SISTEMAS
CONCEITO Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função. Os componentes de um sistema são: Objetivos: é a finalidade para a qual o sistema foi criado; Entradas: caracteriza as forças que fornecem ao sistema o material, a informação e a energia para a operação ou processo; Processo de transformação: a função que possibilita a transformação de um insumo em um produto, ou 2 resultado. É a maneira pela qual os elementos
CONCEITO Os componentes de um sistema são: Saídas: correspondem aos resultados do processo de transformação. As saídas devem ser coerentes com os objetivos do sistema; Controles e Avaliações: para verificar se as saídas estão coerentes com os objetivos estabelecidos; Realimentação: é a reintrodução de uma saída sob a forma de informação. A realimentação é um processo de comunicação que reage a cada entrada de infor-mação, incorporando o resultado da ação resposta desencadeada por meio de nova informação, a qual afetará seu 3 comportamento subseqüente.
CONCEITO – COMPONENTES DE UM SISTEMA
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CONCEITO Ambiente (meio-ambiente ou entorno) de um sistema é o conjunto de todos os fatores que, dentro de um limite específico, se possa conceber como tendo alguma influência sobre a operação do sistema considerado. Ambiente de um sistema é o conjunto de fatores que não pertencem ao sistema, mas: Qualquer alteração no sistema pode mudar ou alterar esses fatores externo; 5 Qualquer alteração nos fatores externos pode
CONCEITO – AMBIENTE DE UM SISTEMA OPERACIONAL
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CONCEITO Hierarquia de sistemas: Sistema: é o que se está estudando ou consi-derando; Subsistema: são as partes identificadas de forma estruturada, que integram o sistema; Supersistema ou ecossistemas: é o todo, 7 e o sistema é um subsistema dele.
CONCEITO Sistema aberto: empresas que estão em perma-nente intercâmbio com seu ambiente e caracte-rizam-se pelo equilíbrio dinâmico, com base em uma adaptação da empresa em relação a seu ambiente. A integração dos subsistemas contribui para que os objetivos empresariais sejam alcançados com a máxima eficiência. O grau de complexidade de integração dos ele-mentos componentes do processo de transfor-mação de um sistema decorre da complexidade e da dinâmica de8 funcionamento dos subsistemas que o
CONCEITO Integração com o meio ambiente: Eqüifinalidade: um mesmo estado final pode ser alcançado, partindo de diferentes condições iniciais e por maneiras diferentes; Entropia: Tendência natural ao desgaste que todos os sistemas apresentam. À medida que a entropia aumenta, os sistemas se decompõem e se movem para a desorganização e morte, existindo uma tendência para que este estado ocorra em função do tempo. Por outro lado, à medida que aumenta a informação, diminui a entropia, pois a informação é a base da9
CONCEITO Processo Entrópico: Os sistemas abertos podem gerar entropia negativa por intermédio da maximização da energia importada, o que pode ser obtido via maximização da eficiência com que o sistema processa essa energia; Quando do estudo do processo entrópico, normalmente se considera esse processo em sua forma negativa; As constantes microalterações na estrutura organizacional poderão determinar, ao longo do tempo, uma total desorga-nização dos sistemas, levando-os a promover elevada entropia e desaparecimento. O planejamento organizacional é um instrumento de 10 fundamental importância, pois visa antecipar-se às alterações da realidade por intermédio do
CONCEITO Processo Entrópico: Para melhor evitar o processo entrópico, a empresa deve planejar a trajetória dos sistemas e subsistemas pela aplicação da análise e previsão da evolução das variáveis ambientais ou incontroláveis, e da análise e planejamento da evolução das variáveis controláveis e semicontroláveis, adaptando as últimas às primeiras, por meio de um processo interativo. A eqüifinalidade e a entropia negativa podem facilitar o entendimento de uma das características dos sistemas abertos, ou seja, a a tendência à diferenciação, em que as configurações globais são substituídas por funções mais especializadas, hierarquizadas e11 altamente diferenciadas.
CONCEITO
Adaptação: É a resposta a uma mudança (estímulo) que reduz, de fato ou potencialmente, a eficiência do comportamento de um sistema; uma resposta pode ser interna (dentro do sistema) ou externa (em seu ambiente). É a habilidade do sistema para se modificar ou modificar seu ambiente quando algum, deles12 sofreu mudança.
CONCEITO Tipos de Adaptação: Ambiente x ambiente: ocorre quando um sistema reage a uma mudança ambiental, modificando o ambiente. Ex: mudança de legislação. Ambiente x sistema: ocorre quando um sistema se modifica para reagir a uma mudança ambiental. Ex: mudança na estrutura organizacional. Sistema x ambiente: ocorre quando um sistema reage a uma mudança interna, modificando o ambiente. Ex: mudança em um departamento da empresa, refletindo em outro departamento. Sistema x sistema: ocorre quando um sistema 13 reage a uma mudança interna, modificando a si
CONCEITO Os sistemas adaptáveis tem um comportamento intencional, visando a certas finalidades, entre as quais podem estar a manutenção dos valores de determinadas variáveis do sistema ou seu encaminhamento a objetivos almejados. Esse comportamento pode estar baseado na preservação do caráter do sistema, na natureza das transformações ou na tendência para sistemas mais complexos e diferenciados. A preservação estabelece que
do caráter do sistema14 o ciclo de eventos de um
CONCEITO O estado firme caracteriza a constância na rela-ção saída x entrada, isto é, caracteriza a cons-tância no intercâmbio de energia com o ambiente. Apesar da tendência de um estado firme seja homeostática (equilíbrio), o princípio básico é o da preservação do caráter do sistema, com intenção de fazer com que o mesmo continue a ser coerente com os objetivos a serem alcançados. Entretanto, é desejável que tanto o estado home-ostático, como a preservação do caráter do siste-ma sejam 15 levados a efeito de forma dinâmica, de
CONCEITO Pela natureza das transformações, o processador de um sistema (conjunto de elementos inter-relacionados que transformam as entradas em saídas) pode apresentar-se de forma bastante clara ou substancialmente obscura. A tendência para sistemas mais complexos e diferenciados estabelece que os sistemas aber-tos são particularmente dinâmicos, variando, entretanto, a velocidade e as maneiras pelas quais os mesmos vão tornando-se complexos ao longo do tempo. O avanço tecnológico, o cresci-mento dos16 mercados, aumento da concorrência, etc,
CONCEITO A homeostase, que é obtida pela realimen-tação, procura manter os valores de variáveis dentro de uma faixa estabelecida, mesmo na ocorrência de estímulos para que ultrapas-sem os limites desejados. Entretanto, um sistema pode sair de uma homeostase para outra. Esse processo deno-mina-se heterostase, que pode explicar, para os sistemas organizacionais os processos de crescimento, diversificação, entropia negativa e outros. Nesse caso, o17 sistema passará a ter novos objetivos.
CONCEITO Outro aspecto importante é o da informação, a qual está relacionada à redução de incer-teza que existe do ambiente do sistema. O intercâmbio de um sistema aberto com seu ambiente se processa por matéria, energias e informação. O fluxo desses componentes entre dois sistemas processa-se por meio de seus canais de comunicação, que correspondem às interfaces do sistema. 18
CONCEITO Quando se considera a empresa como um sistema, pode-se visualizá-lo como composta de vários subsistemas: a de coordenação das atividades para que os resultados sejam alcançados; o decisório sobre as informações existentes, para que as ações sejam desencadeadas visando aos resultados a serem alcançados; e o de realização das atividades operacionais, que vão tocar a empresa em seu dia-a-dia.
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CONCEITO Esses subsistemas aparecem de forma hierarquizada e os critérios que devem ser seguidos para uma adequada hierarquização são: cada tipo deve ser, precisamente, conceituado com base em suas características, para que não ocorram dúvidas a respeito do que trata cada um deles; as peculiaridades de cada nível devem ser descritas; a seqüência ordenada dos níveis e a influência dos inferiores devem ser explicitadas; 20 as interações dos vários níveis, de forma