PESQUISA QUANTITATIVA Teoria e Análise das Organizações Comportamento Organizacional Tópicos Contemporâneos em Administração 1 Prof. Dr. Onofre R. de Miranda
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OBJETIVOS OBJETIVO GERAL
Apresentar conceitos básicos sobre pesquisa quantitativa; OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Posicionar a pesquisa quantitativa para as ciências sociais; • Ressaltar características da pesquisa quantitativa; • Diferenciar entre dados e variáveis;
• Apresentar sobre técnica de coleta de dados • Ressaltar os tipos de amostra probabilística e não
probabilística. 2
MÉTODO QUANTITATIVO O método quantitativo
AMOSTRA
preocupa-se com
POPULAÇÃO
representatividade
UNIVERSO
numérica, isto é, com a medição objetiva e a AMOSTRA
quantificação dos resultados. Tem, portanto, o objetivo de generalizar os dados a respeito de uma população, estudando somente uma pequena parcela dela (ZANELLA, 2006). 3
MÉTODO QUANTITATIVO O quantitativo utiliza métodos oriundos das ciências físicas, da matemática e da estatística. Caracteriza-se pela adoção de
métodos dedutivos e busca a objetividade, a validade e a confiabilidade.
Para Zanella (2006), a primeira razão para a escolha desse método de pesquisa é descobrir quantas pessoas de uma determinada população compartilham uma característica ou um grupo de características. 4
MÉTODO QUANTITATIVO A pesquisa quantitativa é apropriada para medir tanto opiniões, atitudes e
preferências como comportamentos. Se você quer saber quantas pessoas usam um produto ou serviço ou têm interesse em um novo conceito de produto, a pesquisa quantitativa é a
opção mais acertada.
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MÉTODO QUANTITATIVO O método quantitativo preocupa-se com representatividade numérica, isto é, com a medição objetiva e a quantificação dos resultados. O objetivo deste método é generalizar os dados a respeito de uma população, estudando somente uma pequena parcela dela. Assim,
as
quantitativas amostra população
pesquisas utilizam
representativa para
uma da
mensurar
qualidades. 6
DADOS E VARIÁVEIS A pesquisa científica parte da
busca
de
dados,
transformados para
em
finalmente
que
são
informações, passar
para
conhecimento. Dados
são
representações
do
mundo
real
e
da
o
alicerce
informação e do conhecimento.
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DADOS E VARIÁVEIS Os dados são classificados em: PRIMÁRIOS : são os dados que estão em posse dos pesquisadores
-
o
pesquisador
realiza
coleta
de
informações;
SECUNDÁRIOS: são os dados que já foram coletados, tabulados, ordenados e, algumas vezes, já analisados:
publicações (censo demográfico, industrial etc.), relatórios e manuais da organização (documentos internos), pesquisas já desenvolvidas e outras. 8
VARIÁVEIS VARIÁVEIS:
são
as
características
que
podem
ser
observadas (ou medidas) em cada elemento da população. As
variáveis podem ser qualitativas (categorias), quando os possíveis
resultados
são
atributos
ou
qualidades,
e
quantitativas, quando os possíveis resultados de uma variável são números de uma escala.
Escala de Clima Organizacional (MARTINS, 2006) 9
TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS Diferentes
técnicas
e
instrumentos são utilizados para coletar
dados
nas
pesquisas
quantitativas. O mais utilizado é o questionário. No entanto, é possível trabalhar
com a entrevista estruturada, a análise
documental
e
a
observação direta. 10
TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM Após a definição do problema de pesquisa, dos propósitos e do instrumento de coleta de dados, é momento de determinar os elementos dos quais os dados serão coletados, ou seja,
quem serão os pesquisados, onde eles estão e como se vai pesquisar. O processo de amostragem é realizado em diversos momentos de nossa vida diária, de que se extrai do todo (população) uma parte (amostra), com o objetivo de inferir alguma coisa.. 11
TIPOS DE AMOSTRAS AMOSTRAS PROBABILÍSTICAS: “caracterizada pelo conhecimento da
probabilidade
de
que
cada
elemento da população possa ser selecionado para fazer parte da amostra. Essa probabilidade pode ou não ser igual para todos os elementos
da
população,
mas
precisa ser diferente de zero” (MATTAR, 1999, p.276). 12
TIPOS DE AMOSTRAS AMOSTRAS NÃO PROBABILÍSTICAS: são utilizadas em situações em que a seleção de uma amostra aleatória é difícil. As razões para o uso de amostragem não probabilística, para
Mattar (1999), são: • não existir outra alternativa viável; • é mais viável na prática; • o tempo, os recursos financeiros, materiais e humanos são menores do que na probabilística.
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