Centros de distribuição como vantagem competitiva
Anderson Santos Especialista em Logística Empresarial - UNIMEP Professor da Faculdade Comunitária de Limeira Professor da Faculdade Comunitária de Santa Bárbara e-mail:
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Resumo Com a prospecção de novos mercados, novas fronteiras geográficas surgem e com o aumento das distâncias entre os pólos produtores e consumidores, temos como conseqüência os riscos de ruptura no atendimento por falta de produtos, nesse contexto os Centros de Distribuição tornaram-se o grande fator de diferenciação competitiva, tendo como principal finalidade agregar valor por meio da disponibilidade imediata de produtos, com flexibilidade para atender as demandas de forma personalizada e com a velocidade exigida pelo consumidor. O Centro de Distribuição - diferente do armazém geral – tem como finalidade gerenciar o fluxo de produtos e informações associadas, de modo que possa contribuir para a redução das distâncias, diminuindo os prazos de entrega, contribuindo para o atendimento das necessidades dos consumidores.
distances between the producing and consuming polar regions, we have as consequence the risks of rupture in the attendance due to products, in this context the Centers of Distribution had become the great factor of competitive differentiation, having as main purpose to add value by means of the immediate availability of products, with flexibility to take care of the demands of personalized form and with the speed demanded for the consumer. The Center of Distribution - different of the general warehouse - has as purpose to manage the flow of products and information associates, in way that can contribute for the reduction of the distances, diminishing the delivery stated periods, contributing for the attendance of the necessities of the consumers. Key-words: Centers of Distribution; Distribution Physics; Storage; Logistics; Logistics of Distribution
Introdução Palavras-chave: Centros de Distribuição; Distribuição Física; Armazenagem; Logística; Logística de Distribuição. Abstract With the prospection of new markets, new geographic borders appear and with the increase of the 34
Com o fim do ambiente inflacionário, as empresas evidenciaram a ineficiência de seus processos e perceberam imediatamente o reflexo pelos altos custos de produção e grandes desperdícios envolvidos na distribuição de seus produtos. A competição se tornou mais agressiva pela globalização dos mercados, pela diversidade dos produtos e pelo novo perfil
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do consumidor. Estes fatores estão provocando grandes mudanças nas organizações, fazendo as empresas reverem sua estratégia competitiva. Para tanto, as empresas estão optando cada vez mais pelo uso de centros de distribuição, objetivando a garantia de entrega rápida e eficaz, conseqüentemente reduzir custos e combater desperdícios. Este artigo visa demonstrar o papel do centro de distribuição como vantagem competitiva, disponibilizando os produtos com a velocidade desejada e flexibilidade exigida pelo consumidor. Definição e conceituação do tema Cresce a cada dia o número de empresas (principalmente indústrias) de diferentes setores, redes atacadistas e de varejo que operam com centros de distribuição no país. Esse cenário reflete as múltiplas vantagens de centralizar os processos de recebimento, estocagem, separação de pedidos, embalagem e expedição, contribuindo para a redução dos custos totais em logística. Um CD (centro de distribuição) constitui um dos mais importantes e dinâmicos elos da cadeia de abastecimento, o CD é um armazém cuja missão consiste em gerenciar o fluxo de materiais e informações, consolidando estoques e processando pedidos para a distribuição física. Ele pode manter o estoque necessário para controlar e equilibrar as variações entre o planejamento de produção e a demanda; permite acumular e consolidar produtos de vários pontos de fabricação de uma ou de várias empresas, combinando o carregamento para clientes ou destinos comuns; possibilita entregas no mesmo dia a clientes-chave e serve de local para a customização de produtos, incluindo embalagem, etiquetagem e precificação, entre outras importantes atividades. (IMAM, 2002) Segundo Hill (2003), os centros de distribuição são projetados para colocar produtos em movimento, e não apenas para armazená-los. São depósitos grandes e automatizados, projetados para receber produtos de várias fábricas e fornecedores, receber os pedidos, atendê-los com eficiência e expedir os produtos para consumidores de uma determinada região o mais rápido possível. A implementação de um Centro de Distribuição pode racionalizar os níveis de estoques contribuindo para a redução do custo logístico total, pois o estoque
centralizado permite acompanhar melhor os níveis de estoque e controlar as necessidades de reabastecimento. Aliado ao CD, a distribuição física percebe os benefícios da localização geográfica do CD junto ao principal mercado consumidor, tendo em vista a redução das distâncias, menor trajeto percorrido, volume maior de entregas, melhor ocupação do veículo, otimizando tempo e custos. A maior parte do volume de atividades em um CD consiste na movimentação de produtos e no registro das informações. As operações de distribuição usualmente abrangem as funções de recebimento, estocagem, separação de pedidos, embalagem, etiquetagem e expedição. O cross-docking, transbordo de produtos diretamente da doca de recebimento para a doca de expedição, sem estocar também é muito utilizado. Um centro de distribuição dispõe de funções de apoio que incluem escritórios, áreas para manutenção de empilhadeiras, (pit stop), descanso para motoristas, etc. Aplicações e Finalidades Conforme Moura (2002), a principal finalidade dos CDs consiste em oferecer melhores níveis de serviço ao cliente, através da redução do lead time (tempo de ressuprimento) pela disponibilidade dos produtos o mais próximo do ponto de venda, na localização geográfica junto ao principal mercado consumidor, oferecendo condições para agilizar o atendimento dos pedidos. Dessa maneira aumenta-se a freqüência de pedidos, reduzindo os volumes e minimizando os custos de inventário, o que acaba contribuindo para a redução dos custos totais de logística e proporciona melhores níveis de serviço, colocando a empresa tomadora de serviço em um novo patamar de competitividade. Através desse nível de serviço a empresa pode aumentar sua participação no mercado (aumento de market share) e também consolidar sua imagem no mercado. De acordo com Hill (2003), os fatores principais que levam ao uso dos Centros de Distribuição são basicamente: • Redução do lead time; • Desempenho nas entregas; • Localização geográfica; • Melhoria no nível de serviço; • Redução dos custos logísticos; • Aumento do market share; 35
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• Novo patamar de competitividade.
• Atendimento as normas técnicas de segurança e
qualidade; 3. Recebimento de mercadorias no CD: • Planejamento do recebimento pelo agendamento das entregas dos fornecedores; • Recebimento e expedição de mercadorias de forma rápida pela utilização de “cross-docking”; • Adoção de dispositivos e equipamentos para descarga e movimentação de materiais; • Input de dados através de código de barras e rádio freqüência. 4. Armazenando as mercadorias no CD: • Escolha dos dispositivos, equipamentos e estrutura de armazenagem; • Adoção de ferramentas de TI para gestão dos estoques (WMS) Logística para Instalação e Operação de Depósitos e Centros de Distribuição Para o processo de desenvolvimento e implantação de um centro de distribuição, é necessário o planejamento de tarefas que devem ser executadas de maneira sistêmica, de modo que ao final o CD esteja apto a iniciar suas atividades: 1. O processo decisório de implantação de centros de distribuição: • Tipos de centros de distribuição: para a indústria, varejo, atacado ou serviços; • Estabelecer a localização dos CD’s : estabelecendo os objetivos estratégicos e identificando as restrições; • Levantamento do tipo de infra-estrutura necessária; • Comprar, construir, alugar ou terceirizar as operações de distribuição: armazéns gerais, operadores logísticos ou condomínios industriais; • A quantidade de CD’s e o impacto nos custos de distribuição; • Definição da capacidade de movimentação e armazenagem.
5. Separando e expedindo pedidos de transferência para lojas e pedidos de clientes • Modelos de separação por agrupamentos, pedidos ou lotes; • Fracionamento de embalagens e reembalagem; • Montagem de kits; • Unitização de cargas. 6. Transportando e entregando as mercadorias para os clientes: • Utilização de transit points e redespacho; • Entregas especiais; • Logística reversa; • Roteirização e controle dos veículos de entrega; • Multimodalidade e a intermodalidade. 7. Segurança de pessoas, prédios e mercadorias: • Ergonomia e EPI’s; • Boas práticas de movimentação e armazenagem de materiais; • Sistema de combate à incêndios, falta de energia, sistema interno de TV, entre outros. 8. Indicadores de desempenho na gestão dos
2. Desenvolvimento do layout de um CD: • Identificação e quantificação dos fluxos de produtos a serem armazenados; • Definição das políticas de estoque; • Cálculo dos volumes e áreas de estocagem; 36
CD’s: • Estabelecimento de metas; • Avaliação dos resultados; • Aplicação de penalidades ou bonificações.
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Detalhamento das Tarefas Realizadas nos CDs, segundo a Associação Brasileira de Movimentação e Logística - ABML (2000), p. 04,05 e 06. • Recebimento do veículo: identificação do veículo; da origem das mercadorias e do motorista; • Descarga e inspeção: podendo ser manual (braçagem) e/ou mecanizada (equipamentos) • Conferência quantitativa, qualitativa e documental: verificando conformidades físicas, características do material/produto e fiscais; • Unitização por tipo e/ou lote: através de dispositivos como pallets, berços, racks, big-bags, entre outros; • Registros de inventário: - lançamento dos dados referente as mercadorias em local apropriado; • Endereçamento dos produtos: sistema de localização dos produtos no estoque através de parâmetros de endereço (estante, rua, box, nível); • Acondicionamento no estoque: movimentação dos produtos até o local pré determinado; • Preservação e manutenção: controle de qualidade; • Impressão de notas fiscais: a partir dos pedidos previamente avaliados e liberados para faturamento; • Separação: coleta dos materiais no estoque, de acordo com picking-list (lista de separação); • Embalagem / Montagem de kits: embalagem de transporte; • Etiquetagem: identificação dos volumes / embalagens de transporte; • Conferência: quantitativa, qualitativa e documental; • Roteirização: com base na distribuição em determinada área geográfica; • Carregamento/embarque: manual e/ou mecanizada; • Expedição: liberação do veículo. • Prestação de contas; • Medidas de desempenho: nível de serviço. Custos Envolvidos Para que possamos avaliar o impacto do custo logístico global, faremos uma análise detalhada de todos os custos envolvidos de maneira sistêmica, segundo Arthur Hill, (2003). • Custos de produção: Custos de frete de matérias primas, Custos fixos
e variáveis de produção, Custos de estoques, Custos de capital (imóveis), Equipamentos (depreciação), Mão de obra direta, indireta e temporária, Utilidades (energia, água), Manutenção, conservação e vigilância. • Custo frete transferência:
Transporte de produto acabado das fábricas para os CDs. • Custo fixo de armazenagem:
Custos de capital (imóveis), Equipamentos (depreciação), Manutenção, conservação e vigilância, Mão de obra direta, indireta e temporária, Utilidades (energia, água) • Custo variável de armazenagem:
Custo variável de processar uma unidade de produto no armazém: materiais, equipamentos, mão de obra. • Custo de estoque:
Custos sobre o capital imobilizado em estoque, dependem dos seguintes dados: Valor (em R$ ou US$) do estoque médio, e, Taxa mínima atrativa de retorno, conforme política de investimentos da organização. • Custo frete de distribuição:
Frete referente ao transporte de produtos do CD para os canais de distribuição ou diretamente ao consumidor final/usuário. • Custos fiscais: Custo relativo á incidência de impostos como: ICMS, ISS, Pis/Cofins, entre outros.
Vantagens e Desvantagens Assim como todo elo da cadeia de abastecimento os Centros de Distribuição têm suas vantagens e desvantagens, de maneira que é necessário um estudo de viabilidade para cada local onde se deseja implantar um centro de distribuição. De acordo com Reinaldo Moura (2002) destacamos: Vantagens: • Melhoria nos níveis de serviço em função de 37
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reduções no tempo e no desempenho das entregas ao cliente/usuário; • Redução nos gastos com transporte de distribuição; • Facilita a gestão de materiais; • Tende a melhorar o nível de serviço e o atendimento de pedidos completos isentos de danos, avarias e não conformidades; • Reduz a burocracia; • Reduz custos de armazenagem; • Reduz custos de inventários; • Reduz custos de controle; • Reduz custos de comunicação; • Aumenta a produtividade. Desvantagens: • Aumento nos custos de manutenção de estoques em função de aumentos nos níveis de estoque de segurança necessários para proteger cada armazém contra incertezas da demanda; • Aumento nos gastos com transporte de suprimento; • Menor segurança física dos materiais; • Menor flexibilidade de rotas; • Diminui a proximidade com o cliente; • Aumenta custos de inventário. Analisando um exemplo prático de aplicação de CD Nesse item vamos citar o exemplo da rede catarinense de supermercados Angeloni sobre aplicação de CD. 1. Troca de armazéns por um CD com lucro A rede catarinense de supermercados Angeloni analisou suas atividades logísticas e optou pela centralização dos estoques num único armazém para garantir um gerenciamento eficiente no fluxo de produtos (Revista Log&Mam, set.2001, p. 82 - 83). Com 17 lojas distribuídas nas regiões de Criciúma, Blumenau e Florianópolis, a rede de supermercados Angeloni é considerada a maior empresa do setor no estado de Santa Catarina e a terceira maior da região sul. Em 2000, seu faturamento bruto foi de R$ 483,3 milhões - o que corresponde a 0,7% do faturamento total dos supermercados brasileiros, que foi de R$ 67,6 bilhões. Para esse ano, a previsão é de que o faturamento chegue a R$ 520 milhões. 38
2. Estudo da Cadeia Logística No ano passado, a empresa buscou uma reconfiguração de sua rede logística que facilitasse as operações e para isso elaborou um estudo que indicasse a melhor solução. Entre as possibilidades apontadas estavam a criação de mais um CD, que somado aos outros dois em Criciúma e Blumenau, dividiria o atendimento a cada uma das regiões onde estão as lojas do grupo. Neste caso, o terceiro CD atenderia a Florianópolis centralizando os departamentos de mercearias, bebidas, higiene, limpeza e bazar (eletroeletrônicos). A outra opção dada foi a de centralizar a distribuição das 17 lojas num único CD, com localização a ser definida. Para decidir qual das medidas seria a mais viável, a empresa reuniu o maior número possível de dados e estabeleceu critérios de avaliação. Assim consideraram o dimensionamento dos depósitos para os dois casos, a definição do local mais adequado para implantar um único CD e os cálculos dos custos associados a cada solução potencial. Também foram consideradas as estratégias de suprimentos, como entrega direta á loja, cross-docking e armazenagem. “Consideramos a menor distância média entre os pontos de distribuição e locais de futuras lojas e concluímos que os ganhos seriam maiores se todas as operações fossem concentradas em um único centro de distribuição”, ressalta o gerente de logística da Angeloni, André Neves Trichez. 3. Prós e contras Com a centralização do estoque, além da necessidade de uma menor área de armazenagem, os custos de manutenção de estoques conseqüentemente seriam reduzidos, assim como o capital investido no CD. Em contrapartida, daria origem a um aumento significativo dos custos de transportes, como resultado de maiores distâncias entre as lojas e um único centro de distribuição. No entanto, a empresa analisou todos os valores e verificou qual era a opção que oferecia mais vantagens. Observe a tabela a seguir.
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FONTE: (Revista Log&Mam, set.2001, p. 82 -83)
Analisando a tabela, conclui-se que mesmo tendo gerado um aumento de 85% com transportes no caso de um único CD, esta ainda é a melhor opção, com os menores gastos. No outro caso, se somarmos os custos de estoque, operação de CDs e financeiro (investimentos), os valores serão muito superiores e inviáveis para a empresa. Ao optar pela centralização da distribuição em um único CD, a empresa teve dois objetivos principais: suprir as lojas com uma freqüência maior e obter melhores resultados nas negociações com a indústria. 4. Passo a passo Primeiramente, foi necessário identificar o volume de produtos a ser estocado e, em seguida, o tamanho do armazém, definido pela soma da área necessária para a estocagem dos produtos, área de circulação e áreas de recebimento e expedição. Em seguida, foram verificadas as distâncias entre o CD e os pontos a serem atendidos, futuras instalações de lojas e volume de atendimento a toda a rede. Assim, foi escolhida a região de Florianópolis para acolher o novo CD da rede catarinense. A centralização ocorreu por departamentos, simultaneamente em todas as lojas. Para que fossem minimizados os problemas de gestão comercial, somente após a conclusão do processo em um departamento, era dado início a um novo. Para Trichez, a centralização permitiu uma estruturação e o reposicionamento da área logística “Isso sem contar na redução da complexidade de gerenciamento da cadeia de abastecimento, maior rotatividade da mercadoria e minimização de estoques”, ressalta. O tempo de implementação do projeto levou seis meses, desde a aprovação até a inauguração. Com 15 mil m2 de área total, aproximadamente 13 mil posições palete e movimentação diária de 490 paletes, o novo CD prioriza a área de separação. Para otimizar espaço, foi construído um mezanino para
utilização de estanterias estática e dinâmica, separação de pedidos para vários níveis e blocagem de itens de altíssimo giro. Inicialmente foram centralizadas todas as mercadorias dos referidos departamentos e foi considerada, após o ganho de maturidade na gestão da logística a adoção dos processos de crossdocking e picking by line. Em paralelo, a empresa investiu em um software de reposição contínua para dar início ao processo de abastecimento automático das lojas. “Assim pudemos maximizar os recursos disponíveis para movimentação e estocagem, reduzir o estoque das lojas e o índice de perda de venda por falta de produto (ponto de ruptura)”, afirma o gerente. 5- Resultados Com o novo CD alugado em Florianópolis, a empresa, 11ª colocada no ranking da Associação Brasileira dos Supermercados (ABRAS) obteve redução dos custos de armazenagem em quase 20%. Foram considerados os seguintes índices: 51% nos custos de estoque em relação à antiga estrutura, 33% na operação do CD e 42% nos custos financeiros. A reestruturação produziu resultados significativos, principalmente quanto a administração dos fluxos e bens e de informações. Foi possível otimizar o gerenciamento da cadeia de abastecimento e reduzir a estrutura de compras (que agora é única para todas as lojas da rede). Assim, houve uma maior rotatividade da mercadoria e, por conseqüência, um maior retorno sobre o capital investido no estoque. E, embora tenha havido um aumento no custo de transporte e uma maior dependência desse modal, a empresa tem conseguido garantir a disponibilidade dos produtos em todas as regiões. Atualmente, o CD atende a todas as lojas do grupo e para a otimização das atividades no armazém utiliza tecnologias de radiofreqüência e códigos de barras. O sistema permite que o armazém receba informações em tempo real dos estoques das lojas e consiga maior agilidade na distribuição. “Reduzimos nosso giro de estoque nas lojas de 20 para cinco dias e poderemos reduzi-lo ainda mais”, finaliza Trichez.
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Considerações Finais De acordo com Drucker (2002), a logística é a última fronteira na busca de vantagem competitiva real, portanto, o uso de centros de distribuição permite a exploração de novos mercados, aumento do market share e consequentemente conquistar uma posição única e sustentável, garantindo a participação em um mercado cada vez mais concorrido, exigente e atualizado com as necessidades de seus clientes. Referências Bibliográficas Revista Log&Mam - Estratégias logísticas com CDs. Maio/2002 MOURA, Reinaldo A. Administração de Armazéns. Instituto IMAM, 2000 WANKE, Peter - Aspectos fundamentais do problema de localização em redes logísticas. Revista Tecnologística - Março/2001 Revista Log&Mam - Troca de Armazéns por um CD com Lucro. Setembro/2001 NOVAES, Antônio Galvão - Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Editora Campus, 2003. HILL, Arthur - Centros de Distribuição: estratégia para redução de custos e garantia de entrega rápida e eficaz - 4ª Conferência sobre logística colaborativa, 2003.
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