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  • Words: 3,775
  • Pages: 11
Texto: I Co 11:23 à 32 Pr.Luís Kendji G.Yasumura / IPRJ de Anjo

① Introdução ¾ O quadro da Última Ceia de Leonardo Da Vinci. Para aonde a filosofia secularista deseja direcionar o pensamento das pessoas acerca de Cristo. ¾ Este quadro foi concluido provavelmente entre os anos de 1495 e 1497. Leonardo passou três anos aproximadamente se dedicando a pesquisa para compor este quadro, fato raro para um pintor hábil e versátil de seu quilate. ¾ Leonardo escolheu esse tema baseado no texto de João 13:21, no qual Jesus anuncia aos doze apóstolos que alguém, entre eles, o trairia. Essa pintura, na história evangélica, é considerada a mais dramática de todas. ¾ Ao centro, Cristo é representado com os braços abertos, em um gesto de resignação tranqüila, formando o eixo central da composição. São representadas as figuras dos discípulos em um ambiente que, do ponto de vista da perspectiva, é exata. ¾ Contudo existe uma nova tese para este quadro, descrita no livro de Dan Brown; O Código da Vinci. ¾ Neste o objetivo central deste quadro seria o expôr que o ensino da Igreja acerca de Jesus era fantasioso e que na realidade ele foi uma figura contraditória, plenamente humana e desprovido de divindade. ¾ Por tal interpretação da pintura, a pessoa ao lado de Jesus não seria o apóstolo João mas na verdade Maria Madalena. Suas feições femininas e traços delicados seriam indicações disso. ¾ Pela simetria nas roupas de Jesus e de Maria, poderiam formar um casal. Segundo ele, notar-se-ia que as cores das roupas de Maria e Jesus são opostas: Maria usa um vestido azul e uma manta vermelha e Jesus uma veste vermelha e uma manta azul, o que, segundo alguns, pode ter semelhanças com a representação oriental do Yin-Yang, o equilíbrio entre o masculino e feminino. ¾ Ao lado de Maria Madalena, Pedro estaria curvado de uma maneira ameaçadora, e a mão em direção ao pescoço dela seria um gesto negativo ou de morte. De acordo com a teoria original, Pedro, através de um gesto de amizade, pedia a João que perguntasse a Jesus quem o trairia. ¾ Dan Brown busca deixar dúvidas no ar sugerindo que Pedro sentia ciúmes pelo fato de Jesus confiar a Maria Madalena mais responsabilidade que aos seus apóstolos. Pode-se notar inclusive (na imagem ampliada) que ao centro, há uma mão segurando um punhal, que supostamente pertence a Pedro. Segundo a teoria original, tal punhal seria uma alusão a São Simão, o zelota, que era partidário do levante armado para libertar a Judéia do domínio 1

romano. ¾ Dan Brown deixa claro, também, que a imagem da suposta Maria Madalena, se recortada em um programa de edição de imagens, e movida de modo a ficar à direita de Jesus, demonstra uma precisão incontestável na pose que se forma. Tanto em graus quando na sobreposição, fica nítida a imagem de Maria Madalena com a cabeça apoiada sobre o ombro de Jesus, como um casal. ¾ Além disso, supõe-se que o espaço entre Maria e Jesus na figura original foi pintado propositalmente para insinuar um símbolo que se parece com uma letra "V", símbolo do sagrado feminino (também chamado de Cálice/Graal ). Desta forma o Santo Graal procurado pelos arqueólogos não seria um cálice mas o túmulo da suposta esposa de Jesus; Maria Madalena. ¾ Indo mais a fundo, podemos enxergar uma letra "M", formada pela letra "V" anteriormente citada junto à duas hastes laterais, formadas pelas laterais dos corpos de Jesus e Maria. Esse "M", segundo Brown, seria uma abreviatura de Maria Madalena. ¾ Estas mesmas idéias foram apresentadas no filme herético; A última tentação de Cristo, dirigido por Martin Scorese e baseado no romance de Nikos Kazantzaski. ¾ As intensões destas teorias são óbvias; Tornar Jesus Cristo um homem comum, confuso, desprovido de sua divindade e incontaminação pelo pecado, transformando o cristianismo em uma religião sem sentido. Negar o pecado, a necessidade de salvação e a capacidade salvífica da morte de Jesus na cruz. Anular a existência de Deus e ridicularizar a fé cristã. Liberar o ser humano para viver conforme suas próprias vontades sem peso de consciência. ¾ Contudo as Escrituras, a natureza, a história, a ciência e até mesmo a razão humana decaida pelo pecado certificam incontestávelmente que nada do que há teria condições de existir se não tivesse orígem em uma mente inteligente, criadora. ¾ O ser humano foi criado para manter comunhão com o seu criador. Neste contexto Jesus nos deixou uma ordenança clara para renovarmos contínuamente esta comunhão, este compromisso, esta aliança; A Ceia do Senhor. As Escrituras nos atestam a centralidade da mesma na vida cristã. ¾ Por tal importância, não é de se admirar que o adversário e seus seguidores tentem deturpa-la, desmerece-la, lançar blasfêmias e afastar as pessoas de seu real significado e relevância. 2

② Elucidação ¾ Paulo escreveu esta carta ao coríntios por volta do ano 55 d.C. ¾ Três anos após sua visita a cidade de Corinto e ali ter estabelecido uma igreja, membros desta vão a procura de Paulo em Éfeso para questionar-lhe acerca de questões éticas e morais conflitantes e desordens vividas pela mesma. ¾ As questões de maior peso envolviam uma mistura de comportamento cristão com costumes pagãos. Dentre estas se destacam: 9 As facções na igreja: como não havia um local público de reuniões pela perseguição, a igreja compunha-se de núcleos os quais se tornaram rivais entre si. 9 O incesto: o permissivismo e a falta de repreenção para com aquele que havia possuido a mulher de seu pai. 9 Demandas judiciais: questões entre crentes precisando ser resolvidas por tribunal pagão. 9 A imoralidade: alguns sentiam dificuldade de abandonar o culto à Afrodite que possuia seu templo na cidade, ainda permanecendo na prática do pecado, aos quais Paulo ordena o casamento. ¾ Por fim temos a Ceia do Senhor: O costume da época era o das pessoas mais abastadas trazerem comida para certos cultos para assim realizarem a festa da fraternidade após a celebração da Ceia do Senhor. Nesta ricos e pobres mantinham a mesma comunhão pela fé que os unia. Contudo, em Corinto, a festa sobressaiu-se em relação à Ceia do Senhor. Os que traziam alimentos comiam tudo dentro de seu círculo íntimo de relacionamentos sem esperar os outros. Os cristãos, ao imitar assim as festas e bebedeiras dos povos pagãos nos templos idólatras, transformavam as festas de fraternidade em ocasião para glutonaria e bebedices, perdendo de vista assim o verdadeiro significado da Ceia do Senhor. ¾ Paulo lhes trás à memória as palavras de Jesus na última Ceia e os incentiva a examinarem-se a si mesmos antes de comer o pão e beber do cálice em memória do Senhor. ¾ A Ceia é o resumo de toda uma vida cristã. A participação nesta implica em ter toda uma vida baseada na verdade, solidificada nos ensinamentos de Jesus. ¾ Este momento deve nos levar a avaliar e refletir sobre nossa vida cristã. 3

③ Proposição A participação na Ceia do Senhor é o vértice da vida cristã OI-Como devemos ver a nossa participação na Ceia do Senhor? OT-Devemos analisar alguns pontos.

④ Tópicos A) 1ºPonto: Entendimento das Figuras e Observações 1. O corpo de Cristo ( vs 24 ): ►

O romanismo atesta por este texto que existe a transubstanciação ou a transformação do pão e do suco no corpo e no sangue de Jesus de fato.



O fato do Cristo estar presente implica terminantemente que, aqui, ele usou linguagem figurativa: Ele é 100% Deus mas também é 100% homem, não podendo ter dois corpos literais, simultaneamente.



Portanto, a expressão "é o meu corpo" significa "representa o meu corpo": A expressão "isto é o meu corpo" é a mesma que usamos quando mostramos uma foto e dizemos "este aqui sou eu, dá para reconhecer?" Note que a foto não é você, mas representa você.

2. O memorial ( vs 24 ): ►

Devemos relembrar todas as vezes sua vinda, sua morte e ressureição para nos resgatar da maldição do pecado, por nos amar.



No texto de João 3:16 relembramos a dimensão de Cristo para nós: 9 O maior amor: um amor sacrificial perfeito e não humano. 9 A maior dádiva: seu próprio filho. 9 A maior promessa: a vida eterna que somente Ele pode dar.



Devemos também relembrar que não éramos dignos ou merecedores. Foi Deus quem deu o primeiro passo para nos salvar ( Jo 15:16 ), por isso não devemos; 9 Nos achar melhores ou mais dignos que outros; 9 Julgar a conversão de pessoas más uma impossibilidade.

3. O fermento ( Lc 22:15 / Ex 12:18 e 19 / I Co 5:7 e 8 ): ►

Jesus instituiu a ceia do Senhor durante os dias judaicos dos pães asmos, uma festa anual na qual somente pão sem fermento era permitido entre os judeus. 4



Podemos apreciar mais claramente o significado do pão sem fermento quando consideramos o significado simbólico do fermento na Bíblia.



A idéia de impureza ou pecado é claramente associada com fermento em vários textos. Por exemplo, Jesus usou fermento para falar simbolicamente de falsas doutrinas ( Mateus 16:11 e 12 ).



Paulo usou fermento para representar falsa doutrina e corrupção moral que devemos lançar fora para permanecermos em comunhão com o Senhor.



Ao participarmos da Ceia devemos avaliar se tal fermento tem feito parte do nosso pensar e do nosso agir, para caso exista, o lancemos fora.

4. O local ( Lc 22:7 e 8 ): ►

A Ceia do Senhor é um ato de comunhão entre cada cristão e o Senhor, e é também um ato de comunhão entre cristãos.

► ►

Em Atos 20:7, os discípulos se reuniam para partir o pão. Em I Co 11:20 à 22 Paulo faz uma distinção entre a Ceia do Senhor, que era o propósito de sua reunião como uma congregação, e as refeições comuns, que eram tomadas nas casas de cristãos.



Não encontramos nenhuma autoridade na Bíblia para participar da Ceia do Senhor a sós ou fora da assembléia da igreja ( salvo situações especiais como em enfermidades que impessam a locomoção ).



Todos devemos nos esforçar para participarmos juntos.

B) 2ºPonto: Nossa ótica em relação a Ceia do Senhor 1. Ótica horizontal ( temporal /o tempo ) ►

Passado ( I Co 11:24 e 25 ): O pão sem fermento, partido (rasgado), mastigado, lembra o corpo do Cristo, quebrado e moído. O suco fresco de uva esmagada lembra-nos Cristo vertendo seu sangue por nós, como o cordeiro imolado na Páscoa

Presente e Futuro ( I Co 11:26 ): Entendemos que a morte de Jesus é a base de nossa esperança, e assim proclamamos hoje a nossa fé nele quando olhamos adiante, para a volta do Senhor e nossa salvação eterna. 2. Ótica vertical ( relacional / eu e Deus ) ►



Exame interior ( I Co 11:28 / Sl 19:12 ): como está a nossa vida diante de Deus? Devemos procurar enxergar bem os nossos erros. Sermos honestos conosco. Sermos corajosos e humildes para 5

confrontarmos nossas falhas ( difícil olhar-se no vídeo ). Mostra-nos como somos de fato Senhor! Mas perdoa-nos por aquilo que sinceramente não conseguimos enxergar. C) 3ºPonto: Os Participantes 1. Os que já assumiram o compromisso com Cristo ( Mc 16:15 e 16 ): ►

O batismo é o sinal externo do que já se processou no interior. A fé que Jesus é o Filho de Deus, morreu e ressucitou para perdão de nossos pecados.

2. Os que permanecem em comunhão ( Jo 15:1 à 5 ): ►

Não somente ser batizado ou professar ser cristão, mas ter comunhão com Jesus e com a Igreja.



Existem muitos tipos de Igreja mas nem todas são fiéis às Escrituras. Nenhuma das igrejas que ensinam preceitos contrários a divindade e soberania de Deus são aceitas como verdadeiras.



São reconhecidos aptos para participarem da Ceia somente os que são batizados em igrejas evangélicas e permanecem em comunhão plena nestas.



Não poderão participar os que estão em disciplina oficializada.

3. Os que possuem boa consciência ( I Co11:29 / I Tm 1:19 ): ►

"Indignamente" é um advérbio, não um adjetivo. É um advérbio de modo, não um adjetivo sobre a natureza interna e eterna de uma pessoa.



Portanto, é exigido que a posição daquele que participa da Ceia seja a de um salvo verdadeiro, um crente totalmente sincero, firmado em uma boa consciência, pois Deus é maior que nossa consciência.



A boa consciência implica em : 9 Ter uma vida de arrependimento ( Sl 32:2 à 4 ): Arrependimento; ato de profundo pesar. Se pelo orgulho não queremos voltar atrás ou reconhecer o erro, secamos. O Espírito Santo nos constrange justamente para que possamos reconhecer que tal proceder nos conduz à morte. É necessario não resistir, mes entregar-se à repreensão e arrepender-se. 9 Confessar e reparar ( I Jo1:9 ): Com confessar ver o perdão que liberta do jugo e do pesar. 6

Contudo o confessar deve ser seguido por obras de arrependimento ( At 26:20 ). O reparar o erro deve ser feito dentro das possibilidades e com muita sabedoria para que não hajam maiores danos. Para partiparmos devemos passar por esta avaliação. D) 4ºPonto: As Penalidades Não é exigido que o participante da Ceia seja perfeito. Se existisse tal exigência ninguém poderia por justiça própria participar desta. Contudo precisamos observar os pontos acima citados para que não soframos as penalidades prevista nas Escrituras, as quais são: 1. Condenação ( I Co 11:27 ): Quem vive em pecado e não consegue discernir, está cego e debaixo de juízo atestando sua condenação por participar do Corpo de Cristo sem discerni-lo. 2. Fraqueza ( I Co 8:5 à 7 ): ►



Qualquer coisa escandaliza, pela falta de conhecimento de Deus e comunhão com este.

► Qualquer situação, se desvia, cai, se escandaliza. 3. Doença ( I Tm 5:13 ): ►

O texto fala de viúvas possivelmente crentes que precisavam de ajuda financeira para subsistência.

Mesmo conhecedoras da verdade sofriam males morais crônicos dos quais não conseguem se libertar. 4. Dormencia ( Ap 2:4 ): ►

E)



O texto não fala de más obras praticadas mas a falta delas. Um estado de paralisia ( dormência ).



A dormência é o esfriamento do amor para com Deus e para com o próximo.

► ►

Quando amamos procuramos estar próximos, ativos. Se há problemas, não deixamos para amanhã. Buscamos logo resolve-los para restaurarmos a comunhão.



A dormência é o oposto; a indiferença. Tanto faz!



Neste estado não se discerne mais nada. Não há interesses. Não tem compromisso.Está bom de qualquer jeito. Nada mais importa.

5ºPonto: Os Benefícios ( Jo 15: 1 à 8 ) 1. Ser Limpo ( Jo 15:3 ) ¾ A comunhão traz a revelação da vontade de Deus. ¾ A revelação produz entendimento da vontade de Deus. 7

¾ O entendimento na pessoa obediente produz uma nova conduta. ¾ A sujeição contínua à vontade de Deus na mente e no agir produz uma limpeza progressivamente crescente. ¾ A purificação pessoal atinge inúmeros aspectos do ser humano. Vejamos alguns destes aspectos: A mente 9 Pensamentos contínuos ( Sl 139:23 e 24 ): ►

Pela comunhão com Deus este nos alerta pelo Espírito Santo quando estamos pensando o que é correto ou não.



Sejam eles originários no desejo humano sujeito ao pecado ( imagens, idéias, planos, etc );



Sejam eles originários em nosso adversário induzindo ao pecado ( mas eu nunca desejei isto! ).



O cristão em comunhão pede para ser sondado e alertado. O Espírito Santo monstra-nos; o cristão

obedece e passa a ser purificado. 9 Modo de raciocinar ( Jr 4:14 ): ►

Todo conhecimento é transmissível. A vivência é fruto das experências que temos em vida.



O problema é que estamos em mundo caido pelo pecado. Todo conhecimento e experiência que venhamos a ter ou vivenciar, estão sujeitas ao pecado. Por mais que sejam verdadeiras podem não ser corretas.



Consequentemente a meneira de raciocinar com base no conhecimento humano e nas próprias experiências nos conduzem a resoluções distantes daquilo que Deus

Os desejos ( Rm 7:22 à 25 ) 9 Paulo, pela comunhão, tinha um discernimento tão aguçado que percebia nas mínimas atitudes a mancha do pecado. 9 Ele queria ser perfeito mas encontrava uma outra lei que batalhava em seu interior contra a vontade de Deus; a lei do pecado arraigado a natureza humana. 9 No texto encontramos dois aspectos desta temática: 9 Impulsos: ►

Ele tinha prazer na lei de Deus, contudo quando menos esperava agia em conformidade com o pecado.



A maior luta que travava ( e que todos nós travamos ) é contra os impulsos. 8

Eles aparecem de repente e fazem grandes estragos. Paulo detestava e nós também. Quanto maior o domínio do Espírito Santo sobre nós mais conseguimos vitória sobre estes. É preciso vigilância contínua. 9 Atitudes consciêntes: é a ação raciocinada com tempo, arquitetada. Se as atitudes consciêntes são más, percebemos o quão raso é o nosso cristianismo. ► ► ►

9 Paulo com toda a sua consciência servia a Deus. Toda atitude consciênte era sujeita a análise e sujeição total à vontade de Deus, falhando apenas nos impulsos. 9 Quanto maior a comunhão maior a força para dominar-se. Os hábitos ( Sl 19:7 à 14 ) 9 Os hábitos consciêntes: a atitude consciênte do crente é fazer aquilo que agrada ao Senhor e ele é fortalecido para cumprir tal vontade. 9 Os hábitos inconsciêntes: naquilo em que erra mas não tem consciência, pode contar com o perdão. Contudo quando o entendimento vêm é momento de esforço para a mudança. Os relacionamentos ( Mc 12:30 e 31 ) 9 Esfera divina: somos conscientizados de que Deus deve ser o centro de toda a nossa vida. 9 Esfera Intra-pessoal: a nossa auto-imagem é restaurada. Passamos a compreender quem somos diante de Deus ( nosso valor, nossas limitações, necessidade inter-dependência ). Nosso amor próprio passa a ser equilibrado. 9 Esfera Inter-pessoal: o ego já não é mais o centro. Preciso me relacionar com o próximo para assim crescer e auxiliar a outros. Não há exercício do amor sem exposição aos relacionamentos. Os mais difíceis são os mais indicados. ¾ O 1º grande benefício ao participarmos da Ceia dignamente é a purificação ( da mente, dos desejos, dos hábitos e dos relacionamentos ).

9

2. Ser Frutífero ( Jo 15:5 ) ¾ ¾

¾

Ser frutífero é ser produtivo. É receber o alimento e reverter tais recursos em frutos que alimente a outros. Ao permanecermos em comunhão com o Senhor, sendo esta revigorada e renovada constantemente por meio da restauração periódica ao participarmos da Ceia, somos feitos produtivos, abençoadores e meio de vida para este mundo. Vejamos alguns aspectos do ser frutífero ( Mt 5:13 e 14 ): Exercício da Influência: como sal exercemos influência no ambiênte sem sermos contaminados por este e ajudando no bom funcionamento deste. Exercício da Conservação: como sal penetramos silenciosa e profundamente na sociedade, para que esta não venha a degenerar-se pela imersão sem limites no pecado. Produção de Cura: assim como o sal, produzimos cicatrização de males nos relacionamentos, saúde e cura. Sustentação de Parâmetros: por estarmos aqui temos direitos e as leis que nos amparam são as mesmas que impedem que os homens destruam-se a si mesmos e ao meio-ambiênte. Propagação da Verdade: assim como a luz propagamos o calor ( energia propulsora de vida ), cor ( todas as frequências de cor traduzindo a beleza e diversidade de Deus neste mundo ), e o brilho ( a Glória de Deus ). Conversão de almas: quando aqueles que nos escutam possuem a propriedade de refratar a luz, produzindo um calor interior equilibrado que não os deforma e fragmentando o brilho da luz em todas as frequências de cores existentes transparecendo a Glória de Deus.

¾

O 2º grande benefício ao participarmos da Ceia dignamente é sermos produtivos, frutíferos, sustentando a existência deste mundo sem que a grande maioria perceba.

3. Ser Íntimo ( Jo 15:7 ) ¾ ¾ ¾

A minha vontade já não é mais a satisfação pessoal mas o fazer a vontade de Deus. Quando há comunhão de pensamentos há comunhão relacional. A isto denominamos intimidade. O texto não apresenta um deus disponível para satisfazer todos os nossos caprichos. Isto contraria diretamente sua santidade e sua soberania. 10



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¾ ¾

Santidade; pois o ser humano é propenso a influência do pecado e seus desejos trabalham no mesmo sentido.

► Soberania; pois seria um servo dos homens. O texto apresenta sim, o Deus que é poderoso para encher o coração do homem com Sua vontade soberana ao ponto do ser humano já não mais fazer distinção entre a vontade pessoal e a vontade de Deus. Ser íntimo de Deus é nos aprofundarmos em Deus. A superficialidade é a maldição de nossos dias. A doutrina da satisfação instantânea é um dos pricipais problemas espirituais. A necessidade desesperadora hoje em dia não é de um número maior de pessoas inteligentes, ou bem dotadas, mas sim de pessoas profundas em Deus. ( Gl 2:20 ) Ser íntimo é viver a vida que Deus deseja para nós. É desejamos o que Deus deseja. É considerar-se crucificado para o mundo mas vivo para Deus. Devemos fazer uma pergunta sincera; Estou eu entre as pessoas profundas? Provavelmente, você em sua vida já está farto de coisas superficiais... você está cansado de conversa mole e de pensamentos não profundos. Você sabe que tem que haver mais; somente não sabe como chegar lá.

¾

Devemos empreender a busca de Paulo ( Fp 3:7 à 11 ).

¾

O 3º grande benefício ao participarmos da Ceia dignamente é sermos íntimos. Deus trabalha em nós progressivamente o ardor por sua presença e a alegria de participarmos de seus pensamentos e segredos. Com esta visão meus pedidos já não são egocêntricos mas fundamentados no desejo sincero de ver cumprida a Sua vontade.

¾

※ Os benefícios: purificação, frutificação e intimidade com Deus.

⑤ Conclusão ( I Co 11:28 ) ¾ O texto não diz para não participarmos se julgar-mo-nos indignos, mas para nos examinarmos, concertarmos o erro e ai então participarmos. ¾ Isto pode implicar em uma simples oração pessoal ao ato de reconcilação pública. O importante é aproveitarmos a graça hoje para a salvação futura. ¾ Devemos fazer um auto-exame sincero todas as vezes que formos participar do pão e do cálice. ¾ Para os indignos sobrevêm penalidades. Contudo para os justificados benefícios, restauração e cura. 11

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