08 > Material Marcello Alves

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- APRESENTAÇÂO

O presente material de apoio disponibiliza um conjunto de informações teóricas e exemplos de atividades práticas. Estas, referentes à utilização de Geoprocessamento nas análises ambientais. A proposta é o viés Sistêmico/ Holístico das análises. Baseando-se em autores como: Capra, Maturana, Morin, Berger, Bertrand, Christofoletti, Comune, Forman, Habber, Metzger, Morelli, Zonneveld, Odum, Cavalheiro, entre outros, que buscam conceber a realidade das análises ambientais através desta ótica. Um contexto muito aceitável, mas como preparar os analistas para realizar este trabalho? Afinal a percepção ambiental de pessoas que foram criadas por estímulos cognitivos diferentes, fatalmente será diferente. Obtendo-se então, diversas noções do “todo”. Assim, na busca da transmissão de um contexto metodológico de fácil aceitação que vise modelar e conduzir não somente as análises ambientais como também o analista elaborou-se este material. O módulo – “Aplicações de Geoprocessamento na Área Ambiental” visa subsidiar as análises espaciais e os analistas com leituras, discussões, apresentação de estudos já realizadas e um conjunto de exercícios teóricos e práticos que auxiliarão na estrutura teórica das análises. Por sua vez, as análises ambientais de hoje em dia devem respeitar, os objetivos pré-definidos, discutir as causas e também os efeitos, e então buscar o “Universo das Variáveis” intrínsecas ao contexto da análise. Variáveis estas que melhor sintetizem o “Todo”. Para então se questionar:

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Todas as variáveis que estou propondo contam com um conjunto de

dados

seqüenciais

necessários,

tais

como,

levantamentos

e

mapeamentos sistêmicos do local. Essenciais para a análise. Se existem, eles estão disponíveis? Onde? Estão conservados? Nos formatos Digitais ou Analógicos Qual o Sistema de Informação Geográfica usar? Devo Qualificar ou Quantificar a participação das variáveis comprometidas no modelo? Devo agregar as variáveis sócio-econômicas às minhas análises? Veja só: Supondo que seu objetivo seja encontrar os melhores lugares para a disponibilidade de água. Por onde começar? Várias comunidades carentes estão sendo transferidas de lugares e sendo acomodadas em áreas distantes. No entanto, com caráter de preservação ambiental ainda aceitável graças à presença de nascentes de água e córregos nos arredores. Como posso relacionar o impacto da implantação do projeto de remoção de pessoal às condições dos locais e, ainda propor se a mudança é realmente válida. A qualidade da água pode ser determinada pelo contexto espacial que ela se encontra. Mas, como avaliar os perigos reais de determinadas ações do homem sobre o espaço?

Estes são alguns temas que se propõe discutir no módulo – “Aplicações de Geoprocessamento na Área Ambiental”. Utilizando-se de uma ferramenta importantíssima das Geotecnologias, os Sistemas de Informações Geográficas. Buscando assim, uma melhor contextualização da integração dos cenários da paisagem de forma vertical e horizontal. Marcello Alves

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"Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida."

Platão (428 - 347 AC)

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INTRODUÇÃO A ANÁLISE AMBIENTAL – UMA ABORDAGEM SISTÊMICA / HOLÍSTICA.

A palavra hólos veio do grego e significa inteiro; composto. Segundo o dicionário, holismo é a tendência a sintetizar unidades em totalidades, que se supõe seja própria do universo. Sintetizar é reunir elementos em um todo; compor. Segundo (Capra, 1999), A perspectiva holística da realidade é representada pela idéia de uma consciência transdiciplinar. Presente em todos os setores do conhecimento, ela diz respeito ao conjunto de saberes particulares, visando o entendimento acerca dos mecanismos de funcionamentos humano e físico. Nesse sentido, a compreensão do real, sob a ótica holística, somente alcança uma definição, ainda que provisória, a partir da análise das inter-relações com outros elementos, e não pelo método cartesiano, que "analisa o mundo em partes e organiza essas partes de acordo com leis causais”. O mundo em que vivemos passa por constantes transformações que muitas vezes com o dinamismo dos nossos dias, nos passam desapercebidas.

De acordo com Comune (1994), “Desde seu aparecimento na face da terra, o homem vem provocando diferentes interferências no meio em que vive. Num primeiro momento, ele contentou-se simplesmente em viver no meio natural sem prejudicá-lo, sem alterar a paisagem que o rodeava. Em seguida, começou a “modelar” o meio, de inicio através da criação de animais e posteriormente , pelo plantio e pela agricultura” Herrera (1974) propõe que a idéia de que a escassez de recursos naturais pode por, eventualmente um limite ao crescimento humano não é nova e foi repetidamente exposta nos últimos séculos. Capra (1982) relata que a vida e a estrutura da mesma está fundamentada em duas bases, a qual os chineses denominaram “yin” e o “yang”. Assim para tudo

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há dois pólos, terra / céu, lua / sol, noite / dia, frescor / calidez etc. Porém, a existência de harmonia neste contexto é fundamental, pois, o desequilíbrio de uma destas variáveis poderia levar a sérias catástrofes. Comune (1994) corrobora a afirmação de Capra (1982) relatando que se no passado à economia condicionou a utilização do meio ambiente, sem se preocupar com a degradação e exaustão de seus recursos, hoje é o meio ambiente que deve condicionar a economia. Ainda segundo o autor, se as condições apresentadas no quadro atual (degradação, poluição, desmatamentos excessivos etc) continuarem neste ritmo, muito provavelmente o homem tenderá a procurar a adaptar-se aos meios mais poluídos e inóspitos da terra. Estes reflexos nocivos ao meio ambiente e, por conseguinte ao homem têm como ponto de partida principal a revolução industrial. O homem do campo passa a viver nas cidades buscando a prosperidade, o dinheiro ou mesmo a fuga do campo, que por sua vez já se encontrava em fase de decadência. Entretanto, são nas cidades e no processo de industrialização que o homem absorve e enfatiza o paradoxo da economia com relação ao meio ambiente. As nuvens de fumaça poluíam o céu, matavam pessoas com crise respiratórias e deixavam a natureza mais cinza. A água passa ser contaminada pelos dejetos, rejeitos industriais e pelos esgotos domésticos tornando o bem comum, em alguns pontos das cidades, o vetor de epidemias de cólera entre outras doenças.

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Um dos primeiros estudos visando agregar variáveis ambientais na busca de respostas foi realizado em Londres em 1854. A cidade estava sofrendo uma grave epidemia de cólera, doença sobre a qual na época não se conhecia a forma de contaminação. Numa situação aonde já haviam ocorrido mais de 500 mortes, o doutor John Snow coloca no mapa da cidade a localização dos doentes de cólera e dos poços de água (naquele tempo, a fonte principal de água dos habitantes da cidade).

JohnSnow Snow John

Mapa de Londres com casos de cólera (pontos) e poços de água (cruzes) (Adaptado de E. Tufte, 1983)

Este cenário catastrófico exemplifica o que fez parte do principio do homem urbano que tem o meio ambiente como fuga de seu caos cotidiano, mas, que ao mesmo tempo usufrui seus recursos para poder viver uma utopia de concreto e aço que perdura até os tempos atuais em escalas muitas vezes irreversíveis.

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No entanto segundo Penteado (2003) a visão mecanicista do homem deve dar lugar à visão da teoria da termodinâmica onde a lei da entropia necessita ser considerada. Afinal, a segunda lei da termodinâmica apresenta o conceito de entropia como uma realidade vigente aos nossos dias, onde, um sistema natural sempre caminha da ordem para a desordem e este processo é sem duvida muitas vezes irreversível. A determinação de cenários da paisagem que reflitam o contexto ideal de sustentabilidade pode ser uma das saídas para as análises ambientais dos novos tempos. Para tanto devemos aplicar bases teóricas sólidas, como os estudos referentes à Ecologia da Paisagem.

A ECOLOGIA DA PAISAGEM Segundo Metzger (1997) a palavra paisagem possui conotações diversas em função do contexto e das pessoas que a usam. Etimologicamente, segundo Jackson (1984), o termo paisagem deriva do latim “pagus” que significa um distrito rural definido, semelhante ao anglo-saxão “land”, ou seja, uma porção de terra com limite definido por lei. Ainda, referindose ao idioma anglo-saxão, tem-se o termo “scape”, significando essencialmente uma forma que designa uma coleção de aspectos de um ambiente. O termo “scape” deriva de “shape” que significa formar, modelar, determinar. O termo paisagem vem sendo utilizado desde a Idade Média com os mais diferentes enfoques. Certamente um dos conceitos mais vigorosos de paisagem, do ponto de vista científico, foi introduzido no início do século XIX por A. Von Humboldt que foi um grande pioneiro da Botânica e da Geografia Física. A partir daí o conceito de paisagem passa a ter, principalmente na Alemanha, uma percepção epistemológica com uma conotação geográfica utilizando, para sua definição, feições do meio físico oriundo da Geologia e da Geomorfologia.

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Já o termo Ecologia da Paisagem foi introduzido por Troll (1939, in Troll, 1971), como um espaço total integrando a geosfera e a biosfera, ou seja, a integração entre as disciplinas geografia e ecologia. Como destacam Naveh & Lieberman (1994), Troll olhava a paisagem como uma percepção integral, como uma entidade integrada, holística significando que o “todo” é mais do que a soma das partes. Parte desta visão integrada de Troll, certamente deve-se ao uso de fotografias aéreas, sendo ele um dos pioneiros em sua utilização. Ainda segundo Troll (1971), a Ecologia da Paisagem pode ser definida pelo estudo das relações físico-biológicas em diferentes unidades espaciais para uma determinada região, considerando as interações estabelecidas de forma horizontal e vertical dos elementos que a compõem. Esta percepção geográfica de ver a paisagem também se encontra nos pesquisadores russos e do leste europeu que a ampliaram, integrando os fenômenos orgânicos e inorgânicos e, propondo o estudo em sua totalidade como “paisagem geográfica”. Reformulado do conceito original de Troll, pode-se dizer que a base epistemológica da Ecologia da Paisagem encontra-se em formação. Representa uma nova ramificação - com uma postura inter/transdisciplinar - nas áreas de Ecologia e Geociências, fornecendo assim condições de unificar campos de conhecimento afins. Em seus objetivos, procura dimensionar o papel do homem no seu contexto natural com imensas aplicações no planejamento regional e ambiental (Haber, 1990; Zonneveld & Forman, 1990; Forman, 1995). Portanto, a abordagem de ecologia da paisagem envolve a geografia física, a biogeografia, as ciências da vegetação e a comunidade ecológica. Com o passar dos tempos e dependendo das características paisagísticas de cada país o estudo da paisagem geográfica e o termo ecologia da paisagem passou por uma grande abrangência e diversidade conceitual. Na Alemanha, talvez em face da ausência de áreas naturais e o avanço da urbanização, a ecologia da paisagem passa a ser um instrumento do planejamento urbano atendendo demandas da sociedade industrial. O mesmo ocorre em países

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do leste e do centro da Europa, onde a ecologia da paisagem teve um grande avanço, impulsionado pela importância que é dada tanto a conservação natural quanto a necessidade de um planejamento urbano e rural. Este aspecto dúbio de ver a ecologia da paisagem, ao mesmo tempo como um suporte de proteção de áreas de conservação e como um suporte para o planejamento urbano, é bem presente na América do Norte, onde os princípios da ecologia da paisagem têm abrangido diferentes áreas, a arquitetônica, o planejamento urbano, a conservação natural e a ecologia aplicada (Naveh & Lieberman, 1994). Esta ampliação dos horizontes e dos campos de conhecimento envolvidos obriga, segundo Naveh & Lieberman (1994), que os recentes desenvolvimentos na área da ecologia da paisagem tenham inclinado o direcionamento desta abordagem para uma percepção mais interdisciplinar além de enfatizar uma abordagem qualitativa e quantitativa no sentido de avaliar os impactos do homem sobre os recursos naturais.

O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

O formato imposto no crescimento econômico atual vem gerando uma série de problemas ligados ao meio ambiente. Assim, os custo do crescimento do Produto Nacional Bruto vêm criando mais poluição e afetando, florestas, solos e acima de tudo os recursos naturais. Segundo Henderson (1996), a partir de meados dos anos 90, com a emergência de se adicionar novos indicadores que redefinissem a riqueza e o progresso, novos problemas forma levantados. Ainda segundo o autor o desenvolvimento sustentável caracterizou o agregamento de pessoas para com este valor em diversas reuniões. Assim, os ambientalistas, as organizações não governamentais e os ativistas, se reuniram na Cúpula da Terra, no Rio, em 1992, e em seu fórum global.

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Este e outros encontros marcados desde Estocolmo – 1972 buscaram acima de tudo agregar e desenvolver novos indicadores que pudessem refletir os cenários e os valores impostos nas atividades impactantes desenvolvidas no Planeta Terra. Indicadores estes que se baseiem em informações multidisciplinares e intimamente conectadas, sendo elas, de cunho sócio / econômico / ambiental.

OS INDICADORES AMBIENTAIS.

As primeiras discussões sobre os indicadores ambientais ocorreram na década de 70. Entretanto, foi a partir da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992, no Rio de Janeiro, que a construção de indicadores e índices ambientais tomou uma maior evidência no cenário internacional Incluindo a informação ambiental no processo de tomada de decisões (Lenz et al., 2000). A partir da década de 90 passou-se a desenvolver métodos estatísticos mais adequados às incertezas das questões ambientais (Hewitt, 1992; Ott, 1995) e ao mesmo tempo possibilitando obter informações mais confiáveis sobre a sua qualidade. Conforme ressalta Serra (2001), “firmou-se um compromisso, no âmbito das Nações Unidas, para identificar conjuntos de indicadores, descrever metodologias, definir estruturas para organizá-los, testá-los no contexto nacional e promover treinamentos relativos ao seu uso”. Ainda segundo o autor, diversos órgãos das Nações Unidas, organizações internacionais e nacionais e ONGs, vêm trabalhando neste sentido como: United Nations Development Program (UNDP), United Nations Environment Program (UNEP), Banco Mundial, World Resources Institute (WRI), Statistical Office of the European Commission (EUROSTAT).

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Os trabalhos desenvolvidos por estas instituições refletem um investimento cada vez maior na obtenção e análise de dados estatísticos e no desenvolvimento de modelos aos níveis nacional e internacional. A diversidade de procedimentos e grau de evolução dos dados em diferentes regiões do Planeta leva a uma falta de consenso no sentido de determinar quais indicadores seriam os mais apropriados para a construção de uma base comum. Este processo tem se dado em graus bastante diferentes de país para país e depende fundamentalmente da base de dados disponível e do tempo de operação das redes de monitoramento. Portanto, estabelecer redes de monitoramento modernas e operantes é um passo fundamental para a construção de indicadores ambientais. Entre os países pioneiros com relação ao desenvolvimento de indicadores ambientais está o Canadá que publica, já há algum tempo, uma lista de indicadores (Environment Canadá, 1991). Entretanto, Berger (1996), ressalta que esta lista se concentra nos parâmetros químicos e biológicos relacionados com a poluição e pouca atenção tem sido feita para os processos abióticos e aqueles parâmetros que determinam a natureza da paisagem. No âmbito dos países da América Latina e Caribe, a construção de conjuntos de indicadores ambientais ainda é incipiente. As iniciativas existentes são de competência de organismos governamentais de meio ambiente e/ou instituições estatísticas, compreendendo escalas diversas e enfoques metodológicos distintos (CEPAL, 2001). No que se refere ao Brasil, a construção de um conjunto de indicadores de desenvolvimento sustentável foi elaborada pelo IBGE (2002) e organizados em relação aos estados da Federação. Foram produzidos 50 indicadores envolvendo as áreas sociais e ambientais e temas bastante diversos como: Saúde, Educação, População, Habitação, Atmosfera, Terra, Oceanos, Mares e Áreas Costeira, Biodiversidade e Saneamento entre outros.

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Destaca-se também os estudos realizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE e a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- PUCSP, no tocante, ao Mapeamento da Exclusão/Inclusão Social para diversas capitais do país. Em relação aos geoindicadores, o Brasil vêm participando de reuniões do Cogeoenvironment – USGS, tal qual, a última realizada no Japão em novembro de 2002. Entretanto, ainda que se constituam em uma ferramenta indispensável no planejamento geoambiental, a lista de geoindicadores (Berger, 1996), é ainda pouco divulgada no Brasil. Berger (1996) define indicadores

ambientais como “a medida da

integridade, estabilidade e sustentabilidade do ambiente físico e biótico”. Ainda segundo Berger (1996), indicadores ambientais deveriam ser quantificados e seu conhecimento deveria fornecer a chave que torne possível, por exemplo, perceber um direcionamento ou um fenômeno que de outra forma seria difícil detectar. Como existem muitos conceitos de indicadores ambientais, é necessário estabelecer critérios que validem a construção e a aplicação de um indicador ambiental. Segundo o Environment Canadá (1991), estes critérios seriam: 1.

Validade científica;

2.

Disponibilidade dos dados (mostrar “trends” temporais);

3.

Escopo geográfico – nacional ou regional;

4.

Respostas às mudanças no ambiente;

5.

Representatividade das “condições do todo”

6.

Compreensível para não-especialistas;

7.

Relevância e utilidade para usuários potenciais;

8.

Possuir um valor limite ou um alvo.

Entretanto tais análises somente serão possíveis com a aquisição de dados periódicos e bases cartográficas confiáveis.

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DISPONIBILIDADE DE MATERIAIS CARTOGRÁFICOS E DADOS MULTIFONTES.

Os estudos ambientais em determinadas áreas do Brasil apresentam sérios comprometimentos, devido à carência efetiva de materiais cartográficos em escalas reduzidas e mesmo informações seqüenciais que possam expressar e dar suporte às análises multitemporais. Fundamento básico para avaliação da dinâmica dos processos e do entendimento do histórico das modificações e/ou degradações ambientais. Segundo de Albuquerque et. al. (2002), a produção cartográfica está associada a uma necessidade de apresentação de resultados. Ainda, segundo o autor, os produtos elaborados devem expressar um conjunto de informações como também estarem ajustados às necessidades e limitações de apresentações impostas por esta informação. Assim, o produto final deve assegurar uma satisfação de exigência própria do projeto que lhe compete. A carência de materiais cartográficos principalmente em formatos digitais é significativa. Em algumas regiões do país em decorrência dos planos de trabalho e estudos desenvolvidos anteriormente, grande parte dos produtos que se encontram à disposição estão em âmbito regional em escalas que de 1:100.000 a 1:250.000. Isto dificulta o acesso a bases cartográficas em escala de análise reduzida ou local variando de 1:10.000 a 1:50.000, ou mesmo àquelas em formato digital de caráter temático (Geologia, Pedologia etc) e básico (Rede de Drenagem, Estradas, Curvas de Nível). Muitas vezes os produtos nestas escalas em formato digital são de caráter privado e ocasionalmente, inacessível por apresentarem custos de aquisição elevados.

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Da mesma forma, a digitalização destas bases cartográficas demandaria um tempo bastante dispendioso o que tornaria inviável a realização de projetos de análise espacial em caráter local visando resoluções imediatas. Outro elemento a destacar é que a disponibilidade deste material nas prefeituras e órgãos administrativos responsáveis em alguns casos não é linear. Estas instituições muitas vezes não conduzem bem seus arquivos apresentando dados danificados ou mesmo o extravio de informações em âmbito geral. Outro agravante, ainda segundo de Albuquerque et al. (2002), está relacionado ao desconhecimento dos objetivos cartográficos e a falta de cultura na utilização de seus produtos pela sociedade, expresso neste sentido como uma ferramenta de auxilio para compreensão dos problemas físicos, humanos e culturais. O incremento das imagens de satélite é sem dúvida um grande benefício no auxilio da geração de subprodutos suprindo muitas vezes a carência de mapeamentos sistemáticos. Sem contar com o custo de um mapeamento em escalas grandes que muitas vezes se apresenta fora dos padrões e disponibilidades dos projetos. No entanto, não são somente as bases cartográficas que se apresentam escassas e restritas a escalas de análise regionais. Os dados multifontes e tabulados referentes à produção agrícola, sócio-econômicos e de população em geral, que Câmara (SPRING / INPE, 2006) define como dados espaciais, pois se apresentam ligados a um objeto no espaço ou mundo real, também compõem um problema constante na execução de projetos. Problemas semelhantes foram encontrados por Fantin et al. (2005) em seus estudos. Estes ressaltaram que a carência de dados cartográficos, a falta de acesso aos dados produzidos ou mesmo a falta de precisão e confiabilidade da geoinformação existente nas bases municipais, podem dificultar ou restringir a eficácia de estudos e políticas públicas em âmbito municipal. Daí, a importância de se fornecer subsídios à formulação de políticas públicas voltadas a geoinformação,

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com a aquisição e produção de dados municipais que permitam melhor visualizar a realidade local e gerar metodologias de integração mais adequadas. Os autores afirmaram ser de fundamental importância instrumentalizar o poder público e a comunidade científica com dados adequados, os quais, analisados de maneira integrada possibilitem uma melhor observação das dinâmicas espaciais. Por exemplo, a disponibilização das bases de dados propostas como as da Agência Nacional de Águas, Concessionária Bandeirante de Energia ou mesmo da Companhia de Saneamento básico do Estado de São Paulo - Sabesp, tornariam os estudos locais e regionais muito mais eficientes e dinâmicos. A aquisição de mapas e produtos cartográficos em caráter temático pode se dar nas mais diversas formas e escalas, tanto quanto os dados tabulados referentes às informações espaciais. Assim, a utilização de uma importante Geotecnologia, os Sistemas de Informações Geográficas para fins de compilação e adequação de escalas é a alternativa mais viável para trabalhar nas condições acima expostas.

AS GEOTECNOLOGIAS. Valerio Filho et. al. (2002) definem as geotecnologias como o conjunto de ferramentas e materiais utilizados no auxílio de análises espaciais, podendo citar as imagens de satélite, os Sistemas de Posicionamento Global - GPS, os Sistemas de Informações Geográficas – SIG’s, entre outros.

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GEOTECNOLOGIAS

Representação das ferramentas englobadas nas Geotecnologias.

Segundo

os

autores

as

Geotecnologias,

através

dos

Sistemas

de

Informações Geográficas -SIG’s e do Sensoriamento Remoto vêm sendo utilizadas como importantes ferramentas, a fim de subsidiar o planejamento e as ações em diversas áreas de aplicação do conhecimento. Nos tempos atuais, estas ferramentas têm grande importância no que diz respeito ao mapeamento e armazenamento de dados, em decorrência da constante dinâmica espacial e na possibilidade de integração de diversas variáveis em um único banco de dados. Assim, Silva (1992) apresenta a adoção de procedimentos de análise com base em métodos computacionais, os quais permitem rapidez na aquisição de resultados,

como um beneficio ao desdobramento de trabalhos. Nestes

procedimentos, a coleta, armazenamento e a atualização de dados gerados continuamente,

permitem

um

monitoramento

eficaz

de

inúmeras

áreas.

Demonstrando-se assim, a necessidade funcional em utilizar ferramentas

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computacionais que agreguem funções de coleta, armazenamento, manipulação de dados geográficos e integração espacial nas análises. Em função de sua capacidade de armazenamento, atualização de dados e manipulação rápida dos mesmos, os Sistemas de Informações Geográficas - SIG’s, apresentam-se como ferramentas de auxilio importantíssimo no subsídio à gestão ambiental em diversos níveis, Federal, Estadual, Municipal etc.

OS “SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS” (SIG’s).

Os Sistemas de Informações Geográficas – SIG são um conjunto de ferramentas que auxilia as análises espaciais em diversas frentes de pesquisa. De acordos com o INPE (SPRING / INPE, 2006) o termo “Sistemas de Informações Geográficas” (SIG’s) é aplicado para sistemas que realizam o tratamento computacional de dados geográficos. Devido à sua ampla gama de aplicações, destacando-se aqui algumas como agricultura, floresta, cartografia, cadastro urbano e redes de concessionárias (água, energia e telefonia). Há pelo menos três grandes maneiras de utilizar um SIG: como ferramenta para produção de mapas; suporte para análise espacial de fenômenos e como um banco de dados geográficos, com funções de armazenamento e recuperação de informação espacial. Valerio Filho et. al. (2002) constatam que as ferramentas dos Sistemas de Informações Geográficas – SIG’s vêm sendo utilizadas como importantes instrumentos de auxilio, no tocante ao subsidio ao planejamento e as ações em diversas áreas de aplicação do conhecimento. Não obstante, Burrough (1986), relata que os Sistemas de Informações Geográficas” – SIG’s são representados por programas capazes de armazenar, integrar, manipular e visualizar diferentes informações da superfície terrestre.

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Tais elementos compõem o denominado mundo real em termos de posicionamento e estão alocados segundo um sistema de coordenadas. Os Sistemas de Informações Geográficas” – SIG’s tornam-se então uma importante ferramenta de auxílio aos estudos de áreas ambientais e recursos naturais, subsidiando o planejamento e as ações.

O SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÕES GEOREFERENCIADAS – SPRING.

Para demonstrar algumas possíveis análises espaciais de integração de elementos da paisagem optou-se por um Sistema de Informação Geográfica de aquisição gratuita e com tecnologia nacional, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Espaciais – INPE, intitulado; Sistema de Processamento de Informações Georeferenciadas – SPRING. O mesmo pode ser adquirido via download www.dpi.inpe.br/spring (SPRING / INPE 2006). A entrada de dados no banco Geohidrológico obedece aos padrões estabelecidos pelo programa SPRING 4.3 (SPRING / INPE, 2006).Os dados já referenciados geograficamente são anexados ao banco de dados utilizando-se uma interface amigável de importação.

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Interface de importação de dados do programa SPRING 4.3 (SPRING / INPE, 2006).

Em ambiente SPRING, após criar um projeto, as devidas categorias de informações e os planos de informação de destino pode-se importar os dados nas mais diversas extensões, entre elas ASCII, SHAPEFILE e DXF. Os

dados

importados

necessitam

apresentar

um

sistema

de

georreferenciamento ou então será necessária a realização desta ação. Após isto os dados serão alocados em um painel de controle como um “Plano de informação”, sempre relacionado a sua respectiva categoria previamente atribuída em um projeto.

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Painel de Controle do programa SPRING 4.3 (SPRING / INPE, 2006). Nele são alocados os dados para manipulação e tratamento.

LINGUAGEM ESPACIAL PARA GEOPROCESSAMENTO ALGÉBRICO – LEGAL (SPRING / INPE, 2006) - FERRAMENTA DE AUXÍLIO NA INTEGRAÇÃO DOS DADOS EM AMBIENTE SPRING 4.3. Para execução e integração dos dados temáticos, em ambiente SPRING, utiliza-se como recurso à função de programação em Linguagem Espacial para Geoprocessamento Algébrico – LEGAL do programa SPRING 4.3 (SPRING / INPE, 2006). O recurso Linguagem Espacial para Geoprocessamento Algébrico – LEGAL está contido no programa SPRING 4.3 (SPRING / INPE, 2006). A programação em LEGAL, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE (SPRING / INPE, 2006), permite “a definição de operações sobre

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dados representados em um projeto de um banco de dados SPRING, sob a forma de expressões “algébricas" dos tipos: Temático, Numérico, Imagem, Cadastrais, Objetos e Reais”. Ainda de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE (SPRING / INPE, 2006) - acessar< http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/ >, a linguagem em LEGAL baseia-se no modelo de dados do programa SPRING, onde, “Os operadores atuam sobre representações de dados dos modelos Numérico (grades regulares), Imagem, Temático, Cadastral e Objeto. Os modelos Objeto e Cadastral são complementares, e essencialmente permitem a espacialização de atributos de tabelas de bancos de dados sob a forma de mapas cadastrais”. A funcionalidade do programa é definida pela construção de expressões semânticas que determinam as categorias a serem utilizadas no procedimento desejado, os planos de informação a serem recuperados para execução da operação e a descrição da operação a ser efetuada. Assim, baseando-se em uma lista de sentenças que determinam a função do programa que segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE (SPRING / INPE, 2006) é composta por 4 (quatro) estruturas:  Declarações de variáveis;  Instanciações: de variáveis;  Operações da álgebra de mapas;  Comandos de controle;

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Exemplo de Programação em Linguagem Espacial para Geoprocessamento Algébrico – LEGAL (SPRING / INPE, 2006)

MODELAGEM “OBJECT MODELING TECHNIQUE-G (OMT-G)” DO BANCO DE DADOS DE PARÂMETROS GEOHIDROLÓGICOS

Segundo RATI (apud Davis, 2000), “o modelo OMT-G parte das primitivas definidas para o diagrama de classes da Universal Modeling Language (UML), introduzindo primitivas geográficas com o objetivo de aumentar a capacidade de representação semântica daquele modelo, reduzindo assim a distância entre o modelo mental do espaço a ser modelado e o modelo de representação usual”. Ainda segundo os autores, o modelo proporciona uma expressividade gráfica que conduz a uma forte capacidade de representação onde as integrações e relações existentes entre os dados e elementos que compõem o banco são expressas e representadas de forma dinâmica e funcional.

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Banco de dados Bacia hidrográfica

Contém

Contém

C C

Sistema de Projeção: UTM / Córrego Datum : SAD69 Alegre

Contém

Contém

C

Curvas de Nível

C

C

C

C

Contém

Imagem LANDSAT / TM/PLUS

Contém

Elaboração de Grade Num érica e Fatiamento de Classes Rede de Drenagem

Pluviosidade

Limite da área de estudo

Rede Viária

Classificação Digital (Adequa ção ao Levantamento da Vegeta ção Natural e Reflorestamento e Constitui ção de Base Georreferenciada da Bacia Hidrográfica do Para íba do Sul / Mantiqueira (IF, 2000)

Pedologia

Hipsometria

Geologia

U

União

Mapa das zonas homogêneas segundo a ca pacidade de infiltração dos elementos da paisagem na zona média e alta da bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul - SP - Brasil.

Exemplo de modelo OMT-G elaborado para um banco de dados “Geohidrológico”

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Uso e Cobertura Vegetal

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Livro [on line] http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/ - Acessado em 18/08/2007.

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Exemplo de metodologias aplicadas ***

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NOME DA PUBLICAÇÃO Artigo - A Relevância de uma Infraestrutura Geoinformacional como Subsídio ao Desenvolvimento de Políticas Urbanas * MARCEL FANTIN, MARCELLO ALVES COSTA, ANTÔNIO MIGUEL VIEIRA MONTEIRO

INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Divisão de Processamento de Imagens (DPI) Caixa Postal 515 – 12201 – 097 – São José dos Campos – SP, Brasil

Resumo Em grande parte dos municípios brasileiros podemos encontrar as trágicas conseqüências do chamado "desenvolvimento industrial periférico” que resultou em um intenso processo de urbanização, cumulado com negativos aspectos sócio-econômicos e uma grande especulação imobiliária. Isto gerou uma ocupação urbana sem maiores considerações com o meio físico, com sérias conseqüências danosas ao meio ambiente e a qualidade de vida da população, como por exemplo, construções em locais com severas restrições ao uso urbano. Procurando solucionar, minimizar ou mitigar estes impactos negativos, o Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01) veio a estabelecer diretrizes gerais para a política urbana, trazendo uma série de instrumentos que visam assegurar o direito às “cidades sustentáveis”. Entretanto, a ausência de dados geográficos, a falta de acesso aos dados produzidos ou a falta de precisão e confiabilidade da geoinformação existente nas bases municipais, podem dificultar ou diminuir a eficácia dos instrumentos de política urbana previstos no Estatuto da Cidade. Neste sentido, este trabalho busca apresentar idéias preliminares que visam fornecer subsídios a formulação de políticas públicas voltadas a geoinformação, através de uma metodologia de análise e integração de dados georeferenciados que envolve estudos anteriores relativos à: caracterização de desigualdades sócio-territoriais através de indicadores com expressão territorial (Genovêz, 2002), unidades físicas do terreno (IPT, 1996), uso e ocupação da terra do município de São José dos Campos (Valério Filho et al, 2003) e Lei de Zoneamento Municipal (Lei Municipal 165/97). Procurou-se analisar como objeto de estudo a zona leste do município de São José dos Campos - SP, uma vez que esta conta com um grande número de loteamentos clandestinos, implantações em desconformidade com o meio físico e legislação, além da presença de grandes vazios urbanos. Para o cruzamento das geoinformações utilizou-se o software SPRING (Sistema de Processamento de Informações Georeferenciadas) que permitiu espacializar, analisar e diagnosticar as diversas informações relativas às dinâmicas municipais de maneira integrada, definindo assim, um grau qualitativo de criticidade que considerou como parte integrante da política urbana, tanto os dados relativos ao meio físico, quanto os dados relativos à escala do cidadão. Após, o resultado dos cruzamentos foi analisado com ênfase nos instrumentos de política urbana previstos no Estatuto da Cidade e avaliado como ferramenta de subsídio à gestão dos administradores públicos. Foi possível concluir que o conjunto de dados organizados e com vínculo geográfico utilizados esboçam, com clareza, um mosaico das estruturas relativas ao lugar e das variáveis relativas as populações que habitam este lugar, criando novas possibilidades para o estudo dos impactos provocados pela urbanização nas cidades. Assim, esta metodologia ao ser aplicada em conjunto com os instrumentos de política urbana avança na instrumentalização necessária do poder público para o desenvolvimento de uma gestão territorial que contemple uma visão sistêmica para a solução dos problemas urbanos. Daí, a importância da incorporação das geotecnologias e da aquisição e produção de dados georeferenciados referentes às dinâmicas municipais pelo poder público que permitam melhor visualizar a realidade local e gerar metodologias de integração mais adequadas para implementar o Estatuto da Cidade nos municípios e atingir a “utopia” denominada “cidades sustentáveis”. 1 Esta contribuição está baseada em dois trabalhos previamente publicados: Fantin, M; Alves, M; Monteiro, A. M. V. A Integração de Dados Socioterritoriais como Subsídio ao Estudo de Impacto de Vizinhança para Políticas Urbanas: o Caso da Política Habitacional em S. J. Campos. In: XII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. Goiânia: Anais... p. 3707-3714, 2005. Fantin, M; Alves, M; Monteiro, A. M. V. A Relevância de uma Infra-estrutura Geoinformacional como Subsídio ao Desenvolvimento de Políticas Urbanas: O Caso da Integração de Características do Meio Físico e Dados Sócio-territoriais no Município de S. J. Campos. In: XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. São Paulo: Anais... 2005. In. Geoinformação em Urbanismo - Cidade Real X Cidade Virtual. Cláudia Maria de Almeida, Gilberto Câmara e Antonio Miguel Vieira Monteiro INPE – 2007 – Oficina de textos.:

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COLETA E INTEGRAÇÃO DE DADOS

Representação das fases estabelecidas no processo de Aplicações Ambientais em Sistemas de informações Geográficas.

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ESTE TRABALHO APRESENTA A TÉCNICA DISCUTIDA NESTE MATERIAL DE APOIO

A essência de uma análise ambiental de qualidade em ambiente SIG é o objetivo da análise, sendo este o delineador do conteúdo do banco de dados Geográfico. A base de tudo a ser seguido.

Metodologia Para a realização deste trabalho, primeiramente foram integradas as bases de dados os seguintes dados secundários: Índice de Qualidade Ambiental (GENOVÊZ, 2002), Carta de Unidades Geotécnicas (IPT, 1996), Carta de Uso e Ocupação do Solo (VALÉRIO FILHO et al., 2002) e Lei de Zoneamento do Município de São José dos Campos (Lei Complementar nº 165/97). Às quatro variáveis descritas anteriormente foram agregados indicadores qualitativos divididos em quatro classes com base nas bibliografias consultadas. Em seguida às classes foram agregados pesos qualificadores, variando seu valor de 1 a 4. Para a espacialização dos pesos atribuídos às classes qualificadoras, foi gerada uma grade numérica para cada uma das variáveis estudadas (representada em escala de cinza), utilizando o método de ponderação da linguagem de programação denominada LEGAL (Linguagem Espacial para Geoprocessamento Algébrico) no SIG SPRING. A integração destas informações na base de dados foi realizada somando-se as grades numéricas de valores dos pesos das quatro variáveis utilizadas. Após, foi realizada a transformação do modelo numérico, resultante da somatória das quatro grades numéricas geradas, para o modelo temático. Para isto, foi necessário realizar uma operação de fatiamento, onde os valores integrados/somados dos pesos atribuídos aos qualificadores das variáveis foram agregados em quatro classes temáticas pré-definidas. Isto possibilitou espacializar e gerar um mapa síntese que demonstra as áreas prioritárias à implantação de assentamentos humanos.

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VALORES DE OCORRÊNCIA ESPACIAL DOS INDICADORES TRATADOS

Classes Classes Qualificadoras Qualificadoras Bom Bom Moderado Moderado Regular Regular Ruim Ruim

Área(Ha) (Ha) Área 34.4 34.4 3843.3 3843.3 7256.4 7256.4 4965 4965

Área(%) (%) Área 0,22 0,22 23,8 23,8 45,08 45,08 30,9 30,9

Após a aplicação das técnicas propostas aos dados, a obtenção de valores espaciais contribui de forma efetiva ao planejamento ambiental local e regional.

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MAPA FINAL DA INTEGRAÇÃO DOS DADOS.

O mapa final da integração dos dados propõe uma boa visão espacial e também sinóptica da área estudada com relação ao seu entorno

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NOME DA PUBLICAÇÃO “INTEGRAÇÃO DE DADOS SÓCIO-TERRITORIAIS E CARACTERÍSTICAS DO MEIO FÍSICO, EM BACIAS HIDROGRÁFICAS, COMO SUBSÍDIO À GESTÃO DA SAÚDE PÚBLICA”. Marcello Alves; Antônio Miguel V. Monteiro; Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-INPE / Divisão de Processamento de Imagens – DPI {malves, miguel} @dpi.inpe.br;

Resumo O acelerado crescimento urbano brasileiro, associado ao acentuado processo de industrialização das últimas décadas, vem contribuindo diretamente com a centralização e produção de intensas desigualdades sócio territoriais nas cidades. Populações, vivendo muitas vezes em situações limites e forçadas a deslocamentos em direção às periferias não normatizadas, vêm ocupando, em alguns casos, as áreas de bacias hidrográficas responsáveis pelo abastecimento e regulação do ciclo das águas para um conjunto de centros urbanos. A fragilização destas áreas compromete a médio e longo prazo a própria existência destes centros. Neste sentido, este trabalho busca apresentar idéias preliminares para ampliar a capacidade dos sistemas gestores locais, tratando integradamente os chamados dados de qualidade ambiental na escala dos processos da bacia, com os dados de qualidade ambiental na escala do cidadão. Integrando a caracterização do atendimento à infraestrutura básica, obtido a partir de dados censitários agregados por setores, com as características do meio físico da(s) bacia(s) hidrográfica (s), obtendo-se assim, a relação em curso de áreas urbanas e o sistema ambiental de regulação do bem comum: a água. O uso de Sistemas de Informações Geográficas e as técnicas de Análise Espacial compõem a base ferramental de integração e de construção de medidas de cidades territorializadas em escala intra-urbana (Koga, 2003). Como área piloto, escolheu-se à margem direita do Rio Paraíba do Sul, o município de São José dos CamposSP, que conta com uma área urbanizada distribuída em oito bacias hidrográficas. Utilizando-se de estudos anteriores de caracterização de desigualdades sócio-territoriais através de indicadores com expressão territorial (Genovez, 2002) e da caracterização das unidades físicas das bacias. hidrográficas (IPT, 1996), procurou-se definir o grau de fragilização que considere o sistema ambiental de regulação sem deixar de observar as necessidades das populações que ali estão assentadas, subsidiando o planejamento e ao mesmo tempo à gestão de saúde pública local, no tocante ao direciomento das ações emergenciais pertinentes e, de ordem comum a todos. In:

I Simpósio Nacional de Geografia da Saúde – Faculdade de Ciências e Tecnologia da

Universidade Estadual Paulista – Presidente Prudente - 2003(Anais). 37

Metodologia Segundo Genovez (2002), o índice de “Qualidade Ambiental” é composto pelos índices de Precário Abastecimento de água, Precária Instalação Sanitária e Precário tratamento de lixo (Figura 3). Vale destacar que o mesmo não apresenta um Padrão de Referencia de Inclusão (PRI) definido e que sua escala de representação, segundo a autora, varia de –1 a 0, representando as maiores porcentagens de instalações precárias (-1) e, por conseguinte as menores (0). O mesmo tende a ser um índice não muito representativo para o município de São José dos Campos, de acordo com a autora, devido à universalização dos Serviços Públicos de Abastecimento d’água, Tratamento de lixo e Coleta de esgoto. No entanto, o município estudado apresenta diversas áreas periféricas urbanizadas e em processo de ocupações não regulamentado pela administração pública ou que Ravanelli (2003) relata como ocorrência de ocupações de forma “clandestinas” desprovidas da maioria dos serviços públicos básicos. Assim, depois de agregada à base vetorial dos Setores Censitários, os valores referentes ao índice composto de “Qualidade Ambiental”, realizou-se um agrupamento, propondo-se 4 (quatro) classes de variação no escalonamento, “–1 a 0”. Após o tratamento das informações obteve-se o mapa síntese da análise, demonstrando–se assim o comportamento dos setores censitários segundo o índice agregado de “Qualidade ambiental”. Em seguida ao levantamento das bacias hidrográficas prioritárias, realizou-se a avaliação das informações do meio físico, segundo o critério de “Fragilidade / Criticidade” à ocupação, apontado pelo Relatório Técnico da Carta de Unidades Geotécnicas (IPT, 1996) e adaptado aos conceitos de análise deste trabalho. Estabelecendo-se assim as possíveis combinações e as respectivas qualificações. O objetivo é determinar onde a integração de diferentes variáveis em um mesmo cenário pode comprometer a qualidade de um bem comum, a água. Determinando assim, as áreas de maior “Fragilidade / Criticidade”. Buscando-se assim, subsidiar a elaboração de políticas publicas que visem uma melhor gestão “Sociedade / Meio Ambiente”. Os resultados obtidos através do cruzamento demonstraram a ocorrência de áreas de “Fragilidade / Criticidade”, segundo os critérios adotados, nas duas bacias hidrográficas analisadas.

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Caracterização do Método

Precário Precário Abastecimento Abastecimento de Água de Água

Precária Precária Instalação Instalação Sanitária Sanitária

Precário Precário Tratamento Tratamento do lixo do lixo

-1

Iex Qualidade Iex Qualidade Ambiental Ambiental

Representação da espacialização dos indicadores de Qualidade Ambiental em São José dos Campos – São Paulo.

39

0

CARTA DE UNIDADES GEOTÉCNICAS.

TABELA COM OS CRITÉRIOS DE INTEGRAÇÃO DE DADOS

Critérios

Classes estabelecidas como prioritárias no escalonamento

Unidades Geotécnicas que contribuem com o agravamento das situações analisadas

Fragilidade / Criticidade

1a

(-0.7500 ~ -0.5000)

Aluviões (Acúmulo / Depósito de sedimentos)

Alta

1b

(-0.7500 ~ -0.5000)

Morros com Substrato de Migmatito / Gnaisses/ Xistos/ Filitos (Escoamento superficial / Percolação)

Alta com Moderação

2a

(-0.7500 ~ -1.0000)

Aluviões (Acúmulo / Depósito de sedimentos)

Alta

2b

(-0.7500 ~ -1.0000)

Morros com Substrato de Migmatito / Gnaisses/ Xistos/ Filitos (Escoamento superficial / Percolação)

Alta com Moderação

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INTEGRAÇÃO DE DADOS

Na elaboração deste trabalho foram utilizadas umas séries de dados em formatos analógicos e digitais. Coletados em diversas fontes e formatos, segundo sua disponibilidade.

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MAPAS RESULTANTES

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NOME DA PUBLICAÇÃO METODOLOGIA DE INTEGRAÇÃO DE ELEMENTOS DA PAISAGEM EM BACIAS HIDROGRÁFICAS COMO SUBSÍDIO À DETECÇÃO DE ÁREAS HOMOGÊNEAS PARA A DISPONIBILIDADE DE RECURSOS HÍDRICOS. Marcello Alves 1, , Sueli Yoshinaga Pereira 1 Paulo Valladares Soares 2, Silvio Jorge Coelho Simões 2, George de Paula Bernardes 2 1 . Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP / Instituto de Geociências – IGe IG-UNICAMP, Caixa Postal 6152, CEP: 13083-970 - Campinas – SP – Brasil 1 - [email protected] / 1 - [email protected]

2 . Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo 2 - [email protected]

3 . Universidade Estadual Paulista - UNESP / Departamento de Projetos e Construção Civil - Av. Dr. Ariberto Pereira da Cunha N. 333 – Pedregulho - Guaratinguetá. 3 - {[email protected] / [email protected]}

RESUMO O presente trabalho visa auxiliar a definição de áreas potenciais à disponibilidade de recursos hídricos. Para tanto se busca compreender o ciclo hidrológico e suas interações. Esse entendimento envolve um conjunto de diferentes elementos que compõem a paisagem, entre eles, relevo, cobertura vegetal, pluviosidade, solos e geologia, que se apresentam na natureza com os mais diferentes aspectos e formas. Sendo assim, balizado pelos princípios teóricos da ecologia da paisagem elaborou-se uma proposta metodológica de integração destes elementos. Aos mesmos foram adequados índices qualitativos e pesos relativos de acordo com o potencial participativo no processo de infiltração. Em seguida os valores sugeridos foram integrados de forma “vertical” e os resultados obtidos nesta análise divididos em intervalos. Para a realização das análises espaciais contou-se com o suporte do Sistema de Processamento de Informações Georeferenciadas – SPRING (INPE, 2006), que además de ter o caráter “gratuito” contribuiu com o armazenamento, manipulação e integração dos dados. O método proposto permite avaliar o contexto de disponibilidade hídrica local visando também subsidiar as ações em determinadas áreas potenciais que ainda são passiveis de recuperação e controle. Como área de análise deste trabalho apresenta-se um trecho da bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, localizada no Vale do Paraíba – São Paulo - Brasil. A importância em âmbito federal por prover benefícios a 3 (três) estados brasileiros, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, a demanda crescente de recursos hídricos, as ocupações excessivas e o alto grau de desenvolvimento econômico favorecem a escolha da área de estudo.

Palavras chaves - Recursos hídricos, paisagem, ciclo hidrológico, integração, bacia hidrográfica, Rio Paraíba do Sul.

In: ALVES COSTA, MARCELLO. Seleção de Áreas Potenciais para Recursos Hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, São Paulo – Brasil. Dissertação de Mestrado Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP - Instituto de Geociências, Campinas – SP , [s.n], 2006, Nº 355/2006.

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Compreender o ciclo hidrológico e suas interações envolve um conjunto de diferentes elementos que compõem a paisagem, entre eles, relevo, cobertura vegetal, pluviosidade, solos e geologia, que se apresentam na natureza com os mais diferentes aspectos e formas.

Fonte: www.casal-al.com.br/ciclo.htm - acesso em 2005

A TM O S FER A A TM O Ságua) FER A (vap or de (vap or de água)

Precipitação Precipitação

Precipitação Precipitação

E vapo E vapo transpiração transpiração

Superfície Superfície gelo , neve, , neve, (A rmgelo azenam ento. (A rm azenam ento. em depressões) em depressões) Infiltraç ão Infiltraç ão

Precipitação Precipitação

Fluxo Fluxo de superfície de superfície

M ovim ento Mvapor ovim ento vapor

Fluxo de Fluxo de sub-superfície sub-superfície

Zon a Vadosa Zon a Vadosa (um idade do solo) (um idade do solo)

D rena gem D rena gem G ravitacional G ravitacional

Evaporação Evaporação

Lag os, Lag os, reservatórios, reservatórios, açud es, drenagens açud es, drenagens e rios e rios (água superficial) (água superficial)

Evaporação Evaporação

Escoam ento Escoam ento superficial superficial

O ceano Oua ceano (ág do (ág ua d o m ar) m ar)

M agma M agma de vulcões de vulcões

Ca pilaridade Ca pilaridade Escoam ento Escoam básicoento básico

Zona de Zona de Saturação Saturação ( (água subterrânea) ( (água subterrânea)

Escoam ento Escoam ento subm arino subm arino

Subducção Subducção

Assoa lho Assoa lho oceânico oceânico

Litosfera (água m ag mática) Litosfera (água m ag mática)

Fonte: Fetter, C.W. 2001 .

Organograma representativo do Ciclo Hidrológico baseado no modelo de Horton.

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Os diferentes produtos cartográficos utilizados na análise.

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REPRESENTAÇÃO EM TERCEIRA DIMENSÃO DA ÁREA ANALISADA

46

Pesos Atributos

1

2

3

4

Hipsometria

1200- 2700

Não Contém

550 – 650 500 – 550 650 – 900

900 – 1200

Granitóides / Migmatitos Heterogêneos

Geologia

Metassedimentos / Maciços Alcalinos

Não Contém

Aluviões Arenoargilosos / Aluviões Argiloarenosos / Granitos Gnaisses / Migmatitos Homogêneos

Pluviosidade

80 – 90 (mm)

90 – 100 (mm)

100 – 110 (mm)

110 – 120 (mm)

Pedologia

Glei Húmico Álico

Cambissolos

Podzólicos

Latossolos

Áreas Urbanizadas

Áreas de Cultura Agrícola / Áreas de Pastagem

Capoeira / Reflorestamento

Matas

Uso e Cobertura Vegetal das Terras

Distribuição dos pesos relativos para todos os atributos das variáveis presentes no modelo de detecção de áreas homogêneas à capacidade de infiltração.

47

Após elaborar a tabela das relações sistêmicas propostas segundo o objetivo da análise; “Detecção de áreas homogêneas à Capacidade de Infiltração”. Os devidos pesos relativos foram atribuídos, gerando-se assim uma imagem em níveis de cinza representando os diferentes atributos de valores da grade de valores espaciais.

48

Utilizando-se da Linguagem Espacial para Geoprocessamento Algébrico – LEGAL, (SPRING / INPE, 2006), realizou-se a soma das grades de valores obtendo-se então um mapa síntese das relações propostas.

49

Valores

Qualificadores

5

Muito baixa

6 - 10

Baixa / Média

11 – 15

Média

16 - 20

Alta

Um novo programa em Linguagem Espacial para Geoprocessamento Algébrico – LEGAL, (SPRING / INPE, 2006) foi elaborado. Assim, agregadas as grades de valores das variáveis o produto resultante foi dividido em intervalos previamente estabelecidos. Possibilitando a elaboração de um produto temático de fácil compreensão e análise.

50

Intervalos Qualitativos das áreas Muito Baixa

Áreas em Km2 2.296

Baixa / Média

1101.294

Média

4634.344

Alta

669.519

Mapa das Zonas Homogêneas segundo a capacidade de infiltração dos elementos da paisagem na bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul - SP - Brasil.

51

ROTEIRO DE AULA E DISCUSSÕES

SEXTA FEIRA

APRESENTAÇÃO

DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS: MEIO AMBIENTE E SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS TEORIA SISTÊMICA / HOLÍSTICA (ORGANIZANDO OS MODELOS) EQUAÇÕES AMBIENTAIS (DEFINIÇÕES DE VARIÁVEIS, MÉTODO E PROPOSTAS RESULTANTES)

SÁBADO ANÁLISE ESPACIAL LOCAL (O INÍCIO DO PROCESSO) QUANTIFICAR OU QUALIFICAR (QUAL O MELHOR CAMINHO) DETERMINANDO A ANÁLISE OBJETIVOS, MODELAGEM DE BANCO DE DADOS - OMT-G ELABORAÇÃO DE MODELOS CONCEITUAIS COM BASE NA VISÃO SISTÊMICA/ HOLÍSTICA. BANCO DE DADOS AMBIENTAL (A BUSCA PELA MELHOR COMPOSIÇÃO) ORDENAÇÃO, COLETA, E AQUISIÇÃO DE DADOS. (FONTES E PROCEDIMENTOS) INTEGRAÇÃO DE DADOS (ESCALA DE ANÁLISE, PROGRAMAS) EXEMPLO DE BANCO DE DADOS E ALGUMAS ANÁLISES JÁ REALIZADAS (APRESENTAÇÃO DO MÉTODO) DEFININDO A EQUAÇÃO

52

DOMINGO OPERANDO A LINGUAGEM ESPACIAL PARA GEOPROCESSAMENTO ALGÉBRICO – LEGAL ELABORAÇÃO E ADEQUAÇÃO DA MATRIZ DE PESOS ATRIBUÍDA INTEGRAÇÃO DE DADOS EM AMBIENTE SPRING COMO EFETIVAR A ANÁLISE POLÍTICAS PÚBLICAS

MATERIAL DE AUXÍLIO

PLANILHA DE APOIO À ELABORAÇÃO DE BANCO DE DADOS AMBIENTAL

LOCAL

( )

TAMANHO DA ÁREA

( )

OBJETIVO DA ANÁLISE

( )

DADOS DISPONÍVEIS

( )

ESTUDO DAS VARIÁVEIS

( )

PONDERAÇÃO SEGUNDO O OBJETIVO PROPOSTO

( )

DETERMINAÇÃO DOS PRINCIPAIS GRUPOS DE ELEMENTOS (INTEGRAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL)

( )

DEFINIÇÃO DO AMBIENTE IDEAL

( )

APLICAÇÃO DO MODELO

( )

PROPOSTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS

( )

v Preencher quando a tarefa for realizada.

53

Exercícios

Analise as imagens, determine o objeto de estudo e reflita a respeito das variáveis que compõem o cenário da paisagem estudada. IMAGEM 1.

OBJETO DE ESTUDO ( VARIÁVEIS

LOCAL DE ACESSO AOS

PROPOSTAS

DADOS

54

) FORMATO DOS DADOS

IMAGEM 2.

OBJETO DE ESTUDO ( VARIÁVEIS

LOCAL DE ACESSO AOS

PROPOSTAS

DADOS

55

) FORMATO DOS DADOS

IMAGEM 3.

OBJETO DE ESTUDO ( VARIÁVEIS

LOCAL DE ACESSO AOS

PROPOSTAS

DADOS

56

) FORMATO DOS DADOS

IMAGEM 4.

OBJETO DE ESTUDO ( VARIÁVEIS

LOCAL DE ACESSO AOS

PROPOSTAS

DADOS

57

) FORMATO DOS DADOS

IMAGEM 5.

OBJETO DE ESTUDO ( VARIÁVEIS

LOCAL DE ACESSO AOS

PROPOSTAS

DADOS

58

) FORMATO DOS DADOS

EXERCÍCIO PRÁTICO

BANCO DE DADOS SÃO CARLOS Dados apresentados:

1. Mapa de Solos 2. Mapa Geológico 3. Densidade de Drenagem 4. Densidade Viária 5. Uso e Ocupação das Terras

Proposta: Avaliar e discutir os resultados da integração dos dados, propondo novas variáveis para o modelo.

Objetivos  Manuseio da ferramenta SPRING  Programação em LEGAL  Diagnósticos ambientais - Sistêmicos / Holísticos.

Marcello Alves

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