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Análise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares “A biblioteca escolar é o aparelho circulatório que faz circular o sangue pelo corpo (Escola)” Ross Todd

Resumo O modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares surge como uma resposta às exigências impostas pela actual sociedade de informação, uma sociedade cognitiva, mas cujas escolas se situam numa transição de paradigma pedagógico, entre um paradigma transmissivo e um paradigma construtivista. O contexto educativo português está perante alguns desafios, como aumentar a qualidade e a eficácia do sistema educativo, preparando a comunidade escolar (professores e alunos) para a sociedade de informação, sendo consideradas as novas tecnologias poderosos instrumentos construtivistas da aprendizagem. É neste enquadramento que as bibliotecas escolares assumem uma importância crescente, uma vez que elas “ são essenciais, imprescindíveis ao cumprimento das metas e objectivos de aprendizagem da escola” (IASL, 1993). Perante estes desafios e responsabilidades, a Rede de Bibliotecas Escolares sentiu necessidade de implementar um modelo de auto-avaliação, que surge como um documento pedagógico, orientador da qualidade que se pretende que tenham as bibliotecas escolares, permitindo identificar pontos fortes e fracos e traçar estratégias que conduzem à mudança, numa perspectiva de melhoria. Subjacente a este modelo está uma noção de valor, de reconhecimento, que nos leva a reflectir sobre a evolução das bibliotecas escolares, quer no contexto do processo ensino-aprendizagem, quer no desenvolvimento de competências transversais para a aprendizagem ao longo da vida. O facto das bibliotecas escolares contribuírem fortemente para o combate à iliteracia confere-lhe uma importante função social, uma vez que possibilitam o sucesso ou insucesso do indivíduo na sociedade, em que o valor da informação suplanta qualquer outro. “First and foremost, today´s school librarian is a teacher, primarily of information literacy” (Mike Eisenberg). São objectives do modelo:       

Identificar pontos fracos ou menos desenvolvidos na biblioteca; Avaliar o trabalho da biblioteca e o seu impacto no funcionamento da escola e das aprendizagens; Repensar práticas; Melhorar comportamentos; Redefinir metas; Comunicar e envolver a escola Melhorar os resultados gerais da escola.

Esta e outras medidas constituem um desafio, mas também uma oportunidade de provar que as bibliotecas escolares são um recurso importante, com uma nova visão dos tempos que correm, quer como parceiro das actividades curriculares, quer como potência autónoma na formação global

dos alunos, enquanto indivíduos, cidadãos.

Práticas e Modelos A. A. das BE – DREC – T6 2ª Sessão – Tarefa 2 – 1ª Parte _____________________________________________________________________________ Pertinência da existência de um modelo de Auto-Avaliação para as bibliotecas escolares Será que a biblioteca escolar (ainda) é considerada no seu sentido virgem – do grego Biblion (livro) + teca (caixa), o que corresponde a caixa ou casa de livros? Apenas um espaço onde a informação é tratada, organizada e disponibilizada? Deslocamo-nos à biblioteca para aceder a equipamentos e à informação? Esta é uma atitude que se enquadra nos cânones de um paradigma educacional tradicional, de transmissão de saberes, mas em que alguns ainda se revêem. Actualmente, o paradigma construtivista justifica a existência de um modelo de avaliação para as bibliotecas escolares. Estas têm um grande impacto, quer nas aprendizagens dos alunos, quer na mudança das práticas pedagógicas. Donde, a necessidade de se conceber a biblioteca não só como biblio nem teca, mas essencialmente como uma biblioteca híbrida, cujas condições, recursos e serviços sejam de qualidade. Ora, é através da auto-avaliação da biblioteca que se poderão identificar constrangimentos, constatar a necessidade da redefinição de metas, redefinir estratégias de intervenção, envolvendo todos os actores educativos. Neste contexto, a auto-avaliação da biblioteca escolar torna-se num dispositivo fundamental ao serviço do conhecimento e não só da informação, contribuindo para uma escola com mais elevado nível de desempenho ao nível dos processos e obviamente ao nível dos resultados educativos. Para uma maior qualidade, evidentemente que as condições físicas, diversificação e enriquecimento gradual das colecções e os recursos humanos qualificados deram um empurrão para a alteração do antigo cenário, não se resumindo apenas à sua vestimenta, porquanto fruto de uma onda, de tendências. Reflectindo bem, todos sabemos que havia que parar com a tradicional avaliação das bibliotecas, a qual se resumia apenas a um simples relatório final de ano lectivo, sustentado apenas em instrumentos de recolha de informação, os quais quase que somente identificavam factores quantitativos (nº de empréstimos, e gastas, verbas disponibilizadas, nº de visitas à biblioteca,…). Logicamente que a Rede de Bibliotecas Escolares, após um grande e longo investimento nas bibliotecas, considerou e muito bem avançar com um modelo de auto-avaliação, integrando a biblioteca num processo mais lato de AutoAvaliação da escola/agrupamento, do desempenho docente e da administração pública. Devemos sentir-nos orgulhosos por todo este processo estar a ocorrer simultaneamente àqueles que anteriormente mencionei, em nome do reconhecimento definitivo do cargo e serviços que desenvolvemos. Evidentemente, que deparamos com muitos obstáculos, fraquezas e constrangimentos, mas acredito que gradualmente, eles se irão diluindo, afirmando-se a biblioteca como um recurso pedagógico fundamental para a construção do sucesso educativo. Relembro apenas que o factor qualidade, justifica todo este nosso comprometimento, formação, que implicam uma sobrecarregadíssima entrega e dedicação, com vista à aquisição de práticas sustentadas, baseadas na pesquisa-acção, que Streffield Markless descreve assim “Identifica-se um problema, recolhem-se as evidências, avaliam-se, interpretam-se as evidências recolhidas, procura-se extrair conhecimentos que orientem futuras acções e que delineiem caminhos. Centramo-nos mais uma vez, no impacto e não nos inputs”. Claro que exige muito esforço, mas depois deste método ser integrado nas práticas habituais, nas rotinas diárias, julgo tudo ser mais fácil. A própria Comissão das Comunidades Europeias (2007) defende que “a qualidade do ensino é um factor-chave para determinar se a União Europeia pode aumentar a sua competitividade num mundo globalizado.”Exige-se qualidade do ensino, o que significa qualidade ao nível do desempenho dos professores, das aprendizagens dos alunos, qualidade do sistema educativo, qualidade das escolas e qualidade das bibliotecas escolares. Subjacente a este modelo está uma noção de valor, porquanto permite uma gestão com mais rigor, a definição de novas metodologias de trabalho, a definição de pontos fortes e fracos, de forma a determinar prioridades. Foi neste âmbito que a RBE lançou o projecto de Auto-Avaliação das bibliotecas escolares.

Maria Helena Pinto EB 2,3 Aquilino Ribeiro – Vila Nova de Paiva

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Práticas e Modelos A. A. das BE – DREC – T6 2ª Sessão – Tarefa 2 – 1ª Parte _____________________________________________________________________________ O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria de melhoria. Conceitos implicados. O modelo de auto-avaliação enquadra-se numa estratégia global de desenvolvimento, que permite avaliar o trabalho da biblioteca escolar, o seu impacto nas aprendizagens e identificar as áreas de maior ou menor sucesso. Trata-se de um instrumento pedagógico, de reflexão, que permite orientar as escolas através da definição de factores críticos de sucesso para o seu funcionamento e o desenvolvimento de acções de melhoria. Alguns conceitos fundamentais subjacentes a este modelo: 



  

 

Noção de valor. Este conceito é essencial neste modelo e noutros modelos de auto-avaliação das organizações. Porquê? Só é possível aplicar este modelo se ele incorporar, na sua essência, um conjunto de resultados resultantes das evidências recolhidas (perdoem-me a redundância). Noção de qualidade. É objectivo essencial do modelo “desenvolver uma abordagem essencialmente qualitativa, orientada para uma análise dos processos e dos resultados e numa perspectiva formativa, permitindo identificar as necessidades e os pontos fracos, com vista a melhorá-los” (in RBE, 2009). Estes dois valores poderão tornar-se ambíguos, uma vez que implicam variáveis onde se incluem os normativos e a correspondente e subjectiva concretização dos mesmos. Noção de eficácia. Estas duas noções permitem determinar até que ponto os objectivos da biblioteca estão a ser cumpridos e identificar práticas de sucesso e fraquezas. Noção de flexibilidade. Trata-se de um documento que se pode ajustar à realidade de cada escola/biblioteca. Noção de construtivismo/aprendizagem construtiva – “using information to construct deep knowlege” (Todd). O aluno é um sujeito activo, construtor do seu próprio conhecimento e a aprendizagem deve ser baseada no questionamento, devendo as novas tecnologias de informação e comunicação conduzir ao desenvolvimento de novas literacias e à aprendizagem ao longo da vida. Esta noção de “Inquiry based learning” – apresenta novas estratégias de ensino que se baseiam no questionamento, no desenvolvimento de redes e na construção de ambientes digitais e em práticas de pesquisa-acção (função orientadora) Noção de literacias, em especial a literacia da informação. Tal como refere Eisenberg “first and foremost, today´s school librarian is a teacher, primarily of information literacy”. Noção de “Evidence-basead practice” – a aplicação deste conceito permite provar o impacto que a biblioteca tem nas aprendizagens, uma vez que são os resultados (outcomes, outputs), que são enfatizados.

Efectivamente, este modelo é encarado como um instrumento pedagógico e de melhoria, orientador, potenciador da qualidade do trabalho desenvolvido na biblioteca, uma vez que ele é interno e flexível, faseado, regulador e contínuo. Concebido a partir de conceitos-chave, ele pretende.     

Dotar as escolas/bibliotecas de um quadro de referência Ter maior visibilidade Integrar a biblioteca na estrutura da escola/agrupamento Reconhecer a biblioteca por parte de toda a comunidade educativa Integrar a biblioteca no processo de avaliação interna e externa (IGE).

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Práticas e Modelos A. A. das BE – DREC – T6 2ª Sessão – Tarefa 2 – 1ª Parte _____________________________________________________________________________ Assim, “a auto-avaliação deve ser encarada como um processo pedagógico, regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua da biblioteca, entendido não como um fim, mas como um processo que conduzirá à reflexão e originará mudanças concretas”(RBE). Ross Todd refere mesmo que “If we do not show value, we will not have a future”. Concordo inteiramente com ele.

Organização estrutural e funcional. Adequação e constrangimentos

O modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares organiza-se em quatro domínios, divididos em subdomínios, procurando reflectir as áreas nucleares de actividade das bibliotecas escolares (recursos materiais, humanos, financeiros e de informação) e as estruturas formativas e de aprendizagem relacionadas com o currículo e a promoção da leitura e das literacias no contexto da escola e da comunidade educativa. Dentro de cada subdomínio. Identificam-se conjuntos de indicadores, que apontam para os aspectos nucleares de intervenção da biblioteca, em cada domínio. Os indicadores desdobram-se em factores críticos de sucesso, que apontam para actividades ou acções que demonstram sucesso e são valorizadas na avaliação de cada indicador. Seguem-se as evidências, que provam a realização dessas actividades/acções e sustentam a formulação de juízos de valor sobre os seus resultados (impactos). Finalmente, são apresentados exemplos de acções de melhoria, onde se dão sugestões de acções a implementar, caso seja necessário melhorar o desempenho da biblioteca. Para cada domínio e subdomínio são apresentados perfis de desempenho, que caracterizam o que se espera da biblioteca, através de uma listagem de descritores. Para cada subdomínio, são indicados quatro níveis (Fraco, Médio, Bom e Excelente), pretendendo-se situar a biblioteca num deles, identificando o nível que melhorou, que corresponde à situação em causa e actuar, de acordo com o nível atingido, com vista à implementação posterior de acções de melhoria. Trata-se de um documento extenso, completo e bem estruturado (oferece-nos a metodologia a seguir), com instrumentos de recolha de evidências que podem ser adaptados a cada realidade escolar, apesar de pecar por uma linguagem por vezes inadequada à realidade sociolinguística de muitos alunos. Este modelo é exigente, incentivando ao desenvolvimento de boas práticas, denotando uma forte componente formativa e reflectindo um grande investimento numa cultura bibliotecária e de avaliação da mesma. Falando de constrangimentos e sendo este o segundo ano de implementação do modelo na minha biblioteca, enumero alguns:  Sobrecarga de trabalho atribuído ao professor bibliotecário, apesar do trabalho válido desenvolvido pela equipa, mas necessitando de constante coordenação;  Alguma incapacidade em ser rigorosa quanto ao impacto sobre as aprendizagens, ou seja, falta de objectividade concreta nas evidências centradas nos resultados obtidos;  Recolha de dados que podem ser aleatórios, dadas as respostas aos questionários não traduzirem necessariamente a realidade;  Ausência de integração da biblioteca e dos seus recursos nos curricula formal/oficial;  Falta de continuidade, crédito horário suficiente e formação da equipa da biblioteca – razões do foro organizativo da escola;  Organização dos horários, o que obstaculiza o trabalho de planificação e realização conjuntas, mesmo o encontro entre o professor e o professor bibliotecário;  O volume da informação a processar é volumoso, podendo comprometer a validade da avaliação realizada e mesmo o desenvolvimento das actividades da biblioteca

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Práticas e Modelos A. A. das BE – DREC – T6 2ª Sessão – Tarefa 2 – 1ª Parte _____________________________________________________________________________ Sentimos que perante estes e outros constrangimentos, só a Administração Central poderá criar condições reais face ao mundo real que é o nosso, repartido por outros mundos surreais que caracterizam e espelham as escolas do interior – tudo em nome da construção da qualidade. Para que a mudança ocorra, há que enfrentar uma determinada falta de cultura bibliotecária, uma velha mentalidade.

Competências do professor bibliotecário e estratégias implicadas na sua aplicação

Tornar-se-ia redundante elencar todas as competências que um professor bibliotecário deverá possuir para ser capaz de acompanhar a mudança que acontece, num sentido mais lato, a todo o momento e proceder à implementação do modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares, num sentido mais restrito. Recorrendo a Todd, realço apenas as competências globalizadoras que devem determinar o perfil do pofessor bibliotecário:  Ser capaz de transformar a biblioteca num espaço de conhecimento e conexões, por oposição a um espaço de informação;  Definir “acções” e não actividades pontuais;  “Demonstrar” o que faz e não só “relatar” o que faz;  Ter “articulate a vision and agenda Be strategic” e “communicate continuously and involve others (in decision marking), de acordo com Eisenberg, isto é, ser um comunicador eficaz, ter boas relações interpessoais, ser proactivo e capaz de construir redes de colaboração e conseguir divulgar os dados recolhidos, tal como Eisenberg refere “Getting the world out about the importance of their library programm”;  Conseguir criar um “Library advisory committee”. Era o ideal, sem dúvida!  Ter capacidade de liderança (não impo, mas convida), actuando gradualmente, começando pelo nível da cooperação, com o professor em contexto de sala de aula, passando para o nível da coordenação e finalmente para o nível da colaboração. Em jeito de conclusão, questiono-me se este perfil existe realmente, concerteza que sim e se não, vamo-nos esforçar ainda mais e mais, para conseguir um nível de excelência. Aceitemos o desafio! Tal como diz Ross Todd, “It´s time to get working!” e Eisenberg “Success starts with attitude…it´s time to stop whining. Instead, start spreading the message…” e ainda “be active and st engaged…communicate the vision of the 21 -century teacher-librarian…think strategically and politically”, ainda que não nos compreendam!...

Integração/aplicação à realidade da escola

A implementação do modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares, depende, em grande parte, do contexto organizacional e pedagógico em que se insere, o que implica alguns pressupostos gerais à prossecução do mesmo. Apenas, alguns deles:  

Apoio estrutural da Rede de Bibliotecas Escolares Motivação e compromisso institucional, por parte dos órgãos de gestão de topo e intermédia

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Práticas e Modelos A. A. das BE – DREC – T6 2ª Sessão – Tarefa 2 – 1ª Parte _____________________________________________________________________________ 

Adesão e envolvimento, por parte dos professores, uma vez que nem todos reconhecem a biblioteca, quanto mais o modelo e suas implicações, como por exemplo na necessidade de se envolverem no plano de melhoria e desenvolvimento do mesmo. Outras razões que os professores indicam – falta de tempo, excesso de burocracia inerente aos cargos que desempenham (Coordenador, Director de Turma, …)

Relativamente à aplicação do modelo à minha realidade escolar, naturalmente que esbarrei e esbarro com vários obstáculos, mas tento “rodear os redutos” e fazer deste instrumento, um fio condutor das práticas de alguns professores, com sentido inovador, proactivo. Além disso, este modelo contribui, sem dúvida, para a prossecução dos objectivos propostos no Projecto Educativo da Escola/Agrupamento. A valorização dos saberes na e com a biblioteca e o seu impacto nas aprendizagens, reconhecido pela IPE (Inspecção Geral de Educação), aquando da avaliação externa da escola, são um pequeno incentivo a continuar, apesar de concordar que, por vezes, a resistência à mudança, a escassez de hábitos de trabalho cooperativo e de aplicação de mecanismos de autoavaliação, a pouca compreensão para a percepção da biblioteca e dos seus outputs, enquanto elementos catalisadores da construção do conhecimento, obstaculizam, naturalmente, uma melhor e mais eficiente aplicação do modelo.

Bibliografia

Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002). “This Man Wants to Change Your Job”, School Library Journal. Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (2009). Modelo de Auto-Avaliação: http://www.rbe.min-edu.pt/np4/?newsld=31&fileName=mod auto avaliaçao.pdf. [Acedido em 12 de Novembro de 2009] Texto da Sessão, disponibilizado na plataforma. Todd, Ross (2002). “School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based th practice”. 68 IFLA Council and General Conference August 2002.

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